Sultiamo
O que é
O Sultiamo, também conhecido como sulthiame, é uma sulfonamida e um inibidor da anidrase carbónica.
Uso ocasional em combinação com outros anticonvulsivantes como terapia de terceira linha.
Uso ocasional em combinação com outros anticonvulsivantes como terapia de terceira linha.
Usos comuns
Tem sido usado em distúrbios comportamentais associados a epilepsia, crises rolândicas, crises mioclónicas e crises focais, bem como crises tónico-clónicas generalizadas.
Tipo
Molécula pequena.
História
O Sultiamo foi sintetizado pela primeira vez nos laboratórios da Bayer AG em meados de 1950 e, finalmente, lançado como Ospolot na Europa e noutros mercados no início dos anos 1960. Nunca foi registrado nos EUA.
A marca foi transferida para Desitin GmbH em 1993 e é vendida em vários países europeus, em Israel, Japão e Austrália.
O Sultiamo estabeleceu-se como um medicamento de segunda linha para o tratamento de epilepsia parcial em 1960 e 1970 e foi muitas vezes utilizado em combinação com a fenitoína anticonvulsivante estabelecida.
Convulsões do lobo temporal pareceram particularmente sensíveis ao sultiamo.
Dúvidas surgiram posteriormente para saber se o sultiamo tinha propriedades anticonvulsivantes intrínsecas.
Depois de descobrir a capacidade do sultiamo para elevar os níveis sanguíneos da fenitoína, assumiu-se que o sultiamo só agiria em combinação com a fenitoína.
Esta constatação, juntamente com os resultados duvidosos de um estudo nos EUA, resultou numa queda rápida do uso do sultiamo.
Foi apenas em 1988 que o neurologista infantil alemão Hermann Doose descobriu os seus efeitos específicos em epilepsias focais benignas da infância.
Actualmente, o sultiamo é a substância de escolha para epilepsias focais benignas da infância (como a epilepsia benigna rolândica) nos países de língua alemã e Israel.
Há um interesse renovado em outros usos potenciais do sultiamo, por exemplo, na síndrome de West e outras epilepsias refratárias.
A marca foi transferida para Desitin GmbH em 1993 e é vendida em vários países europeus, em Israel, Japão e Austrália.
O Sultiamo estabeleceu-se como um medicamento de segunda linha para o tratamento de epilepsia parcial em 1960 e 1970 e foi muitas vezes utilizado em combinação com a fenitoína anticonvulsivante estabelecida.
Convulsões do lobo temporal pareceram particularmente sensíveis ao sultiamo.
Dúvidas surgiram posteriormente para saber se o sultiamo tinha propriedades anticonvulsivantes intrínsecas.
Depois de descobrir a capacidade do sultiamo para elevar os níveis sanguíneos da fenitoína, assumiu-se que o sultiamo só agiria em combinação com a fenitoína.
Esta constatação, juntamente com os resultados duvidosos de um estudo nos EUA, resultou numa queda rápida do uso do sultiamo.
Foi apenas em 1988 que o neurologista infantil alemão Hermann Doose descobriu os seus efeitos específicos em epilepsias focais benignas da infância.
Actualmente, o sultiamo é a substância de escolha para epilepsias focais benignas da infância (como a epilepsia benigna rolândica) nos países de língua alemã e Israel.
Há um interesse renovado em outros usos potenciais do sultiamo, por exemplo, na síndrome de West e outras epilepsias refratárias.
Indicações
É usado como anticonvulsivante.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
O mecanismo de acção é desconhecido e alguns postulam uma acção anticonvulsivante por meio da inibição da anidrase carbónica.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Sultiamo.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos adversos menos comuns incluem tontura, erupção cutânea, síndrome de Stevens-Johnson, náusea, perda de peso, leucopenia, dor de cabeça, alterações psíquicas, depressão, baba, aumento da dor, frequência de ataques, insónia, status epiléptico. Distúrbios no metabolismo do cálcio e da vitamina D foram ocasionalmente relatados após uso prolongado.
Advertências
Sem informação.
Precauções Gerais
Porfiria: pode desencadear ataques agudos.
Doença cardíaca grave.
História de pedras nos rins.
Doença cardíaca grave.
História de pedras nos rins.
Cuidados com a Dieta
Evite beber álcool.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Fenitoína Sultiamo
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Sultiamo
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021
