Clomipramina
O que é
A clomipramina é um antidepressivo tricíclico (TCA).
É usado para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, transtorno depressivo maior e dor crônica.
Pode aumentar o risco de suicídio em menores de 25 anos.
É usado para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, transtorno depressivo maior e dor crônica.
Pode aumentar o risco de suicídio em menores de 25 anos.
Usos comuns
A clomipramina é usada para tratar os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), como pensamentos ou sentimentos recorrentes e acções repetitivas.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Adultos
Tratamento dos estados depressivos de etiologias e sintomatologias diversas, nomeadamente:
- Formas endógenas, reactivas, neuróticas, orgânicas, mascaradas e involutivas de depressão, depressão associada a esquizofrenia e perturbações da personalidade, síndromes depressivas devido a pré-senilidade ou senilidade, a condições dolorosas crónicas e a patologias somáticas crónicas, alterações emocionais depressivas de natureza reactiva, neurótica ou psicopática.
- Síndromes obsessivo-compulsivas.
- Fobias e crises de pânico.
- Catalepsia associada a narcolépsia.
- Condições dolorosas crónicas.
Crianças e adolescentes
- Síndromes obsessivo-compulsivas
- Enurese nocturna (unicamente em doentes com idade superior a 5 anos e após exclusão de possíveis causas orgânicas).
Quando se inicia o tratamento da enurese nocturna em crianças e adolescentes com clomipramina, deve ser feita uma análise cuidada dos benefícios versus os riscos.
Devem ser consideradas as potenciais terapêuticas alternativas.
Tratamento dos estados depressivos de etiologias e sintomatologias diversas, nomeadamente:
- Formas endógenas, reactivas, neuróticas, orgânicas, mascaradas e involutivas de depressão, depressão associada a esquizofrenia e perturbações da personalidade, síndromes depressivas devido a pré-senilidade ou senilidade, a condições dolorosas crónicas e a patologias somáticas crónicas, alterações emocionais depressivas de natureza reactiva, neurótica ou psicopática.
- Síndromes obsessivo-compulsivas.
- Fobias e crises de pânico.
- Catalepsia associada a narcolépsia.
- Condições dolorosas crónicas.
Crianças e adolescentes
- Síndromes obsessivo-compulsivas
- Enurese nocturna (unicamente em doentes com idade superior a 5 anos e após exclusão de possíveis causas orgânicas).
Quando se inicia o tratamento da enurese nocturna em crianças e adolescentes com clomipramina, deve ser feita uma análise cuidada dos benefícios versus os riscos.
Devem ser consideradas as potenciais terapêuticas alternativas.
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo de ação
Crê-se que a actividade terapêutica de Clomipramina se baseia na sua capacidade de inibir a reabsorção neuronal da noradrenalina (NA) e serotonina (5-HT) libertadas na fenda sináptica, sendo a inibição da reabsorção da 5-HT a actividade mais importante.
Clomipramina apresenta ainda um largo espectro de acção farmacológica, que inclui propriedades alfa1-adrenolíticas, anticolinérgicas, anti-histamínicas e anti-serotoninérgicas (bloqueio do receptor da 5-HT).
Clomipramina apresenta ainda um largo espectro de acção farmacológica, que inclui propriedades alfa1-adrenolíticas, anticolinérgicas, anti-histamínicas e anti-serotoninérgicas (bloqueio do receptor da 5-HT).
Posologia orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Vias Oral, IM, IV.
Os comprimidos de libertacção prolongada devem ser engolidos inteiros, com uma quantidade razoável de líquido.
Os comprimidos de libertacção prolongada devem ser engolidos inteiros, com uma quantidade razoável de líquido.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Clomipramina, ou sensibilidade cruzada aos antidepressivos tricíclicos do grupo das dibenzazepinas.
Clomipramina não deve ser administrado em combinação com, ou no período de 14 dias antes ou após tratamento com um inibidor da MAO.
O tratamento concomitante com inibidores selectivos, reversíveis, da MAO-A, tais como a moclobemida, está igualmente contra-indicado.
Enfarte do miocárdio recente.
Síndrome congénita do intervalo QT prolongado.
Clomipramina não deve ser administrado em combinação com, ou no período de 14 dias antes ou após tratamento com um inibidor da MAO.
O tratamento concomitante com inibidores selectivos, reversíveis, da MAO-A, tais como a moclobemida, está igualmente contra-indicado.
Enfarte do miocárdio recente.
Síndrome congénita do intervalo QT prolongado.
Efeitos indesejáveis/adversos
Sistema nervoso central
Efeitos psíquicos
Muito comuns: sonolência, fadiga, agitação, aumento do apetite
Comuns: confusão, desorientação, alucinações (em particular nos doentes idosos e nos doentes com doença de Parkinson), estados de ansiedade, agitação, perturbações do sono, mania, hipomania, agressividade, perturbações da memória, despersonalização, agravamento de depressão, dificuldade de concentração, insónias, pesadelos, bocejo.
Pouco comuns: activação dos sintomas psicóticos.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com este medicamento ou imediatamente após a sua descontinuação.
A frequência não é conhecida.
Efeitos neurológicos
Muito comuns: tonturas, tremores, cefaleias, mioclonias.
Comuns: delírio, perturbações da fala, parestesias, fraqueza muscular, hipertonia muscular.
Pouco comuns: convulsões, ataxia.
Muito raros: alterações do ECG, hiperpirexia, síndrome neuroléptica maligna.
Efeitos anticolinérgicos
Muito comuns: xerostomia, hipersudorése, obstipação, perturbações da acomodação visual, visão desfocada, perturbações da micção.
Comuns: afrontamentos, midríase.
Muito raros: glaucoma, retenção urinária.
Sistema cardiovascular
Comuns: taquicardia sinusal, palpitações, hipotensão postural, alterações irrelevantes do ECG (por exemplo, alterações da ST e T) em doentes com perfil cardíaco normal.
Pouco comuns: arritmias, aumento da pressão arterial.
Muito raros: perturbações da condução (por exemplo, alargamento do complexo QRS, prolongamento do intervalo QT.
Alterações do PQ, bloqueio de ramo, Torsades de Pointes, particularmente em doentes com hipocaliemia).
Tracto gastrointestinal
Muito comuns: náuseas.
Comuns: vómitos, perturbações abdominais, diarreia, anorexia.
Fígado
Comuns: elevação das transaminases.
Muito raros: hepatite com ou sem icterícia.
Pele
Comuns: reacções alérgicas cutâneas (exantema cutâneo, urticária), fotossensibilidade, prurido.
Muito raros: edema (local ou generalizado), queda de cabelo.
Sistema endócrino e metabolismo
Muito comuns: ganhos ponderais, perturbações da líbido e da potência sexual.
Comuns: galactorreia, aumento do volume mamário.
Muito raros: SIADH (síndrome da secreção inadequada da hormona antidiurética).
Hipersensibilidade
Muito raros: alveolite alérgica (pneumonite) com ou sem eosinofilia, reacções anafilácticas/anafilactóides sistémicas, incluindo hipotensão.
Sangue
Muito raros: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, púrpura.
Órgãos dos sentidos
Comuns: perturbações do paladar, acufenos.
Efeitos de classe
Dados epidemiológicos, sobretudo de estudos conduzidos em doentes com idade igual ou acima de 50 anos, evidenciam um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) e antidepressivos tricíclicos.
O mecanismo subjacente a este risco é ainda desconhecido.
Sintomas relativos à interrupção do tratamento
Os sintomas que se seguem ocorrem comummente após a suspensão súbita do tratamento ou redução súbita da dose: náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia, insónias, cefaleias, nervosismo e ansiedade.
Efeitos psíquicos
Muito comuns: sonolência, fadiga, agitação, aumento do apetite
Comuns: confusão, desorientação, alucinações (em particular nos doentes idosos e nos doentes com doença de Parkinson), estados de ansiedade, agitação, perturbações do sono, mania, hipomania, agressividade, perturbações da memória, despersonalização, agravamento de depressão, dificuldade de concentração, insónias, pesadelos, bocejo.
Pouco comuns: activação dos sintomas psicóticos.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com este medicamento ou imediatamente após a sua descontinuação.
A frequência não é conhecida.
Efeitos neurológicos
Muito comuns: tonturas, tremores, cefaleias, mioclonias.
Comuns: delírio, perturbações da fala, parestesias, fraqueza muscular, hipertonia muscular.
Pouco comuns: convulsões, ataxia.
Muito raros: alterações do ECG, hiperpirexia, síndrome neuroléptica maligna.
Efeitos anticolinérgicos
Muito comuns: xerostomia, hipersudorése, obstipação, perturbações da acomodação visual, visão desfocada, perturbações da micção.
Comuns: afrontamentos, midríase.
Muito raros: glaucoma, retenção urinária.
Sistema cardiovascular
Comuns: taquicardia sinusal, palpitações, hipotensão postural, alterações irrelevantes do ECG (por exemplo, alterações da ST e T) em doentes com perfil cardíaco normal.
Pouco comuns: arritmias, aumento da pressão arterial.
Muito raros: perturbações da condução (por exemplo, alargamento do complexo QRS, prolongamento do intervalo QT.
Alterações do PQ, bloqueio de ramo, Torsades de Pointes, particularmente em doentes com hipocaliemia).
Tracto gastrointestinal
Muito comuns: náuseas.
Comuns: vómitos, perturbações abdominais, diarreia, anorexia.
Fígado
Comuns: elevação das transaminases.
Muito raros: hepatite com ou sem icterícia.
Pele
Comuns: reacções alérgicas cutâneas (exantema cutâneo, urticária), fotossensibilidade, prurido.
Muito raros: edema (local ou generalizado), queda de cabelo.
Sistema endócrino e metabolismo
Muito comuns: ganhos ponderais, perturbações da líbido e da potência sexual.
Comuns: galactorreia, aumento do volume mamário.
Muito raros: SIADH (síndrome da secreção inadequada da hormona antidiurética).
Hipersensibilidade
Muito raros: alveolite alérgica (pneumonite) com ou sem eosinofilia, reacções anafilácticas/anafilactóides sistémicas, incluindo hipotensão.
Sangue
Muito raros: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, púrpura.
Órgãos dos sentidos
Comuns: perturbações do paladar, acufenos.
Efeitos de classe
Dados epidemiológicos, sobretudo de estudos conduzidos em doentes com idade igual ou acima de 50 anos, evidenciam um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) e antidepressivos tricíclicos.
O mecanismo subjacente a este risco é ainda desconhecido.
Sintomas relativos à interrupção do tratamento
Os sintomas que se seguem ocorrem comummente após a suspensão súbita do tratamento ou redução súbita da dose: náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia, insónias, cefaleias, nervosismo e ansiedade.
Advertências

Gravidez:Clomipramina deve ser evitado durante a gravidez, excepto em caso de os benefícios previstos justificarem os potenciais riscos para o feto.

Aleitamento:O tratamento com Clomipramina deve ser gradualmente retirado, ou deve-se proceder ao desmame da criança, caso a doente se encontre a amamentar.

Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.

Condução:Os doentes tratados com Clomipramina devem ser advertidos de que pode ocorrer visão desfocada, sonolência e outros sintomas do SNC, pelo que, nesse caso, deverão abster-se de conduzir, usar máquinas ou executar qualquer acção que possa requerer atenção.
Precauções gerais
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar Clomipramina ou:
- se se pensa em suicídio,
- se se sofre de crises epiléticas,
- se se sofre de batidas cardíacas irregulares,
- se se sofre de esquizofrenia ou outro distúrbio mental,
- se se sofre glaucoma (aumento da pressão intraocular),
- se se sofre doença hepática ou renal,
- se se sofre qualquer doença sanguínea,
- se se sofre de dificuldades na passagem da urina (por exemplo, devido a doenças da próstata),
- se se sofre de hiperactividade da tiróide,
- se se sofre de obstipação (“prisão de ventre”) persistente,
- se se sofre de doença congénita do intervalo QT prolongado.
Informação para os familiares e prestadores de cuidados de saúde: Deve vigiar se o seu filho/doente apresenta sinais de alteração de comportamento, tais como, ansiedade invulgar, instabilidade, problemas de sono, irritabilidade, agressividade, sobre-excitação ou outras alterações invulgares no comportamento, agravamento da depressão ou de pensamentos suicidas.
Deve comunicar ao médico assistente quaisquer sintomas, especialmente se estes sintomas forem graves, se o início for súbito, ou se anteriormente os doentes não apresentavam estes sintomas.
Deve avaliar a urgência de tais sintomas numa base diária, uma vez que estas alterações podem ser súbitas.
Tais sintomas como estes podem estar associados a um risco aumentado de pensamentos e comportamentos suicidas e indicam a necessidade de uma vigilância atenta e da possibilidade de alteração da medicação.
Idosos (idade ≥ 65 anos) Os doentes idosos necessitam, geralmente, de doses mais reduzidas que os doentes jovens e de meia-idade.
A incidência de efeitos indesejados é geralmente maior nos doentes idosos.
Nos idosos este medicamento pode provocar psicoses à noite, mas que desaparecem alguns dias após a descontinuação do tratamento.
Crianças e adolescentes: O Clomipramina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, excepto se especificamente prescrito pelo médico.
Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, autoagressividade e hostilidade.
Não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Medidas de segurança adicionais:
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para atuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerda de duas semanas a manifestarem-se, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- se Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Clomipramina poderá causar secura da boca, que pode aumentar o risco de cárie.
Durante o tratamento prolongado deverá realizar exames regulares dos dentes.
Se usar lentes de contacto e sentir irritação ocular, consulte o médico.
Antes de ser submetido(a) a qualquer tipo de cirurgia ou tratamento estomatológico, advirta o médico responsável ou o estomatologista de que toma Clomipramina.
Clomipramina pode provocar um aumento da sensibilidade cutânea à luz solar.
Evite a exposição à luz solar directa, protegendo-se com vestuário e óculos escuros.
Síndrome serotoninérgica:
Contacte o médico se experienciar estes sintomas, tais como febre, contrações rítmicas involuntárias dos músculos, agitação, convulsões, delírio e coma.
Estes são sinais e sintomas relacionados com síndrome serotoninérgica.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Informe também o médico se é fumador.
Uma vez que muitos medicamentos interatuam com Clomipramina, poderá ser necessário ajustar a dosagem ou interromper a administração de um dos medicamentos.
É particularmente importante para o médico ou farmacêutico, saber se costuma consumir álcool diariamente ou se toma algum dos seguintes medicamentos: medicamento para a pressão arterial ou a função cardíaca em particular os bloqueadores adrenérgicos, outros antidepressivos, lítio, agentes serotonérgicos (fluoxetina, paroxetina, sertralina ou fluvoxamina), buprenorfina/opioides, sedativos, tranquilizantes, barbitúricos, antiepiléticos (valproato), medicamentos para evitar a coagulação sanguínea (anticoagulantes), medicamentos para a asma ou alergias, medicamentos para a doença de Parkinson, preparados para a tiróide, cimetidina, um medicamento denominado de terbinafina que é utilizado por via oral para tratar infeções na pele, cabelo e unhas devido a fungos, metilfenidato, contracetivos orais, estrogénios, medicamentos conhecidos como diuréticos e medicamentos para reduzir a gordura no sangue. Erva de São João, toranja sumo de toranja e sumo de arando.
A utilização de antidepressivos (inibidores da MAO, inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS's), inibidores da recaptação de serotonina noradrenérgica (IRSNa’s), antidepressivos tricíclicos) ou medicamentos utilizados como tratamento de substituição da dependência causada pelo abuso de opióides (buprenorfina/opióides) juntamente com Clomipramina pode causar síndrome serotoninérgica, uma condição potencialmente fatal.
- se se pensa em suicídio,
- se se sofre de crises epiléticas,
- se se sofre de batidas cardíacas irregulares,
- se se sofre de esquizofrenia ou outro distúrbio mental,
- se se sofre glaucoma (aumento da pressão intraocular),
- se se sofre doença hepática ou renal,
- se se sofre qualquer doença sanguínea,
- se se sofre de dificuldades na passagem da urina (por exemplo, devido a doenças da próstata),
- se se sofre de hiperactividade da tiróide,
- se se sofre de obstipação (“prisão de ventre”) persistente,
- se se sofre de doença congénita do intervalo QT prolongado.
Informação para os familiares e prestadores de cuidados de saúde: Deve vigiar se o seu filho/doente apresenta sinais de alteração de comportamento, tais como, ansiedade invulgar, instabilidade, problemas de sono, irritabilidade, agressividade, sobre-excitação ou outras alterações invulgares no comportamento, agravamento da depressão ou de pensamentos suicidas.
Deve comunicar ao médico assistente quaisquer sintomas, especialmente se estes sintomas forem graves, se o início for súbito, ou se anteriormente os doentes não apresentavam estes sintomas.
Deve avaliar a urgência de tais sintomas numa base diária, uma vez que estas alterações podem ser súbitas.
Tais sintomas como estes podem estar associados a um risco aumentado de pensamentos e comportamentos suicidas e indicam a necessidade de uma vigilância atenta e da possibilidade de alteração da medicação.
Idosos (idade ≥ 65 anos) Os doentes idosos necessitam, geralmente, de doses mais reduzidas que os doentes jovens e de meia-idade.
A incidência de efeitos indesejados é geralmente maior nos doentes idosos.
Nos idosos este medicamento pode provocar psicoses à noite, mas que desaparecem alguns dias após a descontinuação do tratamento.
Crianças e adolescentes: O Clomipramina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, excepto se especificamente prescrito pelo médico.
Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, autoagressividade e hostilidade.
Não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Medidas de segurança adicionais:
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para atuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerda de duas semanas a manifestarem-se, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- se Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Clomipramina poderá causar secura da boca, que pode aumentar o risco de cárie.
Durante o tratamento prolongado deverá realizar exames regulares dos dentes.
Se usar lentes de contacto e sentir irritação ocular, consulte o médico.
Antes de ser submetido(a) a qualquer tipo de cirurgia ou tratamento estomatológico, advirta o médico responsável ou o estomatologista de que toma Clomipramina.
Clomipramina pode provocar um aumento da sensibilidade cutânea à luz solar.
Evite a exposição à luz solar directa, protegendo-se com vestuário e óculos escuros.
Síndrome serotoninérgica:
Contacte o médico se experienciar estes sintomas, tais como febre, contrações rítmicas involuntárias dos músculos, agitação, convulsões, delírio e coma.
Estes são sinais e sintomas relacionados com síndrome serotoninérgica.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Informe também o médico se é fumador.
Uma vez que muitos medicamentos interatuam com Clomipramina, poderá ser necessário ajustar a dosagem ou interromper a administração de um dos medicamentos.
É particularmente importante para o médico ou farmacêutico, saber se costuma consumir álcool diariamente ou se toma algum dos seguintes medicamentos: medicamento para a pressão arterial ou a função cardíaca em particular os bloqueadores adrenérgicos, outros antidepressivos, lítio, agentes serotonérgicos (fluoxetina, paroxetina, sertralina ou fluvoxamina), buprenorfina/opioides, sedativos, tranquilizantes, barbitúricos, antiepiléticos (valproato), medicamentos para evitar a coagulação sanguínea (anticoagulantes), medicamentos para a asma ou alergias, medicamentos para a doença de Parkinson, preparados para a tiróide, cimetidina, um medicamento denominado de terbinafina que é utilizado por via oral para tratar infeções na pele, cabelo e unhas devido a fungos, metilfenidato, contracetivos orais, estrogénios, medicamentos conhecidos como diuréticos e medicamentos para reduzir a gordura no sangue. Erva de São João, toranja sumo de toranja e sumo de arando.
A utilização de antidepressivos (inibidores da MAO, inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS's), inibidores da recaptação de serotonina noradrenérgica (IRSNa’s), antidepressivos tricíclicos) ou medicamentos utilizados como tratamento de substituição da dependência causada pelo abuso de opióides (buprenorfina/opióides) juntamente com Clomipramina pode causar síndrome serotoninérgica, uma condição potencialmente fatal.
Cuidados com a dieta
O consumo de álcool pode aumentar a sonolência.
Não interfere com alimentos e bebidas.
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Os sinais e sintomas de sobredosagem com Clomipramina são semelhantes aos referidos com outros antidepressivos tricíclicos.
As principais complicações incluem anomalias cardíacas e perturbações neurológicas.
Na criança, a ingestão acidental, qualquer que seja a quantidade, deve ser considerada como grave e potencialmente fatal.
Sinais e sintomas
Os sintomas aparecem geralmente no período de 4 horas após a ingestão e atingem a sua gravidade máxima após 24 horas.
Devido à absorção retardada (efeito anticolinérgico), semi-vida prolongada e circulação entero-hepática do fármaco, o doente poderá estar em risco durante um período de até 4-6 dias.
Poderão ocorrer os seguintes sinais e sintomas:
Sistema nervoso central:
Sonolência, estupor, coma, ataxia, desassossego, agitação, potenciacção dos reflexos, rigidez muscular e movimentos coreatetóides, convulsões.
Adicionalmente, podem ser observados sintomas consistentes com Síndrome da Serotonina (por exemplo, hiperpirexia, mioclónus, delírio e coma).
Sistema cardiovascular
Hipotensão, taquicardia, arritmias, prolongamento do intervalo QT e arritmias incluindo torsades de pointes, perturbações da condução, choque, insuficiência cardíaca; em casos muito raros, paragem cardíaca.
Poderão ainda ocorrer depressão respiratória, cianose, vómitos, febre, midríase, hipersudorese e oligúria ou anúria.
Tratamento
Não existe um antídoto específico e o tratamento é essencialmente sintomático e de suporte.
Todos os indivíduos em que haja suspeita de sobredosagem com Clomipramina, em especial as crianças, devem ser hospitalizados e mantidos sob monitorização cuidadosa durante, pelo menos, 72 horas.
Proceder a lavagem gástrica ou indução do vómito logo que possível se o doente estiver consciente.
Se o doente não estiver consciente, deve proteger-se as vias respiratórias por meio de tubo endotraqueal com "cuff" insuflado antes do início da lavagem, e não induzir o vómito.
Estas medidas estão recomendadas por um período de até 12 horas, ou mesmo mais, após a sobredosagem, uma vez que o efeito anticolinérgico do fármaco pode retardar o esvaziamento gástrico.
A administração de carvão activado poderá ajudar a reduzir a absorção do fármaco.
O tratamento dos sintomas baseia-se nos modernos métodos de cuidados intensivos, com monitorização contínua da função cardíaca, gases sanguíneos e electrólitos; se necessário, dever-se-ão instaurar medidas de emergência tais como terapêutica anticonvulsivante, respiração artificial e ressuscitação.
Dado ter sido referido que a fisostigmina pode induzir bradicardia, assistolia e convulsões graves, o seu uso não está recomendado nos casos de sobredosagem com Clomipramina.
A hemodiálise ou diálise peritoneal são ineficazes em virtude das reduzidas concentrações de clomipramina no plasma.
Os sinais e sintomas de sobredosagem com Clomipramina são semelhantes aos referidos com outros antidepressivos tricíclicos.
As principais complicações incluem anomalias cardíacas e perturbações neurológicas.
Na criança, a ingestão acidental, qualquer que seja a quantidade, deve ser considerada como grave e potencialmente fatal.
Sinais e sintomas
Os sintomas aparecem geralmente no período de 4 horas após a ingestão e atingem a sua gravidade máxima após 24 horas.
Devido à absorção retardada (efeito anticolinérgico), semi-vida prolongada e circulação entero-hepática do fármaco, o doente poderá estar em risco durante um período de até 4-6 dias.
Poderão ocorrer os seguintes sinais e sintomas:
Sistema nervoso central:
Sonolência, estupor, coma, ataxia, desassossego, agitação, potenciacção dos reflexos, rigidez muscular e movimentos coreatetóides, convulsões.
Adicionalmente, podem ser observados sintomas consistentes com Síndrome da Serotonina (por exemplo, hiperpirexia, mioclónus, delírio e coma).
Sistema cardiovascular
Hipotensão, taquicardia, arritmias, prolongamento do intervalo QT e arritmias incluindo torsades de pointes, perturbações da condução, choque, insuficiência cardíaca; em casos muito raros, paragem cardíaca.
Poderão ainda ocorrer depressão respiratória, cianose, vómitos, febre, midríase, hipersudorese e oligúria ou anúria.
Tratamento
Não existe um antídoto específico e o tratamento é essencialmente sintomático e de suporte.
Todos os indivíduos em que haja suspeita de sobredosagem com Clomipramina, em especial as crianças, devem ser hospitalizados e mantidos sob monitorização cuidadosa durante, pelo menos, 72 horas.
Proceder a lavagem gástrica ou indução do vómito logo que possível se o doente estiver consciente.
Se o doente não estiver consciente, deve proteger-se as vias respiratórias por meio de tubo endotraqueal com "cuff" insuflado antes do início da lavagem, e não induzir o vómito.
Estas medidas estão recomendadas por um período de até 12 horas, ou mesmo mais, após a sobredosagem, uma vez que o efeito anticolinérgico do fármaco pode retardar o esvaziamento gástrico.
A administração de carvão activado poderá ajudar a reduzir a absorção do fármaco.
O tratamento dos sintomas baseia-se nos modernos métodos de cuidados intensivos, com monitorização contínua da função cardíaca, gases sanguíneos e electrólitos; se necessário, dever-se-ão instaurar medidas de emergência tais como terapêutica anticonvulsivante, respiração artificial e ressuscitação.
Dado ter sido referido que a fisostigmina pode induzir bradicardia, assistolia e convulsões graves, o seu uso não está recomendado nos casos de sobredosagem com Clomipramina.
A hemodiálise ou diálise peritoneal são ineficazes em virtude das reduzidas concentrações de clomipramina no plasma.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Em caso de esquecimento de uma dose de Clomipramina, tome a dose omissa logo que possível e retome o seu esquema posológico normal.
Se for quase altura de tomar a dose seguinte, não tome a dose omissa e mantenha o seu esquema posológico normal.
Em caso de esquecimento de uma dose de Clomipramina, tome a dose omissa logo que possível e retome o seu esquema posológico normal.
Se for quase altura de tomar a dose seguinte, não tome a dose omissa e mantenha o seu esquema posológico normal.
Cuidados no armazenamento
Comprimidos revestidos e comprimidos de libertação prolongada:
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem original para proteger da humidade.
Solução injectável:
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem original para proteger da humidade e da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem original para proteger da humidade.
Solução injectável:
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem original para proteger da humidade e da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Inibidores da bomba de protões (IBP) + Clomipramina
Observações: A redução da acidez gástrica pode alterar a absorção de fármacos para os quais a acidez gástrica afecta a biodisponibilidade; Todos são metabolizados pelo cit. P450, incluindo o CYP2C19 e o CYP3A4; São raras as interacções clinicamente significativas.Interacções: Potenciam os efeitos por inibição do metabolismo: - Clomipramina - Clomipramina
Antidepressores (tricíclicos) + Clomipramina
Observações: Inibição da recaptação de aminas nos neurónios adrenérgicos pós-ganglionares. Efeitos antimuscarínicos aditivos com fármacos antimuscarínicos. Indução do metabolismo. Susceptíveis à inibição do metabolismo pelo CYP2D6 e outras enzimas CYP450.Interacções: Inibidores da monoaminoxidase: alguns casos de excitação, hiperpirexia, mania e convulsões, em especial com a clomipramina e a imipramina - Clomipramina - Clomipramina
Cinacalcet + Clomipramina
Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.Interacções: Podem ser necessários ajustes de doses de medicações concomitantes quando Cinacalcet é administrado com medicamentos com janela terapêutica estreita, ajustados individualmente, que são predominantemente metabolisados pela CYP2D6 (ex. flecainida, propafenona, metoprolol, desipramina, nortriptilina, clomipramina). - Clomipramina
Ácido acetilsalicílico + Esomeprazol + Clomipramina
Observações: A supressão do ácido gástrico durante o tratamento com esomeprazol e outros IBPs poderá reduzir ou aumentar a absorção de medicamentos com uma absorção gástrica pH-dependente. O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. O omeprazol tal como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O esomeprazol é metabolizado pelo CYP2C19 e CYP3A4.Interacções: Quando o esomeprazol é associado com medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína etc., pode verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, e uma redução da dose poderá ser necessária. Esta redução deve ser considerada, especialmente quando se prescreve esomeprazol numa terapêutica on demand. A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol reduziu em 45% a depuração de diazepam, substrato do CYP2C19. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol induziu um aumento de 13% do valor dos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. Recomenda-se a monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína ao instituir ou suspender o tratamento com esomeprazol. - Clomipramina
Moclobemida + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Em doentes aos quais é administrada moclobemida, a utilização adicional de fármacos que aumentam a serotonina especialmente em terapêuticas combinadas, tais como outros antidepressivos, deve ser feita com precaução, particularmente clomipramina. - Clomipramina
Furazolidona + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Clomipramina
Pitolisant + Clomipramina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Antidepressivos: Os antidepressivos tri ou tetracíclicos (por exemplo, imipramina, clomipramina, mirtazapina) podem afectar a eficácia do pitolisant porque apresentam actividade antagonista para os receptores H1 da histamina e possivelmente cancelam o efeito da histamina endógena libertada no cérebro pelo tratamento. - Clomipramina
Cloreto de metiltionina + Clomipramina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: O cloreto de metiltionina deve ser evitado em doentes que estejam a receber medicamentos que melhorem a transmissão serotonérgica, incluindo 12 (inibidores selectivos da recaptação da serotonina), bupropiona, buspirona, clomipramina, mirtazapina e venlafaxina. Se a administração intravenosa de cloreto de metiltionina não puder ser evitada em doentes tratados com medicamentos serotonérgicos, deve escolher-se a dose mais baixa possível e o doente deve ser observado de perto, para detecção de efeitos a nível do SNC, até 4 horas após a administração. - Clomipramina
Riluzol + Clomipramina
Observações: Não se realizaram estudos clínicos para avaliar as interações de riluzol com outros medicamentos.Interacções: Estudos in vitro com preparados de microssomas hepáticos humanos sugerem que o CYP1A2 é o isoenzima principal envolvido no metabolismo oxidativo inicial do riluzol. Inibidores do Citocromo CYP1A2 (p.ex. cafeína, diclofenac, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina, e quinolonas) podem em princípio diminuir a taxa de eliminação do riluzol. - Clomipramina
Cetoprofeno + Omeprazol + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Ligadas ao componente OMEPRAZOL: Combinações que podem ser administradas com precaução: Medicamentos metabolizados pelo citocromo P450: O Omeprazol é metabolizdo no fígado através do citocromo P450 (principalmente CYP 2C19, S-mefenitoína hidroxilase) e inibe enzimas da sub família CYP2C (CYP 2C19 e CYP 2C9) e pode retardar a eliminação de outras substâncias activas metabolizadas por estes enzimas. Isto foi observado para a fenitoína, varfarina e benzodiazepinas como o diazepam, triazolam e flurazepam. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentes tratados com varfarina ou fenitoína, podendo ser necessário a redução da dose. Outras substâncias activas que podem ser afectadas são hexabarbital, citalopram, imipramina e clomipramina. O Omeprazol pode inibir o metabolismo hepático do disulfiram sendo possível a ocorrência de alguns casos de rigidez muscular. - Clomipramina
Clomipramina + Anticolinérgicos
Observações: n.d.Interacções: Agentes anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por exemplo, fenotiazina, agentes anti-parkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) sobre o olho, sistema nervoso central, intestinos e bexiga. - Anticolinérgicos
Clomipramina + Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras do sistema nervoso central (por exemplo, barbitúricos, benzodiazepinas, ou anestésicos gerais). - Depressores do SNC
Clomipramina + Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Diuréticos: Os diuréticos podem originar hipocaliemia, a qual por sua vez aumenta o risco de prolongamento do intervalo QTc e Torsades de Pointes. Como tal a hipocaliemia deve ser tratada antes da administração de Clomipramina. - Diuréticos
Clomipramina + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da MAO: Não administrar Clomipramina durante, pelo menos, duas semanas após a descontinuação do tratamento com inibidores da MAO (há o risco de sintomas graves, nomeadamente de crises hipertensivas, e aqueles consistentes com a síndrome serotoninérgica, por exemplo hiperpirexia, mioclonias, crises convulsivas, delírio e coma). Inibidores MAO que são potentes inibidores in vivo do CYP2D6, tais como moclobemida, são contraindicados em associação com clomipraminda. Esta situação é igualmente aplicável quando se administra um inibidor da MAO após tratamento prévio com Clomipramina. Em ambas as instâncias, o Clomipramina ou o inibidor da MAO deverão ser inicialmente administrados em doses reduzidas, com aumentos graduais, procedendo-se à monitorização dos seus efeitos. Há indícios sugestivos de que o Clomipramina pode ser administrado ao fim de um período mínimo de 24 horas após a administração de um inibidor da MAO-A reversível como, por exemplo, o moclobemida, embora o período de duas semanas de paragem deva ser cumprido caso o inibidor da MAO-A seja administrado após o uso de Clomipramina. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Clomipramina + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores selectivos da reabsorção da serotonina (ISRS): Os ISRS’s que são inibidores do CYP2D6, tais como a fluoxetina, paroxetina ou sertralina e de outros incluindo o CYP1A2 e CYP2C19 (por exemplo, fluvoxamina) também podem aumentar as concentrações plasmáticas de clomipramina, com os efeitos adversos correspondentes. Os níveis séricos de clomipramina no estado estacionário aumentaram em 4 vezes com a coadministração de fluvoxamina (e os da N-desmetilclomipramina aumentaram 2 vezes). A comedicação com ISRS’s pode conduzir a efeitos aditivos sobre o sistema serotoninérgico. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Clomipramina + Simpaticomiméticos
Observações: n.d.Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Clomipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefedrina (por exemplo, anestésicos locais). - Simpaticomiméticos
Clomipramina + Inibidores do CYP1A2
Observações: n.d.Interacções: Espera-se que a administração concomitante de inibidores do CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 aumente as concentrações de clomipramina e diminua as de N-desmetilclomipramina, não afectando necessariamente a farmacologia global. - Inibidores do CYP1A2
Clomipramina + Inibidores do CYP2C19
Observações: n.d.Interacções: Espera-se que a administração concomitante de inibidores do CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 aumente as concentrações de clomipramina e diminua as de N-desmetilclomipramina, não afectando necessariamente a farmacologia global. - Inibidores do CYP2C19
Clomipramina + Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Espera-se que a administração concomitante de inibidores do CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 aumente as concentrações de clomipramina e diminua as de N-desmetilclomipramina, não afectando necessariamente a farmacologia global. - Inibidores do CYP3A4
Clomipramina + Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: Antiarrítmicos: Os antiarrítmicos (tais como a quinidina e a propafenona) que são inibidores potentes do CYP2D6, não devem ser usados em combinação com antidepressivos tricíclicos. - Antiarrítmicos
Clomipramina + Neurolépticos
Observações: n.d.Interacções: Neurolépticos: A co-medicação com neurolépticos (por exemplo, fenotiazinas) pode resultar em níveis plasmáticos aumentados dos antidepressivos tricíclicos, um limiar de convulsões diminuído e convulsões. A combinação com tioridazina pode produzir arritmias cardíacas graves. - Neurolépticos
Clomipramina + Terbinafina
Observações: n.d.Interacções: Terbinafina: A co-administração de Clomipramina com o antifúngico oral terbinafina, um inibidor potente do citocromo CYP2D6, pode resultar num acréscimo da exposição ou acumulação da clomipramina e o do seu metabólito N-desmetilado. Consequentemente, pode ser necessário ajustes na dose de Clomipramina quando este é coadministrado com terbinafina. - Terbinafina
Clomipramina + Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Cimetidina: A co-administração com o antagonista dos receptores de histamina (H2), cimetidina (um inibidor de várias enzimas do citocromo P450, incluindo o CYP2D6 e CYP3A4), pode aumentar as concentrações plasmáticas dos antidepressivos tricíclicos, devendo então reduzir-se a dose destes. - Cimetidina
Clomipramina + Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: Contraceptivos orais: Não foi documentada interacção entre a utilização crónica de contraceptivos orais (15 ou 30 µg diários de etinilestradiol) e Clomipramina (25 mg). Os estrogénios não são conhecidos por serem inibidores do CYP2D6, a principal enzima envolvida na depuração da clomipramina e, como tal, não se espera uma interacção. Contudo, em alguns casos de co-administração de doses elevadas de estrogénios (50 µg por dia) com o antidepressivo tricíclico imipramina, foi observado um aumento de efeitos adversos e da resposta terapêutica. No entanto, não é clara a relevância destes casos para a co-administração de clomipramina e regimes de doses mais baixas de estrogénios. Recomenda-se então a monitorização da resposta terapêutica dos antidepressivos tricíclicos em regimes de doses elevadas de estrogénios (50 µg por dia), podendo ser necessário ajustes de dose. - Contraceptivos orais
Clomipramina + Metilfenidato
Observações: n.d.Interacções: Metilfenidato: O metilfenidato também pode aumentar as concentrações plasmáticas dos antidepressivos tricíclicos por inibição potencial do seu metabolismo, podendo ser necessária uma redução da dose do antidepressivo tricíclico. - Metilfenidato
Clomipramina + Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: Anticoagulantes: Alguns antidepressivos tricíclicos podem potenciar o efeito anticoagulante dos fármacos cumarínicos, tais como a varfarina, por inibição do seu metabolismo (CYP2C19). Não existe evidência da capacidade da clomipramina para inibir o metabolismo dos anticoagulantes, tais como varfarina, no entanto, para esta classe de medicamentos, recomenda-se a monitorização cuidadosa da protrombina plasmática. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Clomipramina + Citocromo P450
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de medicamentos que se sabe induzirem enzimas do citocromo P450, particularmente CYP3A4, CYP2C19 e/ou CYP1A2 pode acelerar o metabolismo e diminuir a eficácia do Clomipramina. - Citocromo P450
Clomipramina + Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Rifampicina: A rifampicina (indutor do CYP3A e CYP2C) pode diminuir as concentrações plasmáticas de clomipramina, tal como a administração de fármacos conhecidos por induzirem enzimas do citocromo P450, particularmente o CYP3A4 e CYP2C19, que podem acelerar o metabolismo e diminuir a eficácia de Clomipramina. - Rifampicina (rifampina)
Clomipramina + Anticonvulsivantes
Observações: n.d.Interacções: Anticonvulsionantes: Os anticonvulsionantes (indutores do CYP3A e CYP2C), como por exemplo os barbituratos, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, podem diminuir as concentrações plasmáticas de clomipramina, tal como a administração de fármacos conhecidos por induzirem enzimas do citocromo P450, particularmente o CYP3A4 e CYP2C19, que podem acelerar o metabolismo e diminuir a eficácia de Clomipramina. - Anticonvulsivantes
Armodafinil + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Anticoagulantes (por exemplo, varfarina), benzodiazepínicos (por exemplo, diazepam), clomipramina, hidantoínas (por exemplo, fenitoína), omeprazol ou propranolol porque o risco de seus efeitos secundários pode ser aumentado pelo armodafinil - Clomipramina
Esomeprazol + Clomipramina
Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos.Interacções: Efeitos de esomeprazol sobre a farmacocinética de outros medicamentos Medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. Assim, quando o esomeprazol é associado a medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína, etc., poderá verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos e ser necessária uma redução da dose. Não foram efetuados estudos de interacção in vivo com a dose mais elevada do regime intravenoso (80 mg+8 mg/h). O efeito do esomeprazol nos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 pode estar mais pronunciada durante este regime, e os doentes devem ser rigorosamente monitorizados no que respeita a efeitos adversos, durante o período de tratamento intravenoso de 3 dias. - Clomipramina
Duloxetina + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Agentes serotoninérgicos: Em casos raros foi notificado a síndrome da serotonina em doentes a tomar ISRS/ISRN concomitantemente com agentes serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente Duloxetina com agentes serotoninérgicos tais como os ISRS, ISRN antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou a amitriptilina, IMAO, tais como a moclobemida ou linezolida, hipericão (Hypericum perforatum), ou triptanos, tramadol, petidina e triptofano. - Clomipramina
Escitalopram + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Efeito do escitalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Escitalopram é um inibidor da enzima CYP2D6. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de escitalopram com medicamentos que são metabolizados principalmente por esta enzima e que têm um índice terapêutico estreito, p.ex., flecaínida, propafenona e metoprolol (quando utilizados na insuficiência cardíaca) ou com alguns medicamentos com acção sobre o SNC que são metabolizados principalmente pela CYP2D6, p.ex., antidepressores como a desipramina, clomipramina e nortriptilina ou antipsicóticos como a risperidona, tioridazina e haloperidol. Poderão ser necessários ajustes posológicos. A administração concomitante com desipramina ou metoprolol resultou em ambos os casos na duplicação dos níveis plasmáticos destes dois substratos da CYP2D6. Estudos in vitro demonstraram que o escitalopram pode também causar uma inibição fraca da CYP2C19. Recomenda-se precaução com a utilização concomitante de medicamentos que são metabolizados pela CYP2C19. - Clomipramina
Paroxetina + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Potência inibitória da paroxetina sobre o CYP2D6: Tal como com outros antidepressivos, incluindo outros ISRS, a paroxetina inibe a enzima CYP2D6 do citocromo P450 hepático. A inibição da CYP2D6 pode provocar o aumento das concentrações plasmáticas de fármacos metabolizados por esta enzima administrados concomitantemente. Estes incluem alguns antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, nortriptilina e desipramina), neurolépticos do grupo da fenotiazina (por exemplo: perfenazina e tioridazina), risperidona, alguns antiarrítmicos Tipo 1c (por exemplo: propafenona e flecainida) e metoprolol. Não se recomenda a utilização de paroxetina em combinação com metoprolol quando usado na insuficiência cardíaca, devido à estreita margem terapêutica do metoprolol nesta indicação. - Clomipramina
Fluvoxamina + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Clomipramina
Cinarizina + Piracetam + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que deprimem o sistema nervoso central (fenobarbital, tiopental, diazepam, bromazepam), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina, clomipramina, imipramina, desipramina, doxepina, maprotilina) e o álcool, quando ingeridos concomitantemente com este medicamento, podem ter potencializados os efeitos sedativos. - Clomipramina
Ademetionina + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: A síndrome serotoninérgica foi relatada em pacientes a tomar ademetionina e clomipramina. Portanto, embora uma interacção potencial seja postulada, recomenda-se cautela ao administrar ademetionina concomitantemente com ISRSs, antidepressivos tricíclicos (por exemplo, clomipramina) e suplementos à base de plantas contendo triptofano. - Clomipramina
Ambroxol + Salbutamol + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: Ambroxol+Salbutamol pode interagir com medicamentos antidepressivos (isocarboxazida, fenelzina, clomipramina, tranilcipromina). - Clomipramina
Clomipramina + Inibidores do CYP2D6
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de inibidores do CYP2D6 pode levar a um aumento na concentração da clomipramina e do metabólito activo N-desmetilclomipramina até 3 vezes em doentes com um fenótipo de metabolizador extenso da debrisoquina/esparteina, equivalente a um fenótipo de metabolizador fraco. - Inibidores do CYP2D6
Clomipramina + Medicamentos serotoninérgicos
Observações: n.d.Interacções: Agentes serotoninérgicos: A síndrome serotoninérgica pode ocorrer possivelmente quando a clomipramina é co-administrada com medicação serotonérgica tais como inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s), inibidores da recaptação de serotonina e noradrenérgica (IRSNa’s), antidepressivos tricíclicos lítio e buprenorfina/opioides. Para a fluoxetina, é aconselhado um período de washout de duas a três semanas antes e após o tratamento com fluoxetina. - Medicamentos serotoninérgicos
Clomipramina + Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Observações: n.d.Interacções: Valproato: A administração concomitante de valproato com clomipramina pode causar inibição do CYP2C e/ou enzimas UGT resultando num aumento dos níveis plasmáticos de clomipramina e desmetilclomipramina. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Clomipramina + Sumo de toranja
Observações: n.d.Interacções: Toranja, sumo de toranja ou sumo de arando: A administração concomitante de Clomipramina com toranja, sumo de toranja ou sumo de arando pode causar um aumento das concentrações plasmáticas de clomipramina. - Sumo de toranja
Clomipramina + Toranja
Observações: n.d.Interacções: Toranja, sumo de toranja ou sumo de arando: A administração concomitante de Clomipramina com toranja, sumo de toranja ou sumo de arando pode causar um aumento das concentrações plasmáticas de clomipramina. - Toranja
Clomipramina + Arando
Observações: n.d.Interacções: Toranja, sumo de toranja ou sumo de arando: A administração concomitante de Clomipramina com toranja, sumo de toranja ou sumo de arando pode causar um aumento das concentrações plasmáticas de clomipramina. - Arando
Clomipramina + Tabaco (Fumadores, Tabagismo)
Observações: n.d.Interacções: Fumar cigarros: Indutores conhecidos do CYP1A2 (por exemplo, nicotina/componentes do fumo do tabaco) diminuem as concentrações plasmáticas dos fármacos tricíclicos. Nos fumadores de cigarros, as concentrações plasmáticas da clomipramina no estado estacionário diminuíram em 2 vezes, em comparação com não fumadores (sem alteração da N-desmetilclomipramina). - Tabaco (Fumadores, Tabagismo)
Clomipramina + Colestipol
Observações: n.d.Interacções: Colestipol e colestiramina: A administração concomitante de resinas trocadoras de iões como a colestiramina ou colestipol podem diminuir os níveis plasmáticos de clomipramina. É recomendado escalonar a dose de clomipramina e resinas, de forma que a clomipramina seja administrada pelo menos 2 horas antes ou 4-6 horas após a administração de resina. - Colestipol
Clomipramina + Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: Colestipol e colestiramina: A administração concomitante de resinas trocadoras de iões como a colestiramina ou colestipol podem diminuir os níveis plasmáticos de clomipramina. É recomendado escalonar a dose de clomipramina e resinas, de forma que a clomipramina seja administrada pelo menos 2 horas antes ou 4-6 horas após a administração de resina. - Colestiramina
Clomipramina + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: Hypericum perforatum (Erva de São João): A administração concomitante de Clomipramina e erva de São João durante o tratamento pode diminuir as concentrações plasmáticas de clomipramina. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Clomipramina + Bloqueadores adrenérgicos neuronais
Observações: n.d.Interacções: Bloqueadores adrenérgicos neuronais: Clomipramina pode diminuir ou abolir os efeitos antihipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina ou alfa-metildopa. Os doentes requerendo comedicação para a hipertensão devem ser, consequentemente, submetidos a tratamento com um tipo diferente de agentes antihipertensores (por exemplo, vasodilatadores ou bloqueadores beta). - Bloqueadores adrenérgicos neuronais
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 28 de Outubro de 2025