Rifapentina


O que é
A rifapentina é um antibiótico da classe das rifamicinas, com maior actividade contra a Mycobacterium tuberculosis, e com semi-vida mais longa que a rifampicina, que é fundamental no tratamento da tuberculose empregue actualmente.
A sua associação pode melhorar a exposição dos pacientes ao medicamento e proporcionar maior eficácia no tratamento.
A sua associação pode melhorar a exposição dos pacientes ao medicamento e proporcionar maior eficácia no tratamento.
Usos comuns
Tratamento da tuberculose.
Tipo
Molécula pequena
História
A Rifapentina foi sintetizada pela primeira vez em 1965 pela mesma empresa que produziu a rifampicina. A droga foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) em junho de 1998. Ela é sintetizada numa única etapa de rifampicina.
Indicações
Tratamento da tuberculose.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
A Rifapentina demonstrou maior actividade bactericida e bacteriostática especialmente contra bactérias intracelulares que crescem em macrófagos derivados de monócitos humanos.
A Rifapentina inibe DNA-dependente RNA polimerase em cepas sensíveis ao M.tuberculosis. A substância actua através da inibição de ADN-dependente da ARN-polimerase, que conduz a uma supressão da síntese de ARN e a morte celular.
A Rifapentina inibe DNA-dependente RNA polimerase em cepas sensíveis ao M.tuberculosis. A substância actua através da inibição de ADN-dependente da ARN-polimerase, que conduz a uma supressão da síntese de ARN e a morte celular.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à rifapentina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos colaterais comuns são hiperuricemia, piúria, hematúria, infecção urinária, proteinúria, neutropenia, anemia, e hipoglicemia.
Advertências

Gravidez:Não utilizar durante a gravidez.

Aleitamento:Não utilizar durante a amamentação.
Precauções Gerais
Sem informação.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Rifapentina Varfarina
Observações: Rifapentina induz o metabolismo por enzimas CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C9. Pode ser necessário ajustar a dosagem dos medicamentos metabolizadas por estas enzimas, se forem tomadas com rifapentina.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados pela rifapentina incluem varfarina, propranolol, digoxina, inibidores de protease e Contraceptivos orais. - Varfarina

Rifapentina Propranolol (propanolol)
Observações: Rifapentina induz o metabolismo por enzimas CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C9. Pode ser necessário ajustar a dosagem dos medicamentos metabolizadas por estas enzimas, se forem tomadas com rifapentina.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados pela rifapentina incluem varfarina, propranolol, digoxina, inibidores de protease e Contraceptivos orais. - Propranolol (propanolol)

Rifapentina Digoxina
Observações: Rifapentina induz o metabolismo por enzimas CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C9. Pode ser necessário ajustar a dosagem dos medicamentos metabolizadas por estas enzimas, se forem tomadas com rifapentina.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados pela rifapentina incluem varfarina, propranolol, digoxina, inibidores de protease e Contraceptivos orais. - Digoxina

Rifapentina Contraceptivos orais
Observações: Rifapentina induz o metabolismo por enzimas CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C9. Pode ser necessário ajustar a dosagem dos medicamentos metabolizadas por estas enzimas, se forem tomadas com rifapentina.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados pela rifapentina incluem varfarina, propranolol, digoxina, inibidores de protease e Contraceptivos orais. - Contraceptivos orais

Rifapentina Inibidores da Protease (IP)
Observações: Rifapentina induz o metabolismo por enzimas CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C9. Pode ser necessário ajustar a dosagem dos medicamentos metabolizadas por estas enzimas, se forem tomadas com rifapentina.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados pela rifapentina incluem varfarina, propranolol, digoxina, inibidores de protease e Contraceptivos orais. - Inibidores da Protease (IP)

Selexipag Rifapentina
Observações: Selexipag é hidrolisado no seu metabolito activo pela carboxilesterase hepática 1 (CES1). Selexipag e o seu metabolito activo sofrem ambos metabolismo oxidativo, mediado pelo CYP2C8 e CYP3A4. A glucoronidação do metabolito activo é catalisada através da UGT1A3 e UGT2B7. Selexipag e o seu metabolito activo são substratos do OATP1B1 e OATP1B3. Selexipag é um substrato fraco da bomba de efluxo P-gp. O metabolito activo é um substrato fraco da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). Terapêuticas específicas para a HAP: Na Fase 3 do ensaio controlado por placebo em doentes com HAP, a utilização do selexipag em associação com um ARE e um inibidor da PDE-5 resultou numa exposição 30% inferior ao metabolito ativo. Efeito do selexipag em outros medicamentos: Selexipag e o seu metabolito activo não inibem as enzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes. Selexipag e o seu metabolito activo não inibem as proteínas transportadoras. Não é esperado que selexipag e o seu metabolito activo induzam as enzimas do citocromo P450 no fígado e rim em concentrações clinicamente relevantes. Dados in vitro indicam que selexipag pode ser um indutor de ambos CYP3A4 e CYP2C9 no intestino.Interacções: O efeito de inibidores do CYP2C8 (gemfibrozil), inibidores da UGT1A3 e UGT2B7 (ácido valpróico, probenecide e fluconazol), indutores do CYP2C8 (rifampicina, rifapentina), ou indutores da UGT1A3 e UGT2B7 (rifampicina) na exposição ao selexipag e ao seu metabólito activo não foi estudado. É necessária precaução aquando da administração concomitante destes medicamentos com Selexipag. Não se pode excluir uma potencial interacção farmacocinética com indutores ou inibidores fortes destas enzimas. - Rifapentina

Cabazitaxel Rifapentina
Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).Interacções: A administração concomitante de indutores potentes do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital) deve ser evitada uma 7 vez que pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas do cabazitaxel. - Rifapentina

Abiraterona Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Num estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis pré-tratados com um forte indutor do CYP3A4, a rifampicina, 600 mg por dia durante 6 dias, seguido de uma dose única de 1.000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática da abiraterona diminui em 55%. Durante o tratamento deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (p.ex., fenitoína,carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, hipericão [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. Num outro estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis, a co-administração de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito clinicamente significativo na farmacocinética de abiraterona. - Rifapentina

Teofilina Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: A depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas em casos de administração concomitante com as substâncias seguintes: - Barbiturícos, por exemplo fenobarbital, pentobarbital e primidona, - Carbamazepina, - Fenitoína e fosfenitoína, - Rifampicina e rifapentina, - Sulfinpirazona, - Preparações contendo hipericão (medicamentos à base de Erva de São João) Nos fumadores, a depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas. Em alguns casos, poderá ser necessário um aumento da dose de teofilina. - Rifapentina

Lumacaftor + Ivacaftor Rifapentina
Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.Interacções: Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifapentina

Axitinib Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Indutores do CYP3A4/5: A administração de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 9 dias, reduziu a AUC média em 79% e a Cmax em 71% de uma dose única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, rifampicina, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital e Hypericum perforatum [erva de São João]) pode diminuir as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial indutor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um indutor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Rifapentina

Tenofovir alafenamida Rifapentina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.Interacções: Rifapentina: A co-administração não é recomendada. - Rifapentina

Claritromicina Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Sabe-se que os fármacos seguintes afectam, ou suspeita-se que afetem, as concentrações circulantes de claritromicina; pode ser necessário o ajuste posológico da claritromicina ou considerar tratamentos alternativos. Efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina: Os indutores fortes do sistema metabólico do citocromo P450, tais como efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina, podem acelerar o metabolismo da claritromicina e, consequentemente, reduzir os níveis plasmáticos de claritromicina, aumentando, simultaneamente os da 14-OH-claritromicina, um metabólito que é igualmente microbiologicamente ativo. Dado que as actividades microbiológicas da claritromicina e da 14-OH-claritromicina são diferentes para bactérias diferentes, o efeito terapêutico pretendido pode ser prejudicado durante a administração concomitante de claritromicina e indutores enzimáticos. - Rifapentina

Tolvaptano Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Indutores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que sejam indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina) diminui a exposição e eficácia de tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com rifampicina reduz a Cmax e a AUC de tolvaptano em cerca de 85%. Por conseguinte, a administração concomitante de tolvaptano com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenitoína, carbamazepina e hipericão) deve ser evitada. - Rifapentina

Darunavir Rifapentina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina, Rifapentina: Não foi estudado. A rifapentina e a rifampicina são indutores potentes do CYP3A4 e foi demonstrado que provoca uma diminuição acentuada nas concentrações de outros inibidores da protease, o que pode resultar em falência virológica e desenvolvimento de resistências. (indutor das enzimas do CYP450). Durante as tentativas para ultrapassar a diminuição de exposição através do aumento da dose de outros inibidores da protease com ritonavir, verificou-se uma frequência elevada de reacções hepáticas com rifampicina. A combinação de rifapentina e Darunavir potenciado não está recomendada. Está contra-indicada a administração concomitante da associação terapêutica rifampicina e Darunavir potenciado. - Rifapentina

Darunavir + Cobicistate Rifapentina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir/cobicistate: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, hipericão). ANTIMICOBACTERIANOS: Rifabutina, Rifapentina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes antimicobacterianos diminuam as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate. (indução do CYP3A) A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com rifabutina e rifapentina não é recomendada. Caso a associação seja necessária, a dose recomendada de rifabutina é de 150 mg, 3 vezes por semana, em dias designados (por exemplo, Segunda-Quarta-Sexta). É necessária maior monitorização das reacções adversas associadas à rifabutina, incluindo neutropenia e uveíte, devido ao aumento esperado da exposição à rifabutina. Não se estudou uma maior redução posológica de rifabutina. Deve ser tido em consideração que a posologia de 150 mg, duas vezes por semana, pode não proporcionar uma exposição ótima à rifabutina, conduzindo, por sua vez, a um risco de resistência à rifamicina e à falência do tratamento. Devem ser tidas em consideração as recomendações oficiais relativas ao tratamento apropriado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. - Rifapentina

Olaparib Rifapentina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Rifapentina

Ledipasvir + Sofosbuvir Rifapentina
Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.Interacções: interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina Rifapentina Ledipasvir/sofosbuvir é contra-indicado com a rifabutina, um indutor potente da P-gp no intestino. Prevê-se que a co-administração de Ledipasvir/sofosbuvir com rifapentina diminua a concentração de ledipasvir e de sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de Ledipasvir/sofosbuvir. Esta co-administração não é recomendada. - Rifapentina

Bedaquilina Rifapentina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Indutores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser reduzida durante a administração concomitante com indutores do CYP3A4. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e rifampicina uma vez por dia (potente indutor) em indivíduos saudáveis, a exposição (AUC) à bedaquilina foi reduzida em 52% [IC90% (-57;-46)]. Devido à possibilidade de redução do efeito terapêutico da bedaquilina resultante da diminuição da exposição sistémica, a administração concomitante de bedaquilina e indutores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum)) utilizados sistemicamente deve ser evitada. - Rifapentina

Rilpivirina Rifapentina
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTIMICOBACTERIANOS: Rifapentina: Não foi estudado. São esperadas reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina. (indução das enzimas CYP3A) Rilpivirina não deve ser utilizado em associação com a rifapentina, uma vez que é provável que a administração concomitante resulte na perda do efeito terapêutico de Rilpivirina. - Rifapentina

Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp ou indutores moderados do CYP (p. ex., oxcarbazepina, rifapentina, modafinil ou efavirenz) podem diminuir as concentrações plasmáticas do sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A co-administração destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir não é recomendada. interacções farmacocinéticas: Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp ou indutores moderados do CYP (p. ex., oxcarbazepina, rifapentina, modafinil ou efavirenz) podem diminuir as concentrações plasmáticas do sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A co-administração destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir não é recomendada. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina, Rifapentina (Indução da P-gp e CYPs) interacção não estudada. Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicado com rifabutina. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com rifapentina não é recomendada - Rifapentina

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifapentina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, erva de São João). ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina Rifapentina Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes antimicobacterianos diminuam as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate e/ou tenofovir alafenamida. (indução do CYP3A e/ou da gp-P) A administração concomitante deste medicamento com rifabutina e rifapentina não é recomendada. Caso a associação seja necessária, a dose recomendada de rifabutina é de 150 mg, 3 vezes por semana, em dias designados (por exemplo, Segunda-Quarta-Sexta). É necessária maior monitorização das reacções adversas associadas à rifabutina, incluindo neutropenia e uveíte, devido ao aumento esperado da exposição à rifabutina. Não se estudou uma maior redução posológica da rifabutina. Deve ser tido em consideração que a posologia de 150 mg, duas vezes por semana, pode não proporcionar uma exposição ótima à rifabutina, conduzindo, por sua vez, a um risco de resistência à rifampicina e à falência do tratamento. Devem ser tidas em consideração as recomendações oficiais relativas ao tratamento apropriado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. Consultar o Resumo das Características do Medicamento de darunavir para mais informações. - Rifapentina

Dolutegravir + Rilpivirina Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Antituberculosos Rifapentina/Dolutegravir: A administração concomitante pode causar reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina. Tal pode resultar na perda do efeito terapêutico de Dolutegravir + Rilpivirina (indução das enzimas CYP3A). A administração concomitante de Dolutegravir + Rilpivirina com rifapentina é contra-indicada. Rifapentina/Rilpivirina: A administração concomitante pode causar reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina. Tal pode resultar na perda do efeito terapêutico de Dolutegravir + Rilpivirina (indução das enzimas CYP3A). A administração concomitante de Dolutegravir + Rilpivirina com rifapentina é contra-indicada. - Rifapentina

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifapentina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Rifapentina (Indução de CYP3A e gp-P) interacção não estudada com nenhum dos componentes deste medicamento. A co-administração de rifapentina pode diminuir as concentrações plasmáticas do bictegravir e do tenofovir alafenamida. A co-administração não é recomendada. - Rifapentina

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Rifapentina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Antimicobacterianos Rifapentina: A administração concomitante é contra-indicada. - Rifapentina

Pretomanida Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o pretomanid Indutores CYP3A4 Pretomanid é metabolizado em parte pelo CYP3A4. Em consequência, a exposição ao pretomanid pode ser reduzida durante a co-administração com indutores de CYP3A4. Nos estudos de interacção de doses múltiplas de pretomanid com múltiplas doses de rifampicina ou efavirenz, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 66% ou 35%, respectivamente. Devido à possibilidade de uma redução do efeito terapêutico do pretomanid como consequência de uma diminuição da exposição sistémica, deve ser evitada a co-administração de pretomanid e indutores de CYP3A4 moderados ou fortes (p. ex., efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão de São João (Hypericum perforatum)) usados sistemicamente. Num estudo de interacção de doses múltiplas de pretomanid com doses múltiplas de lopinavir impulsionado pelo ritonavir, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 17%. - Rifapentina

Niraparib + Abiraterona Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no niraparib ou acetato de abiraterona: Indutores e inibidores de CYP3A4: Abiraterona é um substrato do CYP3A4. Num estudo clínico em indivíduos saudáveis pré-tratados com o forte indutor do CYP3A4, rifampicina 600 mg por dia durante seis dias, seguido de uma dose única de 1000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática de abiraterona diminuiu em 55%. Durante o tratamento com Niraparib + Abiraterona, deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, erva de S. João [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. - Rifapentina

Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifapentina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a co-administração de Emtricitabina + Tenofovir alafenamida com certos antimicobacterianos (p. ex., rifampicina, rifabutina, rifapentina), hipericão e inibidores da protease (IP) do VIH que não sejam o atazanavir, o lopinavir e o darunavir. - Rifapentina

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não utilizar durante a gravidez e amamentação.
Não utilizar durante a gravidez e amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021