Netupitant + Palonossetrom

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
O netupitant é um antagonista selectivo dos receptores da substância P/neurocinina 1 (NK1) humana.

O palonossetrom é um antagonista dos receptores 5-HT3 com uma forte afinidade de ligação para este receptor e pouca ou nenhuma afinidade para outros receptores.

As substâncias quimioterapêuticas produzem náuseas e vómitos ao estimularem a libertação de serotonina das células enterocromafinas do intestino delgado.

Os medicamentos quimioterapêuticos podem fazer com que o corpo liberte substâncias chamadas serotonina e substância P.

Estas estimulam o centro do vómito no cérebro fazendo com que se sinta enjoado ou que vomite.

Netupitant + Palonossetrom ligam-se aos receptores no sistema nervoso através dos quais actuam a serotonina e a substância P: o netupitant (um antagonista do receptor NK1) bloqueia os receptores para a substância P e o palonossetrom (um antagonista do receptor 5-HT3) bloqueia certos receptores para a serotonina.

Ao bloquear as acções da substância P e da serotonina deste modo, os medicamentos ajudam a prevenir a estimulação do centro do vómito, assim como os vómitos resultantes.
Usos comuns
Netupitant + Palonossetrom é utilizado para ajudar a evitar que os adultos com cancro se sintam enjoados (náuseas) ou tenham vómitos enquanto estiverem a fazer um tratamento para o cancro chamado “quimioterapia”.
Tipo
Sem informação.
Indicações
Prevenção de náuseas e vómitos agudos e tardios associados a quimioterapia oncológica altamente emetogénica, à base de cisplatina.

Prevenção de náuseas e vómitos agudos e tardios associados a quimioterapia oncológica moderadamente emetogénica.
Classificação CFT

2.7 : Antieméticos e antivertiginosos

Mecanismo de ação
O netupitant é um antagonista selectivo dos receptores da substância P/neurocinina 1 (NK1) humana.

O palonossetrom é um antagonista dos receptores 5-HT3 com uma forte afinidade de ligação para este receptor e pouca ou nenhuma afinidade para outros receptores.

As substâncias quimioterapêuticas produzem náuseas e vómitos ao estimularem a libertação de serotonina das células enterocromafinas do intestino delgado.

De seguida, a serotonina activa os receptores 5-HT3 situados nos aferentes vagais iniciando assim o reflexo do vómito.

A emese tardia tem sido associada à activação dos receptores da neurocinina 1 (NK1) da família da taquicinina (largamente distribuídos no sistema nervoso central e periférico) pela substância P.

Conforme demonstrado em estudos in vitro e in vivo, o netupitant inibe as respostas mediadas pela substância P.

O netupitant demonstrou atravessar a barreira hemato-encefálica com uma ocupação dos receptores NK1 de 92,5%, 86,5%, 85,0%, 78,0% e 76,0% no corpo estriado às 6, 24, 48, 72 e 96 horas, respectivamente, após a administração de 300 mg de netupitant.
Posologia orientativa
Adultos
Deve administrar-se uma cápsula de 300 mg/0,5 mg aproximadamente uma hora antes do início de cada ciclo de quimioterapia.

A dose oral recomendada de dexametasona deve ser reduzida aproximadamente 50% quando coadministrada com este medicamento.
Administração
Via oral.

A cápsula deve ser engolida inteira.

A mesma pode ser tomada com ou sem alimentos.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Netupitant e ao Palonossetrom.
Gravidez .
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários graves:
Pare de tomar este medicamento e fale com o médico imediatamente se detectar os seguintes efeitos secundários graves – pode precisar de tratamento médico urgente:

Muito raros: podem afectar até 1 em cada 10.000 pessoas
- reacção alérgica grave – os sinais incluem urticária, erupção na pele, comichão, dificuldade em respirar ou a engolir, inchaço da boca, face, lábios, língua ou garganta e, por vezes, uma descida da tensão arterial.

Outros efeitos secundários:
Informe o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se detectar qualquer um dos seguintes efeitos secundários:

Frequentes: podem afectar até 1 em cada 10 pessoas
- dores de cabeça
- prisão de ventre
- sensação de cansaço.

Pouco frequentes: podem afectar até 1 em cada 100 pessoas
- perda de cabelo
- sensação de cansaço
- diminuição do apetite
- tensão arterial alta
- erupção com papos e comichão na pele (urticária)
- problemas com os músculos do seu coração (cardiomiopatia)
- sensação de estar tudo a andar à roda (vertigens), sentir tonturas ou dificuldade em dormir (insónias)
- problemas de estômago incluindo desconforto no estômago, náuseas, dor, indigestão, soluços, gases ou diarreia
- níveis elevados de certas enzimas, incluindo as enzimas do sangue e do fígado (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis elevados de creatinina - a qual mede a função dos rins (evidenciado nas análises ao sangue)
- problemas com o ECG (electrocardiograma) (chamados “prolongamento dos intervalos QT e PR” e “‘distúrbios da condução”)
- níveis baixos de “neutrófilos” – um tipo de glóbulos brancos que combate as infecções (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis elevados de glóbulos brancos (evidenciado nas análises ao sangue).

Raros: podem afectar até 1 em cada 1.000 pessoas
- dores nas costas
- sensação de calor
- perturbações do sono
- tensão arterial baixa
- dor no peito (não relacionada com o coração)
- entorpecimento, visão turva
- esgotamento nervoso súbito, alterações do humor
- infecção e inflamação da bexiga (cistite)
- conjuntivite (um tipo de inflamação nos olhos)
- nível baixo de potássio (evidenciado nas análises ao sangue)
- modificações (ou distúrbios) do ritmo cardíaco
- problemas numa válvula cardíaca (incompetência da válvula mitral)
- saburra (revestimento) da língua, dificuldade em engolir, paladar anormal a seguir à toma do medicamento
- diminuição do fluxo de sangue para o músculo cardíaco (isquemia do miocárdio)
- níveis elevados de creatina fosfocinase MB – os quais indicam haver uma diminuição súbita do fluxo de sangue para o músculo cardíaco (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis elevados de troponina – os quais indicam disfunção do músculo cardíaco (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis elevados do pigmento bilirrubina – os quais indicam disfunção hepática (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis elevados de “linfócitos” – tipo de glóbulos brancos que ajudam o corpo a combater as doenças (evidenciado nas análises ao sangue)
- níveis baixos de glóbulos brancos (evidenciado nas análises ao sangue)
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Este medicamento é contra-indicado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Este medicamento é contra-indicado durante a amamentação.
Condução
Condução:
Condução:Uma vez que pode induzir tonturas, sonolência ou fadiga, os doentes devem ser advertidos a não conduzirem se os referidos sintomas ocorrerem.
Precauções gerais
Dado que o palonossetrom pode aumentar o tempo de trânsito no intestino grosso, os doentes com antecedentes de obstipação ou com sinais de obstrução intestinal subaguda devem ser monitorizados após a sua administração.

Foram notificados casos de obstipação com impactação fecal associados ao palonossetrom 0,75 mg que exigiram hospitalização.

Tem havido notificações de síndrome da serotonina com a utilização de antagonistas do 5-HT3, quer isoladamente, quer em associação com outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo os inibidores selectivos da recaptação da serotonina [ISRS] e os inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina [IRSN]).

Aconselha-se uma observação adequada dos doentes para ver se existem sintomas do tipo síndrome da serotonina.

Foi conduzido um estudo do ECG em voluntários adultos saudáveis do sexo masculino e feminino com 200 ou 600 mg de netupitant oral, administrados em associação com, respectivamente, 0,5 ou 1,5 mg de palonossetrom oral.

O estudo não demonstrou haver efeitos clinicamente importantes nos parâmetros do ECG: a estimativa pontual maior do intervalo QTc corrigido para o placebo e início do estudo foi de 7,0 ms (limite superior unilateral do intervalo de confiança de 95% de 8,8 ms) foi observada 16 horas após a administração de doses supraterapêuticas (600 mg de netupitant e 1,5 mg de palonossetrom).

O limite superior do intervalo de confiança de 95% das estimativas pontuais do intervalo QTcI corrigido para o placebo e início do estudo situou-se constantemente nos 10 ms em todos os pontos temporais ao longo de 2 dias após a administração do fármaco em estudo.

Contudo, dado que este medicamento contém um antagonista do receptor 5-HT3, deve ter-se precaução ao utilizar-se concomitantemente com medicamentos que aumentam o intervalo QT ou em doentes que têm um prolongamento do intervalo QT ou que têm probabilidade para tal.

Estas afecções incluem doentes com antecedentes pessoais ou familiares de prolongamento de QT, anomalias eletrolíticas, insuficiência cardíaca congestiva, bradiarritmia, distúrbios da condução e em doentes que estejam a tomar medicamentos antiarrítmicos ou outros medicamentos que conduzam a um prolongamento de QT ou a anomalias electrolíticas.

A hipocaliemia e a hipomagnesemia devem ser corrigidas antes da administração.

Este medicamento não deve ser utilizado para prevenir as náuseas e vómitos nos dias a seguir à quimioterapia se não estiverem associados a outra administração de quimioterapia.

Não deve ser utilizado para tratar as náuseas e vómitos a seguir à quimioterapia.

Deve ter-se precaução em doentes com compromisso hepático grave, uma vez que os dados disponíveis nestes doentes são limitados.

Este medicamento deve ser utilizado com precaução em doentes que estejam a receber concomitantemente substâncias activas administradas por via oral, que sejam metabolizadas primariamente pelo CYP3A4 e com um intervalo terapêutico estreito, tais como a ciclosporina, tacrolímus, sirolímus, everolímus, alfentanil, diergotamina, ergotamina, fentanilo e quinidina.

O netupitant é um inibidor moderado do CYP3A4 e pode aumentar a exposição de agentes quimioterapêuticos que são substratos do CYP3A4, p. ex., o docetaxel.

Como tal, os doentes devem ser monitorizados para ver se há um aumento da toxicidade dos agentes quimioterapêuticos que são substratos do CYP3A4, incluindo o irinotecano.

Para além disso, o netupitant também pode afectar a eficácia de agentes quimioterapêuticos que requerem activação através do metabolismo do CYP3A4.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Não está disponível qualquer informação específica sobre o tratamento da sobredosagem com este medicamento.

Foram utilizadas doses de netupitant até 600 mg e doses de palonossetrom até 6 mg em estudos clínicos sem quaisquer preocupações em termos de segurança.

Em caso de sobredosagem, o medicamento deve ser descontinuado e deve proporcionar-se um tratamento de suporte geral e monitorização do doente.

Dada a atividade antiemética do netupitant e do palonossetrom, a emese induzida por medicamentos pode não ser eficaz.

Não foram efectuados estudos de diálise.

Contudo, devido ao grande volume de distribuição do palonossetrom e do netupitant, é pouco provável que a diálise seja um tratamento eficaz para a sobredosagem.
Terapêutica interrompida
Se pensa que se esqueceu de tomar a sua dose, informe o médico imediatamente.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Inibidores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Quando o Netupitant / Palonossetrom é utilizado concomitantemente com outro inibidor do CYP3A4, as concentrações plasmáticas do netupitant podem aumentar. Quando este medicamento é utilizado concomitantemente com medicamentos que induzem a actividade do CYP3A4, as concentrações plasmáticas do netupitant podem ficar reduzidas e isto pode resultar numa diminuição da eficácia. Este medicamento pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos administrados concomitantemente que sejam metabolizados através do CYP3A4. No ser humano, o netupitant é eliminado principalmente por metabolismo hepático mediado pelo CYP3A4 com uma excreção renal marginal. No ser humano, o netupitant com uma dose de 300 mg é um substrato e um inibidor moderado do CYP3A4. O palonossetrom é eliminado do organismo tanto por excreção renal como por vias metabólicas, sendo estas últimas mediadas por múltiplas enzimas CYP. O palonossetrom é metabolizado principalmente pelo CYP2D6, havendo uma contribuição menor das isoenzimas CYP3A4 e CYP1A2. Com base em estudos in vitro, o palonossetrom não inibe nem induz a isoenzima do citocromo P450 com concentrações clinicamente relevantes. Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Netupitant / Palonossetrom: O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Efeito do cetoconazol e da rifampicina A administração de cetoconazol, um inibidor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom aumentou a AUC do netupitant 1,8 vezes e a Cmáx 1,3 vezes em comparação com a administração deste medicamento isoladamente. A co-administração com cetoconazol não afetou a farmacocinética do palonossetrom. A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom isoladamente, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Inibidores do CYP3A4
Sem efeito descrito

Netupitant + Palonossetrom + Netupitant

Observações: n.d.
Interacções: interacção entre o netupitant oral e o palonossetrom oral: Não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes entre o netupitant oral e o palonossetrom oral. - Netupitant
Sem efeito descrito

Netupitant + Palonossetrom + Palonossetrom

Observações: n.d.
Interacções: interacção entre o netupitant oral e o palonossetrom oral: Não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes entre o netupitant oral e o palonossetrom oral. - Palonossetrom
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Substratos do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: interacção com substratos do CYP3A4: Dexametasona: A co-administração de uma dose única de 300 mg de netupitant com um regime de dexametasona (20 mg no Dia 1, seguidos de 8 mg duas vezes por dia desde o Dia 2 ao Dia 4) aumentou significativamente a exposição à dexametasona de forma dependente do tempo e da dose. A AUC0-24 (Dia 1), a AUC24-36 (Dia 2), e a AUC84-108 e a AUC84-∞ (Dia 4) da dexametasona aumentaram 2,4 vezes com a co-administração de 300 mg de netupitant. O perfil farmacocinético do netupitant permaneceu inalterado quando administrado em associação com a dexametasona. Como tal, a dose de dexametasona oral deve ser reduzida aproximadamente 50% quando coadministrada com o Netupitant / Palonossetrom. Medicamentos quimioterapêuticos (docetaxel, etoposido, ciclofosfamida): A exposição ao docetaxel e ao etoposido aumentou 37% e 21%, respectivamente, quando co-administrados com o Netupitant / Palonossetrom. Não se observou um efeito consistente com a ciclofosfamida após a coadminstração do netupitant. Contraceptivos orais: Quando administrado com uma dose única oral de 60 μg de etinilestradiol e 300 μg de levonorgestrel, o Netupitant / Palonossetrom não teve um efeito significativo na AUC do etinilestradiol e aumentou a AUC do levonorgestrel 1,4 vezes; não é provável que hajam efeitos clínicos na eficácia da contraceção hormonal. Não se observaram alterações relevantes na farmacocinética do netupitant e do palonossetrom. Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Substratos do CYP3A4
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Dexametasona

Observações: n.d.
Interacções: Dexametasona: A co-administração de uma dose única de 300 mg de netupitant com um regime de dexametasona (20 mg no Dia 1, seguidos de 8 mg duas vezes por dia desde o Dia 2 ao Dia 4) aumentou significativamente a exposição à dexametasona de forma dependente do tempo e da dose. A AUC0-24 (Dia 1), a AUC24-36 (Dia 2), e a AUC84-108 e a AUC84-∞ (Dia 4) da dexametasona aumentaram 2,4 vezes com a co-administração de 300 mg de netupitant. O perfil farmacocinético do netupitant permaneceu inalterado quando administrado em associação com a dexametasona. Como tal, a dose de dexametasona oral deve ser reduzida aproximadamente 50% quando coadministrada com o Netupitant / Palonossetrom. - Dexametasona
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Docetaxel

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos quimioterapêuticos (docetaxel, etoposido, ciclofosfamida): A exposição ao docetaxel e ao etoposido aumentou 37% e 21%, respectivamente, quando co-administrados com o Netupitant / Palonossetrom. Não se observou um efeito consistente com a ciclofosfamida após a coadminstração do netupitant. - Docetaxel
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Etoposido

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos quimioterapêuticos (docetaxel, etoposido, ciclofosfamida): A exposição ao docetaxel e ao etoposido aumentou 37% e 21%, respectivamente, quando co-administrados com o Netupitant / Palonossetrom. Não se observou um efeito consistente com a ciclofosfamida após a coadminstração do netupitant. - Etoposido
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Ciclofosfamida

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos quimioterapêuticos (docetaxel, etoposido, ciclofosfamida): A exposição ao docetaxel e ao etoposido aumentou 37% e 21%, respectivamente, quando co-administrados com o Netupitant / Palonossetrom. Não se observou um efeito consistente com a ciclofosfamida após a coadminstração do netupitant. - Ciclofosfamida
Sem efeito descrito

Netupitant + Palonossetrom + Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Contraceptivos orais: Quando administrado com uma dose única oral de 60 μg de etinilestradiol e 300 μg de levonorgestrel, o Netupitant / Palonossetrom não teve um efeito significativo na AUC do etinilestradiol e aumentou a AUC do levonorgestrel 1,4 vezes; não é provável que hajam efeitos clínicos na eficácia da contraceção hormonal. Não se observaram alterações relevantes na farmacocinética do netupitant e do palonossetrom. - Contraceptivos orais
Sem significado Clínico

Netupitant + Palonossetrom + Eritromicina

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Eritromicina
Sem significado Clínico

Netupitant + Palonossetrom + Midazolam

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Midazolam
Sem significado Clínico

Netupitant + Palonossetrom + Alprazolam

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Alprazolam
Sem significado Clínico

Netupitant + Palonossetrom + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Triazolam
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Medicamentos serotoninérgicos

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos serotoninérgicos (p. ex., ISRS e IRSN): Tem havido notificações de síndrome da serotonina após a utilização concomitante de antagonistas do 5-HT3 e de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo ISRS e IRSN). - Medicamentos serotoninérgicos
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos serotoninérgicos (p. ex., ISRS e IRSN): Tem havido notificações de síndrome da serotonina após a utilização concomitante de antagonistas do 5-HT3 e de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo ISRS e IRSN). - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina (IRSN)

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos serotoninérgicos (p. ex., ISRS e IRSN): Tem havido notificações de síndrome da serotonina após a utilização concomitante de antagonistas do 5-HT3 e de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo ISRS e IRSN). - Inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina (IRSN)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Cetoconazol

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Netupitant / Palonossetrom: O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Efeito do cetoconazol e da rifampicina A administração de cetoconazol, um inibidor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom aumentou a AUC do netupitant 1,8 vezes e a Cmáx 1,3 vezes em comparação com a administração deste medicamento isoladamente. A co-administração com cetoconazol não afetou a farmacocinética do palonossetrom. A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom isoladamente, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Cetoconazol
Não recomendado/Evitar

Netupitant + Palonossetrom + Indutores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Netupitant / Palonossetrom: O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Efeito do cetoconazol e da rifampicina A administração de cetoconazol, um inibidor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom aumentou a AUC do netupitant 1,8 vezes e a Cmáx 1,3 vezes em comparação com a administração deste medicamento isoladamente. A co-administração com cetoconazol não afetou a farmacocinética do palonossetrom. A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom isoladamente, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Indutores do CYP3A4
Não recomendado/Evitar

Netupitant + Palonossetrom + Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Netupitant / Palonossetrom: O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Efeito do cetoconazol e da rifampicina A administração de cetoconazol, um inibidor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom aumentou a AUC do netupitant 1,8 vezes e a Cmáx 1,3 vezes em comparação com a administração deste medicamento isoladamente. A co-administração com cetoconazol não afetou a farmacocinética do palonossetrom. A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom isoladamente, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Digoxina
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Substratos do UGT2B7

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Substratos do UGT2B7
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Zidovudina

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Zidovudina
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Morfina

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Morfina
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Colquicina (colchicina)

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Colquicina (colchicina)
Usar com precaução

Netupitant + Palonossetrom + Dabigatrano etexilato

Observações: n.d.
Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Dabigatrano etexilato
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Netupitant + Palonossetrom
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021