Colistimetato de sódio
O que é
Colistimetato de sódio é um antibiótico usado no combate a algumas estirpes de bactérias no organismo.
A colistina, também conhecida como polimixina E ou colistimetato de sódio, é um medicamento antibiótico usado como último recurso no tratamento de infecções Gram-negativas multirresistentes, incluindo pneumonia.
Eles podem envolver bactérias como Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae ou Acinetobacter.
Vem numa forma que pode ser injectada numa veia ou em um músculo, ou inalada, conhecida como colistimetato de sódio, e outra que é aplicada na pele ou tomada por via oral, conhecida como sulfato de colistina.
A resistência à colistina começou a aparecer a partir de 2015.
A colistina, também conhecida como polimixina E ou colistimetato de sódio, é um medicamento antibiótico usado como último recurso no tratamento de infecções Gram-negativas multirresistentes, incluindo pneumonia.
Eles podem envolver bactérias como Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae ou Acinetobacter.
Vem numa forma que pode ser injectada numa veia ou em um músculo, ou inalada, conhecida como colistimetato de sódio, e outra que é aplicada na pele ou tomada por via oral, conhecida como sulfato de colistina.
A resistência à colistina começou a aparecer a partir de 2015.
Usos comuns
Via intravenosa
Colistimetato é indicado em adultos e crianças, incluindo recém-nascidos, para o tratamento de infecções graves devido a agentes patogénicos Gram-negativos aeróbios em doentes com opções de tratamento limitadas.
As orientações oficiais sobre a utilização adequada de agentes antibacterianos devem ser tidas em consideração.
Via inalatória
Colistimetato é indicado para o controlo em adultos e em pediatria de infecções pulmonares crónicas devido a Pseudomonas aeruginosa em doentes com fibrose quística.
As orientações oficiais sobre a utilização adequada de agentes antibacterianos devem ser tidas em consideração.
Colistimetato é indicado em adultos e crianças, incluindo recém-nascidos, para o tratamento de infecções graves devido a agentes patogénicos Gram-negativos aeróbios em doentes com opções de tratamento limitadas.
As orientações oficiais sobre a utilização adequada de agentes antibacterianos devem ser tidas em consideração.
Via inalatória
Colistimetato é indicado para o controlo em adultos e em pediatria de infecções pulmonares crónicas devido a Pseudomonas aeruginosa em doentes com fibrose quística.
As orientações oficiais sobre a utilização adequada de agentes antibacterianos devem ser tidas em consideração.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
A Colistina (colistimetato de sódio) administrada por via intravenosa está indicada no tratamento de infecções sistémicas graves causadas por bactérias Gram-negativo, cujos testes de sensibilidade demonstraram susceptibilidade ao colistimetato de sódio, nomeadamente, na pneumonia nosocomial, nas infecções broncopulmonares na fibrose quística e nas infecções complicadas das vias urinárias, onde a terapêutica antibiótica de rotina demonstrou estar contra-indicada ou ser ineficaz devido a resistências.
A Colistina administrada por nebulização está indicada no tratamento de infecções pulmonares causadas por Pseudomonas aeruginosa em doentes com fibrose quística.
A Colistina administrada por nebulização está indicada no tratamento de infecções pulmonares causadas por Pseudomonas aeruginosa em doentes com fibrose quística.
Classificação CFT
1.1.11 : Outros antibacterianos
Mecanismo de ação
A colistina é um agente antibacteriano polipeptídeo cíclico pertencente ao grupo das polimixinas.
As polimixinas danificam a membrana celular e os efeitos fisiológicos resultantes são letais para a bactéria.
As polimixinas são selectivas para bactérias Gram-negativas aeróbias que possuam uma membrana externa hidrofóbica.
As bactérias resistentes são caracterizadas pela modificação dos grupos fosfato dos lipopolissacarídeos, que são substituídos pela etanolamina ou aminoarabinose.
As bactérias Gram-negativas naturalmente resistentes, tais como Proteus mirabilis e Burkholderia cepacia, apresentam uma substituição completa do seu fosfolípido pela etanolamina ou aminoarabinose.
Prevê-se resistência cruzada entre a colistina (polimixina E) e a polimixina B.
Uma vez que o mecanismo de acção das polimixinas é diferente do de outros agentes antibacterianos, não se prevê que a resistência à colistina e polimixina pelo mecanismo anteriormente mencionado por si só resulte em resistência a outras classes de fármacos.
As polimixinas danificam a membrana celular e os efeitos fisiológicos resultantes são letais para a bactéria.
As polimixinas são selectivas para bactérias Gram-negativas aeróbias que possuam uma membrana externa hidrofóbica.
As bactérias resistentes são caracterizadas pela modificação dos grupos fosfato dos lipopolissacarídeos, que são substituídos pela etanolamina ou aminoarabinose.
As bactérias Gram-negativas naturalmente resistentes, tais como Proteus mirabilis e Burkholderia cepacia, apresentam uma substituição completa do seu fosfolípido pela etanolamina ou aminoarabinose.
Prevê-se resistência cruzada entre a colistina (polimixina E) e a polimixina B.
Uma vez que o mecanismo de acção das polimixinas é diferente do de outros agentes antibacterianos, não se prevê que a resistência à colistina e polimixina pelo mecanismo anteriormente mencionado por si só resulte em resistência a outras classes de fármacos.
Posologia orientativa
Adultos e adolescentes
Dose de manutenção de 9 MUI/dia dividida em 2-3 doses.
Em doentes críticos deve ser administrada uma dose de carga de 9 MUI.
O intervalo de tempo mais apropriado até à primeira dose de manutenção não foi estabelecido.
O modelo sugere que, em alguns casos, podem ser necessárias doses de carga e de manutenção até 12 MUI em doentes com boa função renal.
Contudo, a experiência clínica com essas doses é extremamente limitada e a segurança não foi estabelecida.
A dose de carga aplica-se a doentes com função renal normal e com compromisso renal, incluindo doentes submetidos a terapêutica de substituição renal.
Compromisso renal
No compromisso renal são necessários ajustes posológicos, mas os dados farmacocinéticos disponíveis para doentes com compromisso renal são muito limitados.
Dose de manutenção de 9 MUI/dia dividida em 2-3 doses.
Em doentes críticos deve ser administrada uma dose de carga de 9 MUI.
O intervalo de tempo mais apropriado até à primeira dose de manutenção não foi estabelecido.
O modelo sugere que, em alguns casos, podem ser necessárias doses de carga e de manutenção até 12 MUI em doentes com boa função renal.
Contudo, a experiência clínica com essas doses é extremamente limitada e a segurança não foi estabelecida.
A dose de carga aplica-se a doentes com função renal normal e com compromisso renal, incluindo doentes submetidos a terapêutica de substituição renal.
Compromisso renal
No compromisso renal são necessários ajustes posológicos, mas os dados farmacocinéticos disponíveis para doentes com compromisso renal são muito limitados.
Administração
A Colistina pode ser administrada por via sistémica em perfusão ou em bólus intravenoso.
No tratamento de infecções do tracto respiratório inferior em doentes com fibrose quística, Colistina é administrado por nebulização, eventualmente associada a outros antibacterianos administrados por via intravenosa.
No tratamento de infecções do tracto respiratório inferior em doentes com fibrose quística, Colistina é administrado por nebulização, eventualmente associada a outros antibacterianos administrados por via intravenosa.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Colistimetato de sódio.
Efeitos indesejáveis/adversos
No caso do colistimetato de sódio, este afecta primeiramente o sistema nervoso e a função renal.
Os efeitos secundários mais frequentes após nebulização são tosse e dificuldade em respirar.
Doenças do sistema nervoso
Formigueiro ou dormência em torno dos lábios e rosto, tonturas, dificuldade em falar, distúrbios visuais, confusão, perturbações mentais ou rubor (vermelhidão na face).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino A nebulização de Colistimetato através de um nebulizador pode causar tosse e em algumas pessoas, aperto no peito, pieira ou falta de ar.
Doenças renais e urinárias
Colistimetato pode afectar os rins, especialmente se a dose for elevada ou se estiver a tomar outra medicação que possa afetar os rins.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Colistimetato pode causar reações alérgicas como erupções cutâneas.
Se isto acontecer, informe imediatamente o seu médico pois pode ser necessário descontinuar o tratamento.
Colistimetato administrado por um nebulizador pode causar dor na boca ou garganta que pode ser devido a uma alergia à medicação ou a uma infeção por fungos.
Após administração intravenosa, poderá sentir uma ligeira dor no local de administração.
Os efeitos secundários mais frequentes após nebulização são tosse e dificuldade em respirar.
Doenças do sistema nervoso
Formigueiro ou dormência em torno dos lábios e rosto, tonturas, dificuldade em falar, distúrbios visuais, confusão, perturbações mentais ou rubor (vermelhidão na face).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino A nebulização de Colistimetato através de um nebulizador pode causar tosse e em algumas pessoas, aperto no peito, pieira ou falta de ar.
Doenças renais e urinárias
Colistimetato pode afectar os rins, especialmente se a dose for elevada ou se estiver a tomar outra medicação que possa afetar os rins.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Colistimetato pode causar reações alérgicas como erupções cutâneas.
Se isto acontecer, informe imediatamente o seu médico pois pode ser necessário descontinuar o tratamento.
Colistimetato administrado por um nebulizador pode causar dor na boca ou garganta que pode ser devido a uma alergia à medicação ou a uma infeção por fungos.
Após administração intravenosa, poderá sentir uma ligeira dor no local de administração.
Advertências
Gravidez:Pode ser-lhe administrado Colistimetato se estiver grávida ou planeia engravidar se o seu médico considerar que os benefícios são superiores aos possíveis risco.
Aleitamento:Não amamente enquanto estiver a tomar este medicamento.
Condução:Colistimetato poderá fazê-lo sentir-se tonto, confuso ou ter problemas com a sua visão, como visão turva. Caso estes sintomas ocorram não conduza nem utilize ferramentas ou máquinas.
Precauções gerais
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar colistimetato de sódio
- Se tem ou teve problemas renais
- Se sofre de miastenia grave
- Se sofre de porfiria
- Se sofre de asma
Em bebés prematuros e recém-nascidos deve-se ter um cuidado especial durante a utilização de colistimetato de sódio uma vez que os rins ainda não estão totalmente desenvolvidos.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
- medicamentos que podem afectar o modo como os seus rins funcionam.
Tomar esses medicamentos ao mesmo tempo que colistimetato de sódio pode aumentar o risco de danos nos rins.
- medicamentos que podem afectar o sistema nervoso.
Tomar esses medicamentos ao mesmo tempo que colistimetato de sódio pode aumentar o risco de efeitos secundários no sistema nervoso.
- medicamentos denominados relaxantes musculares, frequentemente utilizados durante a anestesia geral.
Colistimetato de sódio pode aumentar os efeitos destes medicamentos.
Se lhe for administrado um anestésico geral, informe o anestesista de que está a utilizar colistimetato de sódio.
Se sofre de miastenia grave e também está a tomar outros antibióticos denominados macrólidos (por exemplo, azitromicina, claritromicina ou eritromicina) ou antibióticos denominados fluoroquinolonas (por exemplo, ofloxacina, norfloxacina e ciprofloxacina), a toma de colistimetato de sódio aumenta ainda mais o risco de fraqueza muscular e dificuldades respiratórias.
Receber colistimetato de sódio por perfusão ao mesmo tempo que recebe colistimetato de sódio por inalação pode aumentar o risco de efeitos secundários.
- Se tem ou teve problemas renais
- Se sofre de miastenia grave
- Se sofre de porfiria
- Se sofre de asma
Em bebés prematuros e recém-nascidos deve-se ter um cuidado especial durante a utilização de colistimetato de sódio uma vez que os rins ainda não estão totalmente desenvolvidos.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
- medicamentos que podem afectar o modo como os seus rins funcionam.
Tomar esses medicamentos ao mesmo tempo que colistimetato de sódio pode aumentar o risco de danos nos rins.
- medicamentos que podem afectar o sistema nervoso.
Tomar esses medicamentos ao mesmo tempo que colistimetato de sódio pode aumentar o risco de efeitos secundários no sistema nervoso.
- medicamentos denominados relaxantes musculares, frequentemente utilizados durante a anestesia geral.
Colistimetato de sódio pode aumentar os efeitos destes medicamentos.
Se lhe for administrado um anestésico geral, informe o anestesista de que está a utilizar colistimetato de sódio.
Se sofre de miastenia grave e também está a tomar outros antibióticos denominados macrólidos (por exemplo, azitromicina, claritromicina ou eritromicina) ou antibióticos denominados fluoroquinolonas (por exemplo, ofloxacina, norfloxacina e ciprofloxacina), a toma de colistimetato de sódio aumenta ainda mais o risco de fraqueza muscular e dificuldades respiratórias.
Receber colistimetato de sódio por perfusão ao mesmo tempo que recebe colistimetato de sódio por inalação pode aumentar o risco de efeitos secundários.
Cuidados com a dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
A sobredosagem pode causar apneia, fraqueza muscular e compromisso renal.
Não está disponível nenhum antídoto.
O tratamento da sobredosagem é um tratamento de suporte e as medidas têm como objectivo aumentar a depuração do colistimetato de sódio, como a indução de diurese osmótica com manitol, diálise peritoneal ou diálise prolongada.
A sobredosagem pode causar apneia, fraqueza muscular e compromisso renal.
Não está disponível nenhum antídoto.
O tratamento da sobredosagem é um tratamento de suporte e as medidas têm como objectivo aumentar a depuração do colistimetato de sódio, como a indução de diurese osmótica com manitol, diálise peritoneal ou diálise prolongada.
Terapêutica interrompida
Colistina ser-lhe-á administrada sob cuidadosa supervisão médica, motivo pelo qual será pouco provável que não lhe seja administrada uma dose. No entanto, deverá informar o médico ou enfermeiro se pensar que não lhe foi administrada uma dose.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Colistimetato de sódio + Aminoglicosídeos
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Aminoglicosídeos
Colistimetato de sódio + Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Gentamicina
Colistimetato de sódio + Amicacina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Amicacina
Colistimetato de sódio + Netilmicina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Netilmicina
Colistimetato de sódio + Tobramicina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Tobramicina
Colistimetato de sódio + Cefalosporinas
Observações: n.d.Interacções: Pode existir um risco acrescido de nefrotoxicidade se administrado concomitantemente com antibióticos cefalosporinas. - Cefalosporinas
Colistimetato de sódio + Relaxantes musculares
Observações: n.d.Interacções: Os relaxantes musculares curariformes devem ser usados com extrema precaução em doentes a receber colistimetato de sódio. - Relaxantes musculares
Cloreto de doxacúrio + Colistimetato de sódio
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que podem aumentar a acção bloqueadora neuromuscular de agentes não despolarizantes, como Cloreto de doxacúrio, incluem certos antibióticos (por exemplo, aminoglicosídeos, tetraciclinas, bacitracina, polimixinas, lincomicina, clindamicina, colistina e colistimetato de sódio), sais de magnésio, lítio, anestésicos locais, procainamida, e quinidina. - Colistimetato de sódio
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024