Modafinil

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução DCI com Advertência no Dopping
O que é
Modafinil é um fármaco estimulante comercializado como "um agente de promoção da vigília" e é um dos estimulantes utilizados no tratamento de narcolepsia.

A narcolepsia é causada pela disfunção de uma família de péptidos de supressão de sono-vigília e promoção, as orexinas, cujos neurónios são activados por modafinil.

Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Usos comuns
Modafinil é utilizado para tratar sonolência excessiva causada pela apnéia do sono, narcolepsia, ou trabalho por turnos distúrbio do sono.
Tipo
Molécula pequena.
História
Modafinil foi originalmente desenvolvida em França pelo professor de medicina experimental neurofisiologista e emérito Michel Jouvet e Lafon Laboratories. Modafinil originou-se com o final de 1970 invenção de uma série de compostos sulfinil benzidrilo, incluindo adrafinil, que foi oferecido primeiramente como um tratamento experimental para a narcolepsia, na França, em 1986.

Modafinil é o principal metabólito de adrafinil, a que falta o grupo polar - OH na sua amida de terminal, e tem actividade semelhante à do fármaco original, mas é muito mais amplamente utilizado. Foi prescrito na França desde 1994, sob o nome Modiodal, e em os EUA desde 1998 como Provigil.

Foi aprovado para uso no Reino Unido em dezembro de 2002. Modafinil é comercializado em os EUA pela Cephalon Inc., que originalmente arrendado os direitos de Lafon, mas, eventualmente, comprou a empresa em 2001.

Cephalon começou a comercializar o R- enantiômero armodafinil de Modafinil em os EUA em 2007. Depois de prolongadas negociações e litígios de patentes, versões genéricas de Modafinil tornou-se disponível em os EUA em 2012.
Indicações
Modafinil está indicado em adultos para tratamento da sonolência excessiva associada a narcolepsia com ou sem cataplexia.

A sonolência excessiva é definida como uma dificuldade em manter o estado de vigília e um aumento da probabilidade de adormecer em situações inapropriadas.
Classificação CFT

2.13.4 : Medicamentos com acção específica nas perturbações do ciclo sono-vigília

Mecanismo De Acção
O modafinil promove o estado de vigília numa variedade de espécies, incluindo a espécie humana.

Não são precisamente conhecido(s) o(s) mecanismo(s) através dos quais o modafinil promove o estado de vigília.

Em modelos não clínicos, o modafinil promove interacções fracas ou negligenciáveis com os receptores envolvidos na regulação do sono/estado de vigília (ex: adenosina, benzodiazepina, dopamina, GABA, histamina, melatonina, norepinefrina, orexina e serotonina).

O modafinil também não inibe as acções da adenililciclase, catecol-O-metiltransferase, descarboxilase MAO-A ou B do ácido glutâmico, sintetase do óxido nítrico, fosfodiesterases II-VI ou tiroxina hidroxilase.

Apesar do modafinil não ser um agonista dos receptores da dopamina de acção directa, os dados in vitro e in vivo indicam que o modafinil liga-se aos transportadores da dopamina e inibe a recaptação da dopamina Os efeitos do modafinil na promoção do estado de vigília são antagonizados pelos antagonistas dos receptores D1/D2, o que sugere que possui uma acção agonista indireta.

O modafinil não parece ser um agonista directo dos α1- adrenoreceptores.

Contudo, o modafinil liga-se ao transportador da norepinefrina e inibe a captação de norepinefrina, mas estas interacções são mais fracas do que as observadas com o transportador da dopamina.

Embora o estado de vigília induzido pelo modafinil possa ser atenuado pela prazosina, um antagonista dos α1-adrenoreceptores, em outros sistemas de ensaio (ex: canais deferentes) que respondem aos agonistas dos α- adrenoreceptores, o modafinil é inactivo.

Em modelos não clínicos, doses idênticas promotoras do estado de vigília de metilfenidato e anfetamina, aumentam a activação neuronal em todo o cérebro, enquanto que o modafinil, ao contrário dos estimulantes psicomotores clássicos, afecta predominantemente as regiões do cérebro implicadas na regulação do despertar, sono, acordar e vigília.

Na espécie humana, o modafinil restaura e/ou melhora o nível e a duração do estado de vigília e da vigília diurna de uma forma relacionada com a dose.

A administração de modafinil provoca alterações eletrofisiológicas indicadoras de um aumento da vigília e melhorias nas medições objetivas da capacidade de manter o estado de vigília.

A eficácia do modafinil em doentes com apneia obstrutiva do sono (OSA) com uma sonolência excessiva durante o dia apesar do tratamento com uma pressão positiva contínua nas vias aéreas superiores (CPAP), foi estudada em ensaios clínicos randomizados, controlados e de curta duração.

Embora tenham sido observadas melhorias estatisticamente significativas na sonolência, a magnitude do efeito e da taxa de resposta ao modafinil foi pequena quando avaliada através de medições objetivas e limitou-se a uma pequena sub-população de doentes tratados.

Como tal e devido ao seu conhecido perfil de segurança, o benefício demonstrado é contrabalançado pelos riscos.
Posologia Orientativa
A dose diária inicial recomendada é de 200 mg.

A dose diária total pode ser tomada numa dose única de manhã ou dividida em duas doses de manhã e ao meio-dia, em função da avaliação clínica do doente e da resposta do doente.

Podem ser utilizadas doses até 400 mg numa toma ou em duas tomas divididas, nos doentes com resposta insuficiente à dose inicial de 200 mg de modafinil.
Administração
O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência adequada no tratamento das perturbações indicadas ou sob a sua supervisão.

Para administração oral.
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros com água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Modafinil.
Hipertensão moderada a grave não controlada e em doentes com arritmias cardíacas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
As reacções adversas mais frequentemente notificadas são as cefaleias, que afectam cerca de 21% dos doentes. Estas são geralmente ligeiras a moderadas, dependentes da dose e desaparecem ao fim de alguns dias.

Infecções e infestações
Pouco frequentes: faringite, sinusite

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: eosinofilia, leucopenia

Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes: reacção alérgica menor (ex., sintomas de febre dos fenos)
Desconhecida: angioedema, urticária (pápulas). Reacções de hipersensibilidade (caracterizadas por ocorrências tais como febre, erupção cutânea, linfadenopatia e evidência de envolvimento concomitante de outro órgão).

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: diminuição do apetite
Pouco frequentes: hipercolesterolemia, hiperglicemia, diabetes mellitus, aumento do apetite

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: nervosismo, insónias, ansiedade, depressão, pensamento anómalo, confusão
Pouco frequentes: perturbação do sono, instabilidade emocional, diminuição da libido, hostilidade, despersonalização, alteração da personalidade, sonhos estranhos, agitação, agressão, ideação suicida
Raros: alucinações, mania, psicose
Desconhecida: delírios

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: cefaleias
Frequentes: tonturas, sonolência, parestesias
Pouco frequentes: discinesia, hipertonia, hipercinesia, amnésia, enxaquecas, tremor, vertigens, estimulação do SNC, hipoestesia, descoordenação, alterações motoras, perturbações da fala, alterações do paladar

Afecções oculares
Frequentes: visão turva
Pouco frequentes: alteração da visão, olho seco

Cardiopatias
Frequentes: taquicardia, palpitações
Pouco frequentes: extrassístoles, arritmias, bradicardia

Vasculopatias
Frequentes: vasodilatação
Pouco frequentes: hipertensão, hipotensão

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: dispneia, aumento da tosse, asma, epistaxe, rinite

Doenças gastrointestinais
Frequentes: dor abdominal, náuseas, boca seca, diarreia, dispepsia, obstipação
Pouco frequentes: flatulência, refluxo, vómitos, disfagia, glossite, úlceras na boca

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: sudação, erupção cutânea, acne, prurido
Desconhecida: reacções cutâneas graves, incluindo eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica e Erupção cutânea associada à utilização de medicamentos com Eosinofilia e Sintomas Sistémicos (DRESS).

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: dor nas costas, dor no pescoço, mialgia, miastenia, cãibras nas pernas, artralgia, contração muscular

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: urina anómala, frequência urinária

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Pouco frequentes: distúrbios menstruais

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: astenia, dor torácica
Pouco frequentes: edema periférico, sede

Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: alteração nos testes da função hepática, têm sido observados aumentos relacionados com a dose na fosfatase alcalina e na gama glutamiltransferase
Pouco frequentes: ECG anómalo, aumento de peso, diminuição de peso.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Modafinil não deve ser usado durante a amamentação.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Reduzir a dose na IH grave.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Reduzir dose em 50% na IR grave.
Condução
Condução
Condução:Os doentes com níveis anómalos de sonolência que tomam modafinil, devem ser advertidos de que o seu estado de vigília pode não voltar ao normal. Os doentes com uma sonolência excessiva, incluindo os que tomam modafinil, devem ser frequentemente reavaliados relativamente ao seu grau de sonolência e, se apropriado, devem ser advertidos para evitarem conduzir ou realizar qualquer outra actividade potencialmente perigosa. Efeitos indesejáveis, tais como visão turva ou tonturas, poderão também afectar a capacidade de condução
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não se recomenda a utilização de modafinil durante a gravidez.
Dopping
Dopping
Dopping:Estimulantes não específicos. Substância probida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Precauções Gerais
Diagnóstico de perturbações do sono
Modafinil só deve ser utilizado em doentes em que foi efectuada uma avaliação completa da sua sonolência excessiva e nos quais o diagnóstico de narcolepsia foi efectuado em conformidade com os critérios de diagnóstico da ICSD.

Adicionalmente à história clínica do doente, tal avaliação consiste geralmente no estudo dos parâmetros do sono em ambiente laboratorial e exclusão de outras causas possíveis para a hipersónia observada.

Erupção cutânea grave, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica e Erupção cutânea associada à utilização de medicamentos (rash medicamentoso) com Eosinofilia e Sintomas Sistémicos Com a utilização de modafinil, têm sido notificados casos de erupção cutânea grave com hospitalização e suspensão do tratamento, no período de 1- 5 semanas após o início do tratamento.

Casos isolados, têm sido também notificados após tratamento prolongado (ex., 3 meses).

Nos ensaios clínicos realizados com modafinil, a incidência de erupção cutânea que resultou na suspensão do tratamento de doentes pediátricos (idade <17 anos), foi de aproximadamente 0,8% (13 em 1.585); tal resultado inclui erupção cutânea grave.

Não foram notificados casos de erupção cutânea grave nos ensaios clínicos realizados com modafinil em adultos (0 em 4.264).

Modafinil deve ser suspenso aos primeiros sinais de erupção cutânea e não reiniciado.

Casos raros de erupção cutânea grave ou de erupção cutânea que coloque a vida em risco, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson (SJS), Necrólise Epidérmica Tóxica (TEM) e Erupção cutânea associada à utilização de medicamentos com Eosinofilia e Sintomas Sistémicos (DRESS), têm sido notificados em adultos e crianças, na experiência a nível mundial de pós comercialização.

População pediátrica
Dado não ter sido estabelecida a segurança e a eficácia em estudos controlados realizados em crianças e devido ao risco de reacções adversas de hipersensibilidade cutânea grave e reacções psiquiátricas, não se recomenda a utilização de modafinil.

Reacções de hipersensibilidade multiórgãos
Na experiência de pós comercialização, ocorreram reacções de hipersensibilidade multiórgãos, incluindo pelo menos um caso fatal, em estreita relação temporal com o início do tratamento com modafinil.

Embora tenha havido um número limitado de notificações, as reacções de hipersensibilidade multiórgãos podem resultar em hospitalização ou colocarem a vida em risco.

Não existem factores conhecidos de predisposição para o risco de ocorrência ou para a gravidade das reacções de hipersensibilidade multiórgãos associadas ao modafinil.

Foram diversos os sinais e sintomas desta perturbação; contudo, os doentes tipicamente, embora não exclusivamente, apresentaram febre e erupção cutânea associadas ao envolvimento de outros sistemas de órgãos.

Outras manifestações associadas incluíram miocardite, hepatite, alterações nos testes da função hepática, alterações hematológicas (ex., eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia), prurido e astenia.

Dado que a hipersensibilidade multiórgãos tem uma expressão variável, podem ocorrer sinais e sintomas noutros sistemas de órgãos que não se encontram aqui descritos.

Caso se suspeite de uma reacção de hipersensibilidade multiórgãos, o modafinil deve ser suspenso.

Perturbações psiquiátricas
Os doentes devem ser monitorizados para o desenvolvimento de perturbações psiquiátricas de novo ou exacerbação das pré-existentes, em qualquer ajuste da dose e depois regularmente durante o tratamento.

Caso se desenvolvam sintomas psiquiátricos associados ao tratamento com modafinil, o modafinil deve ser suspenso e não reiniciado.

Deverá ser encarada com precaução a administração de modafinil a doentes com antecedentes de perturbações psiquiátricas, incluindo psicose, depressão, mania, ansiedade major, agitação, insónia ou abuso de substâncias.

Ansiedade
Modafinil está associado ao aparecimento ou agravamento da ansiedade.

Doentes com ansiedade major só devem receber tratamento com modafinil numa unidade especializada.

Comportamento suicida
Comportamento suicida (incluindo tentativas de suicídio e ideação suicida) tem sido notificado em doentes tratados com modafinil.

Os doentes tratados com modafinil devem ser cuidadosamente monitorizados para o aparecimento ou o agravamento de comportamento suicida.

Caso se desenvolvam sintomas relacionados com suicídio em associação à utilização de modafinil, o tratamento deve ser suspenso.

Sintomas psicóticos ou maníacos
Modafinil está associado ao aparecimento ou agravamento de sintomas psicóticos ou sintomas maníacos (incluindo alucinações, delírios, agitação ou mania).

Os doentes tratados com modafinil devem ser cuidadosamente monitorizados para o aparecimento ou o agravamento de sintomas psicóticos ou maníacos.

Caso ocorram sintomas psicóticos ou maníacos, pode ser necessária a suspensão de modafinil.

Perturbações bipolares
Devem ser tomadas precauções na utilização de modafinil em doentes com perturbação bipolar comórbida devido à possibilidade de se desencadear um episódio misto/maníaco em tais doentes.

Comportamento agressivo ou hostil
O aparecimento ou o agravamento de comportamento agressivo ou hostil pode ser provocado pelo tratamento com modafinil.

Os doentes tratados com modafinil devem ser cuidadosamente monitorizados para o aparecimento ou o agravamento de comportamento agressivo ou hostil.

Caso ocorram sintomas, pode ser necessária a suspensão do modafinil.

Riscos cardiovasculares
Recomenda-se a realização de um ECG em todos os doentes antes de se iniciar o tratamento com modafinil.

Os doentes que apresentem alterações devem ser adicionalmente avaliados e tratados por um especialista antes de ser considerado o tratamento com modafinil.

A pressão arterial e a frequência cardíaca devem ser regularmente monitorizadas em doentes medicados com modafinil.


Modafinil deve ser suspenso em doentes que desenvolvam arritmia ou hipertensão moderada a grave e não deve ser reiniciado até que a condição tenha sido adequadamente avaliada e tratada.

Não se recomenda a utilização de modafinil comprimidos em doentes com antecedentes de hipertrofia ventricular esquerda ou cor pulmonale, e em doentes com prolapso da válvula mitral que desenvolveram síndrome de prolapso da válvula mitral, quando anteriormente medicados com estimulantes do SNC.

Esta síndrome pode manifestar-se através de alterações isquémicas no ECG, dor torácica ou arritmias.

Insónia
Dado que o modafinil promove a vigília, deve prestar-se atenção aos sinais de insónia.

Manutenção da higiene do sono
Os doentes devem ser advertidos de que o modafinil não é um substituto do sono e que deve manter-se uma boa higiene do sono.

Os passos para assegurar uma boa higiene do sono devem incluir uma avaliação do consumo de cafeína.

Doentes que usam contraceptivos esteróides
Nas mulheres sexualmente activas com potencial para engravidar, deve estabelecer-se um programa contraceptivo antes do tratamento com modafinil.

Dado que a eficácia dos contraceptivos esteróides pode ser reduzida quando utilizados com modafinil, recomendam-se métodos contraceptivos alternativos ou concomitantes, mesmo durante mais dois meses após a suspensão do modafinil.

Abuso, utilização indevida, desvio
Como os estudos com modafinil demonstraram um potencial para a dependência, a possibilidade de dependência com a utilização prolongada não pode ser totalmente excluída.

Deverá ser encarada com precaução a administração de modafinil em doentes com antecedentes de consumo excessivo de álcool, drogas ou substâncias ilícitas.
Cuidados com a Dieta
Tome independentemente das refeições.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esquecer de tomar uma dose tome-a assim que se lembrar e depois continue a tomar o seu medicamento como habitualmente.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Modafinil Anticonvulsivantes

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticonvulsivantes: A administração concominante de indutores potentes da actividade do CYP, tais como a carbamazepina e o fenobarbital, pode reduzir os níveis plasmáticos de modafinil. Devido à possível inibição do CYP2C19 pelo modafinil e à supressão do CYP2C9, a depuração da fenitoína pode ser reduzida quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais de toxicidade da fenitoína e a realização de medições repetidas dos níveis plasmáticos de fenitoína, após o início ou a suspensão do tratamento com modafinil, pode ser apropriada. - Anticonvulsivantes
Não recomendado/Evitar

Sofosbuvir + Velpatasvir Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp ou indutores moderados do CYP (p. ex., oxcarbazepina, modafinil ou efavirenz) podem diminuir as concentrações plasmáticas do sofosbuvir ou velpatasvir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir. A co-administração destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir não é recomendada. - Modafinil
Usar com precaução

Osimertinib Modafinil

Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.
Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Modafinil
Usar com precaução

Etinilestradiol + Norgestimato Modafinil

Observações: Aconselha-se que os médicos consultem a rotulagem dos medicamentos utilizados concomitantemente, para obter mais informações acerca das interações com contraceptivos hormonais e da possível necessidade de ajustar as dosagens.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Produtos ou medicamentos à base de plantas que induzem as enzimas, especialmente o CYP3A4, podem diminuir as concentrações plasmáticas das hormonas contracetivas e podem diminuir a sua eficácia e/ ou aumentar a hemorragia intercorrente. Exemplos incluem: barbitúricos bosentano carbamazepina felbamato hidantoínas primidona griseofulvina alguns inibidores da protease VIH (por ex., ritonavir) modafinil alguns inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (por ex., nevirapina) oxcarbazepina fenitoína rifampicina e rifabutina hipericão topiramato Mulheres a utilizar medicamentos indutores das enzimas hepáticas devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira para além de Etinilestradiol / Norgestimato durante o tempo da administração do medicamento concomitante e durante 28 dias após a sua descontinuação. No caso de modafinil, a utilização do método contraceptivo de barreira deve continuar durante 56 dias após a descontinuação. Se a descontinuação do medicamento concomitante ocorrer na semana três ou no final dos comprimidos no blister, o próximo blister deve ser iniciado sem um intervalo. - Modafinil
Sem significado Clínico

Palbociclib Modafinil

Observações: Palbociclib é metabolizado principalmente pela CYP3A e pela SULT2A1, uma enzima da família das sulfotransferases (SULT). In vivo, palbociclib é um inibidor fraco e dependente do tempo da CYP3A.
Interacções: A co-administração de doses múltiplas de 400 mg de modafinil, um indutor moderado da CYP3A, com uma dose única de 125 mg de Palbociclib diminuiu a AUCinf e a Cmax do palbociclib em 32% e 11%, respectivamente, em relação a uma dose única de 125 mg de Palbociclib administrada isoladamente. Não é necessário ajuste posológico para indutores moderados da CYP3A. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Venetoclax Modafinil

Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de venetoclax: Indutores do CYP3A: A co-administração de rifampicina 600 mg uma vez por dia, um indutor forte do CYP3A, durante 13 dias em 10 indivíduos saudáveis, reduziu a Cmax em 42% e a AUC∞ em 71% de venetoclax. Deve ser evitada a utilização concomitante de Venetoclax com indutores fortes do CYP3A (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina) ou indutores moderados do CYP3A (p. ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina). Devem considerar-se tratamentos alternativos com menor indução do CYP3A. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Bosutinib Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A: A utilização concomitante de Bosutinib com indutores potentes (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, erva de São João, rifabutina, fenobarbital) ou moderados (por exemplo, bosentano, nafcilina, efavirenz, modafinil, etravirina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de uma diminuição na concentração plasmática do bosutinib. Com base na acentuada redução da exposição ao bosutinib que ocorreu com a administração concomitante de bosutinib com rifampicina, é pouco provável que o aumento da dose de Bosutinib no caso de uma administração concomitante com indutores potentes ou moderados da CYP3A compense suficientemente a perda de exposição. Deve ser exercida precaução no caso de uma utilização concomitante de indutores ligeiros da CYP3A com Bosutinib. No seguimento da administração concomitante de uma única dose de bosutinib com seis doses diárias de 600 mg de rifampicina após as refeições, em 24 indivíduos saudáveis, a exposição ao bosutinib (Cmax e AUC no plasma) diminuiu para 14% e 6%, respectivamente, dos valores resultantes da administração isolada de 500 mg de bosutinib. - Modafinil
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloromadinona + Etinilestradiol Modafinil

Observações: A interacção do etinilestradiol, com outros medicamentos, pode aumentar ou reduzir as concentrações séricas de etinilestradiol. Em caso de necessidade de tratamento prolongado com essas subtâncias ativas, devem ser utilizados métodos Contraceptivos não hormonais. Concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem aumentar as hemorragias intracíclicas e as perturbações dos ciclos, e reduzir a eficácia contracetiva de Cloromadinona / Etinilestradiol; concentrações séricas aumentadas de etinilestradiol podem aumentar a frequência e a gravidade dos efeitos indesejáveis.
Interacções: Os seguintes medicamentos/substâncias activas podem resuzir as concentrações séricas de etinilestradiol: Todas as substâncias que aumentem a motilidade gastrointestinal (por exemplo metoclopramida) ou reduzem a absorção (por exemplo carvão activado) Substâncias que indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepiléticos (por exemplo carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexalona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo ritonavir) e erva de São João. Certos antibióticos (por exemplo ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, provavelmente devido à diminuição da circulação entero-hepática por acção dos estrogénios. No tratamento concomitante destes medicamentos/substâncias activas com Cloromadinona / Etinilestradiol devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante o tratamento e após os primeiros 7 dias. Com substâncias activas que reduzam os níveis séricos de etinilestradiol por indução das enzimas microssomais hepáticas devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante 28 dias após a suspensão da medicação. - Modafinil
Sem efeito descrito

Oxibato de sódio Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Modafinil: Um estudo de interacção medicamentosa em adultos saudáveis não evidenciou interacção farmacocinética entre oxibato de sódio (dose única de 4,5 g) e modafinil (dose única de 200 mg). Oxibato de sódio tem sido administrado concomitante com substâncias estimulantes do SNC em aproximadamente 80% dos doentes em ensaios clínicos na narcolépsia. Desconhece-se o efeito na respiração durante a noite. - Modafinil
Usar com precaução

Modafinil Carbamazepina

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticonvulsivantes: A administração concominante de indutores potentes da actividade do CYP, tais como a carbamazepina e o fenobarbital, pode reduzir os níveis plasmáticos de modafinil. Devido à possível inibição do CYP2C19 pelo modafinil e à supressão do CYP2C9, a depuração da fenitoína pode ser reduzida quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais de toxicidade da fenitoína e a realização de medições repetidas dos níveis plasmáticos de fenitoína, após o início ou a suspensão do tratamento com modafinil, pode ser apropriada. - Carbamazepina
Usar com precaução

Modafinil Fenobarbital

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticonvulsivantes: A administração concominante de indutores potentes da actividade do CYP, tais como a carbamazepina e o fenobarbital, pode reduzir os níveis plasmáticos de modafinil. Devido à possível inibição do CYP2C19 pelo modafinil e à supressão do CYP2C9, a depuração da fenitoína pode ser reduzida quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais de toxicidade da fenitoína e a realização de medições repetidas dos níveis plasmáticos de fenitoína, após o início ou a suspensão do tratamento com modafinil, pode ser apropriada. - Fenobarbital
Usar com precaução

Modafinil Fenitoína

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticonvulsivantes: A administração concominante de indutores potentes da actividade do CYP, tais como a carbamazepina e o fenobarbital, pode reduzir os níveis plasmáticos de modafinil. Devido à possível inibição do CYP2C19 pelo modafinil e à supressão do CYP2C9, a depuração da fenitoína pode ser reduzida quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais de toxicidade da fenitoína e a realização de medições repetidas dos níveis plasmáticos de fenitoína, após o início ou a suspensão do tratamento com modafinil, pode ser apropriada. - Fenitoína
Usar com precaução

Modafinil Contraceptivos orais

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Contraceptivos esteróides: A eficácia dos Contraceptivos esteróides pode ser comprometida devido à indução do CYP3A4/5 pelo modafinil. Recomenda-se a utilização de métodos Contraceptivos alternativos ou concomitantes nas doentes tratadas com modafinil. Uma contraceção adequada exigirá que continuem a ser utilizados estes métodos durante mais dois meses após a suspensão do modafinil. - Contraceptivos orais
Usar com precaução

Modafinil Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Antidepressivos: Um certo número de antidepressivos tricíclicos e de inibidores seletivos da recaptação de serotonina são largamente metabolizados pelo CYP2D6. Nos doentes com deficiência de CYP2D6 (aproximadamente 10% da população Caucasiana), a via metabólica auxiliar normal que envolve o CYP2C19 torna-se mais importante. Como o modafinil pode inibir o CYP2C19, poderão ser necessárias, nestes doentes, doses mais baixas de antidepressivos. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Modafinil Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Antidepressivos: Um certo número de antidepressivos tricíclicos e de inibidores seletivos da recaptação de serotonina são largamente metabolizados pelo CYP2D6. Nos doentes com deficiência de CYP2D6 (aproximadamente 10% da população Caucasiana), a via metabólica auxiliar normal que envolve o CYP2C19 torna-se mais importante. Como o modafinil pode inibir o CYP2C19, poderão ser necessárias, nestes doentes, doses mais baixas de antidepressivos. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Usar com precaução

Modafinil Anticoagulantes orais

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticoagulantes: Devido à possível supressão do CYP2C9 pelo modafinil, a depuração da varfarina pode diminuir quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os tempos de protrombina devem ser regularmente monitorizados durante os primeiros 2 meses de utilização do modafinil e após alterações na posologia do modafinil. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Modafinil Varfarina

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticoagulantes: Devido à possível supressão do CYP2C9 pelo modafinil, a depuração da varfarina pode diminuir quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os tempos de protrombina devem ser regularmente monitorizados durante os primeiros 2 meses de utilização do modafinil e após alterações na posologia do modafinil. - Varfarina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Diazepam

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Outros medicamentos: Substâncias que são largamente eliminadas pelo metabolismo a nível do CYP2C19, como é o caso do diazepam, propranolol e omeprazol, poderão ter a sua depuração reduzida com a administração concomitante de modafinil, pelo que poderão necessitar de uma redução da dose. - Diazepam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Propranolol (propanolol)

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Outros medicamentos: Substâncias que são largamente eliminadas pelo metabolismo a nível do CYP2C19, como é o caso do diazepam, propranolol e omeprazol, poderão ter a sua depuração reduzida com a administração concomitante de modafinil, pelo que poderão necessitar de uma redução da dose. - Propranolol (propanolol)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Omeprazol

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da atividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Outros medicamentos: Substâncias que são largamente eliminadas pelo metabolismo a nível do CYP2C19, como é o caso do diazepam, propranolol e omeprazol, poderão ter a sua depuração reduzida com a administração concomitante de modafinil, pelo que poderão necessitar de uma redução da dose. - Omeprazol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Substratos do CYP3A4

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Substratos do CYP3A4
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Substratos do CYP3A5

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Substratos do CYP3A5
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Ciclosporina

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Ciclosporina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Inibidores da Protease (IP)

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Inibidores da Protease (IP)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Buspirona

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Buspirona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Triazolam

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Triazolam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Midazolam

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Midazolam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Estatinas

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Estatinas
Usar com precaução

Lurasidona Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)). A administração concomitante de lurasidona como indutor forte do CYP3A4 rifampicina resultou numa redução de 6 vezes na exposição da lurasidona. É esperado que a administração concomitante de lurasidona com indutores fracos (por exemplo, armodafinil, amprenavir, aprepitante, prednisona, rufinamida) ou moderados (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) do CYP3A4 origine uma redução <2 vezes na exposição da lurasidona durante a administração concomitante e até 2 semanas após a interrupção de indutores fracos ou moderados do CYP3A4. Quando a lurasidona é coadministrada com indutores fracos ou moderados do CYP3A4, a eficácia da lurasidona deve ser cuidadosamente monitorizada e pode ser necessário um ajuste da dose. - Modafinil
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Etinilestradiol Modafinil

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.
Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Modafinil
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Guanfacina Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Modafinil
Contraindicado

Cariprazina Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Indutores da CYP3A4: A co-administração de cariprazina com indutores fortes e moderados da CYP3A4 pode resultar numa redução significativa na exposição à cariprazina total, pelo que a co-administração de cariprazina e indutores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum), bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) é contra-indicada. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp ou indutores moderados do CYP (p. ex., oxcarbazepina, rifapentina, modafinil ou efavirenz) podem diminuir as concentrações plasmáticas do sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A co-administração destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir não é recomendada. interacções farmacocinéticas: Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp ou indutores moderados do CYP (p. ex., oxcarbazepina, rifapentina, modafinil ou efavirenz) podem diminuir as concentrações plasmáticas do sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A co-administração destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir não é recomendada. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ESTIMULANTES Modafinil (Indução da P-gp e CYPs) interacção não estudada. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com modafinil não é recomendada. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Modafinil

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a doravirina, lamivudina e tenofovir disoproxil Doravirina A doravirina é principalmente metabolizada pelo CYP3A, e espera-se que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afetem a depuração da doravirina. A doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil não devem ser administrados concomitantemente com medicamentos que sejam indutores potentes da enzima CYP3A, uma vez que se prevêem diminuições significativas nas concentrações plasmáticas de doravirina, o que pode diminuir a eficácia da doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante com o indutor moderado de CYP3A, rifabutina, diminuiu as concentrações de doravirina. Quando Doravirina / Lamivudina / Tenofovir é administrado concomitantemente com rifabutina, deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 horas após a dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil com outros indutores moderados do CYP3A não foi avaliada, mas são esperadas diminuições nas concentrações de doravirina. Se não for possível evitar a administração concomitante com outros indutores moderados do CYP3A (ex. debrafenib, lesinurad, bosentano, tioridazina, nafcilina, modafinil, telotristate de etilo), deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 horas após a administração da dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil e medicamentos que são inibidores do CYP3A pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas de doravirina. Contudo, não é necessário ajuste de dose quando a doravirina é administrada concomitantemente com inibidores do CYP3A. Psicoestimulantes Modafinil: A administração concomitante deve ser evitada. Se a administração concomitante não puder ser evitada, deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 h após a dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. - Modafinil
Contraindicado

Doravirina Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na doravirina A doravirina é principalmente metabolizada pelo CYP3A, e espera-se que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afetem a depuração da doravirina. A doravirina não deve ser administrada concomitantemente com medicamentos que sejam indutores potentes da enzima CYP3A, uma vez que se prevêem diminuições significativas nas concentrações plasmáticas de doravirina, o que pode diminuir a eficácia da doravirina. A administração concomitante com o indutor moderado de CYP3A, rifabutina, diminuiu as concentrações de doravirina. Quando a doravirina é administrada concomitantemente com rifabutina, a dose de doravirina deve ser aumentada para 100 mg duas vezes por dia (estas doses devem ser tomadas com um intervalo aproximado de 12 horas). A administração concomitante de doravirina com outros indutores moderados do CYP3A não foi avaliada, mas são esperadas diminuições nas concentrações de doravirina. Se não for possível evitar a administração concomitante com outros indutores moderados do CYP3A (ex. dabrafenib, lesinurad, bosentano, tioridazina, nafcilina, modafinil, telotristate de etilo), a dose de doravirina deve ser aumentada para 100 mg duas vezes por dia (estas doses devem ser tomadas com um intervalo aproximado de 12 horas). - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Brigatinib Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de brigatinib Os inibidores moderados do CYP3A podem diminuir a AUC de brigatinib em aproximadamente 50%, com base nas simulações de um modelo farmacocinético de base fisiológica. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a efavirenz, modafinil, bosentan, etravirina e nafcilina, deve ser evitada. - Modafinil
Usar com precaução

Escetamina Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Modafinil
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel + Fumarato ferroso Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: As interacções entre etinilestradiol e outros fármacos podem levar a concentrações diminuídas ou aumentadas de etinilestradiol, respectivamente. As concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem causar um aumento da incidência de hemorragia invasiva e irregularidades menstruais e possivelmente reduzir a eficácia do contraceptivo oral. Exemplos de substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol incluem rifampicina, fenitoína, primidona, rifabutina, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, ritonavir e barbitúricos. - Modafinil
Usar com precaução

Siponimod Modafinil

Observações: Siponimod é metabolizado primariamente pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9) (79,3%) e em menor extensão pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) (18,5%). A CYP2C9 é uma enzima polimórfica e prevê-se que o efeito das interações fármaco-fármaco (DDI) na presença de fármacos perpetradores da CYP3A ou CYP2C9 é dependente do genótipo CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos afetarem a farmacocinética de siponimod Indutores da CYP2C9 e CYP3A4 Siponimod pode ser combinado com a maioria dos tipos de indutores da CYP2C9 e CYP3A4. No entanto, devido a uma esperada redução na exposição de siponimod, a adequação e possível benefício do tratamento devem ser considerados quando siponimod é combinado: - com indutores fortes CYP3A4/moderados CYP2C9 (por exemplo carbamazepina) em todos os doentes independentemente do genótipo - com indutores moderados CYP3A4 (por exemplo modafinil) em doentes com um genótipo CYP2C9*1*3 ou *2*3. É esperada uma redução significativa (em até 76% e 51%, respectivamente) sob estas condições de acordo com a avaliação do potencial de interacção medicamentosa utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica (PBPK). A co-administração diária de siponimod 2 mg na presença de doses diárias de 600 mg de rifampina (indutor forte da CYP3A4 e moderado da CYP2C9) diminuiu a AUCtau,ss e a Cmax,ss de siponimod em 57% e 45%, respectivamente, em indivíduos CY2C9*1*1. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Avapritinib Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Indutores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um indutor do CYP3A forte diminuiu as concentrações plasmáticas de avapritinib e pode resultar numa diminuição da eficácia de avapritinib. A administração concomitante de rifampina (600 mg uma vez por dia durante 18 dias) com uma dose única de 400 mg de avapritinib no Dia 9 em participantes saudáveis diminuiu a Cmax do avapritinib em 74% e a AUC0-inf em 92%, relativamente a uma dose de 400 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a administração concomitante de Avapritinib com indutores de CYP3A fortes e moderados (por exemplo, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona, bosentan, efavirenz, etravirina, modafinilo, dabrafenib, nafcilina ou Hypericum perforatum, também conhecido como hipericão). - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Glasdegib Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de glasdegib Substâncias que podem diminuir a concentração plasmática de glasdegib Indutores do CYP3A4 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, administrada numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 11 dias, diminuiu a média da área sob a curva (AUCinf) em 70% e a Cmax em 35% de uma dose única de 100 mg de glasdegib em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e hipericão) deve ser evitada, uma vez que é provável que diminua as concentrações plasmáticas deglasdegib. As simulações realizadas utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica sugeriram que a co-administração de efavirenz (um indutor moderado do CYP3A4) com glasdegib diminuía a AUCinf de glasdegib em 55% e a Cmax em 25%. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4 (por ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada, uma vez que estes também podem diminuir as concentrações plasmáticas de glasdegib. Se não for possível evitar a utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4, a dose de Glasdegib deve ser aumentada. - Modafinil
Não recomendado/Evitar

Zanubrutinib Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de zanubrutinib Indutores do CYP3A A co-administração de múltiplas doses de rifampicina (indutor forte do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 92% e a AUC em 93% em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores fortes do CYP3A (p. ex., carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) e indutores moderados do CYP3A (p. ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada. A co-administração de múltiplas doses de rifabutina (indutor moderado do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 48% e a AUC em 44% em indivíduos saudáveis. Os indutores moderados do CYP3A devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com Zanubrutinib. - Modafinil
Usar com precaução

Avacopano Modafinil

Observações: n.d.
Interacções: Efeito dos indutores moderados de CYP3A4 sobre o avacopan: Recomenda-se precaução ao prescrever indutores moderados de CYP3A4 (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina e modafinil) como medicamentos concomitantes com o avacopan, e os benefícios e riscos do avacopan devem ser avaliados cuidadosamente. - Modafinil
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Modafinil
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não se recomenda a utilização de modafinil durante a gravidez ou em mulheres com potencial para engravidar, a menos que, neste último caso, estas utilizem uma contracepção eficaz.

Dado que o modafinil pode reduzir a eficácia da contracepção oral, torna-se necessária a utilização de métodos adicionais contraceptivos alternativos.

Modafinil não deve ser usado durante a amamentação.

Os doentes com níveis anómalos de sonolência que tomam modafinil, devem ser advertidos de que o seu estado de vigília pode não voltar ao normal.

Os doentes com uma sonolência excessiva, incluindo os que tomam modafinil, devem ser frequentemente reavaliados relativamente ao seu grau de sonolência e, se apropriado, devem ser advertidos para evitarem conduzir ou realizar qualquer outra actividade potencialmente perigosa.

Efeitos indesejáveis, tais como visão turva ou tonturas, poderão também afectar a capacidade de condução.

Dopping: Estimulantes não específicos. Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 28 de Janeiro de 2022