Rifampicina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Rifampicina (ou rifampina) é m antibiótico semi-sintético produzido a partir de Streptomyces mediterranei.

Tem um amplo espectro antibacteriano, incluindo actividade contra várias formas de Mycobacterium.

Em organismos sensíveis inibe a actividade de RNA polimerase dependente de DNA, através da formação de um complexo estável com a enzima.

Assim, suprime a iniciação da síntese do RNA.

A rifampicina é bactericida, e actua em ambos os organismos intracelulares e extracelulares.
Usos comuns
Tuberculose: em todas as suas formas.

Rifampicina deve ser usada sempre em associação com outros medicamentos antituberculosos.

Lepra: tratamento das formas lepromatosas e dimórficas para alcançar a conversão em estado não infecioso.

Rifampicina deve ser usada em associação com pelo menos outro medicamento antileproso.

Brucelose: nas formas agudas, crónicas e focalizadas.

Nos doentes com mais de 7 anos de idade, será considerada a associação com uma tetraciclina (ex.: doxiciclina), durante 1 a 2 meses.

Outras infecções: causadas por Legionella sp., estafilococos e outros germes sensíveis à rifampicina.

Para evitar o desenvolvimento de resistências, a Rifampicina deverá associar-se a outro antibiótico, escolhido caso a caso (eritromicina nas infecções por Legionella).

Portadores de meningococos: para eliminar o meningococo da nasofaringe dos portadores assintomáticos.

Não se indica Rifadin no tratamento da infecção meningocócica devido à possibilidade de desenvolvimento rápido de bactérias resistentes.

Profilaxia das infecções por haemophilus influenzae (tipo b): Rifampicina está indicado no tratamento dos portadores assintomáticos e na quimioprofilaxia quando há crianças expostas com menos de 4 anos de idade.
Tipo
Molécula pequena.
História
Em 1957, uma amostra de solo de uma floresta de pinheiros, na Riviera Francesa foi levado para análise ao laboratório de pesquisa Lepetit Farmacêutica em Milão, Itália.

Lá, um grupo de pesquisa liderado pelo Prof Piero Sensi (1920 -) e Dra. Maria Teresa Timbal (1925 - 1969) descobriram uma nova bactéria.

Esta nova espécie pareceu imediatamente ser de grande interesse científico, uma vez que estava a produzir uma nova classe de moléculas com actividade antibiótica.

Após dois anos de tentativas para obter produtos semi-sintéticos mais estáveis​​, uma nova molécula com alta eficácia e boa tolerabilidade foi produzida em 1959 e foi batizada de "rifampicina".
Indicações
Para o tratamento da tuberculose e infecções por micobactérias relacionadas à Tuberculose.
Classificação CFT

1.1.12 : Antituberculosos

Mecanismo De Acção
A Rifampicina é um antibiótico de largo espectro, do grupo das Rifamicinas, e cujo espectro de actividade cobre a quase totalidade das bactérias gram-positiva e várias gram-negativa.


É de destacar a sua actividade sobre o Mycobacterium Tuberculosis, que lhe confere um lugar de destaque entre os tuberculostáticos mais recentes.


Não se manifestaram resistências cruzadas com outros antibióticos, à excepção de outras Rifamicinas.

A Rifampicina mantém-se activa em presença do plasma ou de albumina e a vários pH, tornando-se especialmente indicada em infecções do tracto urinário.

É bactericida contra vários micro-organismos como por exemplo o Stafilococcus, Escherichia coli e Proteus vulgaris.



Posologia Orientativa
Tuberculose:
- adulto: 8 a 12 mg/kg/dia numa toma, de preferência distanciada das refeições;
- crianças dos 7 aos 15 anos: a mesma posologia que os adultos, em média 10 mg/kg/dia numa toma;
- lactentes e crianças de 1 mês a 7 anos (25 kg) para a suspensão oral: 10 a 20 mg/kg/dia, isto é, 2,5 ml a 5 ml de Rifampicina, suspensão oral por 5 kg de peso por dia, numa toma;
- recém-nascidos (com menos de 1 mês): 10 mg/kg/dia de suspensão oral numa toma.


Quimioprofilaxia:
A posologia é a mesma que no caso de tuberculose confirmada.
A duração do tratamento é habitualmente de 6 a 12 meses.


Lepra:
Para o tratamento da lepra, as posologias recomendadas pela OMS são:
Formas multibacilares (LL, BL, BB):
- rifampicina: 600 mg uma vez por mês, sob vigilância;
- dapsona: 100 mg por dia, auto-administração;
- clofazimina: 300 mg uma vez por mês, sob vigilância e 50 mg por dia em auto-administração.

Duração do tratamento: pelo menos 2 anos.

Formas paucibacilares (TT, BT):
- rifampicina: 600 mg uma vez por mês, sob vigilância;
- dapsona: 100 mg (1-2 mg/kg) uma vez por dia.

Duração do tratamento: 6 meses.


Brucelose:
Em associação:
- rifampicina: 900 mg/dia, numa toma de manhã em jejum;
- doxiciclina: 200 mg/dia, numa toma no momento da refeição da noite.

Para as bruceloses agudas, a duração do tratamento é de 45 dias.


infeções graves por germes Gram + ou Gram -:
Após eliminação de uma eventual tuberculose, a rifampicina é administrada, todos os dias em associação com um outro antibiótico activo, na posologia seguinte, fora das refeições:
- adulto: 20 a 30 mg/kg/dia repartidas em duas tomas;
- lactente e crianças (entre 1 mês para a suspensão oral ou 7 anos para as cápsulas e 15 anos): mesma posologia que os adultos;
- recém-nascido (com menos de 1 mês): 15 a 20 mg/kg/dia de suspensão oral duas tomas.


Em caso de insuficiência renal, pode ser necessário maior intervalo entre as tomas.


Profilaxia das meningites por meningococos:
A rifampicina será administrada durante 48 horas, na posologia seguinte:
- adulto: 600 mg de 12 em 12 horas;
- lactente e crianças (entre 1 mês para a suspensão oral ou 7 anos para as cápsulas e 15 anos): 10 mg/kg de 12 em 12 horas;
- recém-nascidos (com menos de 1 mês): 5 mg/kg de suspensão oral de 12 em 12 horas.


Administração
Administrar por via oral.

Tuberculose:
O tratamento não deve ser iniciado sem que tenha sido obtida prova bacteriológica da tuberculose.

O exame bacteriológico compreende sistematicamente o exame directo, a cultura e o antibiograma.

Contudo, se se tratar de uma urgência ou se as lesões forem típicas e a baciloscopia negativa, apesar da sua repetição, o tratamento pode ser instituído e será reconsiderado logo que se disponha dos resultados da cultura.

Para ser eficaz, este tratamento deve:
- associar vários antituberculosos;
- três ou quatro mediante os resultados do antibiograma tendo em conta uma eventual resistência primária (e, de qualquer forma, durante pelo menos dois meses);
- pelo menos dois em seguida, para evitar o aparecimento de uma resistência adquirida;
- utilizar os antimicrobianos mais activos (bactericidas) em doses eficazes (mas adaptadas para evitar qualquer sobredosagem);
- ser administrado numa só toma quotidiana, de forma contínua e durante 6 meses em caso de quadri-terapia inicial de 2 meses, de 9 meses em caso de tri-terapia inicial de 2 meses.


Contra-Indicações
A rifampicina está contra-indicada em doentes hipersensíveis às rifamicinas.


Não deve ser administrada a doentes com obstrução biliar.

Aleitamento.

Tratamento concomitante com a associação de saquinavir/ritonavir.

Efeitos Indesejáveis/Adversos
A rifampicina é geralmente bem tolerada.


As reacções adversas são mais frequentes durante tratamentos intermitentes ou após re-início dum tratamento interrompido.


Os efeitos adversos gastrointestinais que incluem náuseas, vómitos, diarreia, flatulência e anorexia, são por vezes graves sendo necessário a suspensão do tratamento.

Existem algumas referências a colite pseudomembranosa associada com o uso de Rifampicina.

A Rifampicina produz anomalias na função hepática.

A icterícia pode estar associada com o uso concomitante de outros agentes como a isoniazida, sendo referidas situações fatais em pacientes com desordens hepáticas pré existentes ou que tomaram agentes potencialmente hepatotóxicos; os pacientes alcoólicos podem também correr este risco.

Alguns pacientes experimentaram uma reacção febril com sintomas semelhantes a influenza a qual pode ter uma base imunológica.

Têm ocorrido alterações da função renal.

Podem ocorrer reacções cutâneas benignas e transitórias que consistem em eritema e prurido, com ou sem exantema.


As reacções de hipersensibilidade mais graves são pouco frequentes.

Verificaram-se também eosinofilia, leucopenia transitória, trombocitopenia, púrpura, hemólise e choque.


Outros efeitos adversos referidos incluem confusão, sonolência, dor de cabeça, fraqueza muscular, ataxia, tonturas, turpor generalizado, distúrbios visuais e irregularidades menstruais.

Têm sido referidas hemorragias pós-natal nas mães e recém-nascidos a seguir ao tratamento com Rifampicina durante o último trimestre de gravidez.

Ocorreram tromboflebites quando a Rifampicina foi administrada por via intravenosa durante longos períodos.



Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A rifampicina só deverá usar-se em grávidas ou mulheres em idade reprodutiva quando o benefício esperado justifica o risco potencial para o feto.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A rifampicina é excretada no leite. O recém-nascido não deverá ser amamentado por uma mulher em tratamento com rifampicina, a não ser que o médico decida que o benefício esperado justifica o risco potencial para a criança.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Evitar ou não exceder 8 mg/dia. Vigiar a função hepática.
Condução
Condução
Condução:A rifampicina pode provocar cansaço, sonolência e tonturas. Os doentes deverão ser advertidos sobre estes efeitos uma vez que poderão diminuir a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Precauções Gerais
A rifampicina e os seus metabólitos podem transmitir uma cor laranja-avermelhada à urina, bem como à expectoração, suor e lágrimas, pelo que os doentes devem ser informados desta possibilidade .

Inclusivamente as lentes de contacto moles, durante a terapia com rifampicina, podem ficar permanentemente manchadas.

A função hepática deve ser monitorizada durante a terapia com rifampicina e o fármaco deverá ser suspenso caso se manifeste hepatotoxicidade.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

A sobredosagem com rifampicina produz sintomas que são a exacerbação dos efeitos adversos normais.


Pode-se desencadear náuseas, vómitos, letargia e aparecimento de cor alaranjada nas fezes, urina, pele, lágrimas e suor.


Após uma dose maciça pode surgir, em poucas horas, um aumento do tamanho do fígado, obstrução biliar, com rápido aumento da bilirrubina sérica total e de enzimas hepáticas, podendo ainda aparecer perda de consciência.


Tratamento:
Lavagem gástrica com instilação de carvão activado.

Administração dum antiemético e dum diurético.


Caso haja insuficiência hepática grave pode ser necessário drenagem biliar ou hemodiálise.



Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.
Proteger do calor, da luz e da humidade.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II) Rifampicina

Observações: Por aumento do risco de hipercaliemia
Interacções: O efeito antihipertensor dos ARA II é antagonizado por: Reduz a concentração do Losartan - Rifampicina - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antiarrítmicos Rifampicina

Observações: Aumentam a depressão do miocárdio quando são administrados com outros AA. Aumentam o risco de arritmias ventriculares quando são dados com AA que prolongam o intervalo QT
Interacções: Propafenona: Diminuem a concentração plasmática de propafenona: (Rifampicina: diminui o efeito) - Rifampicina - Rifampicina
Usar com precaução

Rifampicina Antiepilépticos (AEs)

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Antiepilépticos (AEs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas) Rifampicina

Observações: Lovastatina, sinvastatina e, em menor extensão, atorvastatina, são susceptíveis aos inibidores do CYP3A4. Risco aumentado de miopatia aditiva com outros fármacos que podem causar miopatia.
Interacções: Aumentam o metabolismo das estatinas: - Rifampicina - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Estrogénios Rifampicina

Observações: Metabolismo induzível; A circulação entero-hepática do estrogénio pode ser interrompida por alteração da flora intestinal (p.ex: por antibióticos)
Interacções: Fármacos que aumentam o metabolismo dos estrogénios com possível redução da eficácia dos contraceptivos orais: - Rifampicina - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antidepressores (tricíclicos) Rifampicina

Observações: Inibição da recaptação de aminas nos neurónios adrenérgicos pós-ganglionares. Efeitos antimuscarínicos aditivos com fármacos antimuscarínicos. Indução do metabolismo. Susceptíveis à inibição do metabolismo pelo CYP2D6 e outras enzimas CYP450.
Interacções: Aumento do metabolismo do antidepressor - Rifampicina - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antifúngicos (Azol) Rifampicina

Observações: Inibição do CYP3A4 (itraconazol = cetoconazol > fluconazol, voriconazol). Inibição do CYP269 (fluconazol, voriconazol). Susceptibilidade a indutores enzimáticos (itraconazol, cetoconazol, voriconazol). Absorção gastrintestinal dependente do pH (itraconazol, cetoconazol). Inibição da glicoproteína-P (itraconazol, cetoconazol).
Interacções: Rifampicina: aumenta o metabolismo do cetoconazol e itraconazol - Rifampicina - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Bloqueadores beta-adrenérgicos Rifampicina

Observações: Os bloqueadores adrenérgicos beta (em especial os não selectivos como o propranolol) alteram a resposta aos simpaticomiméticos com actividade agonista-beta (ex.: adrenalina). Os bloqueadores que sofrem um metabolismo de primeira passagem extenso, podem ser afectados por fármacos capazes de alterar este processo. Estes bloqueadores podem reduzir o fluxo sanguíneo hepático.
Interacções: Fármacos que podem diminuir o efeito de bloqueio beta: Indutores enzimáticos: barbitúricos, fenitoína e rifampicina podem aumentar o metabolismo dos bloqueadores beta; outros indutores enzimáticos podem produzir efeitos semelhantes. - Rifampicina - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio ou bloqueadores do canal de cálcio) Rifampicina

Observações: Verapamilo, diltiazem e talvez a nicardipina (mas não a nifedipina) inibem as enzimas hepáticas metabolizadoras de fármacos. O metabolismo do diltiazem, nifedipina, verapamilo e provavelmente outros bloqueadores da entrada de cálcio estão sujeitos a indução e inibição.
Interacções: Rifampicina: aumento do metabolismo dos bloqueadores da entrada de cálcio - Rifampicina - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carbamazepina Rifampicina

Observações: Indução das enzimas microssomais hepáticas metabolizadoras de fármacos. Susceptível à inibição do metabolismo, principalmente pelo CYP3A4
Interacções: Fármacos com metabolismo aumentado pela carbamazepina: - Rifampicina - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abacavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Devido à sua acção sobre as UDP-glucoroniltransferases, os indutores enzimáticos potentes tais como a rifampicina podem diminuir ligeiramente as concentrações plasmáticas do abacavir. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abacavir + Lamivudina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem potencial para diminuir ligeiramente as concentrações plasmáticas de abacavir através da indução da UGT. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Apremilaste Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não é recomendado o uso de indutores do citocromo P450 por exemplo, rifampicina com este medicamento. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sofosbuvir Rifampicina

Observações: O sofosbuvir é um pró-fármaco nucleótido. Após a administração oral de Sofosbuvir, o sofosbuvir é rapidamente absorvido e sujeito a extensos metabolismos hepático de primeira passagem e intestinal. A clivagem hidrolítica intracelular do pró-fármaco, catalisada por enzimas incluindo a carboxilesterase 1 e os passos sequenciais de fosforilação catalisados por cinases de nucleótidos, resulta na formação do trifosfato análogo do nucleósido de uridina farmacologicamente ativo. O metabolito inativo circulante predominante GS-331007, que é responsável por mais de 90% da exposição sistémica às substâncias relacionadas com o fármaco é formado por vias sequenciais e paralelas à formação do metabolito ativo. A substância de origem sofosbuvir é responsável por aproximadamente 4% da exposição sistémica às substâncias relacionadas com o fármaco. Em estudos de farmacologia clínica, tanto o sofosbuvir como o GS-331007 foram monitorizados para fins de análises farmacocinéticas. O sofosbuvir é um substrato do transportador de fármacos P-gp e da proteína de resistência ao cancro da mama (breast cancer resistance protein, BCRP), enquanto que o GS-331007 não é. A via de ativação metabólica intracelular do sofosbuvir é mediada por vias de fosforilação de nucleótidos e de hidrolases geralmente de baixa afinidade e alta capacidade, o que é improvável que estas sejam afetadas por medicamentos concomitantes.
Interacções: Os medicamentos que são indutores potentes da P-gp no intestino (p. ex., rifampicina, hipericão, carbamazepina e fenitoína) podem diminuir a concentração plasmática do sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de Sofosbuvir e, portanto, não devem ser utilizados com Sofosbuvir. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Atovaquona + Proguanilo Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina ou rifabutina não é recomendada, uma vez que é conhecido que reduz as concentrações plasmáticas dos níveis de atovaquona em aproximadamente 50% e 34%, respectivamente. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisolona + Neomicina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Em caso de absorção sistémica significativa: O metabolismo dos glucocorticóides é acelerado pelos barbitúricos e rifampicina. - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Lacidipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A lacidipina é metabolizada pelo citocromo CYP3A4 e, por isso, a administração concomitante de inibidores e indutores do CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, rifampicina) pode interagir com o metabolismo e eliminação da lacidipina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Rifampicina

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: A co-administração de etoricoxib com rifampicina, um indutor potente das enzimas CYP, produziu uma redução de 65% nas concentrações plasmáticas de etoricoxib. Esta interacção pode resultar em recorrência dos sintomas quando o etoricoxib é co-administrado com rifampicina. Embora esta informação possa sugerir um aumento da dose, não se estudaram as doses de etoricoxib superiores às que foram listadas para cada indicação em associação com a rifampicina e, portanto, não são recomendadas. - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Irbesartan Rifampicina

Observações: O irbesartan é principalmente metabolizado pelo CYP2C9 e em menor extensão pela glucuronidação.
Interacções: Os efeitos dos indutores do CYP2C9, como a rifampicina, não foram avaliados na farmacocinética do irbesartan. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Isradipina Rifampicina

Observações: A isradipina não parece inibir as enzimas do citocromo P450, em particular CYP3A4, numa extensão clínica significativa. A ingestão concomitante de sumo de toranja pode aumentar a biodisponibilidade da isradipina.
Interacções: Uso concomitante não recomendado: A administração concomitante com a rifampicina reduz significativamente as concentrações séricas de isradipina. Consequentemente, deve-se evitar a administração concomitante com rifampicina ou com outros fármacos indutores enzimáticos (por exemplo, anticonvulsivantes tais como carbamazepina, fenobarbital). - Rifampicina
Usar com precaução

Lansoprazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos que afectam o CYP2C19 e o CYP3A4 como a rifampicina e o hipericão (Hypericum perforatum) podem reduzir marcadamente as concentrações plasmáticas do lansoprazol. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metoprolol Rifampicina

Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.
Interacções: Agentes indutores de enzimas (p.ex., rifampicina) podem reduzir as concentrações plasmáticas de metoprolol. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Exemestano Rifampicina

Observações: Os dados obtidos in vitro demonstraram que o fármaco é metabolizado através do citocromo P450 (CYP) 3A4 e das aldo-ceto redutases e que não inibe qualquer uma das principais isoenzimas do CYP.
Interacções: Num estudo de interacção com rifampicina, um potente indutor da CYP450, com uma dose de 600 mg por dia e uma dose única de exemestano de 25 mg, a AUC do exemestano foi reduzida em 54% e a Cmax em 41%. Dado que a relevância clínica desta interacção não foi avaliada, a co-administração de fármacos, tais como rifampicina, conhecida por induzir a CYP 3A4 pode reduzir a eficácia do exemestano. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Anidulafungina Rifampicina

Observações: A anidulafungina não é um substrato indutor ou inibidor clinicamente relevante das isoenzimas do citocromo P450 (1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 3A). De notar que os estudos in vitro não excluem por completo a possibilidade de interações in vivo. Foram realizados estudos de interacção medicamentosa com a anidulafungina e outros fármacos passíveis de serem coadministrados. Apenas foram realizados estudos de interacção em adultos.
Interacções: Não é recomendado o ajuste da dose de nenhum dos fármacos quando a anidulafungina é coadministrada com a ciclosporina, voriconazol ou tacrolimus, e não é recomendado ajuste da dose de anidulafungina quando é coadministrada com anfotericina B ou rifampicina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mifepristona Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Com base no metabolismo deste fármaco por CYP3A4, é possível o sumo de toranja iniba o seu metabolismo (aumentando os níveis séricos da mifepristona).
Interacções: A rifampicina, a dexametasona, a erva de S. João e determinados anticonvulsivantes (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) podem induzir o metabolismo da mifepristona (diminuindo os níveis séricos da mifepristona). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Fesoterodina Rifampicina

Observações: Dados in vitro demonstram que o metabolito activo da fesoterodina não inibe o CYP 1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, ou induz o CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19 ou 3A4 em concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que a fesoterodina altere a depuração dos medicamentos que são metabolizados por estas enzimas. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex.sumo de toranja).
Interacções: Após a administração oral de 8 mg de fesoterodina, seguido da indução do CYP3A4 mediante a co-administração de 600 mg de rifampicina uma vez por dia, a Cmax e a AUC do metabólito activo da fesoterodina diminuíram em aproximadamente 70% e 75%, respectivamente. A indução do CYP3A4 pode conduzir a níveis plasmáticos subterapêuticos. Não é recomendada a utilização concomitante com indutores do CYP3A4 (p.ex., carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fenitoína, hipericão). - Rifampicina
Sem efeito descrito

Fulvestrant Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos de interacção clínica com rifampicina (indutor do CYP3A4) não mostraram uma alteração clinicamente relevante na depuração de fulvestrant. Assim, não é necessário um ajuste da dose em doentes que recebem fulvestrant e inibidores ou indutores do CYP3A4 concomitantemente. - Rifampicina
Usar com precaução

Liotironina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos indutores enzimáticos, como cloroquina, rifampicina, carbamazepina, fenitoína ou barbitúricos, podem acelerar o metabolismo das hormonas da tiróide podendo ser necessário aumentar a sua dosagem. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Bortezomib Rifampicina

Observações: Os estudos in vitro indicam que o bortezomib é um inibidor fraco das isoenzimas 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4 do citocromo P450 (CYP). Com base na contribuição limitada (7%) do CYP2D6 para o metabolismo do bortezomib, não é esperado que o fenotipo de metabolizador lento CYP2D6 afete a eliminação total do bortezomib.
Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa que avaliou o efeito da rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, na farmacocinética do bortezomib (administrado por injecção intravenosa), demonstrou uma redução média da AUC de bortezomib de 45%, com base em dados de 6 doentes. Como tal, o uso concomitante de Bortezomib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.e. rifampicina, a carbamazepina, a fenitoína, o fenobarbital e o hipericão) não é recomendado, uma vez que a sua eficácia pode ser reduzida. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida Rifampicina

Observações: A isoniazida é um inibidor do metabolismo hepático de vários fármacos, o que pode potenciar a toxicidade de alguns fármacos tomados concomitantemente. Alimentos ricos em tiramina (queijo e peixe): A isoniazida com o consumo destes alimentos, pode causar elevação dos valores tensionais, taquicardia e rubor facial.
Interacções: Aumento da hepatoxicidade da isoniazida (por aceleração da formação de metabólitos tóxicos da isoniazida). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Atovaquona Rifampicina

Observações: Dada a experiência ser limitada, deve tomar-se precaução ao associar outros fármacos com Atovaquona. A atovaquona liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, devendo tomar-se precaução ao administrar Atovaquona simultaneamente com outros fármacos com elevada taxa de ligação às proteínas e com baixos índices terapêuticos. A atovaquona não afeta a farmacocinética, metabolismo ou extensão de ligação às proteínas da fenitoína in vivo.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina ou rifabutina não é recomendada uma vez que se sabe que reduz os níveis das concentrações plasmáticas de atovaquona em aproximadamente 50% e 34%, respectivamente. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol Rifampicina

Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Gestodeno Rifampicina

Observações: Clinicamente, um aumento do metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode conduzir à diminuição dos efeitos terapêuticos e a alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem o sistema enzimático, nomeadamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Noretisterona Rifampicina

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e antiinfecciosos (por exemplo: rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenze). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pioglitazona Rifampicina

Observações: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450.
Interacções: A co-administração de pioglitazona com rifampicina (um indutor do citocromo P450 2C8) originou uma diminuição de 54% na AUC da pioglitazona. A dose de pioglitazona poderá ter que ser aumentada quando a rifampicina for administrada concomitantemente. Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisolona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se aumento das doses de manutenção de prednisolona quando se administram ao mesmo tempo os fármacos seguintes: antiepiléticos (fenobarbital, fenitoína), alguns antibióticos (rifampicina), anticoagulantes (cumarínicos) ou broncodilatadores (efedrina). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ebastina Rifampicina

Observações: Quando a ebastina é administrada em simultâneo com alimentos, verifica-se um aumento do principal metabolito ativo da ebastina de 1,5 a 2,0 vezes nos níveis plasmáticos e na AUC. Este aumento não altera o Tmax. A administração concomitante de ebastina com alimentos não altera a sua eficácia clínica.
Interacções: Foram observadas interacções farmacocinéticas quando a ebastina é administrada com rifampicina. Estas interacções podem resultar em concentrações plasmáticas e efeitos anti-histamínicos reduzidos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bosentano Rifampicina

Observações: Bosentano é um indutor dos isoenzimas do citocromo P450 (CYP), CYP2C9 e CYP3A4. Dados in vitro sugerem também a indução de CYP2C19. Consequentemente, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas por estes isoenzimas estarão diminuídas com a administração concomitante de Bosentano. Deve ser considerada a possibilidade de uma alteração na eficácia dos medicamentos metabolizados por estes isoenzimas. A posologia destes produtos poderá ter de ser ajustada após o início do tratamento, uma alteração da dose de Bosentano ou interrupção do tratamento concomitante de Bosentano. Bosentano é metabolizado por CYP2C9 e CYP3A4. A inibição destes isoenzimas pode aumentar a concentração plasmática de bosentano.
Interacções: A co-administração, em 9 indivíduos saudáveis, durante 7 dias, de bosentano 125 mg duas vezes ao dia com rifampicina, um indutor potente de CYP2C9 e CYP3A4, diminuiu as concentrações plasmáticas de bosentano em 58%, e esta diminuição pode atingir quase 90% num caso individual. Como resultado, é esperado um efeito significativamente reduzido do bosentano quando é co-administrado com rifampicina. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Trimetoprim Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Depressores da medula óssea: O trimetoprim poderá aumentar o potencial para aplasia da medula óssea. A rifampicina poderá aumentar a eliminação e encurtar a semi-vida de eliminação do trimetoprim. - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Tropissetrom Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante com rifampicina ou com outros indutores das enzimas hepáticas (e.g. fenobarbital) resulta na diminuição dos níveis plasmáticos de tropissetrom e, deste modo, requer um aumento da dose nos "metabolisadores completos" (mas não nos "metabolisadores fracos"). - Rifampicina
Sem efeito descrito

Delamanid Rifampicina

Observações: O perfil metabólico completo e o modo de eliminação de delamanid não foram ainda inteiramente elucidados. Os estudos in vitro mostraram que delamanid não inibiu as isoenzimas do CYP450. Os estudos in vitro mostraram que delamanid e os respectivos metabolitos não tiveram qualquer efeito nos transportadores MDR1(p - gp), BCRP, OATP1, OATP3, OCT1, OCT2, OATP1B1, OATP1B3 e BSEP, a concentrações aproximadamente 5 a 20 vezes superiores à Cmáx no estado de equilíbrio. No entanto, uma vez que as concentrações no intestino podem ser potencialmente muito mais elevadas do que estes múltiplos da Cmáx, há o potencial para delamanid ter efeito nestes transportadores.
Interacções: Indutores do citocromo P450 3A4: Os estudos clínicos de interacção em indivíduos saudáveis indicaram uma exposição reduzida a delamanid, até 45% após 15 dias de administração concomitante do indutor forte do citocromo P450 (CYP) 3A4 (Rifampicina 300 mg por dia) com delamanid (200 mg por dia). Não se observou nenhuma redução clinicamente relevante na exposição a delamanid com o indutor fraco efavirenz quando administrado numa dose de 600 mg por dia durante 10 dias, em combinação com delamanid 100 mg duas vezes por dia. Medicamentos antituberculose: Num estudo clínico de interacção medicamentosa em indivíduos saudáveis, delamanid foi administrado isoladamente (200 mg por dia) e com rifampicina/isoniazida/pirazinamida (300/720/1800 mg por dia) ou etambutol (1100 mg por dia) durante 15 dias. A exposição de medicamentos anti-TB concomitantes (rifampicina [R]/ isoniazida [H] / pirazinamida [Z ]) não foi afectada. A co-administração com delamanid aumentou significativamente as concentrações plasmáticas de etambutol no estado de equilíbrio em cerca de 25%; desconhece-se qual a relevância clínica deste aumento. - Rifampicina
Usar com precaução

Carvedilol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os doentes a tomar medicamentos que induzem (por exemplo, rifampicina e barbitúricos) o citocromo P450 têm que ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento concomitante com carvedilol uma vez que as concentrações séricas de carvedilol podem ser reduzidas pelos primeiros agentes e aumentados pelos inibidores da enzima. Rifampicina reduziu as concentrações plasmáticas de carvedilol em cerca de 70%. Podem ser necessários cuidados em doentes que receberam indutores de função mista oxidases por exemplo rifampicina, uma vez que os níveis séricos do carvedilol podem ser reduzidos. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Zidovudina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Informação limitada sugere que a administração concomitante de zidovudina com rifampicina diminui a AUC (área sob a curva de concentração da concentração plasmática) da zidovudina em 48% ± 34%. Esta diminuição pode resultar na perda total ou parcial da eficácia da zidovudina. Deve ser evitada a utilização concomitante de rifampicina com zidoviduna. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Enalapril + Nitrendipina Rifampicina

Observações: O sumo de toranja inibe o metabolismo oxidativo da nitrendipina. A sua ingestão simultânea com sumo de toranja aumenta a concentração plasmática de nitrendipina, o que pode aumentar o efeito hipotensor do medicamento.
Interacções: A nitrendipina é metabolizada pelo sistema citocromo P450 3A4, localizado na mucosa intestinal e no fígado. Os fármacos indutores deste sistema enzimático, tais como anticonvulsivantes (como, por exemplo, fenitoína, o fenobarbital ou a carbamazepina) e a rifampicina podem provocar uma redução significativa da biodisponibilidade da nitrendipina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Losartan + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: LOSARTAN: Houve notificações de que a rifampicina e o fluconazol reduzem os níveis de metabólito activo. As consequências clínicas destas interacções não foram avaliadas. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib Rifampicina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A utilização concomitante de indutores de CYP2C9 como a rifampicina, carbamazepina e barbitúricos pode reduzir as concentrações plasmáticas de celecoxib. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cetoconazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Cetoconazol e rifampicina ou isoniazida resultou na diminuição das concentrações séricas do Cetoconazol. Por este motivo, o Cetoconazol e a rifampicina e/ou a isoniazida devem ser administrados com um intervalo de pelo menos 12 horas. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cinacalcet Rifampicina

Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.
Interacções: A administração concomitante de 200 mg duas vezes ao dia de cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, causou um aumento aproximado de 2 vezes nos níveis do cinacalcet. Pode ser necessário um ajuste da dose de Cinacalcet se um doente a fazer Cinacalcet iniciar ou suspender o tratamento com um potente inibidor (ex: cetoconazol, itraconazol, telitromicina, voriconazol, ritonavir) ou indutor (ex: rifampicina) desta enzima. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Palonossetrom Rifampicina

Observações: Palonossetrom é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP2D6, com uma contribuição menor das isoenzimas CYP3A4 e CYP1A2. Com base em estudos in vitro, palonossetrom não demonstrou inibir nem induzir as isoenzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Numa análise farmacocinética populacional, demonstrou-se não haver qualquer efeito significativo na depuração de palonossetrom quando este era co-administrado com indutores (dexametasona e rifampicina) da CYP2D6. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Micafungina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A micafungina tem um baixo potencial de interacção com medicamentos metabolizados pelas vias mediadas pelo CYP3A. Foram realizados estudos de interacção medicamentosa em seres humanos saudáveis para avaliar o potencial de interacção entre a micafungina e micofenolato de mofetil, ciclosporina, tacrolímus, prednisolona, sirolímus, nifedipina, fluconazol, ritonavir, rifampicina, itraconazol, voriconazol e anfotericina B. Nestes estudos, não foi observada prova de alteração da farmacocinética da micafungina. Não são necessários ajustes da dose quando estes medicamentos são administrados concomitantemente. - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Tamoxifeno Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A principal via de metabolização conhecida para o tamoxifeno no Homem é a desmetilação, catalisada pelas enzimas do CYP3A4. Foi reportada na literatura a interacção farmacocinética com a rifampicina (fármaco indutor do CYP3A4), e que mostrou uma diminuição das concentrações plasmáticas de tamoxifeno. É desconhecida a relevância deste facto na prática clínica. - Rifampicina
Usar com precaução

Terbinafina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A depuração plasmática da terbinafina pode ser acelerada por fármacos que induzam o metabolismo (por ex. rifampicina) e pode ser inibida por fármacos que inibam o citocromo P450 (por ex. cimetidina). Quando a co-administração desse agentes é requerida pode ser necessário ajustar a dose terbinafina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Rifampicina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Rifampicina
Contraindicado

Darunavir Rifampicina

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores.
Interacções: É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do ritonavir, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas destes compostos, e consequentemente de darunavir, levando à perda de efeito terapêutico e ao desenvolvimento de possíveis resistências. Entre os indutores do CYP3A que estão contra-indicados incluem-se a rifampicina, a erva de S. João e o lopinavir. O darunavir potenciado com cobicistate é mais sensível à indução do CYP3A, do que darunavir potenciado com ritonavir: A utilização concomitante de darunavir/cobicistate com medicamentos que sejam indutores fortes do CYP3A ( ex.: erva de S. João, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) está contra-indicada. Rifampicina, Rifapentina: A rifapentina e a rifampicina são indutores potentes do CYP3A4 e foi demonstrado que provoca uma diminuição acentuada nas concentrações de outros inibidores da protease, o que pode resultar em falência virológica e desenvolvimento de resistências. Durante as tentativas para ultrapassar a diminuição de exposição através do aumento da dose de outros inibidores da protease com ritonavir, verificou-se uma frequência elevada de reacções hepáticas com rifampicina. Está contra-indicada a administração concomitante da associação terapêutica rifampicina e Darunavir potenciado. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desogestrel Rifampicina

Observações: As interacções entre os contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Os contraceptivos hormonais podem interferir com o metabolismo de outros medicamentos. Por este motivo, as concentrações plasmáticas e tecidulares destes podem estar aumentadas ou diminuídas. Nota: A informação sobre a prescrição da medicação concomitante deve ser consultada de forma a identificar potenciais interacções.
Interacções: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que poderá resultar na depuração aumentada das hormonas sexuais (tais como: hidantoínas (por exemplo, fenitoína), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente também com oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão (Hipericum perforatum)). A indução máxima enzimática não é detetada durante 2 a 3 semanas, mas pode manter-se, pelo menos, durante 4 semanas após a interrupção do tratamento. As mulheres que estejam a ser tratadas com qualquer um destes medicamentos devem, temporariamente, utilizar um método contraceptivo de barreira adicional em conjunto com Desogestrel. Se o medicamento utilizado for indutor das enzimas microssomais hepáticas, o método de barreira deve ser usado durante o tempo de uso concomitante do medicamento e até 28 dias após a sua descontinuação. Para mulheres que façam terapêutica de longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, deve ser considerado um método contraceptivo não hormonal. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Estradiol + Nomegestrol Rifampicina

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode conduzir a uma diminuição do efeito e alterações no perfil da hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzirem a metabolização enzimática de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina e efavirenz). A administração simultânea de rifampicina, diminui a biodisponibilidade do acetato de nomegestrol em 91% e aumenta a do estradiol em 28%. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pitavastatina Rifampicina

Observações: A pitavastatina é activamente transportada para os hepatócitos humanos por diversos transportadores hepáticos (incluindo transportadores orgânicos aniónicos polipeptídicos (OATP)), os quais podem estar envolvidos nas seguintes interações. Estudos de interacção com o sumo de toranja, inibidor conhecido do CYP3A4, não tive qualquer efeito clinicamente significativo nas concentrações plasmáticas de pitavastatina.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina com pitavastatina resultou num aumento de 1,3 vezes da AUC da pitavastatina devido a uma assimilação hepática reduzida. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Parecoxib Rifampicina

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: O metabolismo do valdecoxib pode aumentar quando administrado concomitantemente com indutores enzimáticos, como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina ou dexametasona. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Idelalisib Rifampicina

Observações: O idelalisib é metabolizado principalmente através da aldeído oxidase e, numa menor extensão, através da CYP3A e por glucuronidação (UGT1A4). O seu metabolito principal é o GS-563117, que não é farmacologicamente ativo. O idelalisib e o GS-563117 são substratos da P-gp e da BCRP. O metabolito principal de idelalisib, GS-563117, é um inibidor potente da CYP3A.
Interacções: Um estudo clínico de interacção medicamentosa verificou que a co-administração de uma dose única de 150 mg de idelalisib com rifampicina (um indutor potente da CYP3A) resultou numa diminuição de ~75% da AUCinf de idelalisib. A co-administração de deste medicamento com indutores moderados ou potentes da CYP3A como a rifampicina, fenitoína, hipericão ou carbamazepina deve ser evitada, dado que pode resultar numa diminuição da eficácia. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Caspofungina Rifampicina

Observações: Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor de qualquer das enzimas do sistema do citocromo P450 (CYP). Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu o metabolismo de outras substâncias pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a glicoproteína - P e é um substrato pobre para as enzimas do citocromo P450. No entanto, em estudos farmacológicos e clínicos, foi demonstrado que a caspofungina interage com outros medicamentos. Todos os estudos de interacção em adultos supracitados foram conduzidos com doses diárias de 50 ou 70 mg de caspofungina. A interacção de doses mais elevadas de caspofungina com outros medicamentos não foi formalmente estudada.
Interacções: A caspofungina não influenciou a farmacocinética da rifampicina. A rifampicina causou um aumento de 60% na AUC e um aumento de 170% na concentração de vale da caspofungina no primeiro dia de co-administração, quando a administração de ambos os medicamentos foi iniciada em conjunto em voluntários adultos saudáveis. Os níveis da concentração de vale da caspofungina diminuíram gradualmente com a administração repetida. Após duas semanas de administração, o efeito da rifampicina na AUC foi limitado, mas os níveis de vale eram 30% inferiores aos dos indivíduos adultos que receberam somente caspofungina. O mecanismo da interacção pode possivelmente dever-se a uma inibição inicial e indução subsequente das proteínas transportadoras. Poderia esperar-se um efeito semelhante para os outros medicamentos que induzem as enzimas metabólicas. Os dados limitados sobre os estudos farmacocinéticos na população indicam que a utilização concomitante de caspofungina com os indutores efavirenz, nevirapina, rifampicina, dexametasona, fenitoína ou carbamazepina, podem resultar numa diminuição da AUC da caspofungina. Quando se coadministram indutores das enzimas metabólicas em doentes adultos, deve considerar-se um aumento da dose diária de caspofungina para 70 mg, a seguir à dose de carga de 70 mg. Quando a caspofungina é coadministrada a doentes pediátricos (12 meses a 17 anos de idade) com indutores da depuração de fármacos como a rifampicina, efavirenz, nevirapina, fenitoína, dexametasona ou carbamazepina, deve ser considerada uma dose diária de 70 mg/m2 de caspofungina (não excedendo uma dose real diária de 70 mg). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona Rifampicina

Observações: Com base em estudos de inibição "in vitro", é possível uma inibição das enzimas CYP2C8, 2C9, 2C19, 3A4 e 2D6 do citocromo P450 a doses terapêuticas altas de acetato de ciproterona de 3 vezes 100 mg por dia.
Interacções: Por outro lado, os indutores do CYP3A4 tais como a rifampicina, fenitoína e produtos que contenham erva de S. João podem reduzir os níveis de acetato de ciproterona. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode ser potenciado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas metabolizadoras de fármacos, especialmente as enzimas do citocromo P450, como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e os Anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Do ponto de vista clínico, o aumento do metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode levar à diminuição do efeito e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Linezolida Rifampicina

Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.
Interacções: Foi estudado o efeito da rifampicina na farmacocinética de linezolida em dezasseis voluntários adultos do sexo masculino, saudáveis, quando administrada linezolida 600 mg duas vezes ao dia durante 2,5 dias, com ou sem rifampicina 600 mg uma vez ao dia durante 8 dias. A rifampicina reduziu a Cmáx e a AUC de linezolida numa média de 21% [90% IC,15,27] e numa média de 32% [90% IC, 27, 37], respectivamente. É desconhecido o mecanismo desta interacção e o seu significado clínico. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante da quinina e de indutores de enzimas como a Rifampicina pode levar ao aumento do metabolismo da quinina e desse modo dificultar a obtenção de níveis eficazes. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sorafenib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores de enzimas metabólicas: A administração de rifampicina 5 dias antes da administração de uma dose única de sorafenib resultou numa redução média de 37% da AUC do sorafenib. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Tasimelteom Rifampicina

Observações: A CYP1A2 e a CYP3A4 são enzimas que foram identificadas como desempenhando um papel importante no metabolismo do tasimelteom. Foi demonstrado que os medicamentos que inibem a CYP1A2 e a CYP3A4 alteram o metabolismo do tasimelteom in vivo. Não é conhecido o envolvimento de outras enzimas (por exemplo, CYP2C19) no metabolismo do tasimelteom.
Interacções: Deve evitar-se a utilização do tasimelteom em associação com a rifampina ou outros indutores da CYP3A4 devido a uma diminuição potencialmente significativa da exposição ao tasimelteom, com a consequente redução de eficácia: a exposição ao tasimelteom diminuiu cerca de 90% quando administrado de forma concomitante com rifampina 600 mg (após 11 dias de rifampina 600 mg/dia). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dronabinol + Canabidiol Rifampicina

Observações: O delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) são metabolizados pelo sistema enzimático do citocromo P 450 . Os efeitos inibidores deste medicamento sobre o sistema do citocromo P 450 observados in vitro e em modelos animais foram observados apenas em exposições significativamente mais elevadas do que a exposição máxima observada em ensaios clínicos. Num estudo in vitro com a substância medicamentosa de origem botânica THC a 1:1% (v/v) e com a substância medicamentosa de origem botânica CBD, não se observou indução relevante das enzimas do citocromo P 450 no que respeita às enzimas humanas CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 em hepatocitos humanos, em doses até 1 μ M (314 ng/ml). Quando este medicamento foi coadministrado com alimentos, a Cmax e a AUC médias do THC foram 1,6 e 2,8 vezes mais elevadas em comparação com o estado de jejum. Os valores correspondentes do CBD foram de 3,3 e 5,1 vezes.
Interacções: Após tratamento com o indutor da CYP3A4 rifampicina, observaram-se diminuições da Cmax e da AUC do THC (diminuição, respectivamente, de 40% e 20%), do seu metabólito principal (diminuição, respectivamente, de 85% e 87%) e do CBD (diminuição, respectivamente, de 50% e 60%). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Valpromida Rifampicina

Observações: Porque o principal metabolito da valpromida é o valproato, produzem-se as mesmas interações que com o valproato.
Interacções: Pode diminuir os níveis de ácido valproico no sangue, dando lugar a uma falha no efeito terapêutico. Por outro lado pode ser necessário um ajuste na dose de valproato quando se administra conjuntamente com rifampicina. - Rifampicina
Contraindicado

Isavuconazol Rifampicina

Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.
Interacções: A administração concomitante de Isavuconazol com indutores potentes do CYP3A4/5, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, barbitúricos de acção prolongada (por ex., fenobarbital), fenitoína e hipericão, ou com indutores moderados do CYP3A4/5, como o efavirenz, nafcilina e etravirina, é contra-indicada, uma vez que estes medicamentos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas do isavuconazol. - Rifampicina
Usar com precaução

Selexipag Rifampicina

Observações: Selexipag é hidrolisado no seu metabolito activo pela carboxilesterase hepática 1 (CES1). Selexipag e o seu metabolito activo sofrem ambos metabolismo oxidativo, mediado pelo CYP2C8 e CYP3A4. A glucoronidação do metabolito activo é catalisada através da UGT1A3 e UGT2B7. Selexipag e o seu metabolito activo são substratos do OATP1B1 e OATP1B3. Selexipag é um substrato fraco da bomba de efluxo P-gp. O metabolito activo é um substrato fraco da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). Terapêuticas específicas para a HAP: Na Fase 3 do ensaio controlado por placebo em doentes com HAP, a utilização do selexipag em associação com um ARE e um inibidor da PDE-5 resultou numa exposição 30% inferior ao metabolito ativo. Efeito do selexipag em outros medicamentos: Selexipag e o seu metabolito activo não inibem as enzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes. Selexipag e o seu metabolito activo não inibem as proteínas transportadoras. Não é esperado que selexipag e o seu metabolito activo induzam as enzimas do citocromo P450 no fígado e rim em concentrações clinicamente relevantes. Dados in vitro indicam que selexipag pode ser um indutor de ambos CYP3A4 e CYP2C9 no intestino.
Interacções: O efeito de inibidores do CYP2C8 (gemfibrozil), inibidores da UGT1A3 e UGT2B7 (ácido valpróico, probenecide e fluconazol), indutores do CYP2C8 (rifampicina, rifapentina), ou indutores da UGT1A3 e UGT2B7 (rifampicina) na exposição ao selexipag e ao seu metabólito activo não foi estudado. É necessária precaução aquando da administração concomitante destes medicamentos com Selexipag. Não se pode excluir uma potencial interacção farmacocinética com indutores ou inibidores fortes destas enzimas. - Rifampicina
Contraindicado

Elbasvir + Grazoprevir Rifampicina

Observações: Grazoprevir é um substrato do OATP1B1/3 transportadores. Elbasvir e grazoprevir são substratos para CYP3A e P-gp, mas o papel da P-gp intestinal na absorção de elbasvir e grazoprevir parece ser mínima.
Interacções: Drogas que são contra-indicados com Elbasvir/ grazoprevir: Rifampicina: Pode levar à perda de resposta virológica ao Elbasvir / grazoprevir devido a reduções significativas das concentrações elbasvir e plasma grazoprevir causadas por indução CYP3A forte. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Osimertinib Rifampicina

Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.
Interacções: Num estudo clínico farmacocinético em doentes, a AUC de osimertinib em estado estacionário foi reduzida em 78% quando administrado concomitantemente com rifampicina (600 mg diários durante 21 dias). Igualmente a exposição do metabólito, AZ5104 diminuiu em 82% para a AUC e 78% para a Cmax. Recomenda-se que seja evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A (p.ex. Fenitoína, rifampicina, carbamazepina) com Osimertinib. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados Rifampicina

Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente das enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina. O metabolismo do bazedoxifeno pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as UGT, como a rifampicina, o fenobarbital, a carbamazepina e a fenitoína, podendo conduzir a uma diminuição das concentrações sistémicas do bazedoxifeno. Uma redução da exposição ao bazedoxifeno pode estar associada a um aumento do risco de hiperplasia do endométrio. Caso surja hemorragia ou spotting (pequenas perdas de sangue) após algum tempo de terapêutica ou se continuarem após interrupção do tratamento, a causa deverá ser investigada, o que pode incluir uma biopsia ao endométrio para excluir malignidade no mesmo. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Naloxegol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas efetuados em adultos.
Interacções: Num estudo cruzado, aberto, não aleatorizado, de sequência fixa, de 3 períodos, de 3 tratamentos, para avaliar o efeito de doses múltiplas de rifampicina na farmacocinética (PK) de naloxegol em dose única, a administração concomitante de rifampicina e naloxegol resultou numa diminuição de 89% (90% IC: 88%-90%) na AUC de naloxegol e numa diminuição de 76% na Cmáx do naloxegol (90% IC: 69%-80%), comparativamente ao naloxegol administrado isoladamente. Assim, não se recomenda a utilização deste medicamento em doentes que estejam a tomar indutores potentes do CYP3A4. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dexlansoprazol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Foi demonstrado que o CYP2C19 e o CYP3A4 estão envolvidos no metabolismo do dexlansoprazol. O dexlansoprazol pode interferir com a absorção de medicamentos para os quais o pH gástrico é crítico em termos de biodisponibilidade. Estudos in vitro demonstraram que não é provável que Dexlansoprazol iniba as isoformas do CYP 1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim sendo, não são de esperar interações clinicamente relevantes com fármacos metabolizados por estas enzimas do CYP. Medicamentos transportados pela glicoproteína P: Observou-se que o lansoprazol inibe a proteína transportadora, P-gp in vitro. Podem esperar-se efeitos semelhantes com o dexlansoprazol. A relevância clínica deste facto é desconhecida.
Interacções: Indutores enzimáticos que afectam o CYP2C19 e o CYP3A4 como a rifampicina e o hipericão (Hypericum perforatum) podem reduzir as concentrações plasmáticas do dexlansoprazol. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nintedanib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Nintedanib é um substrato da gp-P. Apenas uma pequena parte da biotransformação do nintedanib é feita pelas vias do CYP. Nintedanib e os seus metabolitos, a fração ácido livre BIBF 1202 e o seu glucoronido BIBF 1202-glucoronido, não inibiram ou induziram as enzimas do CYP em estudos pré-clínicos. Assim, a probabilidade de interações medicamentosas com nintedanib com base no metabolismo do CYP é considerada baixa.
Interacções: Num estudo de interacção medicamentosa com o potente indutor da gp-P, rifampicina, a exposição ao nintedanib diminuiu para 50,3%, com base na AUC, e para 60,3%, com base na Cmax, após administração concomitante com rifampicina, quando comparada com a administração de nintedanib isoladamente. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Esomeprazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos conhecidos por induzir o CYP2C19 ou o CYP3A4 ou ambos (tais como rifampicina e hipericão) podem levar a níveis séricos reduzidos de esomeprazol por aumentarem o metabolismo de esomeprazol. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Cafeína Rifampicina

Observações: Não existem interações de segurança relevantes entre o ácido acetilsalicílico e o paracetamol.
Interacções: Paracetamol e Indutores enzimáticos ou substâncias potencialmente hepatotóxicas (exemplo, álcool, rifampicina, isoniazida, hipnóticos e antiepilépticos incluindo fenobarbital, fenitoína e carbamazepina): Aumento da toxicidade do paracetamol que pode conduzir a lesão hepática mesmo com doses não prejudiciais de paracetamol; assim, a função hepática deve ser monitorizada. O uso concomitante não é recomendado. - Rifampicina
Usar com precaução

Aliscireno Rifampicina

Observações: O aliscireno não inibe as isoenzimas CYP450 (CYP1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A). O aliscireno não induz a CYP3A4. Assim não se espera que o aliscireno afete a exposição sistémica de substâncias que inibam, induzam ou sejam metabolizadas por estas enzimas. O aliscireno é pouco metabolizado pelas enzimas do citocromo P450. Assim, não são de esperar interacções devidas a inibição ou indução das isoenzimas do citocromo CYP450.
Interacções: Identificou-se MDR1/ Mdr1a/1b (gp-P) como sendo o principal sistema de efluxo envolvido na absorção intestinal e excreção biliar de aliscireno nos estudos pré-clínicos. Num ensaio clínico, a rifampicina, que é um indutor da gp-P, reduziu a biodisponibilidade de aliscireno em aproximadamente 50%. Outros indutores da gp-P (hipericão) podem diminuir a biodisponibilidade de Aliscireno. Apesar de não ter sido estudado para o aliscireno, sabe-se que a gp-P também controla a absorção pelos tecidos de uma variedade de substratos e inibidores da gp-P e pode aumentar as razões de concentração dos tecidos para o plasma. Assim, os inibidores da gp-P podem aumentar os níveis nos tecidos mais do que no plasma. O potencial para interacções medicamentosas no ponto de absorção de gp-P irá depender do grau de inibição deste transportador. Em estudos com animais, demonstrou-se que a glicoproteína-P (gp-P) é um determinante principal da biodisponibilidade de Aliscireno. Desta forma, indutores de gp-P (hipericão, rifampicina) podem diminuir a biodisponibilidade de Aliscireno. - Rifampicina
Usar com precaução

Aliscireno + Amlodipina Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção de Aliscireno + Amlodipina com outros medicamentos. Apresenta-se a informação conhecida sobre interações com outros medicamentos para as substâncias ativas individualmente. A administração conjunta de aliscireno e amlodipina não provoca alterações significativas na exposição farmacocinética no estado estacionário (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de ambos os componentes em voluntários saudáveis.
Interacções: Num ensaio clínico, a rifampicina, que é um indutor da gp-P, reduziu a biodisponibilidade de aliscireno em aproximadamente 50%. Indutores de gp-P (hipericão, rifampicina) podem diminuir a biodisponibilidade de aliscireno. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina e hipericão [Hypericum perforatum]) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada concomitantemente com indutores do CYP3A4. Não é recomendada a administração de amlodipina com toranja ou sumo de toranja. Em alguns doentes a biodisponibilidade pode aumentar resultando num aumento do efeito de diminuição da pressão arterial. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Telmisartan Rifampicina

Observações: Os efeitos hipotensores da amlodipina são aditivos a efeitos de outros medicamentos com propriedades hipotensoras
Interacções: Não há dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 sobre a amlodipina. A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar uma menor concentração sérica de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando associada a indutores do CYP3A4. - Rifampicina
Contraindicado

Amprenavir Rifampicina

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: A rifampicina é um indutor potente do CYP3A4 e foi demonstrado que provoca uma diminuição de 82% da AUC do amprenavir, o que pode resultar em falência virulógica e desenvolvimento de resistências. Durante as tentativas para ultrapassar a diminuição de exposição através do aumento da dose de outros inibidor es da protease com ritonavir, verificou-se uma frequência elevada de reacções hepáticas. Está contra-indicada a administração concomitante da combinação terapêutica rifampicina e Amprenavir com uma dose baixa de ritonavir. - Rifampicina
Usar com precaução

Aripiprazol Rifampicina

Observações: Deverá ter-se precaução se o aripiprazol for administrado concomitantemente com medicamentos que se sabe que causam intervalo QT prolongado ou desequilíbrio eletrolítico.
Interacções: Após a administração concomitante de carbamazepina, um indutor potente da CYP3A4, as médias geométricas da Cmax e AUC para o aripiprazol foram 68% e 73% inferiores, respectivamente, em comparação com a administração do aripiprazol (30 mg) em monoterapia. Similarmente, para o dehidro-aripiprazol, as médias geométricas de Cmax e AUC após a co-administração de carbamazepina foram 69% e 71% inferiores, respectivamente, às obtidas após o tratamento com o aripiprazol em monoterapia. A dose de Aripiprazol deve ser duplicada na administração concomitante de Aripiprazol com carbamazepina. Pode-se esperar que outros indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina, rifabutina, fenitoína, fenobarbital, primidona, efavirenz, nevirapina e Hipericão) tenham efeitos semelhantes e, consequentemente, devem ser aplicados aumentos similares das doses. Após a interrupção dos indutores potentes da CYP3A4, a dose de Aripiprazol deve ser reduzida para a dose recomendada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Cabazitaxel Rifampicina

Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).
Interacções: A administração repetida de rifampicina (600 mg uma vez por dia), um indutor potente do CYP3A, resultou num aumento de 21% na depuração do cabazitaxel, que corresponde a uma diminuição de 17% na AUC. A administração concomitante de indutores potentes do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital) deve ser evitada uma 7 vez que pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas do cabazitaxel. - Rifampicina
Usar com precaução

Cilostazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram avaliados os efeitos dos indutores da CYP3A4 e da CYP2C19 (como carbamazepina, fenitoína, rifampicina e Erva-de-São-João) na farmacocinética de cilostazol. Teoricamente, o efeito antiplaquetário pode alterar-se, pelo que deve ser feita uma monitorização cuidada quando cilostazol é co-administrado com indutores da CYP3A4 e da CYP2C19. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Etinilestradiol Rifampicina

Observações: interacções medicamentosas entre combinações estrogénio-progestagénio como o Ciproterona / Etinilestradiol e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contracetiva.
Interacções: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofluvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapsona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina e a rifabutina diminuem os níveis séricos de dapsona através do aumento da clearance plasmática. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desferrasirox Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de deferasirox depende das enzimas UGT. Num estudo com voluntários saudáveis, a administração concomitante de Desferrasirox (dose única de 30 mg/kg) e o indutor potente do UGT, rifampicina, (dose repetida de 600 mg/dia), resultaram numa diminuição da exposição do deferasirox em 44% (90% IC: 37%-51%). Pelo que, o uso concomitante de Desferrasirox com indutores potentes do UGT (p.ex. rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) pode resultar numa diminuição da eficácia de Desferrasirox. A ferritina sérica do doente deve ser monitorizada durante e após a associação e se necessário a dose de Desferrasirox pode ser ajustada. - Rifampicina
Usar com precaução

Desogestrel + Etinilestradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem originar hemorragias de disrupção e falhas na eficácia contracetiva. Esta situação foi identificada com as hidantoínas, os barbitúricos, a primidona, a carbamazepina e a rifampicina; também se suspeita que possa ocorrer com a oxcarbazepina, o topiramato, o felbamato, a griseofulvina, e a nevirapina. O mecanismo desta interacção parece basear-se nas propriedades de indução das enzimas hepáticas destes medicamentos. Geralmente observa-se uma indução máxima das enzimas apenas 2-3 semanas após o início do tratamento, mas que pode persistir durante pelo menos 4 semanas após o final do tratamento. As mulheres sujeitas a um tratamento de curto prazo (até uma semana) com qualquer um dos grupos de medicamentos acima mencionados ou com os medicamentos individuais, devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira juntamente com os COC, ou seja, durante o período de tempo em que o medicamento e os COC são utilizados em simultâneo, bem como durante os primeiros 7 dias após a suspensão do medicamento. As mulheres em tratamento com rifampicina devem utilizar um método contraceptivo de barreira juntamente com os COC durante o período de tempo em que estiverem a utilizar a rifampicina, bem como durante os primeiros 28 dias após a sua suspensão. Se a toma concomitante de outro medicamento se prolongar para além do número de comprimidos do blister de COC, a mulher deve iniciar o blister seguinte sem cumprir o intervalo habitual sem comprimidos. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest Rifampicina

Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.
Interacções: Podem ocorrer interacções com fármacos (por ex., fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina, nevirapina e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum)) que induzem enzimas microssómicas (por ex., enzimas do citocromo P450), o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais. Geralmente, a indução enzimática máxima não é observada durante 2 a 3 semanas, no entanto, poderá depois manter-se durante pelo menos 4 semanas após ter terminado a terapêutica. O efeito do indutor da CYP3A4, rifampicina, foi estudado em mulheres pós-menopáusicas saudáveis. A administração concomitante de rifampicina com comprimidos de valerato de estradiol/dienogest causou diminuições significativas das concentrações e das exposições sistémicas de dienogest e de estradiol no estado estacionário. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Drospirenona + Estradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de estrogénios [e progestagénios] poderá ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizantes do fármaco, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Felodipina Rifampicina

Observações: A felodipina é um substrato CYP3A4. Fármacos que induzam ou inibam o CYP3A4, terão grande influência na concentração da felodipina.
Interacções: O tratamento concomitante com fármacos como a carbamazepina, fenitoína, barbituratos (p.ex. fenobarbital) e rifampicina reduz os níveis plasmáticos de felodipina por indução enzimática hepática (sistema citocromo P450). - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidrocortisona Rifampicina

Observações: População pediátrica: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona e aminoglutetimida, aumentam o metabolismo dos corticosteróides e os seus efeitos terapêuticos podem ser diminuídos. - Rifampicina
Usar com precaução

Ivabradina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante com precauções: Os indutores do CYP3A4 (por ex. rifampicina, barbitúricos, fenitoína, Hypericum perforatum [hipericão]) podem diminuir a exposição e a actividade da ivabradina. A utilização concomitante de medicamentos indutores do CYP3A4 pode requerer um ajuste de dose de ivabradina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levonorgestrel Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo do levonorgestrel é aumentado pela utilização concomitante de enzimas hepáticas: anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina); rifabutina; rifampicina; griseofulvina, ritonavir, Hypericum perforatum (hipericão ou Erva de S. João). A eficácia de Levonorgestrel pode ser reduzida em caso de administração concomitante destas substâncias activas. - Rifampicina
Contraindicado

Etinilestradiol + Gestodeno Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem provocar hemorragias de privação e insucesso contraceptivo. Isto foi estabelecido com as hidantoínas, os barbitúricos, a primidona, a carbamazepina e a rifampicina; também se suspeita da oxcarbazepina, do topiramato, da griseofulvina, do felbamato e do ritonavir. O mecanismo responsável por esta interacção parece ter por base as propriedades indutoras das enzimas hepáticas destes medicamentos. Geralmente só se observa indução máxima das enzimas 2-3 semanas após o início do tratamento, mas pode persistir durante pelo menos 4 semanas após o fim do tratamento. O mecanismo desta acção ainda não foi elucidado. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo com qualquer um dos grupos acima mencionados ou com medicamentos individuais, devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as pílulas contraceptivas, ou seja, durante o período de tempo em que tanto o medicamento em causa como as pílulas contraceptivas são tomadas, bem como durante 7 dias após a descontinuação do mesmo. Se a toma concomitante de outro medicamento se prolongar para além do número de comprimidos na embalagem de pílulas contraceptivas, a mulher deve iniciar a embalagem seguinte sem fazer o período habitual sem comprimidos. As utentes a longo prazo destes medicamentos que induzem as enzimas hepáticas devem ser aconselhadas a utilizarem outras medidas contraceptivas. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar um método de barreira juntamente com as pílulas contraceptivas durante o período de tempo durante o qual são tratadas com rifampicina, assim como durante 28 dias após cessação da rifampicina. Se a toma concomitante de outro medicamento se prolongar para além do número de comprimidos na embalagem de pílulas contraceptivas, a mulher deve iniciar a embalagem seguinte sem fazer o período habitual sem comprimidos. As utentes a longo prazo destes medicamentos que induzem as enzimas hepáticas devem ser aconselhadas a utilizarem outras medidas contraceptivas. Se a toma concomitante de outro medicamento se prolongar para além do número de comprimidos na embalagem de pílulas contraceptivas, a mulher deve iniciar a embalagem seguinte sem fazer o período habitual sem comprimidos. As utentes a longo prazo destes medicamentos que induzem as enzimas hepáticas devem ser aconselhadas a utilizarem outras medidas contraceptivas. - Rifampicina
Usar com precaução

Montelucaste Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Dado que o montelucaste é metabolizado pelo CYP 3A4, dever-se-á ter precaução, particularmente nas crianças, quando o montelucaste for co-administrado com indutores do CYP3A4, tais como fenitoína, fenobarbital e rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Drospirenona + Etinilestradiol Rifampicina

Observações: Os principais metabolitos de drospirenona no plasma humano são criados sem envolvimento do sistema citocromo P450. Desta forma, é pouco provável que os inibidores deste sistema enzimático influenciem o metabolismo da drospirenona.
Interacções: As interacções entre os Contraceptivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragia de disrupção e/ou insucesso do contraceptivo. Foram comunicadas as seguintes interacções na literatura. Esta situação foi estabelecida com hidantoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina e rifampicina; suspeita-se também da oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e do hipericão ou Erva de S. João (Hypericum perforatum). O mecanismo desta interacção parece basear-se nas propriedades indutoras de enzimas hepáticas destas substâncias activas. A indução enzimática máxima não é, normalmente, observada durante 2-3 semanas, mas pode, depois, ser mantida durante pelo menos 4 semanas após a cessação da terapêutica com o medicamento. As mulheres em tratamento de curto prazo (até uma semana) com qualquer uma das classes de medicamentos ou substâncias activas individuais acima mencionadas devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além dos COC, ou seja, durante o período de administração concomitante dos medicamentos e durante 7 dias após a sua descontinuação. As mulheres que tomam rifampicina devem utilizar um método de barreira, para além dos COC, durante o período de administração da rifampicina e durante 28 dias após a sua descontinuação. Se a administração do medicamento concomitante se prolongar para além do fim dos comprimidos da embalagem de blister de COC, a embalagem de COC seguinte deve ser iniciada sem o habitual intervalo sem comprimido. Os peritos recomendam que as mulheres em tratamento de longo prazo com medicamentos indutores de enzimas hepáticas aumentem as doses de esteróides contraceptivos. Se não for desejável uma dose de contraceptivo elevada ou se essa dose parecer insatisfatória ou não fiável, por ex. no caso de hemorragia de disrupção, deve ser aconselhada a utilização de outro método contraceptivo não hormonal. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Levonorgestrel Rifampicina

Observações: Nota: A informação de prescrição de quaisquer medicações concomitantes deve ser sempre consultada para identificar interacções potenciais.
Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem levar à ocorrência de hemorragias intracíclicas e ao insucesso contraceptivo. Isto foi demostrado com as hidantoínas (por ex., fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina e rifampicina). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Perampanel Rifampicina

Observações: Perampanel não é considerado um indutor ou inibidor potente das enzimas do citocromo P450 ou da UGT. O perampanel é administrado até obtenção do efeito clínico independentemente de outros antiepiléticos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Num estudo farmacocinético populacional dos doentes adolescentes dos estudos clínicos de Fase 3, não se observaram diferenças dignas de nota entre esta população e a população global.
Interacções: Prevê-se que indutores potentes do citocromo P450, como a rifampicina e o hipericão, diminuam as concentrações de perampanel. - Rifampicina
Usar com precaução

Maprotilina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A maprotilina é primariamente metabolizada pela CYP2D6 e nalguma extensão pela CYP1A2. Não se verificou indução da CYP2D6 mas a administração concomitante de substâncias conhecidas por inibir a CYP1A2 pode aumentar a formação de desmetilmaprotilina. Não é expectável que o efeito farmacodinâmico global se reduza, uma vez que este metabólito é activo. No entanto, a indução de enzimas ainda por identificar na desactivação da maprotilina e desmetilmaprotilina (por exemplo, enzimas de fase II do citocromo P450) podem acelerar a depuração dos componentes activos e diminuir a eficácia de Maprotilina. Podem ser necessários ajustes de dose quando Maprotilina é administrado concomitantemente com substâncias que induzem o citocromo P450 hepático, particularmente aquelas que estão tipicamente envolvidas no metabolismo dos anti-depressivos tricíclicos, tais como a CYP3A4, CYP2C19 e/ou CYP1A2 (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Linagliptina Rifampicina

Observações: A linagliptina é um inibidor competitivo fraco da CYP3A4 e um inibidor fraco a moderado do mecanismo desta isoenzima, mas não inibe outras isoenzimas do CYP. Não é um indutor de isoenzimas do CYP. A linagliptina é um substrato da glicoproteína-P e inibe com baixa potência o transporte de digoxina mediado pela glicoproteína-P. Com base nestes resultados e nos estudos de interações in vivo, considera-se pouco provável que a linagliptina cause interações com outros substratos da glicoproteína-P.
Interacções: A administração concomitante múltipla de 5 mg de linagliptina com rifampicina, um potente indutor da glicoproteína-p e da CYP3A4, resultou numa redução de 39,6% e 43,8% da AUC e da Cmax da linagliptina no estado estacionário, respectivamente, e numa redução de cerca de 30% da inibição da DPP-4 no vale. Assim, a eficácia total da linagliptina pode não ser atingida, quando em associação com indutores fortes da glicoproteína-P, particularmente se estes forem administrados durante longos períodos de tempo. A administração concomitante de outros indutores potentes da glicoproteína-P e da CYP3A4, como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, não foi estudada. - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Lamivudina + Zidovudina Rifampicina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Rifampicina/Lamivudina: interacção não estudada. Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. Rifampicina/Zidovudina (600 mg uma vez dia/200 mg três vezes dia): Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ivacaftor Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: A co-administração com indutores potentes das CYP3A, como a rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) não é recomendada. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Pefloxacina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de pefloxacina com rifampicina revelou que apesar da rifampicina diminuir o tempo de semi-vida e a AUC 0-12 (área sob a curva) da pefloxacina, os níveis desta mantém-se acima da concentração mínima inibitória. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel Rifampicina

Observações: interacções medicamentosas entre Contracetivos orais e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contraceptiva.
Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, Griseofulvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afectando potencialmente o metabolismo hepático. - Rifampicina
Usar com precaução

Etinilestradiol + Norelgestromina Rifampicina

Observações: As interacções entre contracetivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contracetivo.
Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções medicamentosas com medicamentos que induzem a actividade das enzimas hepáticas, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais (por exemplo: fenobarbital, primidona, rifampicina, rifabutina, bosentano, (fos)aprepitant, alguns anti-epileticos (por exemplo: carbamazepina, a cetato de eslicarbazepina, felbamato, oxcarbazepina, fenitoína, rufinamida, topiramato) e alguns medicamentos para a infecção pelo VIH ( nelfinavir, ritonavir, nevirapina, efavirenz e possivelmente também, griseofulvina e preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum). A indução enzimática máxima é, geralmente, observada em 10 dias, mas pode ser mantida durante pelo menos 4 semanas após cessação da terapia. As mulheres em tratamento de curto prazo com qualquer das classes terapêuticas ou substâncias activas individuais supracitadas que induzem as enzimas hepáticas (exceto a rifampicina), devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além de Etinilestradiol + Norelgestromina, durante o período da administração concomitante e durante 7 dias após a sua descontinuação. No caso das mulheres em terapêutica prolongada com qualquer uma das classes terapêuticas supracitadas, é recomendada a utilização de outro método de contraceção não hormonal fiável. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto a rifampicina) devem utilizar o método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar para além do final do período de utilização correspondente a uma semana, deve aplicar-se o próximo sistema transdérmico, sem o habitual intervalo livre de sistema transdérmico. As mulheres em tratamento com rifampicina devem utilizar um método de barreira, para além de Etinilestradiol / Norelgestromina, durante o período da administração da rifampicina e durante 28 dias após a sua descontinuação. - Rifampicina
Usar com precaução

Etinilestradiol + Norgestimato Rifampicina

Observações: Aconselha-se que os médicos consultem a rotulagem dos medicamentos utilizados concomitantemente, para obter mais informações acerca das interações com contraceptivos hormonais e da possível necessidade de ajustar as dosagens.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Produtos ou medicamentos à base de plantas que induzem as enzimas, especialmente o CYP3A4, podem diminuir as concentrações plasmáticas das hormonas contracetivas e podem diminuir a sua eficácia e/ ou aumentar a hemorragia intercorrente. Exemplos incluem: barbitúricos bosentano carbamazepina felbamato hidantoínas primidona griseofulvina alguns inibidores da protease VIH (por ex., ritonavir) modafinil alguns inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (por ex., nevirapina) oxcarbazepina fenitoína rifampicina e rifabutina hipericão topiramato Mulheres a utilizar medicamentos indutores das enzimas hepáticas devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira para além de Etinilestradiol / Norgestimato durante o tempo da administração do medicamento concomitante e durante 28 dias após a sua descontinuação. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Felodipina + Ramipril Rifampicina

Observações: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado a uma maior frequência de acontecimentos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA.
Interacções: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Medicamentos que induzam ou inibam o CYP3A4 têm uma grande influência nas concentrações de felodipina no plasma. Medicamentos que aumentem o metabolismo da felodipina através da indução do citocromo P450 3A4 incluem a carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e rifampicina assim como hipericão (Hypericum perforatum). Durante a administração concomitante de felodipina com carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, a AUC diminuiu 93% e a Cmax 82%. É esperado um efeito semelhante com o hipericão. A associação com indutores do CYP3A4 deve ser evitada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Trabectedina Rifampicina

Observações: Só foram realizados estudos de interacção em adultos.
Interacções: Dois estudos in vivo de fase 1 de interacção medicamentosa confirmaram as tendências de aumento e diminuição nas exposições à trabectedina quando receberam cetoconazol e rifampicina, respectivamente. Quando a rifampicina foi administrada de forma concomitante com a trabectedina, tal resultou numa exposição plasmática reduzida da trabectedina em cerca de 22% para a Cmax e 31% para a AUC. Por conseguinte, a utilização concomitante da trabectedina com indutores fortes da CYP3A4 ( por exemplo, rifampicina, fenorbarbital, hipericão ) deve, se possível, ser evitada. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Saxagliptina + Dapagliflozina Rifampicina

Observações: Saxagliptina: O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). Dapagliflozina: O metabolismo da dapagliflozina é feito principalmente através de conjugação do glucuronido mediado pela UDP glucuroniltransferase 1A9 (UGT1A9).
Interacções: A administração concomitante de saxagliptina com a rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, reduziu a Cmax e a AUC de saxagliptina em cerca de 53% e 76%, respectivamente. A exposição do metabólito activo e a inibição da actividade plasmática da DPP-4 num intervalo de dose não foram influenciadas pela rifampicina. Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores ativos e enzimas metabolizadoras de fármacos) foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) de dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose nas 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de imatinib: As substâncias que são indutoras da actividade da CYP3A4 (por ex. dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona ou Hypericum perfuratum, também conhecido como hipericão) podem reduzir significativamente a exposição a imatinib, aumentando potencialmente o risco de falência terapêutica. O tratamento prévio com doses múltiplas de 600 mg de rifampicina, seguido da administração de uma dose única de 400 mg de imatinib, resultou numa diminuição na Cmax e na AUC (0-∞ ) de, pelo menos, 54% e 74% dos valores correspondentes obtidos na ausência de tratamento com rifampicina. Foram observados resultados semelhantes em doentes com gliomas malignos tratados com imatinib simultaneamente com fármacos antiepiléticos indutores enzimáticos (EIAED), tais como carbamazepina, oxcarbazepina e fenitoína. A AUC plasmática do imatinib diminuiu em 73% comparativamente com doentes não tratados com EIAED. Deverá evitar-se a utilização concomitante de rifampicina, ou outros fortes indutores da CYP3A4, e imatinib. - Rifampicina
Usar com precaução

Lacosamida Rifampicina

Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.
Interacções: A exposição sistémica da lacosamida pode ser moderadamente reduzida por indutores enzimáticos fortes, como a rifampicina ou a hipericão ( Hypericum perfuratum ), pelo que o início e fim de tratamento com estes indutores deva ser efetuado com precaução. - Rifampicina
Usar com precaução

Lapatinib Rifampicina

Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.
Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metformina + Rosiglitazona Rifampicina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina + Rosiglitazona, no entanto o uso concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos e na sua vasta utilização clínica não originou interações inesperadas.
Interacções: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Hipericão) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Vinflunina Rifampicina

Observações: Os estudos in vitro mostraram que a vinflunina não teve, nem efeitos indutivos na atividade no CYP1A2, CYP2B6 ou CYP3A4 nem efeitos de inibição no CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e no CYP3A4. Estudos in vitro mostraram que a vinflunina é um PGP-substrato tal como os outros alcaloides de vinca, mas com uma menor afinidade. Assim, deve ser pouco provável o risco de interações clinicamente significativas.
Interacções: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o ritonavir, o cetoconazol, o itraconazol e sumo de toranja) ou de indutores (tais como a rifampicina e Hypericum perforatum (Hipericão)) com a vinflunina deve ser evitada uma vez que podem aumentar ou diminuir as concentrações de vinflunina e de DVFL. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mirabegrom Rifampicina

Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).
Interacções: Substâncias que são indutoras de CYP3A ou P - gp diminuem as concentrações plasmáticas do Mirabegrom. Não é necessário ajuste de dose do Mirabegrom quando administrado com doses terapêuticas de rifampicina ou outros indutores de CYP3A ou P - gp. - Rifampicina
Usar com precaução

Paracetamol + Codeína Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Quando administrados concomitantemente, os medicamentos indutores das enzimas hepáticas, tais como certos hipnóticos e Antiepiléticos (de entre outros, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) ou rifampicina, poderão tornar doses terapêuticas inofensivas de paracetamol em doses tóxicas para o fígado, eventualmente causadores de lesão hepática. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Pirfenidona Rifampicina

Observações: Os doentes devem ser monitorizados rigorosamente para o surgimento de reações adversas associadas à terapêutica com Pirfenidona. Descontinuar Pirfenidona se necessário.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que funcionam como potentes indutores da CYP1A2 e das outras isoenzimas CYP envolvidas no metabolismo da pirfenidona (por exemplo, rifampicina) pode resultar numa redução significativa dos níveis plasmáticos da pirfenidona. Estes medicamentos devem, sempre que possível, ser evitados. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Omeprazol Rifampicina

Observações: A diminuição da acidez intragástrica durante o tratamento com omeprazol pode aumentar ou diminuir a absorção de substâncias activas com uma absorção dependente do pH gástrico.
Interacções: As substâncias activas conhecidas por induzir CYP2C19 ou CYP3A4, ou ambos (como a rifampicina e hipericão) podem levar à diminuição dos níveis séricos de omeprazol por aumentar a taxa de metabolismo do omeprazol. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de paracetamol com outros fármacos, que aumentam a indução enzimática ao nível hepático, p.ex. determinados sedativos e anticonvulsivantes (incluindo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e rifampicina, pode provocar ou agravar a lesão hepática. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Cafeína Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e antiepiléticos - como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabólitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico. - Rifampicina
Usar com precaução

Pixantrona Rifampicina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Devem ser tomadas precauções quando a pixantrona é administrada continuamente de forma concomitante com indutores de transporte de efluxo, tais como rifampicina, carbamazepina e glucocorticoides, dado que a excreção da pixantrona pode aumentar, com uma diminuição consequente da exposição sistémica. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Zolmitriptano Rifampicina

Observações: Como se verifica com outros agonistas dos receptores 5HT1B/1D, o zolmitriptano poderá atrasar a absorção de outros medicamentos.
Interacções: Foram efectuados estudos de interacção com cafeína, ergotamina, diidroergotamina, paracetamol, metoclopramida, pizotifeno, fluoxetina, rifampicina e propranolol e não foram observadas diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética do zolmitriptano ou do seu metabólito activo. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ranolazina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A rifampicina (600 mg uma vez ao dia) diminui as concentrações da ranolazina no estado de equilíbrio em cerca de 95%. O início do tratamento com Ranolazina deve ser evitado durante a administração de indutores do CYP3A4 (p.ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rimonabant Rifampicina

Observações: O efeito inibitório in vivo no CYP2C8 não foi estudado. Contudo, in vitro, o rimonabant demonstrou um efeito inibitório ligeiro no CYP2C8. O potencial para inibição do CYP2C8 in vivo é aparentemente baixo.
Interacções: Apesar de não ter sido estudado o efeito do uso concomitante de indutores do CYP3A4 (tais como rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão), espera-se que ocorra diminuição das concentrações plasmáticas de rimonabant, o que poderá resultar na perda de eficácia. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rivaroxabano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A co-administração de rivaroxabano com rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, originou uma diminuição aproximada de 50% da média da AUC do rivaroxabano, com diminuições paralelas nos seus efeitos farmacodinâmicos. - Rifampicina
Usar com precaução

Triazolam Rifampicina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: A rifampicina e a carbamazepina provocam indução da CYP3A4. Desta forma, o efeito do triazolam pode ser diminuído significativamente durante a terapêutica com rifampicina ou carbamazepina. Os doentes devem alterar para hipnóticos alternativos que sejam eliminados principalmente como glucoronidos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Zolpidem Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina induz o metabolismo do tartarato de zolpidem resultando numa redução de, aproximadamente, 60% no pico da concentração plasmática, com possível redução da eficácia. Efeitos semelhantes são também esperados com outros fortes indutores das enzimas do citocromo P450 tais como a carbamazepina e a fenitoína. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pioglitazona + Alogliptina Rifampicina

Observações: A co-administração de 25 mg de alogliptina uma vez ao dia e 45 mg de pioglitazona uma vez ao dia, durante 12 dias, em indivíduos saudáveis, não teve quaisquer efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da alogliptina, da pioglitazona ou dos seus metabolitos ativos. Não foram realizados estudos farmacocinéticos específicos de interacção medicamentosa com este medicamento. A alogliptina é principalmente excretada sob a forma inalterada na urina e o metabolismo pelo sistema enzimático do citocromo (CYP) P450 é desprezável. Por conseguinte, não são esperadas nem foram observadas interações com os inibidores do CYP. Estudos realizados no ser humano não sugerem qualquer indução do principal citocromo induzível, o P450 (1A, 2C8/9 e 3A4). Estudos in vitro não demonstraram qualquer inibição de qualquer subtipo de citocromo P450. Não são esperadas interações com substâncias metabolizadas por estas enzimas p. ex., contracetivos orais, ciclosporina, bloqueadores do canal de cálcio e inibidores da HMGCoA redutase.
Interacções: Foi notificado que a co-administração de pioglitazona com rifampicina (um indutor do citocromo P450 2C8) resulta numa diminuição de 54% na AUC da pioglitazona. A dose de pioglitazona pode necessitar de ser aumentada quando se administrar concomitantemente rifampicina. Deve ser considerada a monitorização rigorosa do controlo glicémico. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Vemurafenib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de indutores potentes de gp-P, glucoronidação e/ou CYP3A4 (por exemplo rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenitoína ou erva de São João [Hypericum perforatum]) pode originar exposição subótima de vemurafenib e deve ser evitada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Zaleplom Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Pelo contrário, a rifampicina, um forte indutor de diversas enzimas hepáticas incluindo a CYP3A4, provocou uma redução de quatro vezes na concentração plasmática do zaleplon. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sinvastatina + Fenofibrato Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Fenofibrato / Sinvastatina. Interações relevantes para monoterapias. A sinvastatina é um substrato do citocromo P4503A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores nem indutores do CYP3A4. Deste modo, não se espera que Fenofibrato / Sinvastatina afete as concentrações plasmáticas de substâncias metabolizadas pelo CYP3A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores do CYP2D6, do CYP2E1 nem do CYP1A2. O fenofibrato é um inibidor ligeiro a moderado do CYP2C9 e um inibidor fraco do CYP2C19 e do CYP2A6. Devem monitorizar-se atentamente os doentes a quem são administrados concomitantemente Fenofibrato / Sinvastatina e fármacos metabolizados pelo CYP2C19, pelo CYP2A6 ou, sobretudo, pelo CYP2C9 com um índice terapêutico estreito e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose destes fármacos.
Interacções: Dado que a rifampicina é um potente indutor do CYP3A4 que interfere no metabolismo da sinvastatina, os doentes submetidos a uma terapêutica de longa duração com rifampicina (ex.: tratamento da tuberculose) podem sentir uma perda de eficácia da sinvastatina. Em voluntários normais, a exposição plasmática ao ácido de sinvastatina diminuiu 93% com a administração concomitante de rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ponatinib Rifampicina

Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de indutores de CYP3A4 fortes, tais como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína, a rifabutina, a rifampicina e a Erva de S. João, com ponatinib, devendo procurar-se alternativas ao indutor de CYP3A4, a menos que o benefício supere o eventual risco de subexposição do ponatinib. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Dabrafenib Rifampicina

Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: A co-administração de dabrafenib com indutores potentes do CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, ou Erva de S. João (Hypericum perforatum) deve ser evitada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano + Quinidina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A quinidina é metabolizada pela CYP3A4. Os indutores potentes da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão/Hypericum perforatum) poderão acelerar o metabolismo da quinidina, o que resulta em concentrações plasmáticas mais baixas e, por conseguinte, numa inibição diminuída da CYP2D6. Isto pode levar a concentrações plasmáticas mais baixas e potencialmente subterapêuticas do dextrometorfano e a uma eficácia diminuída deste medicamento. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Candesartan Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 sobre a amlodipina. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (i.e. rifampicina, hypericum perforatum) pode diminuir as concentrações plasmáticas de amlodipina. Deve utilizar-se com precaução a associação da amlodipina com indutores de CYP3A4. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bilastina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que são substratos ou inibidores do OATP1A2, tais como o ritonavir ou a rifampicina, podem igualmente ter o potencial de reduzirem as concentrações plasmáticas da bilastina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Abiraterona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis pré-tratados com um forte indutor do CYP3A4, a rifampicina, 600 mg por dia durante 6 dias, seguido de uma dose única de 1.000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática da abiraterona diminui em 55%. Durante o tratamento deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (p.ex., fenitoína,carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, hipericão [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. Num outro estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis, a co-administração de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito clinicamente significativo na farmacocinética de abiraterona. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de atorvastatina com indutores do citocromo P450 3A (p. ex., efavirenz, rifampicina, hipericão) pode causar diminuições variáveis das concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao mecanismo de interacção dupla da rifampicina (indução do citocromo P450 3A e inibição do transportador de captação hepática OATP1B1), recomenda-se a co-administração simultânea de atorvastatina com rifampicina dado que a administração ulterior de atorvastatina após a administração de rifampicina foi associada a uma diminuição significativa das concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina em hepatócitos é, contudo, desconhecido e se a administração concomitante não puder ser evitada, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à eficácia. Inibidores das proteínas de transporte: Os inibidores das proteínas de transporte (p. ex., ciclosporina) podem aumentar a exposição sistémica da atorvastatina. Desconhece-se qual é o efeito da inibição dos transportadores de captação hepática nas concentrações de atorvastatina em hepatócitos. Se a administração concomitante não puder ser evitada, recomenda-se a monitorização clínica da eficácia. Rifampicina 600 mg OD, 7 dias (co-administrado) Atorvastatina 40 mg SD Rifampicina 600 mg OD, 5 dias (doses separadas) Atorvastatina 40 mg SD Se a co-administração não puder ser evitada, recomenda-se a co-administração simultânea de atorvastatina e rifampicina com monitorização clínica. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Ondansetrom Rifampicina

Observações: O ondansetrom é metabolizado por várias enzimas hepáticas do citocromo P-450: CYP3A4, CYP2D6 e CYP1A2. Devido à multiplicidade de enzimas metabólicas capazes de metabolizar o ondansetrom, a inibição enzimática ou a diminuição da actividade de uma enzima (ex., deficiência genética de CYP2D6) é normalmente compensada por outras enzimas e não deve produzir alterações significativas ou apenas uma alteração mínima da depuração total ou das necessidades posológicas de ondansetrom. A utilização de ondansetrom com medicamentos que prolongam o intervalo QT pode causar um prolongamento adicional de QT.
Interacções: Em doentes tratados com indutores potentes da CYP3A4 (isto é, fenitoína, carbamazepina e rifampicina), a depuração oral de ondansetrom aumentou e as suas concentrações sanguíneas diminuíram. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Deflazacorte Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se aumento das doses de manutenção dos corticosteróides quando se administram ao mesmo tempo os seguintes fármacos: antiepiléticos (fenobarbital, fenitoína), certos antibióticos (rifampicina), anticoagulantes (cumarínicos) ou broncodilatadores (efedrina). - Rifampicina
Usar com precaução

Dexametasona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dexametasona: A dexametasona é metabolizada através do citocromo P450 3A4 (CYP3A4). A administração de dexametasona com indutores da CYP3A4, tais como efedrina, barbituratos, rifabutina, rifampicina, fenitoína e carbamazepina pode reduzir a concentração plasmática da dexametasona e, consequentemente a dose tem de ser aumentada. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Ácido ascórbico Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de paracetamol com rifampicina (indutor enzimático a nível hepático) pode provocar ou agravar a lesão hepática, isto é podem aumentar a toxicidade induzida pelo paracetamol devido ao aumento da conversão do fármaco a metabólitos hepatotóxicos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Agomelatina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: A rifampicina, um indutor dos três citocromos envolvidos no metabolismo da agomelatina, pode diminuir a biodisponibilidade da agomelatina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Afatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos dos indutores da gp-P no afatinib: O tratamento anterior com rifampicina (600 mg 1xdia, durante 7 dias), um potente indutor da gp-P, diminuiu a exposição plasmática ao afatinib em 34% (AUC0-∞) e 22% (Cmax), após a administração de uma dose única de 40 mg de afatinib. Fortes indutores da gp-P (incluindo, mas não limitados a, rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital ou erva de São João (Hypericum perforatum)) podem diminuir a exposição ao afatinib. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tiotepa Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de indutores do citocromo P450 (como rifampicina, carbamazepina, fenobarbital) pode aumentar o metabolismo da tiotepa, levando a concentrações plasmáticas aumentadas do metabólito activo. Por conseguinte, durante a utilização concomitante de tiotepa e destes medicamentos, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados a nível clínico. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nalmefeno Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa in vivo.
Interacções: A administração concomitante com um indutor da UGT (por exemplo, dexametasona, fenobarbital, rifampicina, omeprazol) pode potencialmente originar concentrações plasmáticas subterapêuticas de nalmefeno. - Rifampicina
Usar com precaução

Aliscireno + Amlodipina + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: A análise farmacocinética populacional de doentes com hipertensão não revelou quaisquer alterações clinicamente relevantes durante a exposição no estado de equilíbrio (AUC) e Cmax de aliscireno, amlodipina e hidroclorotiazida comparativamente com as terapêuticas duplas correspondentes.
Interacções: Precaução necessária com uso concomitante: interacções com a gp-P: Identificou-se MDR1/ Mdr1a/1b (gp-P) como sendo o principal sistema de efluxo envolvido na absorção intestinal e excreção biliar de aliscireno nos estudos pré-clínicos. Num ensaio clínico, a rifampicina, que é um indutor da gp-P, reduziu a biodisponibilidade de aliscireno em aproximadamente em 50%. Outros indutores da gp-P (hipericão) podem diminuir a biodisponibilidade de aliscireno. Apesar de não ter sido estudado para o aliscireno, sabe-se que a gp-P também controla a absorção pelos tecidos de uma variedade de substratos e inibidores da gp-P e pode aumentar as razões de concentração dos tecidos para o plasma. Assim, os inibidores da gp-P podem aumentar os níveis nos tecidos mais do que no plasma. O potencial para interacções medicamentosas no ponto de absorção de gp-P irá depender do grau de inibição deste transportador. Em estudos com animais, demonstrou-se que a glicoproteína-P (gp-P) é um determinante principal da biodisponibilidade de aliscireno. Desta forma, indutores de gp-P (hipericão, rifampicina) podem diminuir a biodisponibilidade de aliscireno. Indutores do CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Aliscireno + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções com a glicoproteína-P: Identificou-se MDR1/Mdr1a/1b (gp-P) como sendo o principal sistema de efluxo envolvido na absorção intestinal e excreção biliar de aliscireno nos estudos pré-clínicos. Num ensaio clínico a rifampicina, que é um indutor da gp-P, reduziu a biodisponibilidade de aliscireno em aproximadamente 50%. Outros indutores da gp-P (hipericão) podem diminuir a biodisponibilidade de aliscireno. Apesar de não ter sido estudado para o aliscireno, sabe-se que a gp-P também controla a absorção pelos tecidos de uma variedade de substratos e inibidores da gp-P e pode aumentar as razões de concentração dos tecidos para o plasma. Assim, os inibidores da gp-P podem aumentar os níveis nos tecidos mais do que no plasma. O potencial para interacções medicamentosas no ponto de absorção de gp-P irá depender do grau de inibição deste transportador. - Rifampicina
Usar com precaução

Ambrisentano Rifampicina

Observações: O ambrisentano não inibe ou induz as enzimas metabolizadoras de fármacos de fase I ou II em concentrações clinicamente relevantes nos estudos não clínicos in vitro e in vivo, sugerindo um baixo potencial do ambrisentano para alterar o perfil dos fármacos metabolizados por estas vias. O potencial do ambrisentano para induzir a atividade CYP3A4 foi explorado em voluntários saudáveis com resultados que sugerem uma ausência de efeito indutor do ambrisentano na isoenzima CYP3A4.
Interacções: Rifampicina: A co-administração de rifampicina (um inibidor do polipéptido transportador de aniões orgânicos [Organic Anion Transporting Polypeptide- OATP], um forte indutor do CYP3A e 2C19, um indutor de P-gp e das urino-difosfato-glucuronosiltransferases [UGTs]), foi associado com um aumento (aproximadamente 2 vezes) transitório da exposição ao ambrisentano após administração das doses iniciais em voluntários saudáveis. Contudo, ao dia 8, a administração de rifampicina no estado 6 estacionário não teve efeitos clinicamente relevantes na exposição ao ambrisentano. Os doentes a seguirem a terapêutica com ambrisentano devem ser alvo de monitorização apertada ao iniciarem o tratamento com rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ticagrelor Rifampicina

Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.
Interacções: Indutores do CYP3A: A administração concomitante de rifampicina com ticagrelor diminuiu a Cmaxe a AUC de ticagrelor em 73% e 86%, respectivamente. A Cmax do metabólito activo manteve-se inalterada e a AUC foi diminuída em 46%, respetivame nte. É esperado que outros indutores do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina e fenobarbital) diminuam também a exposição ao ticagrelor. A administração conjunta de ticagrelor com indutores potentes do CYP3A pode diminuir a exposição e eficácia de ticagrelor, como tal a utilização concomitante com Ticagrelor é desaconselhada. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Teofilina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas em casos de administração concomitante com as substâncias seguintes: - Barbiturícos, por exemplo fenobarbital, pentobarbital e primidona, - Carbamazepina, - Fenitoína e fosfenitoína, - Rifampicina e rifapentina, - Sulfinpirazona, - Preparações contendo hipericão (medicamentos à base de Erva de São João) Nos fumadores, a depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas. Em alguns casos, poderá ser necessário um aumento da dose de teofilina. - Rifampicina
Usar com precaução

Rifampicina Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Rifampicina Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Antipsicóticos
Usar com precaução

Rifampicina Antifúngicos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Antifúngicos
Usar com precaução

Rifampicina Anti-retrovirais

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Anti-retrovirais
Usar com precaução

Rifampicina Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Barbitúricos
Usar com precaução

Rifampicina Benzodiazepinas

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Benzodiazepinas
Usar com precaução

Rifampicina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio ou bloqueadores do canal de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio ou bloqueadores do canal de cálcio)
Usar com precaução

Rifampicina Cloranfenicol

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Cloranfenicol
Usar com precaução

Rifampicina Claritromicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Claritromicina
Usar com precaução

Rifampicina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Rifampicina Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Corticosteróides
Usar com precaução

Rifampicina Imunomoduladores

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Imunomoduladores
Usar com precaução

Rifampicina Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Ciclosporina
Usar com precaução

Rifampicina Glicósideos digitálicos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Glicósideos digitálicos
Usar com precaução

Rifampicina Antiarrítmicos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Antiarrítmicos
Usar com precaução

Rifampicina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Quinidina
Usar com precaução

Rifampicina Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. As doentes que usam Contraceptivos orais deverão adoptar outro método não hormonal, durante o tratamento com rifampicina. Pode tornar-se mais difícil controlar a diabetes. - Contraceptivos orais
Usar com precaução

Rifampicina Hipoglicemiantes

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Hipoglicemiantes
Usar com precaução

Rifampicina Dapsona

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Dapsona
Usar com precaução

Rifampicina Doxiciclina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Doxiciclina
Usar com precaução

Rifampicina Estrogénios

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Estrogénios
Usar com precaução

Rifampicina Fluoroquinolonas

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Fluoroquinolonas
Usar com precaução

Rifampicina Gestrinona

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Gestrinona
Usar com precaução

Rifampicina Levotiroxina sódica

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Levotiroxina sódica
Usar com precaução

Rifampicina Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Irinotecano
Usar com precaução

Rifampicina Metadona

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Metadona
Usar com precaução

Rifampicina Praziquantel

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Praziquantel
Usar com precaução

Rifampicina Riluzol

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Riluzol
Usar com precaução

Rifampicina Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Usar com precaução

Rifampicina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Telitromicina
Usar com precaução

Rifampicina Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Teofilina
Usar com precaução

Rifampicina Losartan

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Losartan
Usar com precaução

Rifampicina Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Rifampicina Analgésicos

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Analgésicos
Usar com precaução

Rifampicina Ácido para-aminossalicílico (ácido para-aminosalicilico)

Observações: n.d.
Interacções: Quando a rifampicina é tomada juntamente com ácido para-aminosalicílico (PAS), os níveis séricos de rifampicina podem ser mais baixos; portanto, os dois fármacos devem ser tomados separadamente, a intervalos de, pelo menos, quatro horas. - Ácido para-aminossalicílico (ácido para-aminosalicilico)
Contraindicado

Rifampicina Saquinavir

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina com a combinação saquinavir/ritonavir está contra-indicada uma vez que aumenta o potencial de hepatotoxicidade. - Saquinavir
Contraindicado

Rifampicina Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina com a combinação saquinavir/ritonavir está contra-indicada uma vez que aumenta o potencial de hepatotoxicidade. - Ritonavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifampicina Halotano

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina e de halotano pode aumentar a hepatotoxicidade de ambos os fármacos. - Halotano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifampicina Cetoconazol

Observações: n.d.
Interacções: O cetoconazol, quando administrado concomitantemente com a rifampicina, diminui os níveis séricos de ambos os fármacos. As dosagens devem assim ser ajustadas se a situação clínica do doente o indicar. - Cetoconazol
Usar com precaução

Rifampicina Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Nas concentrações atingidas nos líquidos e tecidos após a ingestão de doses terapêuticas, a rifampicina interfere na aferição microbiológica do folato e da vitamina B12 no soro. Por isso, devem considerar-se métodos alternativos. Foram referidos aumentos transitórios da BSP e da bilirrubina sérica; por isso a prova da BSP e a colheita de sangue para a determinação da taxa sérica de bilirrubina devem ser efectuadas antes da dose matutina de rifampicina. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Usar com precaução

Rifampicina Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: Os antiácidos podem interferir na absorção da rifampicina. - Antiácidos
Usar com precaução

Rifampicina Glitazonas (tiazolidinedionas (TZDs))

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Glitazonas (tiazolidinedionas (TZDs))
Sem significado Clínico

Tigeciclina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A tigeciclina não é extensamente metabolizada. Assim, não é previsível que a depuração da tigeciclina seja afetada por substâncias inibidoras ou indutoras da atividade das isoformas do CYP450. In vitro, a tigeciclina não é um inibidor competitivo nem um inibidor irreversível das enzimas do CYP450.
Interacções: Baseado num estudo in vitro, a tigeciclina é um substrato da P - gp. A co-administração de inibidores da P-gp (por ex., o cetoconazol ou a ciclosporina) ou indutores da P-gp (por ex., a rifampicina) pode afectar a farmacocinética da tigeciclina. - Rifampicina
Usar com precaução

Tiagabina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante com fármacos que envolvem metabolismo CYP3A4/5: Os agentes antiepiléticos que induzem as enzimas hepáticas (CYP P450) tais como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona aceleram o metabolismo de tiagabina. A rifampicina (indutor CYP) acelera o metabolismo da tiagabina. Em caso de associação com um ou vários destes fármacos (agentes antiepiléticos, rifampicina), a dose de tiagabina pode ser ajustada: aumento da dose diária e/ou a uma maior frequência de administração, de forma a obter-se resposta clínica. - Rifampicina
Usar com precaução

Tibolona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram estudados os efeitos da inibição ou indução do metabolismo da tibolona. Tendo em conta o perfil complexo da substância, incluindo os diversos metabólitos com diferentes efeitos, não é possível prever o efeito da inibição ou indução do metabolismo da tibolona. Todavia, teoricamente, deverão ser tidas em consideração as seguintes potenciais interacções: Os compostos de indução enzimática, tais como os barbitúricos, carbamazepina, hidantoínas e rifampicina, podem aumentar o metabolismo da tibolona e, desse modo, afectar o seu efeito terapêutico. As preparações à base de plantas que contêm hipericão (Hypericum Perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e Progestagénios. Em termos clínicos, um metabolismo reforçado de estrogénios e Progestagénios pode levar a um efeito reduzido e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Macitentano Rifampicina

Observações: Estudos in vitro: As enzimas do citocromo P450 CYP3A4, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19 estão envolvidas no metabolismo do macitentano e na formação dos seus metabolitos. Macitentano e o seu metabolito activo não têm efeitos inibitórios ou indutores clinicamente relevantes nas enzimas do citocromo P450. Macitentano e o seu metabolito activo não inibem os transportadores de captação hepáticos ou renais em concentrações clinicamente relevantes, incluindo os polipétidos transportadores de aniões orgânicos (OATP1B1 e OATP1B3). Macitentano e o seu metabolito activo não são substratos relevantes de OATP1B1 e OATP1B3, mas entram no fígado por difusão passiva. Macitentano e o seu metabolito activo não são inibidores das bombas de efluxo hepáticas ou renais em concentrações clinicamente relevantes, incluindo a proteína de multirresistência a fármacos ou p - glicoproteína (P - gp, MDR - 1) e transportadores de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas (MATE1 e MATE2 - K). Macitentano inibe a proteína de resistência do cancro de mama (BCRP) em concentrações intestinais clinicamente relevantes. Macitentano não é um substrato para P - gp/MDR - 1. Em concentrações clinicamente relevantes, o macitentano e o seu metabolito activo não interagem com proteínas envolvidas no transporte hepático de sais biliares, por ex., a bomba de saída de sais biliares (BSEP) e o polipéptido sódio - dependente cotransportador de taurocolato (NTCP). Estudos in vivo: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores fortes do CYP3A4: O tratamento concomitante com rifampicina 600 mg diariamente, um forte indutor do CYP3A4, reduziu a exposição no estado estacionário ao m acitentano em 79%, mas não afetou a exposição ao metabólito ativo. Deve considerar-se a redução da eficácia do macitentano na presença de um potente indutor do CYP3A4, tal como a rifampicina. A combinação de macitentano com indutores fortes do CYP3A4 deve ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Bacilo Calmette-Guérin Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As bactérias BCG são sensíveis a fármacos antituberculosos (p. ex. etambutol, estreptomicina, ácido p-aminosalicílico, isoniazida e rifampicina), antibióticos, anti-sépticos e lubrificantes. - Rifampicina
Usar com precaução

Betametasona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Rifampicina
Usar com precaução

Brentuximab vedotina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacção com medicamentos metabolizados através do CYP3A4 (inibidores/indutores do CYP3A4): A administração concomitante de brentuximab vedotina e cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A4 e da P-gp, aumentou a exposição ao agente antimicrotúbulo MMAE em aproximadamente 73%, e não alterou a exposição plasmática a brentuximab vedotina. Por conseguinte, a administração concomitante de brentuximab vedotina e inibidores potentes do CYP3A4 e da P-gp pode aumentar a incidência de neutropenia. A administração concomitante de brentuximab vedotina e rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, não alterou a exposição plasmática a brentuximab vedotina. No entanto, reduziu a exposição ao MMAE em aproximadamente 31%. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Palbociclib Rifampicina

Observações: Palbociclib é metabolizado principalmente pela CYP3A e pela SULT2A1, uma enzima da família das sulfotransferases (SULT). In vivo, palbociclib é um inibidor fraco e dependente do tempo da CYP3A.
Interacções: A co-administração de doses múltiplas de 600 mg de rifampicina com uma dose única de 125 mg de palbociclib diminuiu a AUCinf e a Cmax do palbociclib em 85% e 70%, respectivamente, em relação a uma dose única de 125 mg de palbociclib administrada isoladamente. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A incluindo, entre outros: carbamazepina, enzalutamida, fenitoína, rifampicina e hipericão deve ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Glisentida (glipentida) Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina pode induzir o metabolismo hepático de sulfonilureias, com a possibilidade de uma redução nos efeitos de antidiabético. É aconselhável monitorizar a glucose no sangue e ajustar a dose de sulfonilureia, se necessário. - Rifampicina
Usar com precaução

Rosuvastatina + Valsartan Rifampicina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Rosuvastatina / Valsartan e outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interações na população pediátrica não é conhecida.
Interacções: Precaução recomendada no uso concomitante: Transportadores: Os dados in vitro indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1/OATP1B3 e do transportador do efluxo hepático MRP2. Desconhece-se a relevância clínica desta informação. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. Recomenda-se precauções adequadas quando se inicia ou se termina a administração concomitante com estes fármacos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Aminofilina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Degradação acelerada da Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina) e/ou biodisponibilidade reduzida e, por conseguinte, eficácia reduzida, pode ser encontrada em fumadores ou doentes a receber concomitantemente os seguintes medicamentos: barbitúricos, especialmente a fenobarbitona ou pentobarbitona, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, primidona, ou sulfinpirazona. Estas condições possivelmente necessitam de um aumento da dose de Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Venetoclax Rifampicina

Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.
Interacções: Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas de venetoclax: Inibidores de gp-P e BCRP: Venetoclax é um substrato de gp-P e BCRP. A co-administração de uma dose única de 600 mg de rifampicina, um inibidor de gp-P, em 11 indivíduos saudáveis aumentou a Cmax em 106% e a AUC∞ em 78% de venetoclax. A utilização concomitante de venetoclax com inibidores da gp-P e BCRP deve ser evitada no início e durante a fase de titulação da dose; se um inibidor de gp-P e BCRP tenha que ser utilizado, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em relação a sinais de toxicidade. Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de venetoclax: Indutores do CYP3A: A co-administração de rifampicina 600 mg uma vez por dia, um indutor forte do CYP3A, durante 13 dias em 10 indivíduos saudáveis, reduziu a Cmax em 42% e a AUC∞ em 71% de venetoclax. Deve ser evitada a utilização concomitante de Venetoclax com indutores fortes do CYP3A (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina) ou indutores moderados do CYP3A (p. ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina). Devem considerar-se tratamentos alternativos com menor indução do CYP3A. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Empagliflozina + Linagliptina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina diminuiu a exposição a linagliptina em 40%, sugerindo que a eficácia da linagliptina pode diminuir quando administrada em associação com um indutor forte da glicoproteína P (gp-P) ou da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (CYP), sobretudo quando estes são administrados a longo prazo. A administração concomitante com outros indutores potentes da gp-P e da CYP3A4, tais como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, não foi estudada. - Rifampicina
Usar com precaução

Carvedilol + Ivabradina Rifampicina

Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante com precauções de Carvedilol / Ivabradina: Indutores enzimáticos citocromo P450. Ivabradina - Utilização concomitante precauções: Indutores do CYP3A4: os indutores do CYP3A4 (por ex. rifampicina, barbitúricos, fenitoína, Hypericum perforatum [Hipericão - Erva de S. João]) podem diminuir a exposição e a actividade da ivabradina. A utilização concomitante de medicamentos indutores do CYP3A4 pode requerer um ajuste de dose de ivabradina. A combinação de ivabradina 10 mg duas vezes por dia com o hipericão mostrou reduzir a AUC da ivabradina em metade. A ingestão do hipericão deve ser restringida durante o tratamento com ivabradina. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções com rifampicina: Num estudo em 12 indivíduos saudáveis, a administração de rifampicina com carvedilol diminuiu as concentrações plasmáticas de carvedilol em cerca de 70%, muito provavelmente ao induzir a glicoproteína-P, o que provocou uma diminuição na absorção intestinal de carvedilol e um efeito anti-hipertensor. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tolazamida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem), corticosteróides (por exemplo, prednisona), descongestionantes (por exemplo, pseudoefedrina), diazóxido, diuréticos (por exemplo, furosemida, hidroclorotiazida), estrogénios, contraceptivos hormonais (por exemplo, comprimidos anticoncepcionais), isoniazida, niacina, Fenotiazinas (por exemplo, prometazina), fenitoína, rifamicinas (por exemplo, rifampicina), simpaticomiméticos (por exemplo, albuterol, epinefrina, terbutalina) ou suplementos de tireóide (por exemplo, levotiroxina), porque podem diminuir a eficácia da tolazamida, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pitolisant Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo do pitolisant: Indutores enzimáticos: A administração concomitante de pitolisant com rifampicina em doses múltiplas diminui significativamente a Cmax média e o rácio da AUC do pitolisant em cerca de 39% e 50%, respectivamente. Por conseguinte, a administração concomitante de pitolisant com indutores potentes da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) deve ser feita com precaução. Quando o hipericão (Hypericum Perforatum) é tomado concomitantemente com pitolisant, devem ser tomadas precauções, devido ao seu potente efeito de indução da CYP3A4. Quando ambas as substâncias activas são associadas, deve ser feita uma monitorização clínica e, eventualmente, um ajuste da dosagem durante a associação e uma semana após o tratamento com o indutor. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Didrogesterona + Estradiol Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: A eficácia dos estrogénios e progestagénios pode ser prejudicada: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras dos enzimas metabolizadores de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Atorvastatina Rifampicina

Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.
Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Precaução especial com o uso concomitante: Indutores da CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona, rifampicina). Devido a um aumento do metabolismo hepático provocado pelos indutores da CYP3A4, existe um risco de níveis plasmáticos diminuídos dos bloqueadores da entrada do cálcio. Deverá ser efetuada monitorização clínica. Se necessário, deverá efetuar-se ajuste da dose e subsequentemente descontinuação da amlodipina durante o tratamento com estes indutores. interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Indutores da CYP3A4: A administração concomitante de atorvastatina com indutores isoenzima 3A do citocromo P450 (p.ex. efavirenz, rifampicina, hipericão) pode levar a reduções variáveis das concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao mecanismo de interacção duplo da rifampicina (indução da isoenzima 3A do citocromo P450 e inibição do transportador de captação dos hepatócitos OATP1B1), recomenda-se a co-administração simultânea de atorvastatina com rifampicina, pois a administração ulterior de atorvastatina após a administração de rifampicina foi associada a uma redução significativa das concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina nos hepatócitos é, no entanto, desconhecido e se a administração concomitante não puder ser evitada, os doentes deverão ser alvo de uma monitorização cuidadosa relativamente à eficácia. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Leflunomida Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram efetuados em adultos.
Interacções: Após uma administração concomitante de uma dose única de leflunomida a indivíduos medicados com doses múltiplas de rifampicina (indutor não específico do citocromo P450), os níveis máximos do A771726 aumentaram cerca de 40%, enquanto que a AUC não se alterou significativamente. O mecanismo deste efeito não está esclarecido. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sibutramina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e a dexametasona são indutores da enzima CYP3A4 e podem acelerar o metabolismo da sibutramina, embora este facto não tenha sido objecto de estudos experimentais. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Didrogesterona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Valerato de estradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode estar aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina
Sem efeito descrito

Enfuvirtida Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Não se esperam interações farmacocinéticas clinicamente significativas entre a enfuvirtida e fármacos metabolizados pelas enzimas do CYP450, administrados concomitantemente.
Interacções: Influência da administração concomitante de medicamentos no metabolismo da enfuvirtida: Em diferentes estudos de interacção farmacocinética, a co-administração de ritonavir (potente inibidor do CYP3A4) ou saquinavir, em associação com ritonavir em dose de boosting ou rifampicina (potente indutor do CYP3A4) não originou alterações na farmacocinética da enfuvirtida clinicamente significativas. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Olmesartan medoxomilo Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Interacções potenciais relacionadas com o componente amlodipina: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina: Indutores do CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 na amlodipina. A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode dar origem a uma concentração plasmática mais baixa de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução juntamente com indutores do CYP3A4. Não é recomendada a administração de amlodipina com toranja ou sumo de toranja, pois em alguns doentes a biodisponibilidade pode aumentar resultando num aumento do efeito de diminuição da tensão arterial. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metilergometrina Rifampicina

Observações: Os alcaloides da cravagem do centeio são substratos do CYP3A4.
Interacções: interacções a ter em consideração: Indutores do CYP3A4: Medicamentos (p.ex. nevirapina, rifampicina) que são fortes indutores do CYP3A4 podem diminuir a acção farmacológica de Metilergometrina. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Metilprednisolona + Lidocaína Rifampicina

Observações: As interacções medicamentosas do Metilprednisolona/Lidocaína são comuns aos outros corticosteróides. Contudo, devido ao padrão particular de absorção do Metilprednisolona/Lidocaína, o aspecto clínico pode ser alterado.
Interacções: interacções FARMACOLÓGICAS DOS CORTICOSTERÓIDES: Rifampicina: Redução do efeito do corticosteróide. Estimula metabolismo dos corticosteróides. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: I potenciais relacionadas com AMLODIPINA: Uso concomitante que requer precaução: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina: Indutores do CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 na amlodipina. A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum [hipericão]) pode originar uma concentração plasmática mais baixa de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução juntamente com indutores do CYP3A4. Não é recomendada a administração de amlodipina com toranja ou sumo de toranja, pois em alguns doentes a biodisponibilidade pode aumentar resultando num aumento do efeito de diminuição da tensão arterial. - Rifampicina
Usar com precaução

Irinotecano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Mitotano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias metabolizadas através do citocromo P450: O mitotano revelou exercer um efeito indutor sobre as enzimas do citocromo P450. Por isso, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas via citocromo P450 podem ser modificadas. Na ausência de informações sobre as iso-6 enzimas P450 específicas envolvidas, dever-se-á atuar com precaução ao prescrever simultaneamente substâncias activas metabolizadas por esta via, tais como, entre outros, anticonvulsivantes, rifabutina, rifampicina, griseofulvina e hipericão ( Hypericum perforatum ). Particularmente, o mitotano tem demonstrado exercer um efeito indutivo sobre o citocromo 3A4. Portanto, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas através do citocromo 3A4 podem ser alteradas. A prescrição em simultâneo de substâncias activas metabolizadas por esta via como, por exemplo, entre outras, sunitinib e midazolam, deve ser feita com precaução. - Rifampicina
Usar com precaução

Morfina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que devem ser usadas com precaução: Rifampicina: Diminuição das concentrações e eficácia da morfina e do seu metabólito activo. É aconselhada vigilância clínica e uma eventual adaptação da posologia da morfina durante e após o tratamento com rifampicina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lesinurad Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre lesinurad: Rifampicina: A rifampicina, um inibidor dos polipéptidos transportadores de aniões orgânicos (OATPs) e um indutor do CYP2C9, diminuiu a exposição ao lesinurad e reduziu ligeiramente a quantidade de lesinurad excretado na urina inalterado, sem efeitos clinicamente relevantes. O facto de não ter sido observada interacção pode advir da combinação da indução do CYP2C9 e da inibição do OATP1B1 e 1B3. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Valsartan Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Amlodipina / Valsartan e outros medicamentos.
Interacções: interacções associadas à AMLODIPINA: Indutores do CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes [ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona], rifampicina, Hypericum perforatum): Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. interacções associadas ao VALSARTAN: Requerida precaução com a utilização concomitante: Inibidores dos mediadores de transporte de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador do efluxo (ritonavir): Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1 e do transportador do efluxo hepático MRP2. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. - Rifampicina
Usar com precaução

Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: AMLODIPINA: Indutores do CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes [ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona], rifampicina, Hypericum perforatum [Hipericão]): Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: VALSARTAN: Inibidores dos mediadores de transporte de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador do efluxo (ritonavir): Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1 e do transportador do efluxo hepático MRP2. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. - Rifampicina
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona Rifampicina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia: A administração concomitante de pioglitazona com rifampicina (um indutor do citocromo P450 2C8) originou uma diminuição de 54% na AUC da pioglitazona. A dose de pioglitazona poderá ter que ser aumentada quando a rifampicina for administrada concomitantemente. Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ixazomib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP: A co-administração de ixazomib com rifampicina diminuiu a Cmáx de ixazomib em 54% e a AUC em 74%. Desta forma, não é recomendada a co-administração de indutores fortes do CYP3A com o ixazomib. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Apixabano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4 e da P-gp: A co-administração do apixabano com rifampicina, um indutor potente da CYP3A4 e da P-gp, levou a uma diminuição de aproximadamente 54% e 42% na AUC e Cmax médias de apixabano, respectivamente. A utilização concomitante de apixabano com outros indutores potentes da CYP3A4 e da P-gp (por exemplo, fenítoina, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) podem também conduzir a uma redução das concentrações plasmáticas de apixabano. Não é necessário efetuar ajuste da dose do apixabano durante a terapêutica concomitante com estas substâncias, no entanto, indutores potentes da CYP3A4 e da P-gp deverão ser co-administrados com precaução. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atorvastatina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A administração concomitante de atorvastatina com indutores do citocromo P450 3A (por exemplo, efavirenz, rifampicina, hipericão) pode originar reduções variáveis nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao duplo mecanismo de interacção da rifampicina (indução do citocromo P450 3A e inibição do transportador de captação hepático OATP1B1), é recomendada a administração concomitante de atorvastatina com rifampicina, na medida em que a administração de atorvastatina com atraso após a administração da rifampicina tem sido associada a uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina nos hepatócitos é no entanto desconhecida e caso a administração concomitante não possa ser evitada, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, para controlo da eficácia. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em consideração Rifampicina: Diminuição ligeira da semi-vida do bisoprolol devido à indução de enzimas hepáticas metabolizadoras de medicamentos. Normalmente, não são necessários ajustes posológicos. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Aprepitant Rifampicina

Observações: O aprepitant é um substrato e um inibidor, dependente da dose e um indutor do CYP3A4. O aprepitant é também um indutor do CYP2C9. Durante o tratamento, o aprepitant na dose única de 40 mg recomendada para a náusea e vómito no pós-operatório resulta numa inibição fraca do CYP3A4. Após o tratamento, o Aprepitant causa uma indução ligeira transitória do CYP2C9, CYP3A4 e da glucuronidação. O aprepitant também foi estudado em doses superiores. Durante o tratamento da náusea e vómito induzidos pela quimioterapia (NVIQ), o aprepitant no esquema terapêutico de 3 dias de 125 mg/80 mg é um inibidor moderado do CYP3A4. O aprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina.
Interacções: A administração concomitante de Aprepitant com substâncias activas que induzam fortemente a actividade do CYP3A4 (ex. rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital) deve ser evitada, uma vez que da associação resulta uma redução das concentrações plasmáticas do aprepitant, o que poderá diminuir a eficácia. Quando se administrou uma dose única de 375 mg de aprepitant no Dia 9 de um esquema terapêutico de 14 dias com 600 mg/dia de rifampicina, um forte indutor do CYP3A4, a AUC do aprepitant diminuiu 91% e a semi-vida terminal média diminuiu 68%. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Rifampicina: Em indivíduos saudáveis, a co-administração com o potente indutor enzimático rifampicina (600 mg/dia durante 5 dias), reduziu a área sob a curva das concentrações plasmáticas (AUC) de brivaracetam em 45%. Os médicos devem considerar ajustar a dose de brivaracetam em doentes que iniciam ou terminam um tratamento com rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Fluindiona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Rifampicina: Diminuir o efeito do anticoagulante oral (aumento do metabolismo hepático). Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral durante o tratamento com rifampicina e 8 dias depois de sua interrupção. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Rifampicina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Indutores das CYP3A: A co-administração de lumacaftor/ivacaftor com rifampicina, um indutor potente das CYP3A, tem um efeito mínimo sobre a exposição do lumacaftor, mas diminuiu a exposição do ivacaftor (AUC) em 57%. Portanto, não se recomenda a co-administração de lumacaftor/ivacaftor com indutores potentes das CYP3A. Não se recomendam ajustes posológicos quando utilizados com indutores moderados ou fracos das CYP3A. Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rosiglitazona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. - Rifampicina
Usar com precaução

Ruxolitinib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.
Interacções: Indutores da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, avasimiba, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampina (rifampicina), hipericão (Hypericum perforatum)). Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada com base na segurança e na eficácia. Em indivíduos saudáveis a quem foi administrado Ruxolitinib (dose única 50 mg) depois do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (dose diária de 600 mg durante 10 dias), a AUC de ruxolitinib foi 70% mais baixa, face à administração de Ruxolitinib isoladamente. A exposição de metabólitos ativos de ruxolitinib foi inalterada. Em geral, a actividade farmacodinamica de ruxolitinib foi semelhante, sugerindo que a indução da CYP3A4 resultou num efeito farmacodinâmico mínimo. Contudo, isto pode estar relacionado com a dose alta de ruxolitinib que resultou num efeito farmacodinamico próximo Emax. É possível que no doente, seja necessário um aumento da dose de ruxolitinib quando o tratamento é iniciado com um indutor potente das enzimas. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Artenimol + Piperaquina Rifampicina

Observações: Não se realizaram estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Artenimol / Piperaquina. A avaliação do potencial de ocorrência de interações medicamentosas baseia-se em estudos in vitro.
Interacções: Medicamentos indutores das enzimas tais como rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e hipericão (Hypericum perforatum) têm o potencial de reduzir as concentrações plasmáticas de piperaquina. A concentração de DHA pode também ser reduzida. Não é recomendado o tratamento concomitante com estes produtos. - Rifampicina
Usar com precaução

Axitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Indutores do CYP3A4/5: A administração de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 9 dias, reduziu a AUC média em 79% e a Cmax em 71% de uma dose única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, rifampicina, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital e Hypericum perforatum [erva de São João]) pode diminuir as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial indutor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um indutor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Rifampicina
Usar com precaução

Barnidipina Rifampicina

Observações: O perfil de interacção farmacocinética da barnidipina não foi estudado na totalidade. Estudos in vitro mostram que a barnidipina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4). Não foram efectuados estudos complexos de interacção in vivo sobre o efeito de fármacos inibidores ou indutores da enzima CYP3A4 na farmacocinética da barnidipina.
Interacções: Pode ser necessária uma dose mais elevada de barnidipina quando esta é administrada concomitantemente com medicamentos indutores enzimáticos, como a fenitoína, a carbamazepina e a rifampicina. Caso o doente deixe de usar o medicamento indutor enzimático, deve ser considerada a diminuição da dose de barnidipina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bexaroteno Rifampicina

Observações: Não se efectuaram quaisquer estudos formais para avaliar as interações medicamentosas com bexaroteno.
Interacções: Além disso, a co-administração com indutores de CYP3A4, como rifampicina, fenitoína, dexametasona ou fenobarbital, pode, teoricamente, causar uma redução das concentrações plasmáticas de bexaroteno. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Boceprevir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Boceprevir com rifampicina e anticonvulsivantes (tais como fenitoína, fenobarbital ou carbamazepina) pode reduzir, de forma significativa, a exposição plasmática ao Boceprevir. Não existe m dados disponíveis, pelo que não é recomendada a combinação destes medicamentos com boceprevir. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Bosutinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A: A utilização concomitante de Bosutinib com indutores potentes (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, erva de São João, rifabutina, fenobarbital) ou moderados (por exemplo, bosentano, nafcilina, efavirenz, modafinil, etravirina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de uma diminuição na concentração plasmática do bosutinib. Com base na acentuada redução da exposição ao bosutinib que ocorreu com a administração concomitante de bosutinib com rifampicina, é pouco provável que o aumento da dose de Bosutinib no caso de uma administração concomitante com indutores potentes ou moderados da CYP3A compense suficientemente a perda de exposição. Deve ser exercida precaução no caso de uma utilização concomitante de indutores ligeiros da CYP3A com Bosutinib. No seguimento da administração concomitante de uma única dose de bosutinib com seis doses diárias de 600 mg de rifampicina após as refeições, em 24 indivíduos saudáveis, a exposição ao bosutinib (Cmax e AUC no plasma) diminuiu para 14% e 6%, respectivamente, dos valores resultantes da administração isolada de 500 mg de bosutinib. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brotizolam Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que podem resultar num aumento (indução de) da actividade enzimática da CYP3A4 podem reduzir o efeito de brotizolam, por ex. carbamazepina, efavirenz, erva de São João, nevirapina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifabutina e rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Buprenorfina + Naloxona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 com buprenorfina pode diminuir as concentrações plasmáticas de buprenorfina, podendo resultar num tratamento subótimo da dependência de opiáceos com buprenorfina. Recomenda-se que os doentes tratados com buprenorfina/naloxona sejam cuidadosamente monitorizados em caso de administração concomitante com estes indutores (por ex., fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, rifampicina). A dose de buprenorfina ou do indutor do CYP3A4 poderá ter de ser ajustada em conformidade. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Tenofovir alafenamida Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.
Interacções: Medicamentos que podem afectar tenofovir alafenamida O tenofovir alafenamida é transportado pela gpP e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Prevê-se que os medicamentos que são indutores da gpP (por ex., rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) diminuam as concentrações plasmáticas do tenofovir alafenamida, o que pode levar à perda do efeito terapêutico de Tenofovir alafenamida. A co-administração destes medicamentos com Tenofovir alafenamida não é recomendada. Rifampicina: A co-administração não é recomendada. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Baricitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de baricitinib com rifampicina (forte indutor do CYP3A) não causou quaisquer alterações clinicamente significativas da exposição ao baricitinib. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Citrato de tofacitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A exposição a Citrato de tofacitinib diminui quando este é co-administrado com indutores potentes do CYP (por. ex., rifampicina). É pouco provável que os inibidores do CYP2C19 por si só ou a glicoproteína-P alterem significativamente a farmacocinética de Citrato de tofacitinib. A co-administração de Citrato de tofacitinib com indutores potentes do CYP (por ex., rifampicina) pode resultar na perda ou redução da resposta clínica. Não é recomendada a co-administração de indutores potentes do CYP3A4 com Citrato de tofacitinib. A co-administração com cetoconazol e fluconazol aumentou a Cmax de Citrato de tofacitinib, enquanto o tacrolímus, a ciclosporina e a rifampicina diminuíram a Cmax de Citrato de tofacitinib. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Alectinib Rifampicina

Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.
Interacções: A administração concomitante de doses múltiplas de 600 mg de rifampicina uma vez ao dia, um indutor potente do CYP3A, com 600 mg de uma dose única oral de alectinib reduziu a Cmáx e e AUCinf: de alectinib em 51% e 73%, respectivamente e aumentou a Cmáx e e AUCinf: de M4 em 2,20 e 1,79 vezes, respectivamente. O efeito na exposição combinada de alectinib e M4 foi mínimo, reduzindo Cmáx: e AUCinf: em 4% e 18%, respectivamente. Com base nos efeitos da exposição combinada a alectinib e M4, não são necessários ajustes de dose quando Alectinib é administrado concomitantemente com indutores CYP3A. Recomenda-se a monitorização adequada em doentes a tomar concomitantemente indutores do CYP3A (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S.João (hipericão)). - Rifampicina
Usar com precaução

Ramipril + Amlodipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associadas à amlodipina Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina Indutores do CYP3A4: Não há dados disponíveis sobre o efeito dos indutores do CYP3A4 sobre a amlodipina. A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar uma menor concentração sérica de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando associada a indutores do CYP3A4. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Rolapitant Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos A administração concomitante de rifampicina, um forte indutor enzimático, diminuiu significativamente a exposição sistémica ao rolapitant e ao seu metabólito ativo. Quando foram administrados 600 mg de rifampicina uma vez por dia durante 7 dias antes e 7 dias após a administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant, a AUC média foi reduzida em 87% e o seu metabólito activo em 89%, em comparação com a administração de rolapitant em monoterapêutica. Rolapitant não é recomendado em doentes que requerem a administração crónica de indutores fortes (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, fenitoína). O efeito de indutores moderados (por exemplo, efavirenz, rifabutina) não está estabelecido; portanto, não é recomendado o uso de rolapitant em doentes a quem já foi administrado um indutor moderado. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Cloranfenicol Rifampicina

Observações: O cloranfenicol é metabolizado no fígado e, como tal, pode interagir com os fármacos metabolizados pelas enzimas microssomais hepáticas.
Interacções: A semi-vida e concentrações plasmáticas do cloranfenicol podem ser afectadas pela fenobarbitona ou rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Ciclosporina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina induz o metabolismo intestinal e hepático da ciclosporina. Pode ser necessário aumentar a dose de ciclosporina 3 a 5 vezes durante a co-administração. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Rifampicina

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Clorofenamina + Paracetamol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A potencial hepatotoxicidade do paracetamol pode ser aumentada pela administração de doses elevadas ou de doses repetidas de determinadas substâncias, por indução das enzimas microssomais hepáticas. Estes agentes também podem provocar uma diminuição dos efeitos terapêuticos do paracetamol. Nestas substâncias incluem-se os barbitúricos, a carbamazepina, as hidantoínas, a isoniazida, a rifampicina e a sulfinpirazona. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Dapagliflozina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dapagliflozina: Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores ativos e enzimas metabolizadoras de fármacos) foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) à dapagliflozina mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. - Rifampicina
Usar com precaução

Progesterona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Há indicações de que o uso simultâneo prolongado (acima de 3 meses) de barbitúricos, bromocriptina, carbamazepina, hidantoína ou rifampicina com Progesterona, pode resultar em interacções clinicamente relevantes, bem como na possível alteração laboratorial dos valores da função hepática e endócrina. Provavelmente, estes compostos podem diminuir a eficácia de Progesterona, isto é, podem diminuir a protecção do endométrio contra estimulação estrogénica prolongada. - Rifampicina
Usar com precaução

Propafenona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de cloridrato de propafenona e fenobarbital e/ou rifampicina (indutores da CYP3A4) pode reduzir a eficácia antiarrítmica do cloridrato de propafenona como resultado da diminuição dos níveis plasmáticos de propafenona. Assim a resposta terapêutica de cloridrato de propafenona deve ser monitorizada durante o uso crónico concomitante de fenobarbital e/ou rifampicina. - Rifampicina
Contraindicado

Sertindol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vinorrelbina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções específicas da vinorrelbina: A combinação de Vinorrelbina com outros fármacos com conhecida toxicidade sobre a medula óssea pode provocar exacerbação dos efeitos adversos mielosupressores. Dado que o CYP3A4 está particularmente envolvido no metabolismo de Vinorrelbina, a combinação com inibidores fortes desta isoenzima (por exemplo: cetoconazol, itraconazol) pode aumentar as concentrações séricas de vinorrelbina e a combinação com indutores potentes desta isoenzima (por exemplo: rifampicina, fenitoína) pode diminuir as concentrações séricas de vinorrelbina. A associação Vinorrelbina-cisplatina mostra não existir interacção mútua sobre os parâmetros farmacocinéticos durante vários ciclos de tratamento. Contudo, a incidência de granulocitopenia associada à administração de Vinorrelbina em combinação com cisplatina, é mais elevada do que a associada com à utilização de Vinorrelbina isolada. - Rifampicina
Usar com precaução

Claritromicina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os indutores fortes do sistema metabólico do citocromo P450, tais como efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina, podem acelerar o metabolismo da claritromicina e consequentemente diminuir os níveis plasmáticos de claritromicina, enquanto aumentam os níveis de 14-OH-claritromicina, um metabólito que também é microbiologicamente activo. Uma vez que as actividades microbiológicas da claritromicina e da 14(R)-hidroxi-claritromicina (14-OH-claritromicina) são diferentes para diferentes bactérias, o efeito terapêutico pretendido poderia ser insuficiente durante a administração concomitante da claritromicina e indutores enzimáticos. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clomipramina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina (indutor do CYP3A e CYP2C) pode diminuir as concentrações plasmáticas de clomipramina, tal como a administração de fármacos conhecidos por induzirem enzimas do citocromo P450, particularmente o CYP3A4 e CYP2C19, que podem acelerar o metabolismo e diminuir a eficácia de Clomipramina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Femprocumona Rifampicina

Observações: Femprocumona é metabolizado principalmente pelo CYP450 2C9 e isoenzimas 3A4 Medicamentos comumente prescritos podem potencializar ou antagonizar o efeito dos cumarínicos. Portanto, é importante a monitoração dos parâmetros da coagulação após o início ou retirada de outras drogas em pacientes em uso de anticoagulantes orais.
Interacções: Substâncias que podem reduzir o efeito dos anticoagulantes: Barbitúricos, carbamazepina, colestiramina, diuréticos, corticosteróides, rifampicina, vitamina K. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Norgestrel + Valerato de estradiol Rifampicina

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Micofenolato de mofetil Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina: Em doentes que não tomem ciclosporina, a administração concomitante de Micofenolato de Mofetil e rifampicina originou uma diminuição da exposição ao AMF (AUC 0-12h) de 18% a 70%. Recomenda-se a monitorização dos níveis de exposição ao AMF e o ajuste das doses de Micofenolato de Mofetil em concordância, de modo a manter a eficácia clínica quando a rifampicina é administrada concomitantemente. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Losartan + Amlodipina Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com o Losartan / Amlodipina e outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa na população pediátrica.
Interacções: interacções relacionadas com o losartan O Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxílico. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor de enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito ativo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. interacções relacionadas com a amlodipina Efeitos de outros medicamentos na Amlodipina: Indutores do CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito de indutores do CYP3A4 na amlodipina. A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina e hipericão) poderá resultar numa baixa concentração plasmática de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução em associação com indutores do CYP3A4. Não é recomendada a administração de amlodipina com toranja ou sumo de toranja uma vez que, em alguns doentes, a biodisponibilidade pode ser aumentada, resultando num aumento nos efeitos de redução da pressão arterial. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloromadinona + Etinilestradiol Rifampicina

Observações: A interacção do etinilestradiol, com outros medicamentos, pode aumentar ou reduzir as concentrações séricas de etinilestradiol. Em caso de necessidade de tratamento prolongado com essas subtâncias ativas, devem ser utilizados métodos Contraceptivos não hormonais. Concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem aumentar as hemorragias intracíclicas e as perturbações dos ciclos, e reduzir a eficácia contracetiva de Cloromadinona / Etinilestradiol; concentrações séricas aumentadas de etinilestradiol podem aumentar a frequência e a gravidade dos efeitos indesejáveis.
Interacções: Os seguintes medicamentos/substâncias activas podem resuzir as concentrações séricas de etinilestradiol: Todas as substâncias que aumentem a motilidade gastrointestinal (por exemplo metoclopramida) ou reduzem a absorção (por exemplo carvão activado) Substâncias que indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepiléticos (por exemplo carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexalona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo ritonavir) e erva de São João. Certos antibióticos (por exemplo ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, provavelmente devido à diminuição da circulação entero-hepática por acção dos estrogénios. No tratamento concomitante destes medicamentos/substâncias activas com Cloromadinona / Etinilestradiol devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante o tratamento e após os primeiros 7 dias. Com substâncias activas que reduzam os níveis séricos de etinilestradiol por indução das enzimas microssomais hepáticas devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante 28 dias após a suspensão da medicação. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clozapina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fármacos que se sabe induzirem as enzimas do citocromo P450 pode diminuir os níveis plasmáticos de clozapina, conduzindo à redução de eficácia. Fármacos que se sabe induzirem a actividade das enzimas do citocromo P450 e com interacções descritas com a clozapina incluem, por exemplo, carbamazepina (não usar concomitantemente com clozapina, devido ao seu potencial mielossupressor), fenitoína e rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Tolvaptano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Indutores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que sejam indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina) diminui a exposição e eficácia de tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com rifampicina reduz a Cmax e a AUC de tolvaptano em cerca de 85%. Por conseguinte, a administração concomitante de tolvaptano com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenitoína, carbamazepina e hipericão) deve ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Paclitaxel Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo do paclitaxel é catalisado, em parte, pelas isoenzimas CYP2C8 e CYP3A4 do citocromo P450. Estudos clínicos demonstraram que o metabolismo do paclitaxel mediado pela CYP2C8 em 6-hidroxipaclitaxel é a principal via metabólica no ser humano. A administração concomitante de cetoconazol, um inibidor potente conhecido da CYP3A4, não inibe a eliminação de paclitaxel em doentes; pelo que ambos os medicamentos podem ser administrados simultaneamente sem qualquer ajuste posológico. Dados adicionais sobre o potencial de interacções medicamentosas entre o paclitaxel e outros substratos/inibidores da CYP3A4 são limitados. Portanto, devem tomar-se precauções quando se administra paclitaxel em concomitância com medicamentos conhecidos por inibirem (por exemplo, eritromicina, fluoxetina, gemfibrozil) ou induzirem (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, efavirenze, nevirapina) a CYP2C8 ou a CYP3A4. - Rifampicina
Usar com precaução

Paliperidona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial da interacção de outros medicamentos com Paliperidona: Demora 2-3 semanas a ser alcançada uma indução completa e depois da suspensão do indutor o efeito desaparece após um período de tempo semelhante. Outros medicamentos indutores ou medicamentos indutores à base de plantas, como por exemplo rifampicina e hipericão (Hipericum perforatum) poderão ter efeitos semelhantes sobre a paliperidona. - Rifampicina
Usar com precaução

Paracetamol + Bromofeniramina + Cafeína + Ácido ascórbico Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso simultâneo de medicamentos que provocam indução enzimática hepática, por exemplo: Certos hipnóticos e antiepiléticos (incluindo glutetimida, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e rifampicina podem, com doses de paracetamol que normalmente não são prejudiciais, provocar lesão hepática. O mesmo se aplica com o abuso de álcool. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Saxagliptina Rifampicina

Observações: Os dados clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interações clinicamente significativas com medicamentos coadministrados.
Interacções: O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). A administração concomitante de saxagliptina com o indutor potente do CYP3A4/5 rifampicina, reduziu a Cmax e a AUC da saxagliptina cerca de 53% e 76%, respectivamente. A exposição ao metabólito activo e a inibição da actividade plasmática da DPP4 num intervalo de dose não foram afectadas pela rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Silodosina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A silodosina é extensamente metabolizada, principalmente através da CYP3A4, da álcool-desidrogenase e da UGT2B7. A silodosina também é um substrato da glicoproteína P. As substâncias que inibem (tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir ou ciclosporina) ou induzem (tais como rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína) estas enzimas e transportadores podem afectar as concentrações plasmáticas de silodosina e do seu metabólito ativo. - Rifampicina
Usar com precaução

Solifenacina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética da solifenacina: A solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4. Uma vez que a solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4, são possíveis interacções farmacocinéticas com outros substratos com maior afinidade (por exemplo, verapamilo, diltiazem) e indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Sunitinib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas de sunitinib: A administração concomitante de uma dose única de sunitinib com o indutor do CYP3A4, rifampicina, em voluntários saudáveis resultou na redução de, respectivamente, 23% e 46% nos valores de Cmáx e AUC0- da combinação [sunitinib+metabólito principal]. A administração de sunitinib com indutores potentes do CYP3A4 (ex., dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital ou preparações à base de plantas contendo hipericão/Hypericum perforatum) poderá diminuir as concentrações de sunitinib. Como tal, a administração concomitante com indutores do CYP3A4 deverá ser evitada ou deverá ser considerada a seleção de medicação concomitante alternativa sem ou com potencial mínimo de indução do CYP3A4. Se tal não for possível, poderá ser necessário aumentar a dose de Sunitinib em incrementos de 12,5 mg (até 87,5 mg por diapara GIST e MRCC ou 62,5 mg por dia para pNET), com base na monitorização cuidadosa da tolerabilidade. - Rifampicina
Usar com precaução

Tapentadol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Nos doentes em tratamento com tapentadol recomenda-se precaução quando, concomitantemente, se inicia ou suspende a administração de potentes indutores enzimáticos (como rifampicina, fenobarbital, hipericão (Hypericum perforatum)), uma vez que pode levar a uma diminuição da eficácia ou um risco de efeitos adversos, respectivamente. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC PFV) + Canabidiol (CBD PFV), Prep de Fármacos Vegetais, ext Cannabis sativa Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Após tratamento com o indutor da CYP3A4 rifampicina, observaram-se diminuições da Cmax e da AUC do THC (diminuição, respectivamente, de 40% e 20%), do seu metabólito principal (diminuição, respectivamente, de 85% e 87%) e do CBD (diminuição, respectivamente, de 50% e 60%). Por conseguinte, se o tratamento medicamentoso concomitante com indutores enzimáticos potentes (p. ex., rifampicina, carbamazepina, hipericão) for iniciado ou interrompido durante o tratamento com este medicamento, poderá ser necessária uma nova titulação da dose. - Rifampicina
Usar com precaução

Prednisolona + Cloranfenicol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração crónica de fenobarbital ou a administração aguda de rifampicina encurta a semi-vida do antibiótico, presumivelmente por indução enzimática e pode resultar em níveis subterapêuticos do medicamento. Em caso de absorção sistémica significativa, o metabolismo dos glucocorticóides é acelerado pelos barbitúricos e rifampicina. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Dabigatrano etexilato Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina: A pré-dosagem com o indutor rifampicina a uma dose de 600 mg uma vez por dia durante 7 dias, diminuiu o pico total e a exposição total de dabigatrano em 65,5% e 67%, respectivamente. Ao 7º dia após o fim do tratamento com a rifampicina, o efeito indutor foi diminuído, resultando numa exposição de dabigatrano próxima à da referência. Não foi observado nenhum aumento da biodisponibilidade após mais 7 dias. - Rifampicina
Usar com precaução

Sacubitril + Valsartan Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções que requerem precauções: Transportadores OATP e MRP2: O metabólito activo do sacubitril (LBQ657) e o valsartan são substratos OATP1B1, OATP1B3, OAT1 e OAT3; valsartan é também um substrato MRP2. Assim, a co-administração de Sacubitril / Valsartan com inibidores de OATP1B1, OATP1B3, OAT3 (por ex.: rifampicina, ciclosporina), OAT1 (por ex.: tenofovir, cidofovir) ou MRP2 (p. ex. ritonavir) podem aumentar a exposição sistémica de LBQ657 ou valsartan. Deve ser tida precaução adequada quando se inicie ou termine o tratamento concomitante com estes medicamentos. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ospemifeno Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o ospemifeno: A rifampicina, um potente indutor das enzimas CYP3A / CYP2C9, diminuíu a AUC do ospemifeno 58%. Assim, deve prever-se que a administração concomitante de Ospemifeno com indutores potentes das enzimas, como carbamazepina, fenitoína, hipericão e rifabutina, diminua a exposição ao ospemifeno, podendo diminuir o efeito clínico. A administração concomitante de Ospemifeno com inibidores potentes/moderados do CYP3A4 deve ser evitada em doentes que se sabe ou suspeite serem metabolizadoras fracas do CYP2C9, com base em genotipagem ou antecedentes/experiência prévia com outros substratos do CYP2C9. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Vorapaxar Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no vorapaxar: Indutores potentes do CYP3A: A administração concomitante de rifampicina (600 mg uma vez por dia) com vorapaxar diminuiu substancialmente a Cmax média e a AUC de vorapaxar em 39% e 55%, respectivamente. A utilização concomitante de Vorapaxar com indutores fortes (potentes) do CYP3A (p.ex., rifampicina, carbamazepina e fenitoína) deve ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Edoxabano Rifampicina

Observações: O edoxabano é predominantemente absorvido no trato gastrointestinal (GI) superior. Desta forma, os medicamentos ou afeções que aumentam o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal têm o potencial de reduzir a dissolução e absorção do edoxabano.
Interacções: Indutores da gp-P: A co-administração de edoxabano com o indutor da gp-P, rifampicina, originou uma redução na média da AUC do edoxabano e a uma semi-vida mais curta, com possíveis reduções dos seus efeitos farmacodinâmicos. A utilização concomitante de edoxabano com outros indutores da gp-P (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) pode originar redução das concentrações plasmáticas de edoxabano. O edoxabano deve ser utilizado com precaução quando co-administrado com indutores da gp-P. - Rifampicina
Usar com precaução

Solifenacina + Tansulosina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções com inibidores do CYP3A4 e CYP2D6: A administração concomitante da solifenacina com cetoconazol (um inibidor potente do CYP3A4) (200 mg/dia) resultou num aumento de 1,4 e 2,0 vezes na Cmax e área sob a curva (AUC) da solifenacina, enquanto que numa dose de 400 mg/dia de cetoconazol resultou em aumentos de 1,5 e 2,8 vezes na Cmax e AUC da solifenacina. A administração concomitante de tansulosina e cetoconazol numa dose de 400 mg/dia resultou em aumentos de 2,2 e 2,8 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina, respectivamente. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4, tais como cetoconazol, ritonavir, nelfinavir e itraconazol, pode levar a um aumento da exposição tanto à solifenacina como à tansulosina. Este medicamento deve ser usado com precaução quando prescrito em combinação com inibidores potentes do CYP3A4. Este medicamento não deve ser administrado em conjunto com inibidores potentes do CYP3A4 em doentes com fenótipo metabolizador fraco do CYP2D6 ou que já estejam a ser medicados com inibidores potentes do CYP2D6. A administração concomitante deste medicamento com verapamil (um inibidor moderado do CYP3A4) resultou num aumento aproximado de 2,2 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina e num aumento aproximado de 1,6 vezes na Cmax e na AUC da solifenacina. Este medicamento deve ser usado com precaução quando prescrito em combinação com inibidores moderados do CYP3A4. A administração concomitante de tansulosina com o inibidor fraco do CYP3A4, cimetidina (400 mg a cada 6 horas), resultou num aumento de 1,44 vezes na AUC da tansulosina, enquanto a Cmax não se alterou de forma significativa. Pode usar-se este medicamento com inibidores fracos do CYP3A4. A administração concomitante de tansulosina com o inibidor potente do CYP2D6 paroxetina (20 mg/dia) resultou num aumento na Cmax e na AUC da tansulosina de 1,3 e 1,6 vezes, respectivamente. Este medicamento pode ser usado com inibidores do CYP2D6. Não foi estudado o efeito da indução enzimática sobre a farmacocinética da solifenacina e da tansulosina. Como a solifenacina e a tansulosina são metabolizadas pelo CYP3A4, é possível a ocorrência de interacções com indutores do CYP3A4 (ex. rifampicina) que podem diminuir a concentração plasmática da solifenacina e da tansulosina. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Empagliflozina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos sobre a empagliflozina: Os dados in vitro sugerem que a via metabólica primária da empagliflozina em seres humanos é a glucuronidação, pelas uridina-5'-difosfato-glucuronil-transferases UGT1A3, UGT1A8, UGT1A9 e UGT2B7. A empagliflozina é um substrato dos transportadores de recaptação humanos OAT3, OATP1B1 e OATP1B3, mas não dos OAT1 e OCT2. A empagliflozina é um substrato da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). A inibição dos transportadores OATP1B1/1B3, pela administração concomitante com rifampicina, resultou num aumento de 75% da Cmax e de 35% da AUC de empagliflozina. Estas alterações não foram consideradas clinicamente significativas. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vismodegib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de medicamentos concomitantes no vismodegib: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib é um substrato do transportador de efluxo da glicoproteína-P (gp-P) e das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C9 e CYP3A4. A exposição de vismodegib pode ser menor quando o vismodegib é administrado com indutores CYP (rifampicina, carbamazepina, fenitoína ou erva de S. João). - Rifampicina
Contraindicado

Elvitegravir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A co-administração de Elvitegravir / Cobicistate / Emtricitabina / Tenofovir e de alguns medicamentos que induzem o CYP3A como, por exemplo, o hipericão (Hypericum perforatum), rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína pode resultar na diminuição significativa das concentrações plasmáticas de cobicistate e elvitegravir, o que pode causar perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência. - Rifampicina
Usar com precaução

Donepezilo Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos, como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina e o álcool, podem diminuir os níveis de donepezilo. Como a grandeza do efeito inibidor ou indutor é desconhecida, estas associações medicamentosas devem ser utilizadas com precaução. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Cobimetinib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Indutores CYP3A: A co-administração de cobimetinib com um indutor potente do CYP3A não foi avaliada num estudo clínico, contudo, é provável a redução da exposição ao cobimetinib. Portanto, o uso concomitante de indutores moderados e potentes do CYP3A (e.g. carbamazepina, rifampicina, fenitoína e hipericão) deve ser evitado. Devem ser consideradas alternativas terapêuticas com nenhuma, ou mínima, indução do CYP3A. Dado que é provável que as concentrações de cobimetinib sejam significativamente reduzidas quando co-administrado com indutores moderados ou potentes do CYP3A, a eficácia para o doente pode ser comprometida. - Rifampicina
Usar com precaução

Atorvastatina + Perindopril + Amlodipina Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina, perindopril e amlodipina separadamente.
Interacções: Utilização concomitante que requer CUIDADOS ESPECIAIS: ATORVASTATINA: Indutores do CYP3A4: A administração concomitante de atorvastatina com indutores do citocromo P450 3A (por exemplo, efavirenz, rifampicina, hipericão) pode originar reduções variáveis nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao duplo mecanismo de interacção da rifampicina (indução do citocromo P450 3A e inibição do transportador de captação hepático OATP1B1), é recomendada a toma simultânea de Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina com rifampicina, na medida em que a toma de atorvastatina com atraso após a toma da rifampicina tem sido associada a uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina nos hepatócitos é no entanto desconhecido e caso a administração concomitante não possa ser evitada, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, para controlo da eficácia. Utilização concomitante que requer CUIDADOS ESPECIAIS: AMLODIPINA: Indutores do CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina e hipericão) podem originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina deve ser utilizado com precaução quando administrado simultaneamente com indutores CYP3A4. - Rifampicina
Usar com precaução

Melagatrano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa revelou um aumento da AUC (82%) e da Cmax (74%) de Melagatrano após a administração oral de ximelagatran (profármaco de melagatrano) e eritromicina pelo que é possível que se verifique um aumento do risco de hemorragia em caso de utilização concomitante destes fármacos. O mecanismo desta interacção pode envolver a inibição de proteínas de transporte, possivelmente a glicoproteína P (P-gp). Por conseguinte, existe um potencial para interacções farmacocinéticas com inibidores da P-gp (ex.: eritromicina, azitromicina, claritromicina, ciclosporina) que eventualmente conduzam a um aumento da exposição ao melagatran, e indutores da P-gp (ex.: rifampicina) que eventualmente conduzam a uma diminuição da exposição ao melagatrano. Recomenda-se monitorização clínica cuidadosa (despiste de sinais de hemorragia e/ou anemia) quando estes fármacos são co-administrados com ximelagatran. A utilização concomitante de melagatrano com antagonistas da vitamina K, heparinas não fraccionadas e HBPM não foi avaliada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Melatonina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Interações farmacocinéticas: Observou-se que a melatonina induz o CYP3A in vitro em concentrações supraterapêuticas. Desconhece-se a relevância clínica desta observação. Caso a indução ocorra, esta pode dar origem a concentrações plasmáticas reduzidas de medicamentos administrados concomitantemente. A melatonina não induz as enzimas CYP1A in vitro a concentrações supraterapêuticas. Assim, as interações entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do efeito da melatonina sobre as enzimas CYP1A não deverão ser significativas. O metabolismo da melatonina é principalmente mediado pelas enzimas CYP1A. Por este motivo, é possível que se registem interações entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do seu efeito sobre as enzimas CYP1A.
Interacções: Os indutores do CYP1A2, como a carbamazepina e a rifampicina, podem dar origem a concentrações plasmáticas reduzidas de melatonina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Panobinostate Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que com probabilidade de diminuirem as concentrações de panobinostate: A fração de panobinostate metabolizada pela CYP3A4 é aproximadamente 40%. Em estudos clínicos no mieloma múltiplo, a exposição a panobinostate diminui em aproximadamente 20% devido ao uso concomitante de dexametasona, que é um indutor dependente da dose, ligeiro a moderado da CYP3A4. Espera-se que indutores potentes tenham efeitos maiores e possam reduzir a eficácia de panobinostate, assim deve ser evitado o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Sonidegib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a concentração plasmática de sonidegib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 800 mg de sonidegib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A, resultou em diminuições de 72% e 54% na AUC e Cmax de sonidegib, respectivamente, comparativamente com quando o sonidegib foi administrado isoladamente. A co-administração de sonidegib com indutores potentes da CYP3A diminui a concentração plasmática do sonidegib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; isto inclui, mas não é limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). Se um indutor potente da CYP3A4 tiver de ser usado concomitantemente com sonidegib, deve considerar-se o aumento da dose diária de sonidegib para 400-800 mg. Prevê-se que esta seja a dose de sonidegib que ajuste a AUC para o intervalo observado sem indutores, com base em dados farmacocinéticos quando o tratamento concomitante com o indutor não dura mais que 14 dias. Não é recomendado o tratamento concomitante de duração mais prolongada com indutores, uma vez que a exposição ao sonidegib será reduzida e isto pode comprometer a eficácia. A dose de sonidegib usada antes de se iniciar o indutor forte deve ser retomada quando o indutor forte for descontinuado. - Rifampicina
Contraindicado

Atazanavir + Cobicistate Rifampicina

Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição ao atazanavir/cobicistate: O atazanavir é metabolizado no fígado através da CYP3A4. O cobicistate é um substrato da CYP3A e é metabolizado com menor extensão pela CYP2D6. Uso concomitante contra-indicado: A co-administração do Atazanavir / Cobicistate com medicamentos que são indutores fortes da CYP3A (tais como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína, a rifampicina, e o hipericão ou a Erva de São João [Hypericum perforatum]) pode resultar numa diminuição das concentrações plasmáticas do atazanavir e/ou do cobicistate, levando a perda do efeito terapêutico e possível desenvolvimento de resistência ao atazanavir. - Rifampicina
Contraindicado

Cobicistate Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que são extensivamente metabolizados pelo CYP3A e que apresentam um elevado metabolismo de primeira passagem parecem ser os mais suscetíveis a grandes aumentos da exposição quando co-administrados com cobicistate. A co-administração de Cobicistate com medicamentos que são indutores fortes do CYP3A (como, por exemplo, o hipericão (Hypericum perforatum), rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína), pode resultar na diminuição das concentrações plasmáticas de cobicistate e, consequentemente, da potenciação de atazanavir ou darunavir, levando à perda do efeito terapêutico e ao possível desenvolvimento de resistência. - Rifampicina
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir/cobicistate: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, hipericão). ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que a rifampicina diminua as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate. (indução do CYP3A) A associação de rifampicina e Darunavir / Cobicistate é contra-indicada. - Rifampicina
Contraindicado

Dasabuvir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.
Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: Indução do CYP3A4/CYP2C8 pela rifampicina. A utilização concomitante está contra-indicada. - Rifampicina
Contraindicado

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina Mecanismo: Indução do CYP3A4 pela rifampicina. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Eliglustato Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a exposição ao eliglustato Indutores potentes da CYP3A: Após doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina (um indutor potente da CYP3A bem como do transportador de efluxo gp-P) uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 85% da exposição ao eliglustato. Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 95% da exposição ao eliglustato. Em MI, ME e MF, não se recomenda a utilização de um indutor potente da CYP3A (p.ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina e hipericão) com o eliglustato. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Cabozantinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre cabozantinib: Inibidores e indutores CYP3A4: A administração do forte indutor CYP3A4 rifampicina (600 mg por dia durante 31 dias) a voluntários saudáveis aumentou a depuração de cabozantinib (4,3-vezes) e diminuiu a exposição da dose única de cabozantinib plasmática (AUC) por 77%. Deve portanto evitar-se a co-administração crónica de fortes indutores CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital ou preparações de plantas contendo erva de S. João [Hypericum perforatum]) com cabozantinib. - Rifampicina
Usar com precaução

Olaparib Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Empagliflozina + Metformina Rifampicina

Observações: A administração concomitante de doses múltiplas de empagliflozina e metformina não altera significativamente a farmacocinética da empagliflozina ou da metformina em indivíduos saudáveis. Não foram realizados estudos de interacção com Empagliflozina/Metformina.
Interacções: EMPAGLIFLOZINA: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos sobre a empagliflozina: A inibição dos transportadores OATP1B1/1B3 pela administração concomitante com rifampicina resultou num aumento de 75% da Cmax e de 35% da AUC da empagliflozina. Estas alterações não foram consideradas clinicamente significativas. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ceritinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 750 mg de ceritinib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A /gp-P, resultou em reduções de 70% e 44% na AUC inf e Cmax de ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. A co-administração de ceritinib com indutores potentes da CYP3A/gp-P reduz as concentrações plasmáticas de ceritinib. Agentes que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 750 mg de ceritinib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A /gp-P, resultou em reduções de 70% e 44% na AUC inf e Cmax de ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. A co-administração de ceritinib com indutores potentes da CYP3A/gp-P reduz as concentrações plasmáticas de ceritinib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S. João ( Hypericum perforatum ). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Reboxetina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Foram notificados níveis séricos baixos de reboxetina com a administração concomitante de indutores da CYP3A4 como o fenobarbital e a carbamazepina. Exemplos de outros indutores CYP3A4 que podem reduzir os níveis séricos de reboxetina incluem, mas não são limitados a, fenitoína, rifampicina e Erva de S. João (Hypericum perforatum). - Rifampicina
Usar com precaução

Propranolol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Rifampicina: O metabolismo do propranolol pode ser aumentado pela rifampicina, um indutor potente das enzimas hepáticas. - Rifampicina
Usar com precaução

Atorvastatina + Ezetimiba Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos: ATORVASTATINA: Indutores do citocromo P450 3A4: A administração concomitante de atorvastatina com indutores do citocromo P450 3A4 (p. ex., efavirenze, rifampicina, erva de São João) pode originar reduções variáveis nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao duplo mecanismo de interacção da rifampicina, (indução do citocromo P450 3A4 e inibição do transportador de captação hepático OATP1B1), é recomendada a administração concomitante deste medicamento com rifampicina, na medida em que a administração de atorvastatina com atraso após a administração da rifampicina tem sido associada a uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina nos hepatócitos é, no entanto, desconhecida e caso a administração concomitante não possa ser evitada, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, para controlo da eficácia. - Rifampicina
Contraindicado

Ledipasvir + Sofosbuvir Rifampicina

Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Ledipasvir/sofosbuvir: O ledipasvir e o sofosbuvir são substratos do transportador de fármacos P-gp e da BCRP, enquanto o GS-331007 não é. Os medicamentos que são indutores potentes da P-gp (rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de ledipasvir e de sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de ledipasvir/sofosbuvir e, portanto, são contra-indicados com Ledipasvir/sofosbuvir. Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp no intestino (p. ex., oxcarbazepina) podem diminuir as concentrações plasmáticas do ledipasvir e do sofosbuvir levando à redução do efeito terapêutico de Ledipasvir/sofosbuvir. A co-administração destes medicamentos com Ledipasvir/sofosbuvir não é recomendada. A co-administração com medicamentos que inibem a P-gp e/ou a BCRP pode aumentar as concentrações plasmáticas de ledipasvir e sofosbuvir, sem aumentar a concentração plasmática do GS-331007; Ledipasvir/sofosbuvir pode ser co-administrado com inibidores da P-gp e/ou da BCRP. Não são de prever interacções medicamentosas clinicamente significativas com ledipasvir/sofosbuvir mediadas pelas enzimas CYP450 ou UGT1A1. interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTIMICOBACTERIANOS Rifampicina (600 mg uma vez por dia)/ ledipasvir (dose única de 90 mg) Rifampicina (600 mg uma vez por dia)/ sofosbuvir (dose única de 400 mg) Ledipasvir/sofosbuvir é contra-indicado com a rifampicina, um indutor potente da P-gp no intestino. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ibrutinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de ibrutinib: A administração concomitante de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, em 18 indivíduos saudáveis em condições de jejum, diminuiu a exposição (Cmax e AUC) de ibrutinib em 92 e 90%, respectivamente. A utilização concomitante de indutores moderados ou fortes do CYP3A4 (ex.: carbamazepina, rifampicina, fenitoína) deve ser evitada. - Rifampicina
Contraindicado

Lurasidona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)). A administração concomitante de lurasidona como indutor forte do CYP3A4 rifampicina resultou numa redução de 6 vezes na exposição da lurasidona. É esperado que a administração concomitante de lurasidona com indutores fracos (por exemplo, armodafinil, amprenavir, aprepitante, prednisona, rufinamida) ou moderados (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) do CYP3A4 origine uma redução <2 vezes na exposição da lurasidona durante a administração concomitante e até 2 semanas após a interrupção de indutores fracos ou moderados do CYP3A4. Quando a lurasidona é coadministrada com indutores fracos ou moderados do CYP3A4, a eficácia da lurasidona deve ser cuidadosamente monitorizada e pode ser necessário um ajuste da dose. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Armodafinil Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Carbamazepina, fenobarbital ou rifampicina porque podem diminuir a eficácia do armodafinil. - Rifampicina
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida + Amlodipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: AMLODIPINA: Indutores CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores CYP3A4 (p. ex., rifampicina, hipericão) podem originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. - Rifampicina
Usar com precaução

Metformina + Canagliflozina Rifampicina

Observações: A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. Após a administração concomitante de canagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores activos e enzimas metabolizadoras de fármacos), foram observadas reduções de 51% e 28% na exposição sistémica (área sob a curva, AUC) e na concentração máxima (Cmax) de canagliflozina. Estas diminuições na exposição à canagliflozina podem diminuir a eficácia. Se um indutor combinado destas enzimas UGTs e de proteínas de transporte for administrado concomitantemente com canagliflozina, é apropriado efectuar a monitorização do controlo da glicemia para avaliar a resposta à canagliflozina. Se um indutor destas enzimas UGT for administrado concomitantemente com canagliflozina, deve-se considerar o aumento da dose para este medicamento contendo 150mg, duas vezes por dia, em doentes que toleram 50 mg de canagliflozina duas vezes por dia, que necessitam de um controlo adicional da glicemia. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Metformina + Saxagliptina Rifampicina

Observações: A administração concomitante de doses múltiplas de saxagliptina (2,5 mg duas vezes por dia) e metformina (1.000 mg duas vezes por dia) não alterou significativamente o perfil farmacocinético da saxagliptina nem da metformina em doentes com diabetes tipo 2. Não foram realizados estudos formais de interacção com Metformina/Saxagliptina.
Interacções: SAXAGLIPTINA: Os dados clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interacções clinicamente significativas com outros medicamentos administrados concomitantemente. O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). Em estudos in vitro, a saxagliptina e o seu principal metabólito não inibiram o CYP1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, nem induziram o CYP1A2, 2B6, 2C9, ou 3A4. A administração concomitante de saxagliptina com a rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, reduziu a Cmax e a AUC da saxagliptina em cerca de 53% e 76%, respectivamente. A exposição ao metabólito activo e a inibição da actividade plasmática da DPP4 num intervalo de dose não foram afectadas pela rifampicina. A administração concomitante de saxagliptina e indutores da CYP3A4/5, que não seja a rifampicina (tais como carbamazepina, dexametasona, fenobarbital e fenitoína) não foi estudada e pode resultar numa concentração plasmática reduzida da saxagliptina e numa concentração aumentada do seu metabólito principal. O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente avaliado quando a saxagliptina é utilizada concomitantemente com um indutor potente do CYP3A4. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Metformina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores activos e enzimas metabolizadoras de fármacos) foi observada uma diminuição de 22% na exposição sistémica (AUC) de dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose nas 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. - Rifampicina
Usar com precaução

Indapamida + Amlodipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas à AMLODIPINA: Indutores CYP3A4: Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina e hipericão) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Bedaquilina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser reduzida durante a administração concomitante com indutores do CYP3A4. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e rifampicina uma vez por dia (potente indutor) em indivíduos saudáveis, a exposição (AUC) à bedaquilina foi reduzida em 52% [IC90% (-57;-46)]. Devido à possibilidade de redução do efeito terapêutico da bedaquilina resultante da diminuição da exposição sistémica, a administração concomitante de bedaquilina e indutores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum)) utilizados sistemicamente deve ser evitada. - Rifampicina
Usar com precaução

Vortioxetina Rifampicina

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: Indutores do citocromo P450: Quando uma dose única de 20 mg de vortioxetina foi coadministrada em indivíduos saudáveis após 10 dias de tratamento com rifampicina 600 mg/dia (um indutor extenso das isoenzimas CYP), foi observado um decréscimo de 72% na AUC da vortioxetina. Dependendo da resposta individual do doente, pode considerar-se um ajuste da dose se um indutor extenso do citocromo P450 (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenitoína) for adicionado ao tratamento com vortioxetina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Netupitant + Palonossetrom Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Netupitant / Palonossetrom: O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Efeito do cetoconazol e da rifampicina A administração de cetoconazol, um inibidor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom aumentou a AUC do netupitant 1,8 vezes e a Cmáx 1,3 vezes em comparação com a administração deste medicamento isoladamente. A co-administração com cetoconazol não afetou a farmacocinética do palonossetrom. A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Netupitant / Palonossetrom isoladamente, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Canagliflozina Rifampicina

Observações: O metabolismo da canagliflozina é principalmente efetuado via conjugação com glucuronido mediado pela enzima UDP glucuronil transferase 1A9 (UGT1A9) e 2B4 (UGT2B4). A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. Após a administração concomitante de canagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores activos e enzimas metabolizadoras de fármacos), foram observadas reduções de 51% e 28% na exposição sistémica (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de canagliflozina. Estas diminuições na exposição à canagliflozina podem diminuir a eficácia. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Enzalutamida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afetarem a exposição à enzalutamida: Inibidores e indutores do CYP2C8: O CYP2C8 desempenha um papel importante na eliminação da enzalutamida e na formação do seu metabólito ativo. Após administração oral do inibidor potente do CYP2C8 gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia) em indivíduos do sexo masculino saudáveis, a AUC da enzalutamida e do metabólito activo aumentou 326% enquanto a Cmax de enzalutamida diminuiu 18%. A enzalutamida não ligada associada ao metabólito activo não ligado, a AUC aumentou 77%, enquanto a Cmax diminuiu 19%. Durante o tratamento com a enzalutamida, os inibidores potentes (ex. gemfibrozil) ou indutores (ex. rifampicina) do CYP2C8 devem ser evitados ou usados com precaução. Se é necessária a co-administração de um inibidor potente do CYP2C8, a dose de enzalutamida deve ser reduzida para 80 mg, uma vez por dia. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Regorafenib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4 e UGT1A9/indutores do CYP3A4: Dados in vitro indicam que o regorafenib é metabolizado pelo citocromo CYP3A4 e pela uridina difosfato glucuronosil transferase UGT1A9. A administração de cetoconazol (400 mg durante 18 dias), um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 5) resultou num aumento da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 33% e numa diminuição da exposição média dos metabólitos ativos, M-2 (N-óxido) e M-5 (N-óxido e N-desmetil), de aproximadamente 90%. Recomenda-se evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: claritromicina, sumo de toranja, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, telitromicina e voriconazol) uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. Durante o tratamento com regorafenib deve ser evitada a co-administração de um inibidor potente da UGT1A9 (ex.: ácido mefenâmico, diflunisal e ácido niflúmico), uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. A administração de rifampicina (600mg durante 9 dias), um indutor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 7) resultou numa diminuição da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 50%, num aumento de 3 a 4 vezes da exposição média do metabólito activo M-5 e em nenhuma alteração da exposição do metabólito activo M-2. Outros indutores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão) também podem aumentar o metabolismo do regorafenib. Devem evitar-se os indutores potentes do CYP3A4 ou considerar-se a seleção de um medicamento alternativo concomitante sem potencial ou com um potencial mínimo de indução do CYP3A4. - Rifampicina
Usar com precaução

Teriflunomida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas de outras substâncias sobre a teriflunomida: A hidrólise é a via de biotransformação principal da teriflunomida, podendo também sofrer oxidação numa via secundária. Indutores potentes do citocromo P450 (CYP) e de proteínas de transporte: A co-administração de doses repetidas (600 mg uma vez por dia durante 22 dias) de rifampicina (um indutor de CYP2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 3A), assim como de um indutor da bomba de efluxo glicoproteína- P [P -gp] e da proteína resistente do cancro da mama [BCRP] com teriflunomida (dose única de 70 mg), resultou numa redução de aproximadamente 40% na exposição à teriflunomida. A rifampicina e outros indutores potentes conhecidos do CYP e das proteínas transportadores, como a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e hipericão (erva de S. João), devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com teriflunomida. interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Avanafil Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outras substâncias no avanafil: O avanafil é um substrato da CYP3A4 e é predominantemente metabolizado por esta enzima. Alguns estudos demonstraram que os medicamentos que inibem a CYP3A4 podem aumentar a exposição ao avanafil. Indutores do citocromo P450: Não se avaliou o potencial efeito dos indutores do CYP, sobretudo dos indutores da CYP3A4 (por exemplo, bosentano, carbamazepina, efavirenz, fenobarbital e rifampina), na farmacocinética e eficácia do avanafil. Não se recomenda a utilização concomitante do avanafil e de um indutor do CYP, dada a possibilidade de diminuir a eficácia do avanafil. - Rifampicina
Usar com precaução

Zonisamida Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Potenciais interacções medicamentosas que afetem Zonisamida: Em estudos clínicos a co-administração de lamotrigina não aparentou ter qualquer efeito na farmacocinética da zonisamida. A conjugação de Zonisamida com outros medicamentos suscetíveis de provocar urolitíase pode potenciar o risco de desenvolvimento de cálculos renais devendo, deste modo, a administração concomitante destes medicamentos ser evitada. A zonisamida é parcialmente metabolizada pela CYP3A4 (clivagem redutora) e também pelas N-acetiltransferases com conjugação com o ácido glucurónico. Deste modo, substâncias que podem induzir ou inibir estas enzimas podem afectar a farmacocinética da zonisamida: Indução enzimática: A exposição a zonisamida é mais baixa em doentes epiléticos a receber agentes indutores da CYP3A4 como a fenitoína, a carbamazepina e a fenobarbitona. É pouco provável que estes efeitos tenham significado clínico quando Zonisamida é adicionado a uma terapêutica preexistente. No entanto, podem ocorrer alterações nas concentrações de zonisamida caso um antiepilético concomitante ou qualquer outro fármaco indutor da CYP3A4 seja retirado, introduzido ou tenha a sua dose alterada podendo a dose de Zonisamida necessitar de ser ajustada. A rifampicina é um potente indutor da CYP3A4. Caso seja necessária a co-administração, o doente deve ser cuidadosamente monitorizado e a dose de Zonisamida e de outros substratos da CYP3A4 ajustada, conforme necessário. - Rifampicina
Usar com precaução

Ximelagatrano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Um estudo de interacção medicamentosa revelou um aumento da AUC (82%) e da Cmax (74%) de melagatran após a administração oral de ximelagatran e eritromicina pelo que é possível que se verifique um aumento do risco de hemorragia em caso de utilização concomitante destes fármacos. O mecanismo desta interacção pode envolver a inibição de proteínas de transporte, possivelmente a glicoproteína P (P-gp). Por conseguinte, existe um potencial para interacções farmacocinéticas com inibidores da P-gp (ex.: eritromicina, azitromicina, claritromicina, ciclosporina) que eventualmente conduzam a um aumento da exposição ao melagatran, e indutores da P-gp (ex.: rifampicina) que eventualmente conduzam a uma diminuição da exposição ao melagatran. Recomenda-se monitorização clínica cuidadosa (despiste de sinais de hemorragia e/ou anemia) quando estes fármacos são co-administrados com ximelagatran. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina, fenitoína, barbitúricos, bupropiona e primidona: a eficácia dos glucocorticoides está diminuída. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Vandetanib Rifampicina

Observações: O vandetanib é um inibidor do transportador catiónico orgânico 2 (OCT2.
Interacções: Em indivíduos masculinos saudáveis, a exposição ao vandetanib foi reduzida em 40% quando administrado em conjunto com um potente indutor do CYP3A4, a rifampicina. A administração de vandetanib com potentes indutores do CYP3A4 deve ser evitada. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Eribulina Rifampicina

Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.
Interacções: Não se observaram efeitos acentuados sobre a exposição da eribulina (AUC e Cmax) durante o tratamento com o indutor da CYP3A4 rifampicina. Contudo, a rifampicina pode, devido à propriedade inibidora do seu transportador, neutralizar o seu possível efeito indutor sobre a eliminação da eribulina. Por conseguinte, o efeito da rifampicina não pode presentemente ser extrapolado para outros indutores. - Rifampicina
Usar com precaução

Esomeprazol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a farmacocinética de esomeprazol Medicamentos que induzem o CYP2C19 e/ou o CYP3A4 Os medicamentos conhecidos por induzir o CYP2C19 ou CYP3A4 ou ambos (tais como a rifampicina e Hipericão) podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol, através do aumento do metabolismo de esomeprazol. - Rifampicina
Usar com precaução

Etinilestradiol + Etonogestrel Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções com outros medicamentos As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem originar hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Foram descritas na literatura as seguintes interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar numa depuração aumentada das hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão [Hypericum perforatum]). As mulheres que estejam a fazer tratamento com qualquer um destes fármacos deverão usar, temporariamente, um método de barreira. Durante o tempo de uso concomitante com fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas e 28 dias após a sua suspensão, deverá ser usado um método de barreira. - Rifampicina
Usar com precaução

Etonogestrel Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Influência de outros medicamentos sobre Etonogestrel: As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos poderão originar hemorragia menstrual e /ou falência contracetiva. As seguintes interacções têm sido referidas na literatura (principalmente com Contraceptivos combinados, mas também ocasionalmente com Contraceptivos apenas com progestagénio). Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, especificamente enzimas do citocromo P450, as quais podem resultar na depuração aumentada de hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, bosentano, carbamazepina, rifampicina) e medicação para o tratamento do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir, nevirapina, efavirenz) e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos medicinais à base de erva de S. João (Hypericum perforatum). Tratamento: As mulheres a fazer tratamento com qualquer um dos medicamentos acima mencionados, devem usar um método contraceptivo não hormonal em adição ao Etonogestrel. Com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, o método contraceptivo não hormonal deve ser utilizado durante o tempo da administração concomitante e nos 28 dias após a sua suspensão. Em caso de tratamento a longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, é recomendada a remoção do implante e a utilização de um método contraceptivo que não seja afectado por esta interacção medicamentosa. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flurazepam Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Conhecidos indutores das enzimas hepáticas, ex: rifampicina podem aumentar a depuração das benzodiazepinas. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imidapril Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina: A administração de rifampicina reduziu o nível plasmático de imidaprilato, o metabólito activo do imidapril. Pode portanto ser reduzido o efeito anti-hipertensor do imidapril. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Losartan Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxilíco. Num ensaio clínico observou-se que o fluconazol (inibidor do CYP2C9) diminui a exposição ao metabólito activo em, aproximadamente 50%. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor das enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito activo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. Não se encontrou diferença na exposição no tratamento concomitante com a fluvastatina (fraco inibidor do CYP2C9). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Darifenacina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a darifenacina: O metabolismo da darifenacina é primariamente mediado pelas enzimas CYP2D6 e CYP3A4 do citocromo P450. Assim, os inibidores destas enzimas podem aumentar a exposição à darifenacina. Indutores enzimáticos: É provável que substâncias indutoras da CYP3A4 tais como rifampicina, carbamazepina, barbitúricos e hipericão (Hypericum perforatum) diminuam as concentrações plasmáticas de darifenacina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Rifampicina
Usar com precaução

Lercanidipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções metabólicas: Sabe-se que a lercanidipina é metabolizada pela enzima CYP3A4 e, portanto, os inibidores e os indutores da CYP3A4 administrados concomitantemente poderão interferir com o metabolismo e a eliminação da lercanidipina. Indutores da CYP3A4: A co-administração de lercanidipina com indutores da CYP3A4, como anticonvulsivantes (p. ex. fenitoína, carbamazepina) e rifampicina, deverá ser abordada com precaução, pois o efeito anti-hipertensor poderá ser reduzido, devendo a pressão arterial ser monitorizada mais frequentemente do que o habitual. - Rifampicina
Usar com precaução

Metformina + Linagliptina Rifampicina

Observações: Embora não tenham sido realizados estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Metformina/Linagliptina, estes estudos foram efetuados com as substâncias ativas individuais, i.e.linagliptin a e metformina. A administração concomitante de doses múltiplas de linagliptina e metformina não alterou significativamente o perfil farmacocinético da linagliptina nem da metformina em voluntários saudáveis e doentes.
Interacções: LINAGLIPTINA: Efeitos de outros medicamentos sobre a linagliptina: Rifampicina: A administração concomitante múltipla de 5 mg de linagliptina com rifampicina, um potente indutor da glicoproteína-p e da CYP3A4, resultou numa redução de 39,6% e 43,8% da AUC e da Cmax da linagliptina no estado estacionário, respectivamente, e numa redução de cerca de 30% da inibição da DPP-4 no vale. Assim, a eficácia total da linagliptina pode não ser atingida, quando em associação com indutores fortes da glicoproteína-P, particularmente se estes forem administrados durante longos períodos de tempo. A administração concomitante de outros indutores potentes da glicoproteína-P e da CYP3A4, como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, não foi estudada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metilprednisolona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona e aminoglutetimida aumentam o metabolismo dos corticosteróides pelo que os seus efeitos terapêuticos podem ser reduzidos. Desta forma, pode ser necessário aumentar a dose de metilprednisolona para atingir a resposta desejada. - Rifampicina
Usar com precaução

Mirtazapina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Dasatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de dasatinib: Quando dasatinib foi administrado após 8 tomas diárias, à noite, de 600 mg de rifampicina, um potente indutor da CYP3A4, a AUC do dasatinib diminuíu cerca de 82%. Outros medicamentos que induzem a actividade da CYP3A4 (ex. dexametasona, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou preparações à base de plantas contendo Hypericum perforatum, também conhecido por Hipericão) podem aumentar também o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas do dasatinib. Consequentemente, não é recomendado o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4 com dasatinib. Nos doentes a quem a rifampicina ou outros indutores da CYP3A4 estejam indicados devem ser utilizados medicamentos alternativos com menor potencial de indução enzimática. - Rifampicina
Usar com precaução

Dexibuprofeno Rifampicina

Observações: A informação desta secção é baseada na experiência já existente com o ibuprofeno racémico e com outros AINEs. Em geral, os AINEs devem ser usados com precaução, quando são administrados simultaneamente com outros fármacos que podem aumentar o risco de ulceração gastrointestinal, ou de hemorragia gastrointestinal, ou de insuficiência renal.
Interacções: Precauções: Fenitoina, fenobarbital e rifampicina: A administração concomitante de substâncias indutoras do CYP2C8 e CYP2C9 podem diminuir o efeito de dexibuprofeno. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Etinilestradiol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.
Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Rifampicina
Usar com precaução

Tretinoína (ou Ácido retinóico) Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a tretinoína é metabolizada pelo sistema P450 hepático, existe a possibilidade de alteração dos parâmetros farmacocinéticos nos doentes a receber concomitantemente medicamentos indutores ou inibidores deste sistema. Os medicamentos que habitualmente induzem as enzimas P450 hepáticas são rifampicina, glucocorticoides, fenobarbital e pentobarbital. Os medicamentos que habitualmente inibem as enzimas P450 hepáticas são cetoconazol, cimetidina, eritromicina, verapamil, diltiazem e ciclosporina. Não existem dados que sugiram que a utilização concomitante destes medicamentos aumente ou diminua quer a eficácia quer a toxicidade da tretinoína. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ulipristal (Acetato de ulipristal) Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos potenciais de outros medicamentos sobre o acetato de ulipristal: O acetato de ulipristal é metabolizado in vitro pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: Os resultados in vivo revelam que a administração do acetato de ulipristal com um forte indutor do CYP3A4 como a rifampicina diminui marcadamente a Cmax e a AUC do acetato de ulipristal em 90% ou mais e diminuia semi-vida do acetato de ulipristal em 2,2 vezes correspondendo a uma diminuição em aproximadamente 10 vezes da exposição ao acetato de ulipristal. A utilização concomitante de Ulipristal com indutores do CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, efavirenz, fosfenitoína, nevirapina, oxcarbazepina, primidona, rifabutina, hipericão/Hypericum perforatum) reduz, assim, as concentrações de plasma do acetado de ulipristal e pode resultar numa diminuição da eficácia de Ulipristal, logo não é recomendada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Digoxina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As concentrações séricas da digoxina podem ser REDUZIDAS com administração concomitante dos seguintes fármacos: antiácidos, alguns laxantes expansores do volume, caolino-pectina, acarbose, neomicina, penicilamina, rifampicina, alguns citostáticos, metoclopramida, sulfasalazina, adrenalina, salbutamol, colestiramina e fenitoína. - Rifampicina
Usar com precaução

Diltiazem Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: COMBINAÇÕES QUE REQUEREM PRECAUÇÃO: Rifampicina: Risco de diminuição dos níveis plasmáticos de diltiazem após início de terapêutica com rifampicina. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados ao iniciar ou interromper o tratamento com rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Dronedarona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na Dronedarona: Indutores do CYP3A4: A administração de rifampicina (600 mg uma vez por dia) diminuiu a exposição à dronedarona em 80% sem qualquer alteração significativa na exposição do seu metabólito ativo. Consequentemente, a co-administração de rifampicina e outros indutores potentes do CYP3A4, tais como o fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, ou Hipericão não são recomendáveis, uma vez que provocam uma diminuição da exposição à dronedarona. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Efavirenz Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antimicrobianos: Rifampicina/Efavirenz: (600 mg uma vez ao dia/600 mg uma vez ao dia). Quando tomado com rifampicina, o aumento da dose diária de efavirenz para 800 mg pode provocar uma exposição semelhante à dose diária de 600 mg, quando tomado sem rifampicina. Os efeitos clínicos deste ajuste posológico não foram ainda adequadamente avaliados. A tolerabilidade individual e a resposta virológica devem ser consideradas quando se faz o ajuste posológico. Não é necessário ajuste posológico da rifampicina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tadalafil Rifampicina

Observações: Estudos de interacção foram efetuados com 10 e/ou 20 mg de tadalafil, tal como abaixo indicado. No que respeita aqueles estudos de interacção onde apenas foi utilizada a dose de 10 mg de tadalafil, não se podem ignorar completamente possíveis interações clínicas relevantes com doses mais altas.
Interacções: Indutores do citocromo P450: Um indutor do CYP3A4, a rifampicina, reduziu a AUC do tadalafil em cerca de 88% relativamente aos valores da AUC para tadalafil isoladamente (10 mg). Pode-se antecipar que esta reduzida exposição diminua a eficácia do tadalafil; desconhece-se qual a magnitude desta diminuição de eficácia. Outros indutores do CYP3A4 tais como o fenobarbital, a fenitoína e a carbamazepina também podem diminuir as concentrações do tadalafil no plasma. - Rifampicina
Usar com precaução

Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Rifampicina

Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifampicina/Efavirenz: (600 mg q.d./600 mg q.d.). Rifampicina/Tenofovir disoproxil fumarato: (600 mg q.d./300 mg q.d.). Rifampicina/Emtricitabina: interacção não estudada. Quando este medicamento é tomado com rifampicina por doentes com 50 kg ou mais de peso, uma dose adicional de 200 mg/dia (800 mg no total) de efavirenz pode produzir uma exposição semelhante à dose diária de efavirenz de 600 mg, quando tomado sem rifampicina. Os efeitos clínicos deste ajuste posológico não foram ainda adequadamente avaliados. A tolerabilidade individual e a resposta virológica devem ser consideradas quando se faz o ajuste posológico. Não se recomendam ajustes da dose da rifampicina quando administrada com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Irbesartan + Hidroclorotiazida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Informações adicionais sobre as interacções do IRBESARTAN: Os efeitos dos indutores da CYP2C9, como a rifampicina, não foram avaliados na farmacocinética do irbesartan. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Itraconazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo de itraconazol: O itraconazol é metabolizado principalmente pelo CYP3A4. Foram realizados estudos de interacção com a rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores do CYP3A4. A associação de itraconazol a estes potentes indutores enzimáticos não é recomendada já que a biodisponibilidade do itraconazol e de hidro-itraconazol foi de tal modo reduzida que a eficácia pode estar altamente reduzida. Não estão disponíveis dados de estudos formais para outras enzimas indutoras potentes, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum (erva de S. João), fenobarbital e isoniazida, mas podem-se antecipar efeitos idênticos. Inibidores potentes desta enzima, tais como ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina, podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. - Rifampicina
Usar com precaução

Lamotrigina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na glucuronidação da LAMOTRIGINA Medicamentos que induzem significativamente a glucuronidação da lamotrigina: Fenitoína; Carbamazepina; Fenobarbital; Primidona; Rifampicina; Lopinavir/ritonavir; Associação de etinilestradiol/ levonorgestrel** Atazanavir/ritonavir. ** Não foram estudados outros Contraceptivos orais nem fármacos usados na TSH, no entanto estes poderão também afectar os parâmetros farmacocinéticos da lamotrigina. interacções envolvendo outros medicamentos: Num estudo com 10 homens voluntários, a rifampicina aumentou a depuração da lamotrigina, diminuindo a semi-vida da lamotrigina devido à indução das enzimas hepáticas responsáveis pela glucuronidação. Nos doentes em terapêutica concomitante com rifampicina, deverá ser utilizado o regime terapêutico apropriado. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eltrombopag Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos no eltrombopag: Inibidores e indutores do CYP1A2 e CYP2C8: O eltrombopag é metabolizado através de várias vias incluindo o CYP1A2, CYP2C8, UGT1A1, e UGT1A3. É pouco provável que os medicamentos que inibem ou induzem uma única enzima afetem significativamente as concentrações plasmáticas de eltrombopag; enquanto os medicamentos que inibem ou induzem múltiplas enzimas têm o potencial para aumentar (por ex. fluvoxamina) ou diminuir (por ex. rifampicina) as concentrações de eltrombopag. - Rifampicina
Usar com precaução

Enalapril + Lercanidipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: LERCANIDIPINA: Associações que necessitam de precaução para utilização: Indutores do CYP3A4: A co-administração de lercanidipina com indutores do CYP3A4, tais como anticonvulsivantes (p.ex.: fenitoína, carbamazepina) e rifampicina deve ser abordada com cuidado, dado que o efeito anti-hipertensor pode ser diminuído, devendo-se monitorizar a pressão arterial mais frequentemente do que o habitual. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Eplerenona Rifampicina

Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da CYP3A4: A co-administração de hipericão ou Erva de São João (um potente indutor da CYP3A4) com a eplerenona provocou um decréscimo de 30% na AUC da eplerenona. Pode ocorrer um decréscimo mais acentuado na AUC da eplerenona com indutores mais potentes da CYP3A4, tais como a rifampicina. Devido ao risco de redução da eficácia da eplerenona, não é recomendada a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 (rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e Erva de São João) com a eplerenona. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Erlotinib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os indutores potentes da actividade do CYP3A4 aumentam o metabolismo do erlotinib e diminuem significativamente a sua concentração plasmática. Num ensaio clínico, a utilização concomitante de erlotinib e de rifampicina (600 mg por via oral, uma vez por dia durante 7 dias), um indutor potente do CYP3A4, resultou numa diminuição de 69% na mediana da AUC do erlotinib. A administração concomitante de rifampicina com uma dose única de 450 mg de Erlotinib originou uma exposição média (AUC) ao erlotinib de 57,5%, em relação à obtida após a administração de uma dose única de 150 mg de Erlotinib, na ausência de tratamento com rifampicina. Desta forma, deve evitar-se a administração concomitante de Erlotinib com indutores do CYP3A4. Em doentes que necessitem de tratamento concomitante com Erlotinib e um potente indutor do CYP3A4, como a rifampicina, deve considerar-se um aumento da dose para 300 mg e estes devem ser monitorizados cuidadosamente relativamente à sua segurança (incluindo funções renal e hepática e eletrólitos séricos). Caso tolerem bem a medicação ao longo de mais de 2 semanas, pode considerar-se o aumento da dose para 450 mg, mantendo uma monitorização de segurança cuidadosa. Pode ainda ocorrer diminuição da exposição com outros indutores ex. fenitoína, carbamazepina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum). Deve ter-se cuidado ao usar estas substâncias a tivas em associação com o erlotinib. Sempre que possível, devem ser considerados tratamentos alternativos, que não tenham uma forte actividade indutora do CYP3A4. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Everolímus Rifampicina

Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.
Interacções: Indutores potentes e moderados da CYP3A4: Rifampicina: Evite o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4. Se for necessário co-administrar um indutor potente da CYP3A4, deve considerar-se um aumento da dose de de 10 mg por dia até 20 mg por dia utilizando incrementos de 5 mg ou menos efetuados no 4.º e no 8.º dia após o início do indutor. Esta dose de Everolímus é calculada para ajustar a AUC ao intervalo observado sem indutores. No entanto, não existem dados clínicos com este ajuste de dose. Caso o indutor seja descontinuado, considerar um período de lavagem de pelo menos 3 a 5 dias (tempo razoável para eliminação significativa da indução da enzima) antes de restabelecer a dose de conforme prescrita antes do início da co-administração. - Rifampicina
Usar com precaução

Fluconazol Rifampicina

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 co-administrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de outros fármacos no fluconazol: Rifampicina: A administração concomitante de fluconazol e rifampicina resultou numa diminuição de 25% da AUC e 20% da semi-vida do fluconazol. Em doentes a receber concomitantemente rifampicina, deve considerar-se um aumento da dose de fluconazol. Estudos de interacção demonstraram que, quando o fluconazol por via oral é co-administrado com alimentos, cimetidina, antiácidos ou seguido de irradiação corporal total para o transplante de medula óssea, não ocorreu um compromisso clinicamente significativo de absorção do fluconazol. - Rifampicina
Usar com precaução

Fluvastatina Rifampicina

Observações: n.d
Interacções: interacções farmacológicas: Rifampicina (rifampina): A administração de fluvastatina a voluntários saudáveis pré-tratados com rifampicina (rifampina) resultou numa redução da biodisponibilidade da fluvastatina em cerca de 50%. Embora actualmente não exista nenhum indício clínico de que a eficácia da fluvastatina na diminuição dos níveis de lípidos seja alterada, para doentes submetidos a terapêutica de longa duração com rifampicina (p. ex., no tratamento da tuberculose), poderá ser necessário um ajuste adequado da posologia de fluvastatina para garantir uma redução satisfatória dos níveis lipídicos. - Rifampicina
Contraindicado

Fosamprenavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina: contra-indicado. A diminuição da AUC do amprenavir pode resultar em falência virulógica e no desenvolvimento de resistências. Durante tentativas de ultrapassar a exposição diminuída com um aumento da dose de outros inibidores de protease potenciados com ritonavir foi observada uma alta frequência de reacções hepáticas. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Fosaprepitant Rifampicina

Observações: Quando administrado por via intravenosa o fosaprepitant é rapidamente convertido em aprepitant. As interações medicamentosas decorrentes da administração de intravenosa de fosaprepitant são passíveis de ocorrer com substâncias ativas que interagem com o aprepitant administrado por via oral. A informação seguinte resultou de dados obtidos com o aprepitant por via oral e de estudos realizados com fosaprepitant por via intravenosa coadministrados com dexametasona, midazolam ou diltiazem. O fosaprepitant 150 mg, em dose única, é um inibidor fraco do CYP3A4. O fosaprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina. Antevê-se que, quando comparado com a administração de aprepitant oral, o fosaprepitant provoque indução menor ou não superior do CYP2C9, do CYP3A4 e da glucuronidação. Não há dados sobre os efeitos no CYP2C8 e CYP2C19.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do aprepitant, decorrentes da administração de fosaprepitant 150 mg: A administração concomitante de fosaprepitant com substâncias activas que induzam fortemente a actividade do CYP3A4 (ex. rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital) deve ser evitada, uma vez que da associação resulta uma redução das concentrações plasmáticas do aprepitant, o que poderá diminuir a sua eficácia. A semi-vida terminal média de aprepitant oral diminuiu 68% com rifampicina. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Glimepirida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Tomando glimepirida em simultâneo com certos outros medicamentos, podem ocorrer aumentos ou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomados outros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico. A glimepirida é metabolisada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). O seu metabolismo é conhecido por ser influenciado pela administração concomitante de indutores do CYP2C9 (p.ex. rifampicina) ou inibidores (p.ex. fluconazol). Os resultados de um estudo de interacções in vivo foram relatados em publicações que mostram que a AUC da glimepirida aumentou cerca de duas vezes com o fluconazol, um dos mais potentes inibidores do CYP2C9. Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis da glicemia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com a glimepirida, por exemplo: - estrogéneos e progestagéneos; - saluréticos, diuréticos tiazídicos; - tireomiméticos e glucocorticoides; - derivados fenotiazínicos, clorpromazina; - adrenalina e simpaticomiméticos; - ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados; - laxantes (uso prolongado); - fenitoína, diazóxido; - glucagon, barbitúricos e rifampicina; - acetozolamida. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glimepirida + Pioglitazona Rifampicina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para o Glimepirida / Pioglitazona, contudo, a utilização concomitante das substâncias ativas em doentes em utilização clínica não teve como resultado interações inesperadas. As informações disponíveis são sobre as substâncias ativas individualmente (pioglitazona e glimepirida).
Interacções: PIOGLITAZONA: A co-administração de pioglitazona com rifampicina (um indutor do citocromo P450 2C8) originou uma diminuição de 54% na AUC da pioglitazona. A dose de pioglitazona poderá ter que ser aumentada quando a rifampicina for administrada concomitantemente. Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia. GLIMEPIRIDA Enfraquecimento do efeito hipoglicemiante e como tal, poderá ocorrer aumento dos níveis de glicemia quando uma das seguintes substâncias activas é tomada, por exemplo: estrogénios e progestogénios, saluréticos, diuréticos de tiazida, agentes estimuladores da tiroide, glucocorticoides, derivados de fenotiazina, cloropromazina, adrenalina e simpaticomiméticos, ácido nicotínico (doses elevadas) e derivados de ácido nicotínico, laxantes (utilização prolongada), fenitoína, diazóxido, glucagon, barbitúricos e rifampicina, acetazolamida. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Glimepirida + Rosiglitazona Rifampicina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para este medicamento, no entanto o uso concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos e na sua vasta utilização clínica não originou interacções inesperadas. Anformação disponível é acerca das substâncias activas individualmente (rosiglitazona e glimepirida).
Interacções: ROSIGLITAZONA: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Hypericum perforatum) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. GLIMEPIRIDA: Caso a glimepirida seja administrada simultaneamente com alguns medicamentos, poderão ocorrer aumentos ou diminuições indesejáveis na acção hipoglicemiante da glimepirida. Por este motivo, outros medicamentos só deverão ser tomados com o conhecimento (ou prescrição) do médico. A glimepirida é metabolizada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). O seu metabolismo é conhecido por ser influenciado pela administração concomitante de indutores (por ex.: rifampicina) ou inibidores (por ex.: fluconazol) do CYP2C9. Resultados de um estudo de interacção in vivo mencionado na literatura mostram que a AUC da glimepirida é aumentada em aproximadamente duas vezes pelo fluconazol, um dos mais potentes inibidores do CYP2C9. Com base na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, deverão ser mencionadas as seguintes interacções. Diminuição do efeito de redução de glucose no sangue, pelo que poderão ocorrer casos de níveis aumentados de glucose no sangue quando um dos seguintes fármacos é administrado, por exemplo: Estrogénios e progestagénios, saluréticos, diuréticos tiazídicos, agentes estimuladores da tiróide, glucocorticóides, derivados da fenotiazina, clorpromazina, adrenalina e simpaticomiméticos, ácido nicotínico (doses elevadas) e derivados do ácido nicotínico, laxantes (utilização a longo prazo), fenitoína, diazóxido, glucagina, barbitúricos e rifampicina, acetozolamida. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Guanfacina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Haloperidol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre haloperidol Quando se associam tratamentos prolongados com fármacos indutores enzimáticos tais como carbamazepina, fenobarbital e rifampicina à terapêutica com Haloperidol, verifica-se uma diminuição significativa dos níveis plasmáticos do haloperidol. Assim, durante o tratamento com esta associação, se necessário, a posologia de Haloperidol deverá ser ajustada. Após a interrupção destes fármacos, poderá ser necessário reduzir a dose de Haloperidol. Valproato de sódio, fármaco que, reconhecidamente, inibe a glucoronidação, não altera a concentração plasmática de haloperidol. - Rifampicina
Contraindicado

Glecaprevir + Pibrentasvir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Glecaprevir / Pibrentasvir Utilização com indutores potentes de P-gp e CYP3A Os medicamentos que são potentes indutores de P-gp e CYP3A (por exemplo rifampicina, carbamazepina, hipericão (Hypericum perforatum), fenobarbital, fenitoína e primidona) podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de glecaprevir e pibrentasvir e podem reduzir o efeito terapêutico de Glecaprevir / Pibrentasvir ou perda de resposta virológica. A co-administração de tais medicamentos com Glecaprevir / Pibrentasvir está contra-indicada. ANTIMICOBACTERIANOS Rifampicina 600 mg dose única (Inibição de OATP1B1/3) Rifampicina 600 mg uma vez por diaa (Indução da gp-P/BCRP/CYP3A) A co-administração é contra-indicada - Rifampicina
Usar com precaução

Beclometasona + Formoterol + Brometo de glicopirrónio Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas A beclometasona é menos dependente do metabolismo da CYP3A do que alguns outros corticosteróides e as interacções gerais são improváveis; contudo, não se pode excluir a possibilidade de efeitos sistémicos com a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (p. ex., ritonavir, cobicistato) e, por conseguinte, aconselham-se precaução e uma monitorização adequada com a utilização destes medicamentos. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ifosfamida Rifampicina

Observações: A administração sequencial ou a coadministração planeada de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos riscos. Os doentes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade de forma a permitir a intervenção atempada. Doentes tratados com ifosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados para uma potencial redução de eficácia terapêutica e da necessidade de ajuste de dose.
Interacções: Indutores das enzimas microssomais extra-hepáticas e hepáticas humanas (por exemplo, enzimas do citocromo P450): O potencial de aumento da formação de metabólitos responsáveis pela citotoxicidade e outras toxicidades (dependendo das enzimas induzidas) deve ser considerado no caso de tratamento anterior ou concomitante com, por exemplo: Carbamazepina Corticosteróides Rifampicina Fenobarbital Fenitoína Erva de São João No caso de tratamento anterior ou concomitante com fenobarbital, fenitoina, benzodiazepinas, primidona, carbamazepina, rifampicina ou hidrato de cloral, existe um risco de induzir a isoenzima CYP microssomal ubíqua, particularmente presente no fígado. - Rifampicina
Contraindicado

Indinavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de indinavir com rifampicina ou preparações de plantas medicinais contendo hipericão (Hypericum perforatum) é contra-indicada. INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifampicina 600 mg QD (Indinavir 800 mg TID) Este efeito deve-se a uma indução do CYP3A4 pela rifampicina. É contra-indicada a utilização de rifampicina com indinavir. INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifampicina: A rifampicina é um indutor potente do CYP3A4 e foi demonstrado que provoca uma diminuição de 92% na AUC do indinavir, o que pode resultar em falência virológica e desenvolvimento de resistências. Durante as tentativas para ultrapassar a diminuição de exposição através do aumento da dose de outros inibidores da protease com ritonavir, verificou-se uma frequência elevada de reacções hepáticas. Está contra-indicada a administração concomitante da associação terapêutica de rifampicina e indinavir com uma dose baixa de ritonavir. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levotiroxina sódica Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos indutores de enzimas: Barbitúricos, rifampicina, carbamazepina e outros medicamentos com propriedades indutoras da enzima hepática podem aumentar a depuração hepática de levotiroxina. - Rifampicina
Usar com precaução

Lisinopril + Amlodipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina: Indutores da CYP3A4: Não existem informações disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. A utilização concomitante de indutores da CYP3A4 [p. ex., rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)] pode originar uma concentração plasmática mais baixa de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução juntamente com indutores da CYP3A4. Não se recomenda a administração de amlodipina com toranja ou sumo de toranja porque a biodisponibilidade pode aumentar em alguns doentes, resultando num aumento dos efeitos de diminuição da tensão arterial. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Maraviroc Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifampicina 600 mg QD: (maraviroc 100 mg BID) As concentrações de rifampicina não foram calculadas; não se espera efeito. A dose de maraviroc deve ser aumentada para 600 mg duas vezes por dia quando co-administrado com rifampicina na ausência de um inibidor potente da CYP3A4. Este ajuste da dose não foi estudado em doentes com VIH. Rifampicina + efavirenz: Não foi estudada a associação com estes dois indutores. Pode existir o risco de níveis inferiores ao adequado com risco de baixa resposta virológica e desenvolvimento de resistências. O uso concomitante de maraviroc e rifampicina + efavirenz não está recomendado. - Rifampicina
Contraindicado

Voriconazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina (600 mg OD) [potente indutor do CYP450] contra-indicado. - Rifampicina
Usar com precaução

Metadona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Midazolam Rifampicina

Observações: O midazolam é metabolizado pelo CYP3A4.
Interacções: Fármacos indutores do CYP3A: A rifampicina reduziu em cerca de 60% as concentrações plasmáticas do midazolam intravenoso após 7 dias de rifampicina 600 mg o.d. A semi-vida terminal diminuiu cerca de 50-60%. A rifampicina reduziu em cerca de 96% as concentrações plasmáticas do midazolam oral em indivíduos saudáveis e perderam-se quase totalmente os seus efeitos psicomotores. - Rifampicina
Usar com precaução

Naproxeno + Esomeprazol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O seguinte foi também observado relativamente às mesmas enzimas: A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol resulta numa diminuição de 45% na depuração do diazepam substrato CYP2C19. Não é provável que esta interacção tenha relevância clínica. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resulta num aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor combinado do CYP2C19 e CYP3A4, tal como voriconazol, pode originar mais do que o dobro da exposição ao esomeprazol. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), pode originar mais do que o dobro da exposição (AUC) ao esomeprazol. Não são necessários ajustes posológicos de esomeprazol em qualquer destes casos. Os fármacos conhecidos por induzir o CYP2C19 ou CYP3A4 ou ambos (tais como a rifampicina e o hipericão) podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol, através do aumento do metabolismo de esomeprazol. O omeprazol, assim como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O omeprazol, administrado em doses de 40 mg em indivíduos saudáveis num estudo cruzado, aumentou a Cmax e a AUC para o cilostazol em 18% e 26% respectivamente, e um dos seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente. Dados em animais indicam que os AINEs podem aumentar o risco de convulsões associadas aos antibióticos do grupo das quinolonas. Doentes a tomar quinolonas podem ter um risco aumentado de desenvolvimento de convulsões. - Rifampicina
Contraindicado

Nelfinavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores de enzimas metabólicas: Os indutores potentes do CYP3A4 (por exemplo rifampicina, fenobarbital e carbamazepina) podem reduzir as concentrações plasmáticas do nelfinavir e a sua co-administração é contra-indicada. Agentes anti-infeciosos: Rifampicina: A utilização concomitante da rifampicina e nelfinavir está contra-indicada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Nevirapina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifampicina 600 mg uma vez por dia. Não se recomenda a administração concomitante de rifampicina e Nevirapina. Caso haja necessidade de tratar um doente coinfetado com tuberculose que esteja a fazer um regime com Nevirapina, deverá, em alternativa, ser considerada a co-administração de rifabutina. metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afectada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Rifampicina
Contraindicado

Nifedipina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A extensão e duração das interacções devem ser tidas em consideração quando se administrar nifedipina juntamente com os seguintes medicamentos: Indutores do CYP3A4: Rifampicina: A rifampicina induz fortemente o sistema do citocromo P450 3A4. Com a administração concomitante de rifampicina, a exposição da nifedipina foi reduzida em cerca de 97%. Por conseguinte, a utilização de nifedipina em associação com rifampicina é contra-indicada. Com a administração concomitante de indutores do CYP 3A4, como a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou Erva de S. João (hipericão), a resposta clínica à nifedipina deve ser monitorizada e, se necessário, deve ser considerado um aumento na dose de nifedipina. Se a dose de nifedipina for aumentada durante a administração concomitante de ambos os medicamentos, deve considerar-se a redução da dose de nifedipina quando o tratamento for descontinuado. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Nilotinib Rifampicina

Observações: O nilotinib é principalmente metabolizado no fígado e é também substrato para a bomba de efluxo multifármacos, glicoproteína-P (gp-P). Assim, a absorção e subsequente eliminação do nilotinib absorvido sistemicamente podem ser influenciadas por substâncias que afetem a CYP3A4 e/ou a gp-P.
Interacções: Substâncias que podem diminuir as concentrações séricas do nilotinib: A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, diminui a Cmax de nilotinib em 64% e reduz a AUC de nilotinib em 80%. A rifampicina e o nilotinib não devem ser utilizados concomitantemente. A administração concomitante de outros fármacos que induzam a CYP3A4 (por ex.: fenitoína, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e hipericão) poderá, da mesma forma, reduzir a exposição ao nilotinib de uma forma clinicamente relevante. Em doentes nos quais estejam indicados indutores da CYP3A4 deverão ser selectionados agentes alternativos com menor potencial de indução enzimático. - Rifampicina
Usar com precaução

Rifabutina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A relevância clínica destas interacções e subsequentes alterações de dose devem ser avaliadas tendo em conta as populações estudadas, gravidade da doença, perfil do fármaco no doente e impacto provável na relação risco/benefício. Apesar da rifabutina e rifampicina partilharem semelhanças estruturais, as suas propriedades físico-químicas (ex. coeficientes de ionização e partilha) sugerem diferenças significativas entre si na distribuição e potencial de indução do citocromo P450. As propriedades de indução enzimática são menos pronunciadas na rifabutina que na rifampicina. Existem dados que sugerem que a rifabutina é um indutor 2 a 3 vezes mais fraco que a rifampicina. Deste modo, se as alterações nos níveis circulantes de fármaco afectam a resposta do doente, o impacto clínico das potenciais interacções de fármacos deve ser menor com o uso concomitante de rifabutina do que rifampicina. Dificuldades de absorção. A alteração do pH gástrico devido à progressão da SIDA está relacionada com a má absorção de alguns fármacos utilizados em doentes VIH- positivos (ex. rifampicina, isoniazida). Dados de concentração sérica de rifabutina em doentes com SIDA, com diferentes níveis de gravidade (baseada nas contagens de CD4+) sugerem que a absorção da rifabutina não é afectada pela progressão da doença. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Rilpivirina Rifampicina

Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.
Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina*# 600 mg uma vez por dia: (indução das enzimas CYP3A) Rilpivirina não deve ser utilizado em associação com a rifampicina, uma vez que é provável que a administração concomitante resulte na perda do efeito terapêutico de Rilpivirina. * A interacção entre Rilpivirina e o medicamento foi avaliada num estudo clínico. Todas as outras interacções medicamentosas apresentadas são previstas. # Este estudo de interacção foi realizado com uma dose superior à dose recomendada de Rilpivirina, para avaliar o efeito máximo no medicamento administrado concomitantemente. A recomendação posológica é aplicável à dose recomendada de Rilpivirina de 25 mg uma vez por dia. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Risperidona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial para outros medicamentos afetarem Risperidona: Demonstrou-se que a carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica activa da risperidona. Podem observar-se efeitos semelhantes com, por exemplo, a rifampicina, a fenitoína e o fenobarbital que também induzem a enzima hepática CYP3A4 assim como a glicoproteína P. O médico deve reavaliar a posologia de Risperidona quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima hepática CYP3A4 e da glicoproteína P são iniciados ou interrompidos. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Sildenafil Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o sildenafil: Estudos in vivo: Embora não se tenham realizado estudos específicos de interacção com todos os medicamentos, a análise farmacocinética populacional não revelou qualquer efeito da medicação concomitante sobre a farmacocinética do sildenafil quando associado com inibidores da CYP2C9 (como a tolbutamida, varfarina, fenitoína), inibidores da CYP2D6 (como os inibidores selectivos da recaptação da serotonina, antidepressores tricíclicos), tiazida e diuréticos relacionados, diuréticos da ansa e poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, bloqueadores dos canais do cálcio, antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos ou com indutores do metabolismo associado ao CYP450 (como a rifampicina, barbituratos). - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Fenilefrina + Guaifenesina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: PARACETAMOL: O risco de hepatoxicidade do paracetamol pode ser aumentado pelo uso de medicamentos que induzem as enzimas microssomais hepáticas tais como barbitúricos, antidepressivos tricíclicos, antiepiléticos (i.e., fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose (i.e., rifampicina e isoniazida) e pela ingestão excessiva de álcool. - Rifampicina
Usar com precaução

Paroxetina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Enzimas metabolizantes de fármacos: O metabolismo e farmacocinética da paroxetina podem ser afectados pela indução ou inibição de enzimas metabolizantes de fármacos. Nos casos em que a paroxetina seja administrada concomitantemente com um inibidor conhecido das enzimas metabolizantes de fármacos, deve considerar-se a utilização de doses no limite inferior do intervalo de doses recomendado. Quando a paroxetina for administrada concomitantemente com indutores conhecidos das enzimas metabolizantes de fármacos (ex: carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fenitoína) não é considerado necessário ajuste inicial de dose. Qualquer ajuste de dose subsequente deve ser orientado pelo efeito clínico (tolerância e eficácia). - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pazopanib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no pazopanib: Indutores do CYP3A4, da P-gp e da BCRP: Os indutores do CYP3A4, como a rifampicina, podem diminuir as concentrações plasmáticas de pazopanib. A administração concomitante de pazopanib com indutores potentes da P-gp ou da BCRP pode alterar a exposição ou distribuição do pazopanib, incluindo a distribuição no SNC. Recomenda-se a seleção de terapêutica concomitante alternativa com potencial nulo ou mínimo de indução enzimática ou transportadora. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Posaconazol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Posaconazol é metabolizado por glucuronidação do UDP (enzimas de fase 2) e é um substrato, in vitro, para o efluxo da p-glicoproteína (P-gp). Assim, os inibidores (por exemplo, verapamilo, ciclosporina, quinidina, claritromicina, eritromicina, etc.) ou indutores (por exemplo, rifampicina, rifabutina, determinados anticonvulsivantes, etc.) destas vias de depuração poderão respectivamente aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de posaconazol. Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Rifabutina: A rifabutina (300 mg uma vez por dia) reduziu a Cmax (concentração plasmática máxima) e a AUC (área sob a curva de concentração plasmática versus tempo) de posaconazol para 57% e 51%, respectivamente. O uso concomitante de posaconazol e rifabutina e de indutores semelhantes (por exemplo, rifampicina) deverá ser evitado, exceto nos casos em que os benefícios para o doente suplantem os riscos. Consultar também em baixo sobre o efeito de posaconazol nos níveis plasmáticos da rifabutina. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Prasugrel Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre Prasugrel: Indutores dos citocromos P450: A rifampicina (600 mg por dia), um potente indutor do CYP3A e CYP2B6 e um indutor do CYP2C9, CYP2C19 e CYP2C8, não alterou de modo significativo a farmacocinética do prasugrel. Assim, não se espera que conhecidos indutores do CYP3A tais como a rifampicina, carbamazepina e outros indutores dos citocromos P450 tenham um efeito significativo na farmacocinética do metabólito ativo. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona + Tetraciclina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções da PREDNISONA: Rifampicina, fenitoína, barbitúricos, bupropiona e primidona: A eficácia dos glucocorticoides está diminuída. - Rifampicina
Usar com precaução

Raltegravir Rifampicina

Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do raltegravir: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1 (por ex., rifampicina). A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir em adultos. Não existem dados para orientar a administração concomitante de Raltegravir com rifampicina em doentes com idade inferior a 18 anos. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticoides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de Raltegravir. A administração concomitante de Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Os inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. Dados de interacções Farmacocinéticas: ANTIMICROBIANOS: Antimicobacterianos: Rifampicina (Dose Única de raltegravir 400 mg) A rifampicina reduz os níveis plasmáticos do Raltegravir. Se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir. - Rifampicina
Usar com precaução

Repaglinida Rifampicina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sinvastatina + Ezetimiba Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: SINVASTATINA: Rifampicina: Sendo a rifampicina um potente indutor do CYP3A4, os doentes a fazer terapêutica prolongada com rifampicina (p. ex: tratamento da tuberculose) podem apresentar perda de eficácia da sinvastatina. Num estudo farmacocinético em voluntários saudáveis, a área sob a curva da concentração plasmática (AUC) para o ácido da sinvastatina diminuiu em cerca de 93% com a administração concomitante de rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ribociclib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ribociclib: A co-administração do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias) com uma dose única de 600 mg de ribociclib reduziu a AUCinf e Cmax de ribociclib em 89% e 81%, respectivamente, relativamente a uma dose única de 600 mg de ribociclib administrada isoladamente em indivíduos saudáveis. A Cmax de LEQ803 aumentou 1,7 vezes e AUCinf diminuiu 27%, respectivamente. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 pode portanto levar a uma diminuição da exposição e consequentemente a um risco de falta de eficácia. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 pode portanto levar a uma diminuição da exposição e consequentemente a um risco de falta de eficácia. Deve ser evitada a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a, fenitoína, rifampicina, carbamazepina e hipericão (Hypericum perforatum). Em alternativa deve ser considerado um medicamento concomitante sem potencial indutor ou com potencial mínimo indutor da CYP3A4. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ritonavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Saquinavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de saquinavir como resultado da inibição do CYP3A4. Saquinavir não deve ser administrado em associação com ritonavir. Ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia com saquinavir 1000 mg, duas vezes ao dia, proporciona uma exposição sistémica a saquinavir durante 24 horas semelhante ou superior à obtida com saquinavir 1200 mg, três vezes ao dia, sem ritonavir. Num estudo clínico investigando a interacção entre a rifampicina 600 mg uma vez ao dia e saquinavir 1000 mg com ritonavir 100 mg duas vezes ao dia, em voluntários saudáveis, verificou-se após 1 a 5 dias de co-administração, uma toxicidade hepatocelular grave com aumento de transaminases até 20 vezes superior ao limite superior dos valores normais. A combinação saquinavir/ritonavir não deve ser administrada juntamente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxidade grave. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Rifampicina: Embora a rifampicina possa induzir metabolismo do ritonavir, dados limitados indicam que quando são coadministradas doses elevadas de ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) com rifampicina, o efeito adicional indutor da rifampicina (próximo daquele do próprio ritonavir) é insignificante e pode não ter um efeito clínico relevante nos níveis do ritonavir na terapêutica com doses elevadas de ritonavir. Desconhece-se o efeito do ritonavir na rifampicina. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Tenofovir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Estudos realizados com outros medicamentos: Não se observaram quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando o tenofovir disoproxil foi co-administrado com emtricitabina, lamivudina, indinavir, efavirenz, nelfinavir, saquinavir (potenciado com ritonavir), metadona, ribavirina, rifampicina, tacrolimus ou o contraceptivo hormonal norgestimato/etinilestradiol. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Trandolapril + Verapamilo Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em consideração Rifampicina, fenitoína e fenobarbital reduzem a concentração plasmática do verapamilo, enquanto a cimetidina pode aumentar a concentração plasmática do verapamilo. - Rifampicina
Usar com precaução

Triamcinolona Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas (por exemplo, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, primidona, aminoglutetimida): Pode verificar-se uma depuração metabólica aumentada de Triamcinolona. Os doentes devem ser observados cuidadosamente para verificar um possível efeito reduzido de Triamcinolona, e a dose deve ser ajustada em conformidade. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Sirolímus Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: O sirolímus é extensamente metabolizado na parede do intestino e no fígado pela isoenzima CYP3A4. O sirolímus é também um substrato da bomba de efluxo de multifármacos, glicoproteína P (P - gp), localizada no intestino delgado. Portanto, a absorção e subsequente eliminação do sirolímus podem ser afectadas por substâncias que interferem com essas proteínas. Os inibidores da CYP3A4 (tais como cetoconazol, voriconazol, itraconazol, telitromicina ou claritromicina) diminuem o metabolismo do sirolímus e aumentam os níveis de sirolímus. Os indutores da CYP3A4 (tais como rifampicina ou rifabutina) aumentam o metabolismo do sirolímus e diminuem os níveis de sirolímus. Não se recomenda a administração simultânea de sirolímus com potentes inibidores da CYP3A4 ou indutores da CYP3A4. Rifampicina (indutor da CYP3A4): A administração de doses repetidas de rifampicina diminuiu a concentração do sirolímus no sangue total após a administração de uma d ose única de 10 mg de Rapamune solução oral. A rifampicina aumentou a depuração do sirolímus cerca de 5,5 vezes e diminuiu a AUC e C ma x em 82% e 71%, respectivamente. Não se recomenda a administração simultânea de sirolímus e rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Temsirolímus Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Agentes indutores do metabolismo CYP3A: A administração concomitante de temsirolímus com rifampicina, um potente indutor do CYP3A4/5, não teve efeito significativo na concentração máxima (Cmax ) do temsirolímus e área sob a curva concentração vs. tempo (AUC ) após administração intravenosa, mas diminuiu a Cmax do sirolímus em 65% e a AUC em 56%, comparativamente com o tratamento com temsirolímus em monoterapia. Por isso, deve evitar-se o tratamento concomitante com agentes com potencial de indução do CYP3A4/5 [p.ex., carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina e Hipericão (Erva de S. João)]. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Varfarina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os compostos que reconhecidamente diminuem os efeitos da varfarina ou que habitualmente são referidos como exercendo esse efeito são: Acetomenaftona, álcool (ingestão crónica), aminoglutetimida, azatioprina, barbitúricos, carbamazepina, Contraceptivos orais, dicloroalfenazona, espironolactona, etclorvinol, fitomenadiona (vitamina K1), glutetimida, griseofulvina, mercaptopurina, primidona, rifampicina. - Rifampicina
Contraindicado

Saquinavir Rifampicina

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antituberculosos: Rifampicina 600 mg qd (saquinavir/ritonavir 1000/100 mg bid) Num estudo clínico, 11 dos 17 (65%) voluntários saudáveis desenvolveram toxicidade hepatocelular grave com um aumento das transaminases > 20 vezes o limite superior normal, após 1 a 5 dias de co-administração. A rifampicina está contra-indicada em combinação com saquinavir/ritonavir. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tacrolímus Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do metabolismo: As substâncias a seguir indicadas demonstraram diminuir clinicamente os níveis sanguíneos de tacrolímus: Fortes interacções foram observadas com rifampicina, fenitoína ou hipericão (Hypericum perforatum) o que pode requerer o aumento das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. Foram reportadas interacções clínicas relevantes com o fenobarbital. As doses de manutenção com corticosteróides demonstraram poder reduzir os níveis sanguíneos de tacrolímus. Doses elevadas de prednisolona ou metilprednisolona, administradas para o tratamento da rejeição aguda, têm o potencial de aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos de tacrolímus. A carbamazepina, metamizol e isoniazida têm potencial para diminuir as concentrações de tacrolímus. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anti-infecciosos Claritromicina – Possível aumento nos níveis de verapamilo. Eritromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina - Diminuição da AUC (~ 97%), Cmax ( 94%) e biodisponibilidade oral (~ 92%) do verapamilo; Telitromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina Redução do nível plasmático e atenuação do efeito de cloridrato de verapamilo. O efeito de diminuição da pressão sanguínea pode ser reduzido. - Rifampicina
Contraindicado

Telaprevir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Rifampicina: A rifampicina reduz a AUC plasmática do telaprevir em aproximadamente 92%. Assim, Telaprevir não pode ser administrado concomitantemente com a rifampicina. ANTIMICOBACTERIANOS: Rifampicina: A administração concomitante de rifampicina e telaprevir é contra-indicada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Rifampicina
Contraindicado

Tipranavir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antibacterianos: Rifampicina: A administração concomitante de inibidores da protease e rifampicina diminui substancialmente as concentrações do inibidor da protease. No caso de tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, espera-se que a utilização concomitante com rifampicina resulte em níveis subótimos de tipranavir, o que pode conduzir à perda de resposta virológica e possível resistência ao tipranavir. Está contra-indicada a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e rifampicina. Devem ser considerados agentes antimicobacterianos alternativos, tais como a rifabutina. - Rifampicina
Contraindicado

Cariprazina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Indutores da CYP3A4: A co-administração de cariprazina com indutores fortes e moderados da CYP3A4 pode resultar numa redução significativa na exposição à cariprazina total, pelo que a co-administração de cariprazina e indutores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum), bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) é contra-indicada. - Rifampicina
Contraindicado

Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções farmacocinéticas: Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTIMICOBACTERIANOS Rifampicina (dose única) (Inibição do OATP1B) interacção apenas estudada com velpatasvir e voxilaprevir. Rifampicina (dose única de 600 mg) + velpatasvir (dose única de 100 mg) Rifampicina (dose única de 600 mg) + voxilaprevir (dose única de 100 mg) Rifampicina (doses múltiplas) (Indução da P-gp e CYPs) Rifampicina (600 mg uma vez por dia) + sofosbuvir (dose única de 400 mg) Rifampicina (600 mg uma vez por dia) + velpatasvir (dose única de 100 mg) Rifampicina (600 mg uma vez por dia) + voxilaprevir (dose única de 100 mg) Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicado com rifampicina - Rifampicina
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, erva de São João). Prevê-se que os medicamentos que induzem a actividade da gp-P (ex., rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital) diminuam a absorção do tenofovir alafenamida, resultando na diminuição da concentração plasmática do tenofovir alafenamida o que pode levar à perda do efeito terapêutico de tenofovir alafenamida e ao desenvolvimento de resistência. ANTIMICOBACTERIANOS Rifampicina Tendo por base considerações teóricas, é expectável que a rifampicina diminua as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate e/ou tenofovir alafenamida. (indução do CYP3A e/ou da gp-P) A associação de rifampicina e este medicamento é contra-indicada. - Rifampicina
Contraindicado

Midostaurina Rifampicina

Observações: A midostaurina sofre uma extensa metabolização hepática principalmente através das enzimas CYP3A4 que são induzidas ou inibidas por alguns medicamentos concomitantes.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre Midostaurina Medicamentos ou substâncias que se sabe afetarem a actividade da CYP3A4 podem afectar as concentrações plasmáticas de midostaurina e consequentemente a segurança e/ou a eficácia de Midostaurina. Indutores potentes da CYP3A4 A utilização concomitante de Midostaurina com indutores potentes da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, rifampicina, enzalutamida, fenitoína, hipericão [Hypericum perforatum]) é contra-indicada. Os indutores potentes da CYP3A4 reduzem a exposição da midostaurina e dos seus metabólitos ativos (CGP52421 e CGP62221). Num estudo em indivíduos saudáveis, a co-administração do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (600 mg por dia) até ao estado de equilíbrio com uma dose única de 50 mg de midostaurina reduziu em média a Cmax de midostaurina em 73% e a AUCinf em 96%, respectivamente. A CGP62221 revelou um padrão similar. A média de AUClast de CGP52421 reduziu 60%. - Rifampicina
Usar com precaução

Tivozanib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes do CYP3A4 Num estudo clínico em voluntários saudáveis, a administração concomitante de uma dose única de 1340 microgramas do tivozanib com um indutor forte do CYP3A4 em estado estacionário (rifampina 600 mg uma vez por dia) diminuiu a semi-vida média do tivozanib de 121 para 54 horas, associada a uma diminuição da AUC0-∞ da dose única de 48% em comparação com AUC0-∞ na ausência de rifampina. A Cmax e a AUC0-24h médias não foram significativamente afectadas (aumento de 8% e diminuição de 6% respectivamente). Os efeitos clínicos de indutores fortes do CYP3A4 na dosagem diária repetida do tivozanib não foram estudados, mas potencialmente o tempo médio para atingir o estado estacionário e a concentração sérica média no estado estacionário do tivozanib pode ser reduzido, devido à redução na semi-vida. Recomenda-se que a administração concomitante do tivozanib com indutores fortes do CYP3A4, se for utilizada, deve ser realizada com precaução. Não se espera que os indutores moderados do CYP3A4 tenham um efeito clinicamente relevante na exposição ao tivozanib. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Niraparib Rifampicina

Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.
Interacções: interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de citocromos P (CYP) (CYP1A2 e CYP3A4) Niraparib é um substrato de carboxilesterases (CE) e glucuronosiltransferases de UDP (UGT) in vivo. O metabolismo oxidativo de niraparib é mínimo in vivo. Não é necessário ajustar a dose para Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir (por exemplo, itraconazol, ritonavir e claritromicina) ou induzir enzimas CYP (por exemplo, rifampicina, carbamazepina e fenitoína). - Rifampicina
Sem significado Clínico

Ertugliflozina + Sitagliptina Rifampicina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Sitagliptina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Sitagliptina.
Interacções: Ertugliflozina interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética da ertugliflozina O metabolismo pela UGT1A9 e UGT2B7 é o principal mecanismo de depuração para a ertugliflozina. A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Não é de esperar um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p. ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Rifampicina
Sem significado Clínico

Ertugliflozina + Metformina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Inibidores do OCT1 (tais como a rifampicina) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a eficácia da metformina. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Ertugliflozina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Não é de esperar um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p. ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). O impacto dos inibidores da UGT na farmacocinética da ertugliflozina não foi estudado clinicamente, mas não é esperado que qualquer potencial aumento à exposição de ertugliflozina devido à inibição da UGT, seja clinicamente relevante. - Rifampicina
Usar com precaução

Atorvastatina + Perindopril Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com este medicamento e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina e perindopril separadamente. Os dados de estudos clínicos demonstram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através da utilização combinada de IECAs, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado ao aumento da frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia, diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparativamente com a utilização de um único medicamento que atua no SRAA.
Interacções: Utilização concomitante que requer cuidados especiais: Atorvastatina Indutores do CYP3A4 A administração concomitante de atorvastatina com indutores do citocromo P450 3A (por exemplo, efavirenz, rifampicina, hipericão) pode originar reduções variáveis nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. Devido ao duplo mecanismo de interacção da rifampicina (indução do citocromo P450 3A e inibição do transportador de captação hepático OATP1B1), é recomendada a toma simultânea de Atorvastatina + Perindopril com rifampicina, na medida em que a toma de atorvastatina com atraso após a toma da rifampicina tem sido associada a uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de atorvastatina. O efeito da rifampicina nas concentrações de atorvastatina nos hepatócitos é no entanto desconhecido e caso a administração concomitante não possa ser evitada, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, para controlo da eficácia. - Rifampicina
Contraindicado

Dolutegravir + Rilpivirina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante pode causar reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina. Tal pode resultar na perda do efeito terapêutico de dolutegravir/rilpivirina. A administração concomitante de dolutegravir/rilpivirina com rifampicina é contra-indicada. - Rifampicina
Contraindicado

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Bictegravir O bictegravir é um substrato do CYP3A e da UGT1A1. A co-administração de bictegravir e medicamentos que podem potencialmente induzir o CYP3A e a UGT1A1, tais como a rifampicina ou o hipericão, pode diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de bictegravir, o que pode resultar numa perda do efeito terapêutico deste medicamento e no desenvolvimento de resistência e, por conseguinte, a co-administração é contra-indicada. A co-administração de bictegravir com medicamentos que podem potencialmente inibir o CYP3A e a UGT1A1, tais como o atazanavir, pode aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de bictegravir e, por conseguinte, a co-administração não é recomendada. O bictegravir é um substrato da gp-P e da BCRP. A relevância clínica desta característica não está estabelecida. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando bictegravir é associado com medicamentos conhecidos por inibirem a gp-P e/ou a BCRP (p. ex., macrólidos, ciclosporina, verapamilo, dronedarona, glecaprevir/pibrentasvir). O bictegravir inibe o transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2) e o transportador de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas 1 (MATE1) in vitro. A co-administração deste medicamento com a metformina, um substrato do OCT2 e do MATE1, não resultou num aumento clinicamente significativo da exposição à metformina. Este medicamento pode ser co-administrado com substratos do OCT2 e do MATE1. O bictegravir não é inibidor ou indutor do CYP in vivo. Rifampicina (600 mg uma vez por dia), Bictegravir (Indução de CYP3A, UGT1A1 e gp-P) interacção não estudada com o tenofovir alafenamida. A co-administração de rifampicina pode diminuir as concentrações plasmáticas do tenofovir alafenamida. A co-administração é contra-indicada devido ao efeito da rifampicina no componente bictegravir. - Rifampicina
Usar com precaução

Binimetinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no binimetinib Binimetinib é essencialmente metabolizado pela glucuronidação mediada pelo UGT1A1. É pouco provável que a extensão das interacções medicamentosas mediadas pelo UGT1A1 seja clinicamente relevante; no entanto, como este aspeto ainda não foi avaliado num estudo clínico formal, os indutores (como rifampicina e fenobarbital) e inibidores do UGT1A1 (como indinavir, atazanavir, sorafenib) devem ser administrados concomitantemente com precaução. Efeitos de outros medicamentos no binimetinib Os indutores das enzimas CYP1A2 (tais como carbamazepina e rifampicina) e indutores do transporte da gp-P (como hipericão ou fenitoína) podem diminuir a exposição ao binimetinib, o que poderia resultar numa diminuição da eficácia. - Rifampicina
Usar com precaução

Encorafenib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no encorafenib Encorafenib é essencialmente metabolizado pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4 A administração concomitante de encorafenib com um indutor do CYP3A4 não foi avaliada em estudos clínicos; no entanto, é provável uma redução da exposição ao encorafenib e poderá comprometer a eficácia. Os exemplos de indutores potentes e moderados do CYP3A4 incluem, entre outros, carbamazepina, rifampicina, fenitoína e hipericão. Deverão ser considerados agentes alternativos sem indução ou com uma indução mínima do CYP3A. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Neratinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outras substâncias sobre o neratinib Indutores da CYP3A4/Pgp Após a administração concomitante com doses repetidas de 600 mg de rifampina, um potente indutor da CYP3A4/Pgp, as exposições ao neratinib diminuíram significativamente com valores médios de 24% e 13% dos valores de referência (neratinib administrado em monoterapia) para a Cmáx e a AUC, respectivamente. Deve evitar-se a utilização concomitante de neratinib com indutores potentes da CYP3A4/Pgp (por ex., fenitoína, carbamazepina, rifampina, fenobarbital ou com preparações à base de plantas contendo erva de S. João/Hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Abemaciclib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética do abemaciclib O abemaciclib é principalmente metabolizado pela CYP3A4. Indutores da CYP3A4 A co-administração de abemaciclib com o indutor forte da CYP3A4 rifampicina diminuiu a concentração plasmática de abemaciclib em 95% e a concentração plasmática de abemaciclib livre ajustada à potência mais dos seus metabólitos ativos em 77% com base na AUC0-∞. A utilização concomitante de indutores fortes da CYP3A4 (incluem, mas não se limitam: carbamazepina, fenitoína, rifampicina e hipericão) deve ser evitada, devido ao risco de eficácia reduzida do abemaciclib. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Tezacaftor + Ivacaftor Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética de tezacaftor e de ivacaftor Indutores da CYP3A O tezacaftor e o ivacaftor são substratos da CYP3A (o ivacaftor é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de Tezacaftor/Ivacaftor e do ivacaftor. A co-administração do ivacaftor com rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a exposição ao ivacaftor (área sob a curva [AUC]) em 89%. É também de esperar que as exposições do tezacaftor possam diminuir de forma significativa durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: • rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Rifampicina
Contraindicado

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Antimicobacterianos Dose única de rifampicina (600 mg DU, doravirina 100 mg DU): A administração concomitante é contra-indicada. Dose múltipla de rifampicina (600 mg 1x/dia, doravirina 100 mg DU): A administração concomitante é contra-indicada. - Rifampicina
Usar com precaução

Brexpiprazol Rifampicina

Observações: O brexpiprazol é metabolizado predominantemente pelo CYP3A4 e CYP2D6.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar o brexpiprazol Indutores do CYP3A4 A co-administração de rifampicina (600 mg, duas vezes por dia durante 12 dias), um forte indutor do CYP3A4, com uma dose oral de 4 mg de brexpiprazol resultou numa diminuição aproximada de 31% e 73% na AUC e na Cmax do brexpiprazol, respectivamente. Se brexpiprazol for usado concomitantemente com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina), as necessidades em termos da dose total diária de brexpiprazol aumentam para aproximadamente o triplo da dose diária recomendada. A administração de uma única dose diária quando se administram indutores do CYP3A4 resulta numa grande flutuação pico/vale, pelo que é preferível a administração dividida em duas doses diárias. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Brigatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de brigatinib Indutores do CYP3A Em indivíduos saudáveis, a co-administração de múltiplas doses de 600 mg diárias de rifampicina, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 180 mg de brigatinib diminuiu a Cmáx em 60%, AUC0-INF em 80% (5 vezes) e a AUC0-120 em 80% (5 vezes) de brigatinib, relativamente a uma dose de 180 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de indutores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, rifabutina, fenobarbital e Erva de São João, deve ser evitada. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido ibandrónico + Colecalciferol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Relacionadas com Colecalciferol Rifampicina e isoniazida Estes medicamentos podem aumentar o metabolismo da vitamina D e reduzir a sua eficácia. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Apalutamida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que Induzem CYP3A4 ou CYP2C8: Os efeitos dos indutores de CYP3A4 ou CYP2C8 na farmacocinética da apalutamida não foram avaliados in vivo. As simulações sugerem que a rifampicina (indutores forte da CYP3A4 e moderado da CYP2C8) pode diminuir o Cmax e ASC no estado de equilíbrio de apalutamida em 25% e 34%, respectivamente. Para as porções activas, o Cmax e o ASC no estado de equilíbrio podem diminuir 15% e 19%, respectivamente. - Rifampicina
Usar com precaução

Sotagliflozina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a sotagliflozina A administração concomitante de um regime posológico múltiplo de rifampicina, um indutor de várias enzimas metabolizadoras do tipo UDP- glucuronosiltransferases (UDP-glucuronosyltransferase, UGT) e citocromo P (cytochrome P, CYP), com uma dose única de 400 mg de sotagliflozina resultou numa diminuição da AUC0-inf (60%) e da Cmax (40%) da sotagliflozina. Esta diminuição da exposição à sotagliflozina pode diminuir a eficácia. Se for necessário administrar concomitantemente um indutor enzimático (p. ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) com sotagliflozina, considerar monitorizar frequentemente o nível de glicose. - Rifampicina
Contraindicado

Lorlatinib Rifampicina

Observações: Dados in vitro indicam que lorlatinib é principalmente metabolizado pelo CYP3A4 e pela uridina difosfato-glucuronosiltransferase (UGT)1A4, com pequenas contribuições do CYP2C8, CYP2C19, CYP3A5 e UGT1A3.
Interacções: Indutores do CYP3A4/5 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, administrada em doses orais de 600 mg uma vez por dia durante 12 dias, reduziu a área sob a curva (AUC) média de lorlatinib em 85% e a Cmax em 76% de uma dose única oral de 100 mg de lorlatinib em voluntários saudáveis; foram também observados aumentos da AST e ALT. A administração concomitante de lorlatinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (p. ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e Erva de São João) pode diminuir as concentrações plasmáticas de lorlatinib. A utilização de um indutor potente do CYP3A4/5 com lorlatinib é contra-indicada. Se possível, a utilização concomitante com indutores moderados do CYP3A4/5 deve ser evitada, pois também estes podem reduzir as concentrações plasmáticas de lorlatinib. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Talazoparib Rifampicina

Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.
Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Indutores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de uma dose única de 1 mg de talazoparib com doses múltiplas diárias de um indutor da P-gp, rifampicina 600 mg, com rifampicina administrada concomitante 30 minutos antes de talazoparib no dia da dosagem de talazoparib, aumentou a Cmax de talazoparib em aproximadamente 37%, ao passo que a AUCinf não foi afectada em relação a uma dose única de 1 mg de talazoparib administrada em monoterapia. Este é provavelmente o efeito concreto da indução e inibição da P-gp pela rifampicina nas condições testadas no estudo de interacção medicamentosa. Não são necessários ajustes posológicos de talazoparib quando administrado concomitantemente com rifampicina. No entanto, o efeito de outros indutores da P-gp na exposição ao talazoparib não foi estudado. Outros indutores da P-gp (incluindo, mas não limitados a carbamazepina, fenitoína e hipericão) podem diminuir a exposição a talazoparib. - Rifampicina
Usar com precaução

Dietilestilbestrol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de rifampicina, barbitúricos e certos anticonvulsivantes (como hidantoínas) pode comprometer a eficácia do tratamento devido à aceleração da degradação hepática do dietilestilbestrol. - Rifampicina
Contraindicado

Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina: Pode diminuir a concentração sérica de Nevirapina. Gerenciamento: Evite sempre que possível. Quando essa combinação for necessária, use nevirapina de liberação imediata (evite nevirapina de liberação prolongada) na dose de 200 mg duas vezes ao dia, sem introdução (de acordo com as diretrizes de HIV para adultos / adolescentes). Monitore a resposta da nevirapina de perto. Considere modificação da terapia - Rifampicina
Usar com precaução

Larotrectinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros agentes sobre o larotrectinib Efeito dos indutores do CYP3A e da P-gp sobre o larotrectinib A co-administração de Larotrectinib com indutores potentes ou moderados do CYP3A e da P-gp (p. ex., carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina ou hipericão) pode diminuir as concentrações plasmáticas do larotrectinib e deve ser evitada. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com 600 mg de rifampicina (um indutor potente do CYP3A e da P-gp), duas vezes por dia durante 11 dias, diminuiu a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, em 71% e 81%. Não existem dados clínicos disponíveis sobre o efeito de um indutor moderado, mas espera-se uma diminuição na exposição ao larotrectinib. - Rifampicina
Usar com precaução

Cloranfenicol + Colagenase Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatadas interacções entre o cloranfenicol e outras substâncias, mas, o potencial significado clínico não foi estabelecido em relação ao uso tópico da pomada de Cloranfenicol + Colagenase: São elas: Alfentanil, clorpropamida, fenitoína, tolbutamida, varfarina, fenobarbital (diminui o metabolismo dessas substâncias e aumenta sua concentração plasmática), rifampicina (aumenta o metabolismo do cloranfenicol), vitamina B12, preparações contendo ferro ou agentes mielossupressores (aumenta o grau de supressão da medula óssea). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Gilteritinib Rifampicina

Observações: Gilteritinib é principalmente metabolizado pelas enzimas do CYP3A, que podem ser induzidas ou inibidas por diversos medicamentos concomitantes.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no Gilteritinib Indutores do CYP3A/gp-P A utilização concomitante de Gilteritinib e indutores fortes do CYP3A/gp-P (por ex., fenitoína, rifampicina e hipericão) deve ser evitada uma vez que estes podem diminuir as concentrações plasmáticas de gilteritinib. Em indivíduos saudáveis, a administração concomitante de rifampicina (600 mg), um indutor forte do CYP3A/gp-P, para o estado estacionário com uma dose única de 20 mg de gilteritinib, diminuiu a Cmax média de gilteritinib em 27% e a AUCinf média em 70%, respectivamente, em comparação com os indivíduos a quem foi administrada uma única dose de gilteritinib isolado. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Canabidiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores de CYP3A4 ou CYP2C19 Indutores fortes de CYP3A4, como carbamazepina, enzalutamina, mitotano, hipericão e/ou indutores fortes de CYP2C19, como rifampina, administrados concomitantemente com canabidiol, podem diminuir as concentrações plasmáticas de canabidiol e diminuir a eficácia de canabidiol. Pode ser necessário o ajuste da dose. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Upadacitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: co-administração com indutores da CYP3A4 A exposição a upadacitinib diminui quando co-administrado com indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina e fenitoína), o que pode provocar a redução do efeito terapêutico de upadacitinib. Num estudo clínico, a co-administração de upadacitinib após a administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor potente da CYP3A) resultou em diminuições de aproximadamente 50% e 60% na Cmax e AUC de upadacitinib, respectivamente. Os doentes devem ser monitorizados quanto a alterações na actividade da doença, se upadacitinib for co-administrado com indutores potentes da CYP3A4. - Rifampicina
Usar com precaução

Udenafila Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos podem diminuir o tempo de acção de Udenafila, por exemplo, dexametasona, rifampicina e anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína e fenobarbital), entre outros. Tais medicamentos induzem o sistema CYP450 e a udenafila é eliminada mais rapidamente do organismo. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Linestrenol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Os indutores do CYP1A2 e CYP3A4, como aminoglutetimida, carbamazepina, fenobarbital e rifampicina, podem diminuir os efeitos do Etinilestradiol. Maior metabolismo e subsequente redução da eficácia com agentes indutores de enzimas, p. carbamazepina, griseofulvina, fenobarbital, fenitoína e rifampicina. Pode ser necessário um ajuste na dose antidiabética. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel + Fumarato ferroso Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções entre etinilestradiol e outros fármacos podem levar a concentrações diminuídas ou aumentadas de etinilestradiol, respectivamente. As concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem causar um aumento da incidência de hemorragia invasiva e irregularidades menstruais e possivelmente reduzir a eficácia do contraceptivo oral. Exemplos de substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol incluem rifampicina, fenitoína, primidona, rifabutina, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, ritonavir e barbitúricos. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Fenilbutazona tem sua duração e/ou efeito diminuídos com Barbitúricos (fenobarbital, tiopental, tiamilal, metohexital, secobarbital, pentobarbital); Clorofenamina; Rifampicina; Prometazina; Prednisona. A semi-vida de eliminação da fenilbutazona (normalmente cerca de 75h) se reduz para aproximadamente 57 h. Medicamentos que aumentam a hepatotoxicidade do paracetamol - Probenecida, carbamazepina, hidantoína, rifampicina e sulfimpirazona; - Barbitúricos (fenobarbital, tiopental, tiamilal, metohexital, secobarbital, pentobarbital); - Antibióticos tais como a rifampicina e algumas quinolonas, como o ciprofloxacino: podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Polatuzumab vedotina Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção farmacológica com polatuzumab vedotina em humanos.
Interacções: Indutores potentes do CYP3A4 (ex. rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, hipericão [Hypericum perforatum]) podem diminuir a exposição a MMAE não conjugado. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ebastina + Pseudoefedrina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina pode diminuir os níveis de ebastina e carebastina, bem como interferir no resultado de testes alérgicos cutâneos - Rifampicina
Usar com precaução

Fenproporex + Diazepam Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina acelera. - Rifampicina
Usar com precaução

Siponimod Rifampicina

Observações: Siponimod é metabolizado primariamente pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9) (79,3%) e em menor extensão pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) (18,5%). A CYP2C9 é uma enzima polimórfica e prevê-se que o efeito das interações fármaco-fármaco (DDI) na presença de fármacos perpetradores da CYP3A ou CYP2C9 é dependente do genótipo CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos afetarem a farmacocinética de siponimod Indutores da CYP2C9 e CYP3A4 Siponimod pode ser combinado com a maioria dos tipos de indutores da CYP2C9 e CYP3A4. No entanto, devido a uma esperada redução na exposição de siponimod, a adequação e possível benefício do tratamento devem ser considerados quando siponimod é combinado: - com indutores fortes CYP3A4/moderados CYP2C9 (por exemplo carbamazepina) em todos os doentes independentemente do genótipo - com indutores moderados CYP3A4 (por exemplo modafinil) em doentes com um genótipo CYP2C9*1*3 ou *2*3. É esperada uma redução significativa (em até 76% e 51%, respectivamente) sob estas condições de acordo com a avaliação do potencial de interacção medicamentosa utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica (PBPK). A co-administração diária de siponimod 2 mg na presença de doses diárias de 600 mg de rifampina (indutor forte da CYP3A4 e moderado da CYP2C9) diminuiu a AUCtau,ss e a Cmax,ss de siponimod em 57% e 45%, respectivamente, em indivíduos CY2C9*1*1. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clorfenamina + Dexametasona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Dexametasona: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, difenil-hidantoína ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteróides, diminuindo sua acção terapêutica. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Diazepam + Fenitoína Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Algumas drogas que podem diminuir os efeitos da fenitoína: ácido fólico, álcool (uso crónico), antiácidos, antineoplásicos, barbituratos, diazóxido, nitrofurantoína, piridoxina, rifampicina. - Rifampicina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fumarato de clemastina + Dexametasona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções Medicamento – Medicamento Este medicamento pode interagir com as seguintes substâncias: Antibióticos (como as quinolonas: ciprofloxacina, levofloxacina; rifampicina): Reduzem o clearance dos corticosteróides, aumentando suas actividades e também seus efeitos adversos. interacções Medicamento – Medicamento Este medicamento pode interagir com as seguintes substâncias: Barbituratos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina (indutores da CYP3A4): Aumentam a metabolização da dexametasona, sendo necessário ajuste de dose. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida + Cloridrato de Metformina Rifampicina

Observações: Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela enzima CYP 2C9 do citocromo P450 (70%) e, em menor extensão, pela CYP 3A4 (30%). A nateglinida é um potencial inibidor da CYP 2C9 in vivo, uma vez que inibe o metabolismo da tolbutamida, um substrato da CYP 2C9 in vitro. Com base nas experiências in vitro, nenhuma inibição das reações metabólicas da CYP 3A4 é observada. De uma forma geral, estes resultados sugerem um baixo potencial para interacções medicamentosas farmacocinéticas clinicamente significativas.
Interacções: Nateglinida interacções previstas a serem consideradas A acção hipoglicemiante dos agentes antidiabéticos orais pode ser reduzida por certos medicamentos, incluindo tiazidas, corticosteróides, medicamentos para a tireoide, simpatomiméticos, somatropina, análogos da somatostatina (por exemplo, lanreotida, octreotida) rifampicina, fenitoína e erva de São João. Quando estes fármacos são administrados à pacientes ou retirados de pacientes medicados com nateglinida, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto à alterações no controle da glicemia. - Rifampicina
Usar com precaução

Hidroclorotiazida + Propranolol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A fenitoína, fenobarbital e rifampicina aceleram o clearance de propranolol. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flunarizina + Mesilato de di-hidroergocristina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Dicloridrato de Flunarizina Gravidade não especificada Rifampicina Diminui a concentração sérica da flunarizina. - Rifampicina
Usar com precaução

Clormezanona + Diazepam Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Devido ao diazepam: Efeito reduzido por: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, rifampicina. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acefilina piperazina + Fenobarbital Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A acefilina piperazina / fenobarbital requer um aumento da dose se administrada concomitantemente com drogas que podem aumentar sua depuração, por exemplo fenitoína, rifampicina, ritonavir ou sulfinpirazona. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Darolutamida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na darolutamida Indutores do CYP3A4 e da gp-P A darolutamida é um substrato do CYP3A4 e da glicoproteína-P (gp-P). A utilização de indutores fortes e moderados do CYP3A4 e indutores da gp-P (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, hipericão, fenitoína e rifampicina) durante o tratamento com darolutamida não é recomendada, a menos que não haja alternativa terapêutica. Deve considerar-se a escolha de um medicamento concomitante alternativo com pouco ou nenhum potencial para induzir o CYP3A4 ou a gp-P. A administração repetida de rifampicina (600 mg), um forte indutor do CYP3A4 e da gp-P, com uma dose única de darolutamida (600 mg) tomada com alimentos, resultou numa diminuição de 72% na exposição média (AUC0-72) e numa diminuição de 52% na Cmáx da darolutamida. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Fosnetupitant + Palonossetrom Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do Fosnetupitant + Palonossetrom O netupitant é metabolizado principalmente pelo CYP3A4; como tal, a co-administração com medicamentos que inibem ou induzem a actividade do CYP3A4 pode influenciar as concentrações plasmáticas do netupitant. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. Além disso, este medicamento deve ser utilizado com precaução em doentes a receber substâncias activas administradas concomitantemente por via oral, com um intervalo terapêutico estreito, que são metabolizadas principalmente pelo CYP3A4, tais como a ciclosporina, tacrolímus, sirolímus, everolímus, alfentanilo, diergotamina, ergotamina, fentanilo e quinidina. Efeito da rifampicina A administração de rifampicina, um indutor do CYP3A4, com Fosnetupitant + Palonossetrom isolado administrado por via oral, diminuiu a AUC do netupitant 5,2 vezes e a Cmáx 2,6 vezes. A co-administração de rifampicina não afetou a farmacocinética do palonossetrom. Consequentemente, a administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., cetoconazol) deve ser feita com precaução e a administração concomitante com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina) deve ser evitada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisolona + Clorfenamina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Prednisolona com: Difenil-hidantoína, barbitúricos, efedrina e rifampicina: aceleram o metabolismo da prednisolona, diminuindo consequentemente sua actividade biológica. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Remdesivir Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos clínicos de interacção com remdesivir.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no remdesivir In vitro, remdesivir é um substrato de esterases em plasma e tecido, enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C8, CYP2D6 e CYP3A4, sendo também substrato dos transportadores polipéptidos de aniões orgânicos 1B1 (organic anion transporting polypeptides 1B1, OATP1B1) e dos transportadores da glicoproteína P (gpP). O potencial de interacção de remdesivir com inibidores/indutores da via hidrolítica (esterase) ou de CYP2C8, 2D6 ou 3A4 não foi estudado. Desconhece-se o risco de interacção clinicamente relevante. Os inibidores potentes podem resultar numa maior exposição a remdesivir. A utilização de indutores potentes (p. ex. rifampicina) pode diminuir a concentração plasmática de remdesivir e não é recomendada. A dexametasona está descrita como um indutor moderado de CYP3A e gpP. A indução depende da dose e ocorre após várias doses. Não é provável que a dexametasona tenha um efeito clinicamente significativo no remdesivir na medida em que remdesivir tem uma razão de extracção hepática moderada-elevada e é utilizado por um curto período de tempo no tratamento da COVID-19. - Rifampicina
Usar com precaução

Alpelisib Rifampicina

Observações: Com base nos resultados dos estudos de indução e inibição metabólica in vitro, o alpelisib pode induzir a depuração metabólica de medicamentos co-administrados, que sejam metabolizados pelas CYP2B6, CYP2C9 e CYP3A, e pode inibir a depuração metabólica de medicamentos co-administrados que sejam metabolizados pelas CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 (inibição dependente do tempo), se forem atingidas concentrações suficientemente altas in vivo.
Interacções: Medicamentos cuja concentração plasmática pode ser alterada pelo alpelisib Substratos CYP3A4 Não é necessário ajuste de dose quando Alpelisib é co-administrado com substratos CYP3A4 (por ex. everolímus, midazolam). Num estudo de interacção medicamentosa, a co-administração de alpelisib com everolímus, um substrato CYP3A4 sensível, foi confirmado que não existem interacções farmacocinéticas clinicamente significativas (aumento da AUC em 11,2%) entre alpelisib e substratos CYP3A4. Não se observou alteração da exposição ao everolímus com doses de alpelisib entre 250 a 300 mg. Recomenda-se precaução quando este medicamento é utilizado em associação com substratos da CYP3A4 que também possuam um potencial adicional de inibição e indução dependente do tempo sobre a CYP3A4 que afecta o seu próprio metabolismo (por ex. rifampicina, ribociclib, encorafenib). - Rifampicina
Usar com precaução

Drospirenona + Estetrol Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos em Drospirenona + Estetrol Podem ocorrer interacções com medicamentos que induzam as enzimas microssomais, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais, podendo conduzir a hemorragia intercorrente e/ou falha contraceptiva. Medicamentos que aumentam a depuração dos CHCs (indução enzimática), p. ex.: barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e medicamentos para o VIH (por ex., ritonavir, nevirapina e efavirenz), e possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum). - Rifampicina
Usar com precaução

Irbesartan + Amlodipina Rifampicina

Observações: Tendo por base um estudo farmacocinético onde o irbesartan e a amlodipina foram administrados isoladamente ou em combinação, não existe nenhuma interacção farmacocinética entre o irbesartan e a amlodipina. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Irbesartan / Amlodipina e outros medicamentos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina Indutores da CYP3A4 Após a co-administração de indutores conhecidos da CYP3A4, a concentração plasmática de amlodipina poderá variar. Deste modo, a pressão arterial deverá ser monitorizada e o ajuste da dose considerado durante e após a medicação concomitante, particularmente com indutores fortes da CYP3A4 (por ex., rifampicina, hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Avapritinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Indutores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um indutor do CYP3A forte diminuiu as concentrações plasmáticas de avapritinib e pode resultar numa diminuição da eficácia de avapritinib. A administração concomitante de rifampina (600 mg uma vez por dia durante 18 dias) com uma dose única de 400 mg de avapritinib no Dia 9 em participantes saudáveis diminuiu a Cmax do avapritinib em 74% e a AUC0-inf em 92%, relativamente a uma dose de 400 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a administração concomitante de Avapritinib com indutores de CYP3A fortes e moderados (por exemplo, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona, bosentan, efavirenz, etravirina, modafinilo, dabrafenib, nafcilina ou Hypericum perforatum, também conhecido como hipericão). - Rifampicina
Consultar informação actualizada

Odevixibat Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção em doentes pediátricos. Não são esperadas diferenças entre a população adulta e a pediátrica.
Interacções: Interacções mediadas pelo citocromo P450 In vitro, o odevixibat não induziu enzimas CYP. Em estudos in vitro, demonstrou-se que o odevixibat é um inibidor da CYP3A4/5. Em indivíduos adultos saudáveis, a utilização concomitante de odevixibat diminuiu a área sob a curva (AUC) do midazolam oral (um substrato da CYP3A4) em 30% e a exposição do 1-OH-midazolam em menos de 20%, o que não é considerado clinicamente relevante. Não foram realizados estudos de interacção com o ácido ursodesoxicólico (UDCA) nem com a rifampicina. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Glasdegib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de glasdegib Substâncias que podem diminuir a concentração plasmática de glasdegib Indutores do CYP3A4 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, administrada numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 11 dias, diminuiu a média da área sob a curva (AUCinf) em 70% e a Cmax em 35% de uma dose única de 100 mg de glasdegib em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e hipericão) deve ser evitada, uma vez que é provável que diminua as concentrações plasmáticas deglasdegib. As simulações realizadas utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica sugeriram que a co-administração de efavirenz (um indutor moderado do CYP3A4) com glasdegib diminuía a AUCinf de glasdegib em 55% e a Cmax em 25%. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4 (por ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada, uma vez que estes também podem diminuir as concentrações plasmáticas de glasdegib. Se não for possível evitar a utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4, a dose de Glasdegib deve ser aumentada. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fedratinib Rifampicina

Observações: Fedratinib é metabolizado através de múltiplos CYP in vitro com a contribuição predominante do CYP3A4 e com uma contribuição menor do CYP2C19, e mono-oxigenases contendo flavina (flavin-containing monoxygenases, FMOs).
Interacções: Efeito de outros medicamentos em fedratinib Indutores fortes e moderados do CYP3A4 A co-administração de rifampicina (inibidor forte do CYP3A4: 600 mg diariamente) ou de efavirenz (inibidor moderado do CYP3A4: 600 mg diariamente) com uma dose única de fedratinib (500 mg) diminuiu a AUCinf de fedratinib aproximadamente em 80% ou 50%, respectivamente. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Acalabrutinib Rifampicina

Observações: Acalabrutinib e o seu metabolito activo são metabolizados principalmente pela enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4), e ambas as substâncias são substratos para a P-gp e a proteína de resistência do cancro da mama (BCRP).
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de acalabrutinib Indutores da CYP3A A administração concomitante com um indutor forte da CYP3A (600 mg de rifampicina uma vez ao dia durante 9 dias) diminuiu a Cmax e AUC de acalabrutinib em 68% e 77% em indivíduos saudáveis (N=24), respectivamente. A utilização concomitante com indutores fortes da actividade da CYP3A (e.g., fenitoína, rifampicina, carbamazepina) deve ser evitada. O tratamento concomitante com hipericão (Hypericum perforatum), que pode diminuir as concentrações plasmáticas de acalabrutinib de forma imprevisível, deve ser evitado. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Entrectinib Rifampicina

Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos indutores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de múltiplas doses orais de rifampicina, um indutor potente do CYP3A, com uma dose única oral de entrectinib reduziu a AUCinf de entrectinib em 77% e a Cmax em 56%. A co-administração de entrectinib com indutores do CYP3A/gp-P (incluindo, mas não se limitando a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina, erva de S. João - Hypericum perforatum, apalutamida, ritonavir) deve ser evitada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Berotralstate Rifampicina

Observações: O berotralstate é um substrato da glicoproteína-P (gp-P) e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no berotralstate Indutores da gp-P e da BCRP O berotralstate é um substrato da gp-P e da BCRP. Os indutores da gp-P e da BCRP (por ex., rifampicina, hipericão) podem diminuir a concentração plasmática do berotralstate, levando a uma redução da eficácia do berotralstate. Não se recomenda a utilização de indutores da gp-P com o berotralstate. - Rifampicina
Usar com precaução

Eravaciclina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectarem a farmacocinética da eravaciclina A administração concomitante do indutor potente do CYP 3A4/3A5, rifampicina, alterou a farmacocinética da eravaciclina, diminuindo a exposição em aproximadamente 32% e aumentando a depuração em aproximadamente 54%. A dose de eravaciclina deve ser aumentada em aproximadamente 50% (1,5 mg/kg IV q12h) quando co-administrada com rifampicina ou outros indutores potentes do CYP3A, tais como o fenobarbital, a carbamazepina, a fenitoína e erva de S. João. - Rifampicina
Usar com precaução

Dapagliflozina + Saxagliptina + Metformina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de saxagliptina e indutores do CYP3A4/5, que não seja a rifampicina (tais como carbamazepina, dexametasona, fenobarbital e fenitoína) não foi estudada e pode resultar numa concentração plasmática reduzida da saxagliptina e numa concentração aumentada do seu metabólito principal. O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente avaliado quando a saxagliptina é utilizada concomitantemente com um indutor potente do CYP3A4/5. A administração concomitante de saxagliptina com a rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, reduziu a Cmax e a AUC de saxagliptina em cerca de 53% e 76%, respectivamente. A exposição do metabólito activo e a inibição da actividade plasmática da DPP-4 num intervalo de dose não foram influenciadas pela rifampicina. Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor da uridina-5’difosfato-glucuronosiltransferase [UGT] e CYP3A4/5), foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) de dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose nas 24-horas. Não se recomenda ajuste de dose. Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína e fenobarbital). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Fostamatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no fostamatinib A utilização concomitante de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4 (600 mg uma vez por dia durante 8 dias), com uma dose única de 150 mg de fostamatinib diminuiu a AUC do R406 em 75% e a Cmáx em 59%. A utilização concomitante de fostamatinib com indutores potentes do CYP3A4 diminui a exposição ao R406, o que pode resultar numa redução da eficácia. Por conseguinte, não se recomenda a utilização concomitante de fostamatinib com indutores potentes do CYP3A4. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fostemsavir Rifampicina

Observações: O temsavir é um substrato da glicoproteína-P (gp-P) e da proteína resistente do cancro da mama (BCRP), mas não dos transportadores aniónicos orgânicos OATP1B1 ou OATP1B3. A sua biotransformação em dois metabólitos circulantes, BMS-646915 e BMS-930644, é mediada, respectivamente, por esterases não identificadas (36,1%) e pela enzima do citocromo P450 (CYP)3A4 (21,2%).
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de temsavir Quando o fostemsavir foi administrado concomitantemente com o indutor potente do CYP3A, rifampicina, observou-se uma redução significativa nas concentrações plasmáticas do temsavir. Também poderão ocorrer reduções significativas nas concentrações plasmáticas do temsavir quando o fostemsavir é administrado concomitantemente com outros indutores potentes do CYP3A, o que pode resultar na perda de resposta virológica. - Rifampicina
Contraindicado

Lefamulina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na lefamulina Utilização com indutores moderados e fortes do CYP3A/da gp-P Os medicamentos que são indutores moderados ou fortes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, hipericão [Hypericum perforatum], carbamazepina, fenitoína, bosentano, efavirenz, primidona) podem reduzir significativamente a concentração plasmática de lefamulina e levar a um efeito terapêutico reduzido da lefamulina. A administração concomitante desses medicamentos com lefamulina é contra-indicada. - Rifampicina
Usar com precaução

Osilodrostate Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a farmacocinética de osilodrostate Indutores enzimáticos potentes Recomenda-se precaução durante o tratamento com osilodrostate quando são introduzidos ou descontinuados medicamentos concomitantes que induzem de forma potente múltiplas enzimas (por ex. rifampicina). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de selpercatinib Selpercatinib é um substrato da glicoproteína-P (P-gp) e da Proteína De Resistência do Cancro da Mama (BCRP) in vitro. No entanto, estes transportadores não parecem limitar a absorção oral de selpercatinib, uma vez que a sua biodisponibilidade oral é de 73% e a sua exposição teve um aumento mínimo com a co-administração do inibidor da P-gp rifampicina (aumento de aproximadamente 6,5% e 19% na AUC0-24 e Cmax de selpercatinib, respectivamente). Agentes que podem diminuir as concentrações séricas de selpercatinib A co-administração de rifampicina, um indutor forte do CYP3A4, resultou num decréscimo de aproximadamente 87% e 70% da AUC e Cmax de selpercatinib, respectivamente, em comparação com a administração de apenas selpercatinib, pelo que deve ser evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A4, incuindo, entre outros, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Selumetinib Rifampicina

Observações: Apenas foram realizados estudos de interacção em adultos saudáveis (idade ≥18 anos).
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de selumetinib A administração concomitante com um indutor potente da CYP3A4 (600 mg rifampicina uma vez ao dia durante 8 dias) diminuiu a Cmax de selumetinib em -26% (IC 90% -17; -34) e a AUC em -51% (IC 90% -47; -54). Deve-se evitar a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 (p.ex. fenitoína, rifampicina, carbamazepina, Erva de São João) ou indutores moderados da CYP3A4 com Selumetinib. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ozanimod Rifampicina

Observações: Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeito dos indutores da CYP2C8 sobre o onazimod A co-administração de 600 mg de rifampicina (um indutor potente das CYP3A e P-gp e um indutor moderado da CYP2C8) uma vez por dia, no estado de equilíbrio, e de uma dose única de 0,92 mg de ozanimod, reduziu a exposição (AUC) dos principais metabólitos activos em aproximadamente 60% através da indução da CYP2C8, o que pode resultar numa resposta clínica mais fraca. Não se recomenda a co-administração de indutores da CYP2C8 (p. ex., rifampicina) com o ozanimod. - Rifampicina
Usar com precaução

Rosuvastatina + Amlodipina + Perindopril Rifampicina

Observações: A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.
Interacções: Relacionados com amlodipina Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina Indutores do CYP3A4: Com a administração concomitante de indutores conhecidos do CYP3A4, a concentração plasmática da amlodipina pode variar. Assim, a tensão arterial deve ser monitorizada e deve ser considerada a adequação da dose durante e após a medicação concomitante, em particular, com indutores fortes do CYP3A4 (p. ex. rifampicina, hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Tucatinib Rifampicina

Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no tucatinib Indutores da CYP3A/CYP2C8 Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de uma dose única de 300 mg de tucatinib com rifampicina (um indutor potente da CYP3A e moderado da CYP2C8) resultou numa redução das concentrações do tucatinib (0,6 vezes para a Cmax [IC 90%: 0,5; 0,8] e de 0,5 vezes para a AUC [IC 90%: 0,4; 0,6]). A co-administração de tucatinib com indutores potentes da CYP3A ou moderados da CYP2C8, tais como a rifampicina, fenitoína, hipericão ou carbamazepina deve ser evitada, uma vez que poderá resultar num decréscimo da actividade do tucatinib. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Vericiguat Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Sem interacções significativas Não se observou qualquer efeito clinicamente significativo na exposição ao vericiguat quando vericiguat foi administrado concomitantemente com cetoconazol (inibidor de múltiplas vias do CYP e do transportador), ou rifampicina (indutor de múltiplas vias da UGT, do CYP e do transportador). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Relugolix + Estradiol + Noretisterona Rifampicina

Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.
Interacções: Relugolix Indutores fortes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e/ou da gp-P: A co-administração de este medicamento com indutores fortes do CYP3A4 e/ou da gp-P não é recomendada. Num estudo de interacção clínica com rifampicina, um indutor forte do CYP3A4 e da gp-P, a Cmax e a AUC de relugolix foram reduzidas em 23% e 55%, respectivamente. Medicamentos que causem uma indução forte do CYP3A4 e/ou da gp-P, como anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, topiramato, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina, felbamato), medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, griseofulvina); hipericão (Hypericum perforatum); bosentano e inibidores da protease do VIH ou do VHC (por ex., ritonavir, boceprevir, telaprevir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz), podem reduzir as concentrações plasmáticas de relugolix e podem resultar numa diminuição dos efeitos terapêuticos. Estradiol e acetato de noretisterona Indutores da enzima do CYP: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias que se sabe induzirem as enzimas metabolizadoras de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, neviparina, efavirenz). Ritonavir, telaprevir e nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, são também indutores e podem diminuir a exposição de estrogénios e progestagénios. Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e progestagénios. Clinicamente, um aumento do metabolismo do estrogénio pode levar a redução da eficácia no que diz respeito à protecção da perda óssea. Assim, não é recomendada a utilização concomitante prolongada de indutores de enzimas hepáticas com este medicamento. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Pemigatinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos com pemigatinib Indutores do CYP3A4 Um indutor forte do CYP3A4 (rifampina 600 mg uma vez por dia) diminuiu a média geométrica da AUC de pemigatinib em 85% (IC de 90% de 84%, 86%), o que pode diminuir a eficácia de pemigatinib. Deve ser evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina) durante o tratamento com pemigatinib. A utilização concomitante de pemigatinib com hipericão está contra-indicada. Se necessário, devem ser utilizados outros indutores enzimáticos (por ex. efavirenz) sob vigilância apertada. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Rosuvastatina + Ramipril Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de medicamentos administrados concomitantemente na rosuvastatina Os seguintes medicamentos/combinações de medicamentos não tiveram um efeito clinicamente significativo no rácio da AUC da rosuvastatina na administração concomitante: Aleglitazar 0,3 mg 7 dias de posologia; Fenofibrato 67 mg 7 dias posologia quatro vezes ao dia; Fluconazol 200 mg 11 dias posologia uma vez ao dia; Fosamprenavir 700 mg/ritonavir 100 mg 8 dias posologia duas vezes ao dia; Cetoconazol 200 mg 7 dias posologia duas vezes ao dia; Rifampina 450 mg 7 dias posologia uma vez por dia; Silimarina 140 mg 5 dias posologia quatro vezes ao dia. - Rifampicina
Usar com precaução

Sacituzumab govitecano Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Indutores da UGT1A1 A exposição a SN-38 poderá ser reduzida substancialmente em doentes que recebam concomitantemente indutores da enzima UGT1A1. Sacituzumab govitecano deve ser utilizado com precaução em doentes que recebam indutores da UGT1A1 (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina, ritonavir, tipranavir). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Ripretinib Rifampicina

Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeito de outros medicamentos no ripretinib Efeito dos indutores do CYP3A A co-administração de Ripretinib com rifampicina, um indutor potente do CYP3A, diminuiu a Cmáx do ripretinib em 18% e a AUC0-∞ em 61%, diminuiu a AUC0-∞ do DP-5439 em 57% e aumentou a Cmáx do DP-5439 em 37%. A utilização concomitante de Ripretinib com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, fenobarbital e hipericão) e indutores moderados do CYP3A (por exemplo, efavirenz e etravirina) deve, por conseguinte, ser evitada. Se for necessário co-administrar um indutor potente ou moderado do CYP3A, a frequência de administração de Ripretinib pode ser aumentada durante o período de co-administração. Para os indutores potentes, a dose pode ser aumentada de 150 mg uma vez por dia para 150 mg duas vezes por dia. No caso de doentes a tomar Ripretinib duas vezes por dia, se o doente falhar uma dose no prazo de 4 horas após a hora habitual de toma, o doente deve ser instruído a tomar a dose em falta o mais rapidamente possível e, em seguida, a dose seguinte na hora marcada regularmente. Se um doente falhar uma dose por mais de 4 horas após o tempo habitual de toma, deve ser instruído a não tomar a dose em falta e simplesmente retomar o esquema posológico habitual. Monitorizar a resposta clínica e a tolerabilidade. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Rifampicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética do ELX, TEZ e/ou IVA Indutores da CYP3A O ELX, TEZ e IVA são substratos da CYP3A (o IVA é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores fortes da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de IVA/TEZ/ELX. A co-administração do IVA com a rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a área sob a curva (AUC) do IVA em 89%. É também de esperar que as exposições ao ELX e ao TEZ possam diminuir durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: - rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Rifampicina
Sem significado Clínico

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Rifampicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a ter em consideração Rifampicina: redução ligeira da semi-vida do bisoprolol possivelmente devido à indução das enzimas hepáticas metabolizadoras dos fármacos. Normalmente não é necessário um ajuste da dose. - Rifampicina
Usar com precaução

Noretisterona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções medicamentosas, que resultam numa depuração aumentada de hormonas sexuais, podem originar diminuição da eficácia terapêutica. Este facto tem sido aplicado a muitas substâncias indutoras de enzimas hepáticas (incluindo fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, erva de S. João ou hipericão, e rifabutina); a griseofulvina também é suspeita. Os progestagénios podem interferir com o metabolismo de outras substâncias. Deste modo, as concentrações no plasma e nos tecidos pode ser afectada (por ex., ciclosporina). Nota: A informação de prescrição relativa a medicação concomitante deve ser consultada para identificar potenciais interacções. - Rifampicina
Usar com precaução

Paracetamol + Ácido ascórbico Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A associação de paracetamol e rifampicina também pode provocar ou agravar a lesão hepática. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metoxiflurano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram notificadas interacções medicamentosas quando usado na dose analgésica (3-6 ml). O metabolismo do metoxiflurano é mediado pelas enzimas do CYP 450, particularmente pelo CYP 2E1 e até certo ponto pelo CYP 2A6. É possível que os indutores enzimáticos (tais como o álcool ou a isoniazida para o CYP 2E1, CYP 2B6 e o fenobarbital ou a rifampicina para o CYP 2A6, e carbamazepina, efavirenz, rifampicina ou nevirapina para o CYP 2B6), os quais aumentam a taxa de metabolização do metoxiflurano, possam aumentar a sua potencial toxicidade e devem ser evitados concomitantemente com o metoxiflurano. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Drospirenona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias que aumentam a depuração das hormonas contraceptivas (eficácia contraceptiva reduzida por indução enzimática, por exemplo: Barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e os medicamentos para o VIH ritonavir, nevirapina, efavirenz e, possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo Hipericão (Hypericum perforatum). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Pretomanida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o pretomanid Indutores CYP3A4 Pretomanid é metabolizado em parte pelo CYP3A4. Em consequência, a exposição ao pretomanid pode ser reduzida durante a co-administração com indutores de CYP3A4. Nos estudos de interacção de doses múltiplas de pretomanid com múltiplas doses de rifampicina ou efavirenz, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 66% ou 35%, respectivamente. Devido à possibilidade de uma redução do efeito terapêutico do pretomanid como consequência de uma diminuição da exposição sistémica, deve ser evitada a co-administração de pretomanid e indutores de CYP3A4 moderados ou fortes (p. ex., efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão de São João (Hypericum perforatum)) usados sistemicamente. Num estudo de interacção de doses múltiplas de pretomanid com doses múltiplas de lopinavir impulsionado pelo ritonavir, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 17%. - Rifampicina
Usar com precaução

Tofacitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que podem potencialmente influenciar a farmacocinética (FC) de tofacitinib A exposição ao tofacitinib diminui quando este é co-administrado com indutores potentes do CYP (por. ex., rifampicina). É pouco provável que os inibidores do CYP2C19 por si só ou a glicoproteína-P alterem significativamente a farmacocinética de tofacitinib. A co-administração com cetoconazol (inibidor potente do CYP3A4), fluconazol (inibidor moderado do CYP3A4 e potente do CYP2C19), tacrolímus (inibidor ligeiro do CYP3A4) e ciclosporina (inibidor moderado do CYP3A4) aumentou a AUC de tofacitinib, enquanto a rifampicina (indutor potente do CYP) diminuiu a AUC de tofacitinib. A co-administração de tofacitinib com indutores potentes do CYP (por ex., rifampicina) pode resultar na perda ou redução da resposta clínica. Não é recomendada a co-administração de indutores potentes do CYP3A4 com tofacitinib. A co-administração com cetoconazol e fluconazol aumentou a Cmax de tofacitinib, enquanto o tacrolímus, a ciclosporina e a rifampicina diminuíram a Cmax de tofacitinib.. A administração concomitante com 15-25 mg de MTX uma vez por semana não teve qualquer efeito na farmacocinética de tofacitinib em doentes com AR. - Rifampicina
Contraindicado

Lamivudina + Raltegravir Rifampicina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Lamivudina / Raltegravir não deve ser administrado concomitantemente com rifampicina. A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante de rifampicina não puder ser evitada, Lamivudina / Raltegravir pode ser alterado para um regime de tratamento com os componentes isolados (lamivudina e raltegravir). - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Pralsetinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes do CYP3A4 A co-administração de pralsetinib com indutores forte do CYP3A4 pode diminuir as concentrações plasmáticas de pralsetinib, o que pode diminuir a eficácia do pralsetinib. A co-administração de 400 mg de pralsetinib em dose única com rifampicina 600 mg uma vez ao dia (um forte indutor do CYP3A4) diminuiu a Cmáx do pralsetinib em 30% e a AUC0-∞ em 68%. Com base numa análise farmacocinética populacional, os indutores fracos do CYP3A4 diminuíram as exposições ao pralsetinib, mas não foram clinicamente significativas em doentes com CPNPC. Por este motivo, a co-administração de pralsetinib com indutores fortes do CYP3A4 (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e erva de São João [Hypericum perforatum]) deve ser evitada. Se não for possível evitar a co-administração, deve aumentar-se a dose de pralsetinib. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Zanubrutinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de zanubrutinib Indutores do CYP3A A co-administração de múltiplas doses de rifampicina (indutor forte do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 92% e a AUC em 93% em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores fortes do CYP3A (p. ex., carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) e indutores moderados do CYP3A (p. ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada. A co-administração de múltiplas doses de rifabutina (indutor moderado do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 48% e a AUC em 44% em indivíduos saudáveis. Os indutores moderados do CYP3A devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com Zanubrutinib. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abrocitinib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Co-administração com indutores das CYP2C19/CYP2C9 A administração de 200 mg de abrocitinib após doses múltiplas de rifampicina, um indutor potente das enzimas CYP, resultou na redução das exposições à fracção activa de abrocitinib em cerca de 56%. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Avacopano Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito dos indutores potentes de CYP3A4 sobre o avacopan: A co-administração do avacopan com a rifampicina, um indutor enzimático potente de CYP3A4, resultou numa diminuição da área sob a curva de concentração-tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmax) de avacopan em aproximadamente 93% e 79%, respectivamente. Uma vez que esta interacção pode resultar na redução da eficácia do avacopan, o uso de indutores enzimáticos potentes de CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenobarbital, fenitoína, rifampicina e hipericão) com avacopan deve ser evitado. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Elagolix Rifampicina

Observações: Elagolix é um substrato da enzima CYP3A do citocromo P450 (CYP450). Elagolix é um substrato do transportador hepático OATP1B1. Elagolix é um indutor fraco a moderado do CYP3A. Elagolix é um inibidor da glicoproteína P.
Interacções: Paradoxalmente, a rifampicina, um forte indutor de CYP3A4 e outras enzimas CYP450, também aumentou os níveis de pico e a exposição total a uma dose única de 150 mg de elagolix. Uma dose única de rifampicina aumentou os níveis de pico de elagolix em 4,4 vezes e a exposição total em 5,6 vezes, enquanto a terapia contínua com rifampicina aumentou os níveis de pico de elagolix em 2 vezes e a exposição total em 1,7 vezes. O uso de elagolix a 200 mg duas vezes ao dia concomitantemente com rifampicina não é recomendado, enquanto o uso concomitante de elagolix a 150 mg uma vez ao dia com rifampicina deve ser limitado a 6 meses. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naldemedina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Por outro lado, indutores de CYP3A4, como rifampicina e erva de São João, diminuem as concentrações de naldemedina; com rifampicina, a redução foi de 83% num estudo. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Revefenacina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Interacções medicamentosas relacionadas ao transportador: A co-administração de Revefenacina com inibidores de OATP1B1 e OATP1B3 (por exemplo, rifampicina, ciclosporina, etc.) pode levar a um aumento na exposição do metabólito activo. Portanto, a co-administração com Revefenacina não é recomendada. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Valbenazina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes de CYP3A4: O uso concomitante de Valbenazina com um forte indutor de CYP3A4 diminuiu a exposição de valbenazina e seu metabólito activo em comparação com o uso de Valbenazina sozinho. A exposição reduzida de valbenazina e seu metabólito activo pode reduzir a eficácia. O uso concomitante de indutores fortes de CYP3A4 com Valbenazina não é recomendado. Rifampicina, carbamazepina, fenitoína, erva de São João. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Relugolix Rifampicina

Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix com uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A. Após a co-administração de uma dose de 40 mg de relugolix após a administração de doses de 600 mg de rifampicina uma vez por dia durante 13 dias, um indutor da gp-P e indutor forte do CYP3A, a AUC e a Cmáx de relugolix diminuíram 55% e 23%, respectivamente, devido à indução da gp-P intestinal (e do CYP3A) pela rifampicina, que resultou numa diminuição da biodisponibilidade oral de relugolix. Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix com uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A. A co-administração de Relugolix com outra combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A pode também diminuir a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim reduzir os efeitos terapêuticos de Relugolix. Os medicamentos que são uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A incluem o inibidor do receptor de androgénio apalutamida, determinados anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina), hipericão (Hypericum perforatum), inibidores da protease do VIH ou VHC (por ex., ritonavir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz). Se não for possível evitar a co-administração, a dose de Relugolix deve ser aumentada. Após a descontinuação da combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A, a dose recomendada de Relugolix deve ser retomada, uma vez por dia. - Rifampicina
Potencialmente Fatal

Aceclofenac + Paracetamol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração de Paracetamol aumenta o risco de toxicidade com altas doses ou administração prolongada de barbitúricos, carbamazepina, hidantoínas, isoniazida, rifampicina e sulfinpirazona - Potencialmente Fatal. - Rifampicina
Contraindicado

Lenacapavir Rifampicina

Observações: Lenacapavir é um substrato do CYP3A, da gp-P e da UGT1A1. Lenacapavir é um inibidor moderado do CYP3A. Lenacapavir não é um inibidor clinicamente significativo da gp-P e da BCRP e não inibe OATP.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de lenacapavir: Os indutores potentes do CYP3A, da gp-P e da UGT1A1, tais como a rifampicina, podem diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de lenacapavir, o que pode resultar numa perda do efeito terapêutico e no desenvolvimento de resistência e, por conseguinte, a co-administração é contra-indicada. - Rifampicina
Usar com precaução

Asciminib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas de asciminib: Indutores potentes da CYP3A4: A co-administração de um indutor potente da CYP3A4 (rifampicina) diminuiu a AUCinf de asciminib em 15% e aumentou a Cmax em 9% em indivíduos saudáveis que receberam uma dose única de asciminib de 40 mg. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de asciminib com indutores potentes da CYP3A4, incluindo, mas não limitado a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína ou erva de S. João (Hypericum perforatum), que pode resultar em menor eficácia de asciminib. - Rifampicina
Contraindicado

Maribavir Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Maribavir é primariamente metabolizado pelo CYP3A, e é esperado que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afectem a eliminação de maribavir. A administração concomitante de indutores de CYP3A fortes ou moderados (como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, efavirenz e hipericão) poderá provocar diminuições significativas nas concentrações de maribavir no plasma, o que pode resultar numa diminuição da eficácia. Assim, devem ser considerados medicamentos alternativos sem potencial de indução do CYP3A. A co-administração de maribavir com os indutores fortes do citocromo P450 3A (CYP3A) rifampicina, rifabutina ou hipericão não é recomendada. Caso não seja possível evitar a co-administração de maribavir com outros indutores de CYP3A fortes ou moderados (por ex., carbamazepina, efavirenz, fenobarbital e fenitoína), a dose de maribavir deve ser aumentada para 1200 mg duas vezes por dia. - Rifampicina
Usar com precaução

Algestona + Estradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Tal como sucede com os anticoncepcionais hormonais em geral, o uso concomitante de Algestona + Estradiol com rifampicina, rifabutina, griseofulvina e ritonavir (inibidores de protease potencializados) pode reduzir a eficácia contraceptiva do produto ou provocar irregularidades menstruais. - Rifampicina
Contraindicado

Ivosidenib Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre ivosidenib: Indutores potentes do CYP3A4: Ivosidenib é um substrato do CYP3A4. É expectável que a administração concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)) diminua as concentrações plasmáticas de ivosidenib e está contra-indicada durante o tratamento com ivosidenib. Não foram realizados estudos clínicos de avaliação da farmacocinética de ivosidenib, na presença de um indutor do CYP3A4. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Nirogacestat Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Evitar a rifampicina. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Momelotinibe Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O momelotinib pode ser co-administrado com rifampicina sem alteração da dose. - Rifampicina
Não recomendado/Evitar

Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Não se recomenda a co-administração de Emtricitabina + Tenofovir alafenamida com certos antimicobacterianos (p. ex., rifampicina). - Rifampicina
Usar com precaução

Paracetamol + Ácido Ascórbico + Cafeína + Clorofenamina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que activam certas enzimas metabólicas no fígado que estão envolvidas na degradação de medicamentos no organismo. Estes incluem, por exemplo medicamentos para o tratamento da tuberculose (rifampicina). O uso simultâneo destes medicamentos pode aumentar o efeito prejudicial ao fígado deste medicamento. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dexametasona + Tiamina + Piridoxina + Cianocobalamina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina potencia o metabolismo dos corticosteróides (fosfato de dexametasona) e os efeitos terapêuticos podem ser reduzidos. - Rifampicina
Sem significado Clínico

Tartarato de evogliptina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração múltipla de um indutor potente da CYP3A4, rifampicina 600 mg/dia, até alcançar estado de equilíbrio e a administração única de Tartarato de Evogliptina 5 mg não revelaram alteração significativa na Cmax de Tartarato de Evogliptina, mas revelaram uma redução na AUC de 63%. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acetato de Medroxiprogesterona + Cipionato de estradiol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de Acetato de Medroxiprogesterona + Cipionato de Estradiol com a Rifampicina pode diminuir a sua eficácia ou provocar mudanças no padrão de sangramento. - Rifampicina
Usar com precaução

Dexametasona + Loratadina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A Dexametasona apresenta interacções com a rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Seladelpar Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Monitorizar a resposta bioquímica (por exemplo, FA e bilirrubina) quando os doentes iniciam a rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Sulopenem + Probenecida Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Monitorizar com maior frequência as reacções adversas associadas à rifampicina. - Rifampicina
Usar com precaução

Tiratricol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos com efeito de indução enzimática, incluindo antiepilépticos: Os medicamentos que podem induzir o sistema enzimático no fígado, tais como barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifabutina, rifampicina ou medicamentos que contêm erva de S. João (Hypericum perforatum) podem aumentar a depuração hepática do tiratricol. As concentrações séricas de T3 devem ser monitorizadas e o ajuste da dose de tiratricol deve ser considerado ao iniciar, alterar ou interromper um regime de tratamento com antiepiléticos ou outros agentes de indução enzimática. - Rifampicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Progesterona Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como rifampicina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapagliflozina + Sitagliptina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores activos e enzimas metabolizadoras de fármacos) foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) à dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. - Rifampicina
Usar com precaução

Pitavastatina + Ezetimiba Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina com pitavastatina resultou num aumento de 1,3 vezes da AUC da pitavastatina devido a uma assimilação hepática reduzida. - Rifampicina
Usar com precaução

Dolutegravir + Abacavir + Lamivudina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A dose de dolutegravir é de 50 mg duas vezes por dia quando administrado concomitantemente com rifampicina. Como Dolutegravir/Abacavir/Lamivudina é um comprimido de dose fixa deve ser administrado um comprimido adicional de 50 mg de dolutegravir, aproximadamente 12 horas depois de Dolutegravir/Abacavir/Lamivudina, durante a administração concomitante com rifampicina. - Rifampicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acenocumarol Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina pode reduzir o efeito anticoagulante do acenocumarol. - Rifampicina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Rifampicina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Mostrou-se que a rifampicina é teratogénica em roedores quando administrada em doses elevadas. Não há estudos controlados com a rifampicina em mulheres grávidas.
Portanto, a rifampicina só deverá usar-se em grávidas ou mulheres em idade reprodutiva quando o benefício esperado justifica o risco potencial para o feto.
Quando tomada durante as últimas semanas de gestação, a rifampicina pode causar hemorragias pós parto na mãe e na criança; pode estar indicado o tratamento com vitamina K.

A rifampicina é excretada no leite. O recém-nascido não deverá ser amamentado por uma mulher em tratamento com rifampicina, a não ser que o médico decida que o benefício esperado justifica o risco potencial para a criança.

A rifampicina pode provocar cansaço, sonolência e tonturas.
Os doentes deverão ser advertidos sobre estes efeitos uma vez que poderão diminuir a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024