Tetracosactido

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Tetracosactido é um análogo sintético que consiste nos primeiros 24 aminoácidos da hormona adrenocorticotrópica que ocorre naturalmente (ACTH).

Sabe-se que é usado como um agente de dopagem para aumentar a secreção de glucocorticóides pelas glândulas supra-renais.
Usos comuns
Doenças neurológicas: Exacerbações agudas em doentes com esclerose múltipla Encefalopatia mioclónica infantil com hipsarritmia.

Doenças reumáticas: Terapêutica a curto prazo nas patologias para as quais os glucocorticóides estão geralmente indicados; nos doentes com reduzida tolerância gástrica aos glucocorticóides orais; nos casos em que os glucocorticóides, administrados em doses normais, não permitem obter uma resposta adequada.

Doenças cutâneas: Tratamento prolongado de perturbações cutâneas que apresentam resposta aos glucocorticóides: por exemplo, pênfigo, eczema crónico grave, formas eritrodérmica e pustular de psoríase.

Doenças do tracto gastrointestinal: Colite ulcerosa; enterite regional.

Oncologia: Como terapêutica adjuvante para melhoria da tolerabilidade à quimioterapia.

Usado como meio de diagnóstico para investigação de insuficiência adrenocortical.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Avaliação da função do cortex supra-renal.
Classificação CFT

8.1.1 : Lobo anterior da hipófise

Mecanismo De Acção
O tetracosactido é constituído pelos primeiros 24 aminoácidos que ocorrem na hormona corticotrófica natural, ACTH.

Tal como esta, o tetracosactido estimula a produção adrenocortical de glucocorticóides e mineralocorticóides e, numa escala menor, dos androgénios, o que explica o seu efeito terapêutico em patologias que apresentam resposta favorável ao tratamento com glucocorticóides.

A sua actividade farmacológica não é, contudo, comparável à dos corticosteróides, visto que sob tratamento com ACTH, ao contrário do que ocorre com o tratamento com um único glucocorticóide, os tecidos são expostos a uma ampla gama fisiológica de corticosteróides.

A acção da ACTH exerce-se sobre a membrana plasmática das células adrenocorticais, onde liga-se a um receptor específico.

O complexo hormona-receptor activa a adenilatociclase, estimulando a produção de AMP cíclico (monofosfato de adenosina) e promovendo, consequentemente, a síntese de pregnenolona a partir do colesterol.

É a partir da pregnenolona que se obtêm os diversos corticosteróides, por vias enzimáticas diferentes.
Posologia Orientativa
Adultos - Via IM ou IV: 1 mg/dia, no início do tratamento.
Nos casos agudos 1 mg de 12 em 12 horas.
Para manutenção, 1 mg cada 2 a 3 dias ou em caso de resposta favorável 1 mg/semana.

Crianças:
Lactentes: dose inicial de 0,25 mg/dia e de manutenção de 0,25 mg de cada 3 a 8 dias.
< 3 anos: dose inicial de 0,25 a 0,5 mg/dia e manutenção de 0,25 a 0,5 mg de cada 3 a 8 dias.
3-10 anos: dose inicial de 0,25 a 1 mg/dia e manutenção de 0,25 a 1 mg de cada 3 a 8 dias.
Administração
Vias IM e IV.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Tetracosactido.
Na gravidez, na hipertensão, na IC e IR, na osteoporose, na úlcera gastroduodenal.
Em doentes diabéticos só deve usar-se em casos de absoluta necessidade.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Em tudo semelhantes às dos corticosteróides.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Tetracosactido está contra-indicado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Tetracosactido está contra-indicado durante a amamentação.
Condução
Condução
Condução:Uma vez que Tetracosactido pode exercer efeito sobre o sistema nervoso central, os doentes tratados com este medicamento deverão ser muito cuidadosos quando conduzirem veículos ou utilizarem máquinas.
Precauções Gerais
A retenção de água e sais em resposta a Tetracosactido pode ser, geralmente, evitada ou eliminada pela prescrição de uma dieta hipossalina.

Durante o tratamento prolongado, poderá ser necessário proceder, ocasionalmente, à substituição de potássio.

O efeito da terapêutica com tetracosactido pode registar uma potenciação nos doentes com hipotiroidismo ou cirrose hepática.

O tratamento prolongado com tetracosactido pode estar associado ao desenvolvimento de cataratas subcapsulares posteriores e glaucoma.

Podem registar-se perturbações psicológicas no decurso do tratamento com tetracosactido (por exemplo, euforia, insónia, labilidade emocional, alterações da personalidade e depressão grave ou mesmo manifestações psicóticas evidentes).

A instabilidade emocional ou as tendências psicóticas pré-existentes poderão sofrer um agravamento.

Tetracosactido deve ser utilizado com precaução nos doentes com Herpes simplex ocular, dada a possibilidade de ocorrência de perfuração da córnea.

Tetracosactido pode activar a amebíase latente.

Recomenda-se, deste modo, proceder a uma despistagem da amebíase latente ou activa antes de iniciar a terapêutica.

Nos casos em que Tetracosactido esteja indicado em doentes com tuberculose latente ou com reactividade à tuberculina, é necessário proceder a monitorização cuidadosa, uma vez que a doença pode ser reativada.

Durante o tratamento prolongado, estes doentes deverão ser submetidos a quimioprofilaxia.

Durante o tratamento com Tetracosactido, os doentes não devem ser vacinados contra a varíola.

Todos os processos de imunização devem ser efectuados com cuidado, dada a redução da resposta dos anticorpos.

Desde que a dosagem seja, cuidadosamente, individualizada, não é provável que Tetracosactido iniba o crescimento na criança.

Este parâmetro deverá ser, contudo, monitorizado na criança submetida a terapêutica prolongada.

O lactente e a criança na primeira infância deverão ser submetidos a ecocardiografias regulares, dada a possibilidade de ocorrência de hipertrofia reversível do miocárdio no decurso dotratamento prolongado com doses elevadas.

Os riscos devem ser avaliados face aos possíveis benefícios se Tetracosactido for usado em qualquer das seguintes situações: colite ulcerosa; diverticulite, anastomose intestinal recente; insuficiência renal, hipertensão, predisposição para tromboembolia, osteoporose e miastenia grave.

Nos doentes com traumatismo ou submetidos a uma cirurgia durante ou até um ano após o tratamento, o stress associado deve ser gerido por meio de um aumento da dose ou retoma do tratamento com Tetracosactido.

Poderá, ser necessário o uso adicional de corticosteróides de acção rápida.

Para controlar a patologia em tratamento deve-se utilizar a dose mínima eficaz.

Se for necessário reduzir a dose, deverá ser feito de forma gradual.

A administração prolongada induz a insuficiência relativa do eixo hipófisário-adrenal, que pode persistir durante vários meses após terminar o tratamento, pelo que deverá ser considerada a retoma de terapêutica adrenocortical adequada.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.

Caso se observem sinais de retenção de água (aumento do peso corporal) ou actividade adrenocortical excessiva (síndrome de Cushing), a administração de Tetracosactido deve ser interrompida por algum tempo, ou reduzida, administrando metade da dose ou prolongando o intervalo entre injecções, por exemplo para 5-7 dias.

Não se conhece qualquer antídoto.

Deve proceder-se ao tratamento sintomático.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico a temperatura entre 2 a 8°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lacidipina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de lacidipina e corticoides ou tetracosactido podem diminuir o efeito anti-hipertensivo. - Tetracosactido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tertatolol Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Efeito anti-hipertensor diminuído. - Tetracosactido
Usar com precaução

Tetracosactido Corticosteróides

Observações: A terapêutica dos doentes com diabetes mellitus ou hipertensão moderada ou grave, deve ser ajustada quando se inicia o tratamento com Tetracosactido.
Interacções: Como Tetracosactido provoca um aumento na produção adrenocortical de glucocorticóides e mineralocorticóides, poder-se-ão registar interacções medicamentosas do tipo observado com estes corticosteróides. - Corticosteróides
Usar com precaução

Tetracosactido Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: A terapêutica dos doentes com diabetes mellitus ou hipertensão moderada ou grave, deve ser ajustada quando se inicia o tratamento com Tetracosactido.
Interacções: Tetracosactido pode interferir com os exames de rotina para controlo de dopping nos atletas. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Usar com precaução

Amiodarona Tetracosactido

Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.
Interacções: Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: Medicamentos que podem induzir hipocaliemia: - Diuréticos que induzam hipocaliemia, quer isolados ou em associação - Corticosteróides sistémicos (gluco-, mineralo-,), tetracosáctido - Anfotericina B (IV) É necessário prevenir o desencadeamento da hipocaliémia e hipomagnesémia; o intervalo QT deve ser vigiado e, em caso de "Torsade de Pointes", não devem ser administrado agentes Antiarrítmicos (iniciar uma "protecção" por pacing ventricular; podendo ser utilizado o magnésio IV). - Tetracosactido
Usar com precaução

Amissulprida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precaução: Medicamentos que aumentem o risco de torsades de pointes: - medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos. - medicamentos que provocam desequilíbrios electrólitos tais como, hipocaliémia: diuréticos hipocalémicos, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactidos. - o uso concomitante de neurolépticos, como pimozida, haloperidol e também antidepressivos e lítio deve ser evitado. - Tetracosactido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amlodipina + Atorvastatina Tetracosactido

Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.
Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Associação a ter em consideração: Corticosteróide, tetracosactido: Redução do efeito anti-hipertensor (efeito de retenção de água e sódio dos corticosteróides). - Tetracosactido
Usar com precaução

Cascara + Sene e outras associações Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que necessitam de precauções de uso: Diuréticos que provocam hipocalémia (sós ou em associação): Anfotericina B (via i.v.), corticoides (gluco, mineral por via geral), tetracosido. - Tetracosactido
Usar com precaução

Ciamemazina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações a vigiar: Hipocaliemia: diuréticos que podem causar hipocaliemia, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactida. - Tetracosactido
Usar com precaução

Glibenclamida + Metformina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções: Relacionadas com todos os agentes antidiabéticos: Corticosteróides (glucocorticoides) e tetracosactidos (via sistémica e local): Aumento dos níveis de glicemia, por vezes acompanhado de cetose (diminuição da tolerância aos hidratos de carbono com os corticosteróides). Precauções de utilização: Advertir o doente e aumentar a automonitorização da glicemia. Se necessário ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com o corticosteróide e após a sua retirada. - Tetracosactido
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida + Amlodipina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: INDAPAMIDA: Anfotericina B (via IV), glucocorticoides e mineralocorticoides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de níveis baixos de potássio (efeito aditivo). Monitorização dos níveis de potássio, e correção caso seja necessário, consideração particular requerida em casos de tratamento com glucósidos cardíacos. Devem ser usados laxantes não estimulantes. Uso concomitante a considerar: PERINDOPRIL / INDAPAMIDA: Corticosteróides / tetracosactido: Redução no efeito anti-hipertensivo (retenção de água e sal devido aos corticosteróides). - Tetracosactido
Usar com precaução

Indapamida + Amlodipina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que necessitam de precauções de utilização: Outros compostos que provocam hipocaliemia: Anfotericina B (via I.V.), gluco e mineralocorticóides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de hipocaliemia (efeito aditivo). Monitorização da caliemia e correcção, se necessário. Ter particular atenção em caso de terapêutica digitálica concomitante. Utilizar laxantes não estimulantes. Associações a ter em consideração: Corticosteróides, tetracosactido (via sistémica): Diminuição do efeito anti-hipertensor (retenção hidrossódica pelos corticóides). - Tetracosactido
Usar com precaução

Pentamidina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que exigem precaução: Medicamentos hipocalemiantes (diuréticos, laxantes, anfotericina B iv, glucocorticóides, tetracosatido): Risco aumentado de perturbações do ritmo ventricular. - Tetracosactido
Usar com precaução

Enalapril + Lercanidipina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: MALEATO DE ENALAPRIL: Associações a ter em conta: Corticosteróides, tetracosactido (sistémico) (exceto hidrocortisona utilizada como substituta na doença de Addison): Efeito anti-hipertensor reduzido (sal-induzido corticosteróide/retenção de volume). - Tetracosactido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eplerenona Tetracosactido

Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Glucocorticóides, tetracosactida: A co-administração destes medicamentos com eplerenona pode diminuir os efeitos antihipertensores (retenção de sódio e líquidos). - Tetracosactido
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Halofantrina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos hipocalémicos (diuréticos hipocalémicos, laxantes estimulantes, anfotericina B (via IV), glucocorticoides, tetracosactido): Risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. É recomendada monitorização clínica, bioquímica e electrocardiográfica. - Tetracosactido
Usar com precaução

Indapamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações que exigem precauções de utilização: Outros compostos que provocam hipocaliemia, anfotericina B (IV), glucocorticóides e mineralocorticóides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de hipocaliemia (efeito aditivo). Monitorização do potássio plasmático e a sua correcção se necessário. Deve ser particularmente tido em consideração no caso de tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxantes não estimulantes. Associações a tomar em consideração: Corticosteróides, tetracosactido (via sistémica): Efeito anti-hipertensor diminuído (retenção de água/sódio devido aos corticosteróides). - Tetracosactido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Perindopril + Amlodipina Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas ao PERINDOPRIL/AMLODIPINA: Uso concomitante a considerar: Corticosteróides, tetracosactido: Redução no efeito anti-hipertensor (retenção de água e sais devido aos corticosteróides). - Tetracosactido
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Comuns ao PERINDOPRIL e INDAPAMIDA: Uso concomitante que requer alguns cuidados: Corticosteróides, tetracosactido: Diminuição do efeito anti-hipertensor (retenção de água e sais devido aos corticosteróides). Ligadas à INDAPAMIDA: Uso concomitante que requer cuidados especiais: Prevenção da descida dos níveis de potássio e correção se necessário: Monitorização do intervalo QT. Medicamentos que baixam o potássio: Anfotericina B (via IV), glucocorticoides e mineralocorticoides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de descida dos níveis do potássio (efeito aditivo). Monitorização dos níveis do potássio e a sua correção, se necessário; em caso de tratamento com glicosidos cardíacos é necessária particular atenção. Não devem ser usados laxantes estimulantes. - Tetracosactido
Não recomendado/Evitar

Sulpirida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Medicamentos indutores de hipocaliémia: Diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticoides, tetracosactidos. Deverá corrigir-se a hipocaliémia. Fármacos antiarrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. Fármacos antiarrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. Outros medicamentos tais como pimozide, sultopride, haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina. - Tetracosactido
Usar com precaução

Xipamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Precauções particulares têm de ser tomadas com as seguintes associações: Se a deficiência em sódio foi causada pelo tratamento prévio com um diurético anti-hipertensivo, é necessário: Interromper o diurético três dias antes de iniciar o tratamento com inibidores da ECA e, se necessário, utilizar uma substância caliurética adicional ou iniciar o inibidor da ECA com uma dose baixa e ir aumentando subsequentemente a dose. Em doentes com descompensação cardíaca, a dose inicial do inibidor da ECA deve ser muito baixa, se possível após a redução da dose da substância caliurética administrada concomitantemente. Em qualquer grau a função renal (determinação da creatinina sérica) deve ser controlada nas primeiras semanas de tratamento com um inibidor da ECA. Outras substâncias com diminuição do efeito nos níveis de potássio: Anfotericina B (I.V.) Gluco- e mineralocorticóides (sistémicos) Tetracosactide Laxantes estimulantes Risco aumentado de hipocalémia (efeito aditivo) Controlar e se necessário corrigir os níveis plasmáticos de potássio; tem de ser seguido em particular em doentes tratados com glicosidos cardíacos. As seguintes associações podem causar interacções: Corticoides, tetracosactide (sistémico): Redução do efeito antihipertensivo (retenção de sódio e água pelos corticóides). - Tetracosactido
Usar com precaução

Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Comuns ao perindopril e indapamida Uso concomitante que requer alguns cuidados: Corticosteróides, tetracosactido: Diminuição do efeito anti-hipertensor (retenção de água e sais devido aos corticosteróides). Relacionados com indapamida Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que baixam o potássio: anfotericina B (via IV), glucocorticoides e mineralocorticoides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: risco aumentado de descida dos níveis do potássio (efeito aditivo), devendo ser feita a monitorização dos níveis do potássio e a sua correção, se necessário; em caso de tratamento com glicosidos cardíacos é necessária particular atenção. Não devem ser usados laxantes estimulantes. - Tetracosactido
Usar com precaução

Valsartan + Indapamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Corticosteróides, tetracosactido (via sistémica): Diminuição do efeito anti-hipertensor (retenção hidrossódica pelos corticosteróides). Outros compostos que provocam hipocaliemia: anfotericina B (via IV), gluco e mineralocorticóides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de hipocaliemia (efeito aditivo). Monitorização do potássio plasmático e correcção, se necessário. Ter particular atenção em caso de terapêutica digitálica concomitante. Utilizar laxantes não estimulantes. - Tetracosactido
Usar com precaução

Telmisartan + Indapamida Tetracosactido

Observações: n.d.
Interacções: Outros compostos que provocam hipocaliemia: anfotericina B (via IV), gluco e mineralocorticóides (via sistémica), tetracosactido, laxantes estimulantes: Risco aumentado de hipocaliemia (efeito aditivo). Monitorização do potássio plasmático e correção, se necessário. Ter particular atenção em caso de terapêutica digitálica concomitante. Utilizar laxantes não estimulantes. Tetracosactido (via sistémica): Diminuição do efeito anti-hipertensor (retenção hidrossódica pelos corticosteróides). - Tetracosactido
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Tetracosactido
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Tetracosactido está contra-indicado durante a gravidez.

Tetracosactido está contra-indicado durante a amamentação.

Uma vez que Tetracosactido pode exercer efeito sobre o sistema nervoso central, os doentes tratados com este medicamento deverão ser muito cuidadosos quando conduzirem veículos ou utilizarem máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024