Quinapril

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
O Quinapril é um pró-fármaco que pertence à enzima conversora de angiotensina (ACE), da classe dos inibidores de medicamentos.

Ele é metabolizado para quinaprilato (quinapril diácido) após a administração oral.

Quinaprilato é um inibidor competitivo da ACE, a enzima responsável pela conversão da angiotensina I (ATI) para angiotensina II (ATII).

ATII regula a pressão arterial e é um componente-chave do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA).

Quinapril pode ser usada para tratar a hipertensão essencial e insuficiência cardíaca congestiva.
Usos comuns
Para o tratamento da hipertensão e como terapia adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva.

Também pode ser usado para diminuir a taxa de progressão da doença renal em indivíduos hipertensos com diabetes mellitus e microalbuminúria ou nefropatia manifesta.
Tipo
Molécula pequena.
História
O quinapril foi patenteado em 1980 e passou a ser usado na medicina em 1989.
Indicações
Quinapril está indicado no tratamento de todos os graus de hipertensão essencial.

Nos doentes hipertensos, quinapril é eficaz em monoterapia ou em associação com diuréticos.

Quinapril é eficaz no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva em administração concomitante com diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos.

O tratamento da insuficiência cardíaca com quinapril deve ser sempre iniciado sob rigorosa vigilância clínica.
Classificação CFT

3.4.2.1 : Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Mecanismo De Acção
Quinapril é rapidamente desesterificado em quinaprilato (diácido de quinapril, o metabólito principal) que, em estudos realizados no homem e em animais, é um potente inibidor da ECA.
A enzima de conversão da angiotensina é uma peptidil dipeptidase que catalisa a conversão da angiotensina I na vasoconstritora angiotensina II que, por sua vez, está envolvida no controlo e na função vasculares através de vários mecanismos, incluindo a estimulação da secreção de aldosterona pelo córtex supra-renal.
No homem e em animais, o modo de acção do quinapril consiste em inibir a actividade da ECA circulante e da ECA tecidular, diminuindo assim a actividade vasopressora e a secreção de aldosterona.
A supressão do feedback negativo da angiotensina II sobre a secreção de renina potencia a actividade da renina plasmática.

Apesar de, presumivelmente, o principal mecanismo do efeito anti-hipertensivo residir no sistema renina-angiotensina-aldosterona, quinapril tem acções anti-hipertensivas mesmo em doentes hipertensos com níveis baixos de renina.
A monoterapia com quinapril foi eficazmente anti-hipertensiva em todas as raças estudadas, apesar de ter sido menos eficaz nos indivíduos de raça negra (habitualmente, um grupo com predomínio de níveis baixos de renina) comparativamente a outras raças.
A enzima de conversão da angiotensina é idêntica à cininase II, uma enzima que degrada a bradicinina, um péptido vasodilatador potente; ainda não se sabe se o efeito terapêutico do quinapril é afectado por níveis aumentados de bradicinina.

Nos estudos realizados em animais, demonstrou-se que o efeito anti-hipertensivo do quinapril é mais prolongado que o seu efeito inibidor sobre a ECA circulante, mas que a inibição da ECA tecidular está mais estreitamente correlacionada com a duração do seu efeito anti-hipertensivo.

Os inibidores da ECA, incluindo o quinapril, podem potenciar a sensibilidade à insulina.

Dois grandes estudos aleatorizados e controlados (ONTARGET (“ONgoing Telmisartan Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial”) e VA NEPHRON-D (“The Veterans Affairs Nephropathy in Diabetes”)) têm examinado o uso da associação de um inibidor da ECA com um antagonista dos receptores da angiotensina II.
O estudo ONTARGET foi realizado em doentes com história de doença cardiovascular ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhada de evidência de lesão de órgão-alvo.
O estudo VA NEPHRON-D foi conduzido em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.
Estes estudos não mostraram nenhum efeito benéfico significativo nos resultados renais e/ou cardiovasculares e mortalidade, enquanto foi observado um risco aumentado de hipercaliemia, insuficiência renal aguda e/ou hipotensão, em comparação com monoterapia.
Dadas as suas propriedades farmacodinâmicas semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA e antagonistas dos receptores da angiotensina II.

Os inibidores da ECA e os antagonistas dos receptores da angiotensina II não devem assim, ser utilizados concomitantemente em doentes com nefropatia diabética.
O estudo ALTITUDE (“Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and Renal Disease Endpoints”) foi concebido para testar o benefício da adição de aliscireno a uma terapêutica padrão com um inibidor da ECA ou um antagonista dos receptores da angiotensina II em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crónica, doença cardiovascular ou ambas.
O estudo terminou precocemente devido a um risco aumentado de resultados adversos.
A morte cardiovascular e o acidente vascular cerebral foram ambos numericamente mais frequentes no grupo tratado com aliscireno, do que no grupo tratado com placebo e os acontecimentos adversos e acontecimentos adversos graves de interesse (hipercaliemia, hipotensão e disfunção renal) foram mais frequentemente notificados no grupo tratado com aliscireno que no grupo tratado com placebo.
Posologia Orientativa
Adultos:
Hipertensão essencial
Monoterapia: Na hipertensão a dose inicial de quinapril recomendada é de 10 mg uma vez ao dia.

Em função da resposta clínica do doente, a posologia pode ser ajustada (duplicando a dose durante um período de ajustamento de 3-4 semanas) para uma dose de manutenção de 20 a 40 mg/dia, administrada em toma única ou dividida em duas tomas.

A dose habitual de manutenção é de 40 mg/dia embora tenham sido tratados doentes com doses de quinapril até 80 mg/dia.

Diuréticos Concomitantes:
A dose inicial recomendada de quinapril é de 2,5 mg em doentes já a fazerem tratamento com um diurético, podendo ser posteriormente ajustada (tal como descrito anteriormente) para a resposta óptima.

Insuficiência Cardíaca Congestiva
Recomenda-se uma dose inicial de 2,5 mg uma vez ao dia.

Depois a posologia pode ser ajustada para a dose eficaz (com um período de ajustamento de 2-3 semanas ) até 40 mg por dia, administrados em 1-2 doses, com o tratamento concomitante com diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos.

Os doentes são de um modo geral bem controlados com doses de 10-20 mg/ dia administradas em 1-2 doses com a terapêutica concomitante.

A dose máxima diária de 40 mg não deverá ser excedida.
Administração
Para administração oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao quinapril ou a qualquer outro IECA.

Quinapril está contra-indicado durante o 2º e o 3º trimestre de gravidez.

Quinapril está contra-indicado nos doentes com história de angioedema associado a tratamento prévio com um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA).

Quinapril está contra-indicado nos doentes com história de edema angioneurótico hereditário / idiopático.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes: Alterações do sono, nervosismo,
Raros: Depressão, confusão

Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: Tonturas.
Pouco frequentes: Parestesia, sonolência.
Raros: Alterações do equílibrio, neuropatia

Afecções oculares:
Raros: Visão turva, ambliopia

Afecções do ouvido e do labirinto:
Raros: Tinnitus.

Cardiopatias:
Pouco frequentes: Palpitações, dor no peito, angina de peito.
Raros: Taquicárdia, síncope, enfarte do miocárdio, ataques isquémicos transitórios, hemorragia cerebral.

Vasculopatias:
Frequentes: Hipotensão.
Pouco frequentes: Hipotensão postural

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: Neutropenia.
Raros Agranulocitose.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Frequentes: Tosse.
Pouco frequentes: Sinusite, faringite, infecções do tracto respiratório superior.
Raros: Broncospasmo, dispneia, bronquite, rinite, agravamento da asma.
Muito raros: Alveolite alérgica, reacções anafilactóides.

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Náuseas, vómitos e diarreia,
Pouco frequentes: Dispepsia, dor abdominal, secura da boca ou da garganta, flatulência.
Raros: Alteração do paladar, obstipação, pancreatite, glossite, ileus.

Afecções hepato-biliares:
Raros: Perturbações da função hepática.
Muito raros: Icterícia colestática, hepatite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequentes: Prurido, rash, dermatite exfoliativa, sudorese excessiva,exantema,urticaria.
Raros: Eritema multiforme, sindroma de Stevens Johnson necrólise epidérmica, eflorescências semelhantes à psoriase, alopécia, penfigo, fotossensibilidade.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Raros Artralgia, mialgia, dor lombar.

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: Proteinúria (às vezes associada com deterioração da função renal).
Raros: Insuficiência da função renal, hipercaliémia.
Muito raros: Falência renal.

Doenças dos orgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: Impotência.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: Cefaleia, fadiga.
Pouco frequentes: Astenia, vertigem, angioedema (inchaço das extremidades, inchaço da face, lábios, língua, faringe, glote e /ou laringe).

Foram ainda reportados casos raros de agranulocitose, e também um sindroma que inclui febre, serosite, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, titulo positivo de ANA, aumento da SR, eosinopflia e and leucocitose.

Ginecomastia e vasculite foram reportados com outros IECA’s, pelo que não será de excluir que estes efeitos indesejáveis sejam específicos do grupo.

Alterações laboratoriais
Foram observados aumentos de 3% e 4% respetivamente (>1.25 vezes o valor limite superior do normal) na creatinina sérica e na ureia azotada em doentes submetidos a monoterapia.

Estes aumentos têm maior probabilidade de ocorrer em doentes submetidos a terapêutica diurética concomitante do que nos doentes submetidos a monoterapia comh Quinapril.
Estes aumentos são de um modo geral reversíveis com a continuação do tratamento.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A administração de IECA não é recomendada durante o primeiro trimestre de gravidez. A administração de IECA está contra-indicada durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Quinapril não está recomendada durante o aleitamento de crianças pré-termo e nas primeiras semanas após o nascimento, devido ao hipotético risco de efeitos cardiovasculares e renais e à insuficiente experiência clínica. No caso de uma criança mais velha, a utilização de quinapril pela mãe em aleitamento poderá ser considerada, se a terapêutica for necessária para a mãe e a criança for acompanhada de modo a detectar efeitos adversos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Ver IECAs.
Condução
Condução
Condução:Quando conduzir veículos ou utilizar máquinas, deve contudo ser tido em consideração, que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou cansaço especialmente no início do tratamento ou em associação com o alcool.
Precauções Gerais
Observou-se raramente hipotensão sintomática nos doentes com hipertensão não complicada.

Em doentes hipertensos medicados com quinapril, é mais provável que ocorra hipotensão se o doente apresentar deplecção de volume devida a tratamento prévio com diuréticos, dietas restritivas de sal, diálise, diarreia, ou vómitos ou se apresenta hipertensão grave renina dependente.

Foi observada hipotensão sintomática em doentes com insuficiência cardíaca com ou sem insuficiência renal associada.

Esta situação tem maiores possibilidades de ocorrer nos doentes com formas mais graves de insuficiência cardíaca, que se reflete pelo uso de doses elevadas de diuréticos da ansa, hiponatrémia ou insuficiência renal funcional.

Em doentes com risco elevado de desenvolverem hipotensão sintomática o início do tratamento e o ajustamento das doses devem ser cuidadosamente monitorizados.

Cuidados semelhantes devem ser tomados em doentes com isquémia cardíaca ou patologia cerebrovascular nos quais uma queda excessiva da pressão arterial poderá levar à ocorrência de enfarte do miocárdio ou acidente cerebrovascular.

Na ocorrência de hipotensão sintomática, o doente deve ser colocado em supinação e, se necessário, receber soro fisiológico por perfusão endovenosa.

A resposta hipotensiva passageira não é uma contra-indicação à repetição das doses, as quais podem ser administradas sem problemas logo que a pressão arterial tenha aumentado de novo após expansão de volume.

Os doentes que podem ser considerados de alto risco e cujo tratamento deve ser iniciado em meio hospitalar incluem: doentes tratados com doses elevadas de diuréticos da ansa (por exemplo >80 mg de furosemida) ou com terapêutica diurética múltipla, que têm hipovolémia, hiponatrémia (sódio sérico < 130 mgEq/l) ou pressão sanguínea sistólica < 90 mm Hg, doentes tratados com doses elevadas de vasodilatadores, com creatinina sérica > 150 µmol/l ou idade igual ou superior a 70 anos.

Tal como acontece com os outros IECA’s, o quinapril deve ser administrado com precaução a doentes com estenose valvular mitral e obstrução do fluxo ventricular esquerdo tal como estenose aórtica, estenose subaórtica ou cardiomiopatia hipertrófica.

Em casos hemodinamicamente relevantes o quinapril não deverá ser administrado.

Em casos de insuficiência renal (depuração da creatinina < 60 ml/min), a dose inicial de quinapril deve ser ajustada em função da taxa de depuração de creatinina do doente e em seguida em função da resposta do doente ao tratamento.

A monitorização por rotina, do potássio e da creatinina é prática clínica normal neste grupo de doentes.

Em alguns doentes com estenose bilateral da artéria renal, ou com estenose unilateral da artéria renal, tratados com IECA’s, observou-se um aumento da ureia e da creatinina sérica, normalmente reversível após a descontinuação da terapia.

Esta situação ocorre particularmente em doentes com insuficiência renal.

Caso se observe também hipertensão renovascular há um risco aumentado de ocorrer hipotensão grave e insuficiência renal.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado sob cuidadosa vigilância clínica com doses baixas e o ajustamento da dose deve ser feito com grande precaução.

Dado que o tratamento com diuréticos pode ser um factor contributivo para a situação acima descrita, este deve ser descontinuado e a função renal cuidadosamente monitorizada durante as primeiras semanas de tratamento com quinapril.

Alguns doentes hipertensos sem aparente insuficiência renal pré-existente apresentaram um aumento da ureia e da ceatinina sérica, usualmente mais moderado e de caráter transitório, especialmente quando o quinapril foi administrado em associação com um diurético.

Esta situação tem mais probabilidades de ocorrer em doentes com insuficiência renal pré- existente.

Nestes casos poderá ser necessário proceder a uma redução e/ou descontinuação da dose do diurético e/ou do quinapril.

A experiência em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina <10 ml/min) e em doentes dialisados é muito limitada.

Por este motivo a sua utilização não se recomenda neste grupo de doentes.

Não há experiência sobre a utilização do quinapril em doentes com uma história recente de transplante renal.

Por este motivo o tratamento com quinapril não é recomendado.

Foram reportadas reacções anafilactóides em doentes dialisados com membranas de alto fluxo, e tratados simultaneamente com IECA’s.

Nestes doentes deve ter-se o cuidado de utilizar um tipo diferente de membranas de diálise ou uma classe diferente de fármacos anti-hipertensores.

reacções anafilactóides durante a aferese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) Raramente foram reportadas reacções anafilactóides graves que puseram em risco a própria vida em doentes tratados com IECA’s durante a aferese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano.

Estas reacções podem ser evitadas suspendendo temporariamente o tratamento com IECA’s antes de cada aferese.

Nos doentes medicados com inibidores da ECA durante o tratamento de dessensibilização (por exemplo hymenoptera venom ), ocorreram reacções anafilácticas envolvendo risco de vida.

Nos mesmos doentes, foi possível evitar essas reacções quando se suspendeu temporariamente o tratamento com os inibidores da ECA, tendo as mesmas reaparecido após reexposição inadvertida ao quinapril.

Registou-se raramente angioedema da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da ECA incluindo o quinapril.

Os sintomas podem aparecer algum tempo após o início do tratamento e em qualquer altura durante o mesmo.

Nestes casos o quinapril deve ser descontinuado de imediato, e instituído o tratamento e monitorização adequadas de modo a assegurar a completa remissão dos sintomas antes de o doente ter de abandonar definitivamente o tratamento.

Mesmo nas situações em que se observa somente edema da língua, sem alterações respiratórias, os doentes podem necessitar de uma observação mais prolongada dado que o tratamento com corticosteróides e anti-histamínicos pode não ser suficiente.

Muito raramente, foram referidos casos fatais de angioedema associado com edema da laringe e da língua.

Doentes que apresentam envolvimento da língua, glote ou laringe capaz de causar obstrução das vias aéreas, deve ser rapidamente instituído tratamento de emergência.

Este pode incluir a administração de adrenalina e /ou a manutenção da respiração do doente.

O doente deve manter-se sob rigorosa vigilância clínica até que se observe completa remissão de todos os sintomas.

Deve ainda ter-se uma precaução especial no caso de doentes com antecedentes de hipersensibilidade aos IECA’s e particularmente no caso de doentes com obstrução das vias aéreas.

Doentes com uma história anterior de angioedema não associado à utilização de IECA’s, podem estar em maior risco quando se procede à administração de IECA’s.

Constatou-se uma maior incidência de angioedema nos doentes de raça negra tratados com inibidores da ECA comparativamente aos doentes de outras raças.

Raramente os IECA’s foram associados a um sindrome que se inicia com iterícia colestática e que evolui para necrose hepática fulminante conduzindo por vezes à morte O mecanismo deste sindrome não se encontra ainda esclarecido.

Os doentes tratados com IECA’s e que apresentem iterícia ou um aumento marcado das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento com o IECA e receber seguimento médico apropriado.

Foram reportados casos de neutropénia/ agranulocitose, trombocitopenia e anemia em doentes tratados com IECA’s.

A neutropenia e a agranulocitose foram reversíveis após a descontinuação do tratamento com IECA’s.

Quinapril deve ser utilizado com a máxima precaução em doentes com doença do colagénio vascular, em doentes submetidos a terapêutica imunossupressora, doentes tratados com alopurinol ou procainamida, ou em doentes com uma combinação destes factores de risco, especialmente se existe uma história prévia de insuficiência da função renal.

Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves, as quais em algumas situações não responderam à terapêutica intensiva com antibióticos.

Se o quinapril for utilizado nestes doentes é necessário efectuar uma monitorização periódica da contagem dos globulos brancos e os doentes devem ser instruídos no sentido de reportarem de imediato ao médico assistente, qualquer sinal ou sintoma de infecção.

Os IECA’s são responsáveis por uma elevada taxa de angioedema em doentes de raça negra.

Tal como acontece com outros IECA’s, o quinapril pode ser menos eficaz na redução da pressão arterial em doentes de raça negra comparativamente às outras raças, possivelmente devido a uma maior prevalencia de níveis baixos de renina na população de raça negra hipertensa.

A tosse foi associada à utilização de IECA’s.

Caracteristicamente a tosse é uma tosse não produtiva, persistente e que desaparece após a descontinuação do tratamento.

A tosse induzida pelos IECA’s deverá ser considerada como um aspecto diferencial no diagnóstico da tosse.

Em doentes submetidos a grandes cirurgias ou durante a anestesia com fármacos que produzam hipotensão, o quinapril pode bloquear a formação de angiotensina II secundária à libertação compensatória de renina.

Caso ocorra hipotensão e se considere que a mesma é devida a este mecanismo, esta pode ser corrigida através da expansão de volume.

Em vários doentes tratados com IECA’s, incluindo o quinapril, foi observado um aumento da taxa de potássio sérico.

Os doentes em risco de desenvolverem hipercaliémia incluem aqueles que são portadores de insuficiência renal, diabetes mellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos dos sais ricos em potássio, ou aqueles que estejam a tomar outros medicamentos associados a um aumento do potássio sérico (por exemplo a heparina).

Caso a utilização concomitante dos fármacos acima mencionados seja considerada necessária, recomenda-se efectuar uma regular monitorização dos níveis de potássio sérico.

Nos doentes diabéticos os IECA’s podem aumentar a sensibilidade à insulina, tendo sido associados com hipoglicémia em doentes tratados com antidiabéticos orais ou insulina.

O controlo glicémico deve ser cuidadosamente monitorizado durante o primeiro mês de tratamento com os IECA’s.

De um modo geral a associação do lítio e do quinapril não é recomendada.

Quinapril não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez.

Quinapril é contra-indicado durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

Quando se detete uma gravidez, o tratamento com quinapril deve ser descontinuado logo que possível, devendo se apropriado ser instituída terapêutica alternativa.

De um modo geral os doentes com hiperaldosteronismo primário não respondem ao tratamento antihipertensivo com fármacos que actuam através do sistema renina-angiotensina.

Por este motivo o tratamento com IECA’s não é recomendado neste grupo de doentes.
Cuidados com a Dieta
Quinapril pode ser tomado com ou sem alimentos.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose, aguarde e tome apenas a dose seguinte à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Tetraciclina

Observações: n.d.
Interacções: Tetraciclina e outros medicamentos que interagem com os sais de magnésio: A administração concomitante de tetraciclina e quinapril reduziu a absorção da tetraciclina em cerca de 28- 37% nos indivíduos expostos. A redução observada deve-se à presença de carbonato de magnésio como excipiente na composição de quinapril. Por este motivo deve ser evitada a administração concomitante de quinapril e tetraciclina. - Tetraciclina
Usar com precaução

Limeciclina Quinapril

Observações: n.d.
Interacções: A absorção das tetraciclinas pode ser afetada pela administração concomitante de sais de cálcio, alumínio, magnésio, bismuto e zinco, antiácidos, medicamentos antiulcerosos contendo bismuto, preparações contendo ferro e quinapril. A ingestão de qualquer destes medicamentos deve ser feita pelo menos 2 horas antes ou após a toma de Limeciclina. - Quinapril
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Magnésio

Observações: n.d.
Interacções: Tetraciclina e outros medicamentos que interagem com os sais de magnésio: A administração concomitante de tetraciclina e quinapril reduziu a absorção da tetraciclina em cerca de 28- 37% nos indivíduos expostos. A redução observada deve-se à presença de carbonato de magnésio como excipiente na composição de quinapril. Por este motivo deve ser evitada a administração concomitante de quinapril e tetraciclina. - Magnésio
Usar com precaução

Quinapril Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Terapêutica Diurética Concomitante: Nos doentes tratados com diuréticos, pode ocorrer ocasionalmente uma redução excessiva da pressão arterial após o início do tratamento com quinapril. Os efeitos hipotensores subsequentes à primeira dose de quinapril podem ser minorados pela suspensão do diurético alguns dias antes do início do tratamento. Se for impossível suspender o tratamento com diuréticos, recomenda-se a redução da dose inicial de quinapril. Os doentes que continuam o tratamento diurético devem permanecer sob vigilância médica nas duas a quatro horas subsequentes à dose inicial de quinapril. Outros antihipertensores: Os beta-bloqueantes, a metildopa, e os diuréticos podem potenciar o efeito anti-hipertensivo do quinapril, e devem ser utilizados somente sob cuidadosa vigilância clínica. Num estudo de dose única, a administração concomitante de propranolol evidenciou não afectar a farmacocinética do quinapril. - Diuréticos
Usar com precaução

Quinapril Aldosterona

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que aumentam o potássio sérico: O quinapril como inibidor da enzima de conversão da Angiotensina tende a baixar os valores da aldosterona, o que por sua vez, pode resultar numa retenção de potássio. O tratamento concomitante com quinapril e diuréticos poupadores de potássio, com suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, deve ser efectuado com a maior precaução e monitorização adequada dos níveis de potássio sérico, especialmente em doentes com insuficiência renal, dado que devido a uma redução da produção de aldosterona, o quinapril causa frequentemente um aumento do potássio sérico. - Aldosterona
Usar com precaução

Quinapril Diuréticos poupadores de potássio

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que aumentam o potássio sérico: O quinapril como inibidor da enzima de conversão da Angiotensina tende a baixar os valores da aldosterona, o que por sua vez, pode resultar numa retenção de potássio. O tratamento concomitante com quinapril e diuréticos poupadores de potássio, com suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, deve ser efectuado com a maior precaução e monitorização adequada dos níveis de potássio sérico, especialmente em doentes com insuficiência renal, dado que devido a uma redução da produção de aldosterona, o quinapril causa frequentemente um aumento do potássio sérico. - Diuréticos poupadores de potássio
Usar com precaução

Quinapril Suplementos de potássio

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que aumentam o potássio sérico: O quinapril como inibidor da enzima de conversão da Angiotensina tende a baixar os valores da aldosterona, o que por sua vez, pode resultar numa retenção de potássio. O tratamento concomitante com quinapril e diuréticos poupadores de potássio, com suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, deve ser efectuado com a maior precaução e monitorização adequada dos níveis de potássio sérico, especialmente em doentes com insuficiência renal, dado que devido a uma redução da produção de aldosterona, o quinapril causa frequentemente um aumento do potássio sérico. - Suplementos de potássio
Usar com precaução

Quinapril Potássio

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que aumentam o potássio sérico: O quinapril como inibidor da enzima de conversão da Angiotensina tende a baixar os valores da aldosterona, o que por sua vez, pode resultar numa retenção de potássio. O tratamento concomitante com quinapril e diuréticos poupadores de potássio, com suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, deve ser efectuado com a maior precaução e monitorização adequada dos níveis de potássio sérico, especialmente em doentes com insuficiência renal, dado que devido a uma redução da produção de aldosterona, o quinapril causa frequentemente um aumento do potássio sérico. - Potássio
Usar com precaução

Quinapril Anestésicos

Observações: n.d.
Interacções: Cirurgia / anestesia: Embora não se disponha de dados indicatives de uma interacção entre o Quinapril e os agentes anestésicos que possam induzir hipotensão deve ter-se um cuidado especial no caso dos doentes submetidos a grandes cirurgias ou a anestesia, dado que os IECA’s evidenciaram bloquear a formação da angiotensina II secundária à libertação compensatória de renina. Esta situação pode estar na origem da hipotensão a qual pode ser corrigida pela administração de expansores de volume. - Anestésicos
Usar com precaução

Quinapril Lítio

Observações: n.d.
Interacções: Lítio: Registaram-se aumentos nos níveis séricos de lítio e sintomas de toxicidade por lítio nos doentes tratados simultaneamente com lítio e inibidores da ECA devido ao efeito de perda de sódio induzido por estes agentes. Recomenda-se precaução na administração concomitante destes fármacos e o controlo frequente dos níveis séricos de lítio. Quando se administra também um diurético, o risco de toxicidade por lítio pode aumentar. - Lítio
Usar com precaução

Quinapril Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: Anti-inflamatórios não esteróides incluindo o ácido acetilsalicílico > 3 g/dia: Em alguns doentes a administração de AINE’s pode reduzir o efeito antihipertensivo dos IECA’s. Além do mais, foi descrito que os AINE’s e os IECA’s exercem um efeito aditivo no aumento do potássio sérico enquanto se pode observar uma redução da função renal. Estes efeitos são em princípio reversíveis e ocorrem especialmente em doentes com função renal comprometida. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Quinapril Ácido Acetilsalicílico

Observações: n.d.
Interacções: Anti-inflamatórios não esteróides incluindo o ácido acetilsalicílico > 3 g/dia: Em alguns doentes a administração de AINE’s pode reduzir o efeito antihipertensivo dos IECA’s. Além do mais, foi descrito que os AINE’s e os IECA’s exercem um efeito aditivo no aumento do potássio sérico enquanto se pode observar uma redução da função renal. Estes efeitos são em princípio reversíveis e ocorrem especialmente em doentes com função renal comprometida. - Ácido Acetilsalicílico
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Alopurinol

Observações: n.d.
Interacções: Alopurinol, citostáticos e imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com IECA’s pode levar a um aumento do risco de leucopénia. - Alopurinol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Citotóxicos (citostáticos)

Observações: n.d.
Interacções: Alopurinol, citostáticos e imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com IECA’s pode levar a um aumento do risco de leucopénia. - Citotóxicos (citostáticos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Imunossupressores

Observações: n.d.
Interacções: Alopurinol, citostáticos e imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com IECA’s pode levar a um aumento do risco de leucopénia. - Imunossupressores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: Alopurinol, citostáticos e imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com IECA’s pode levar a um aumento do risco de leucopénia. - Corticosteróides
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Procainamida

Observações: n.d.
Interacções: Alopurinol, citostáticos e imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com IECA’s pode levar a um aumento do risco de leucopénia. - Procainamida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Alcool, barbituratos ou narcóticos: Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: Alcool, barbituratos ou narcóticos: Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática. - Barbitúricos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Narcóticos

Observações: n.d.
Interacções: Alcool, barbituratos ou narcóticos: Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática. - Narcóticos
Usar com precaução

Quinapril Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Outros antihipertensores: Os beta-bloqueantes, a metildopa, e os diuréticos podem potenciar o efeito anti-hipertensivo do quinapril, e devem ser utilizados somente sob cuidadosa vigilância clínica. Num estudo de dose única, a administração concomitante de propranolol evidenciou não afectar a farmacocinética do quinapril. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Quinapril Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Outros antihipertensores: Os beta-bloqueantes, a metildopa, e os diuréticos podem potenciar o efeito anti-hipertensivo do quinapril, e devem ser utilizados somente sob cuidadosa vigilância clínica. Num estudo de dose única, a administração concomitante de propranolol evidenciou não afectar a farmacocinética do quinapril. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Quinapril Metildopa

Observações: n.d.
Interacções: Outros antihipertensores: Os beta-bloqueantes, a metildopa, e os diuréticos podem potenciar o efeito anti-hipertensivo do quinapril, e devem ser utilizados somente sob cuidadosa vigilância clínica. Num estudo de dose única, a administração concomitante de propranolol evidenciou não afectar a farmacocinética do quinapril. - Metildopa
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Simpaticomiméticos

Observações: n.d.
Interacções: Simpaticomiméticos: Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos antihipertensores dos IECA’s. - Simpaticomiméticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: Antiácidos: Podem reduzir a biodisponibilidade do Quinapril. - Antiácidos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Antidiabéticos Orais

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos Orais e Insulina: A administração concomitante de IECA’s e de antidiabéticos (insulina e hipoglicemiantes orais), pode levar a um aumento do efeito hipoglicemiante dos antidiabéticos com o consequente risco de aparecimento de hipoglicémia. Esta situação tem maiores probabilidades de ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento com a associação e em doentes com insuficiência renal. Pode ser necessário efetuar um ajustamento da dose do antidiabético. - Antidiabéticos Orais
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Insulinas

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos Orais e Insulina: A administração concomitante de IECA’s e de antidiabéticos (insulina e hipoglicemiantes orais), pode levar a um aumento do efeito hipoglicemiante dos antidiabéticos com o consequente risco de aparecimento de hipoglicémia. Esta situação tem maiores probabilidades de ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento com a associação e em doentes com insuficiência renal. Pode ser necessário efetuar um ajustamento da dose do antidiabético. - Insulinas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinapril Hipoglicemiantes

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos Orais e Insulina: A administração concomitante de IECA’s e de antidiabéticos (insulina e hipoglicemiantes orais), pode levar a um aumento do efeito hipoglicemiante dos antidiabéticos com o consequente risco de aparecimento de hipoglicémia. Esta situação tem maiores probabilidades de ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento com a associação e em doentes com insuficiência renal. Pode ser necessário efetuar um ajustamento da dose do antidiabético. - Hipoglicemiantes
Usar com precaução

Amlodipina + Bisoprolol Quinapril

Observações: n.d.
Interacções: Amlodipina + Bisoprolol também reage com outros anti-hipertensivos (alisquireno, amilorida, enalapril, captopril, quinapril, diltiazem). - Quinapril
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Quinapril
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A administração de IECA não é recomendada durante o primeiro trimestre de gravidez.

A administração de IECA está contra-indicada durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

Quinapril não está recomendada durante o aleitamento de crianças pré-termo e nas primeiras semanas após o nascimento, devido ao hipotético risco de efeitos cardiovasculares e renais e à insuficiente experiência clínica.

No caso de uma criança mais velha, a utilização de quinapril pela mãe em aleitamento poderá ser considerada, se a terapêutica for necessária para a mãe e a criança for acompanhada de modo a detectar efeitos adversos.

Quando conduzir veículos ou utilizar máquinas, deve contudo ser tido em consideração, que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou cansaço especialmente no início do tratamento ou em associação com o alcool.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023