Mepivacaína
O que é
Mepivacaína é um anestésico local quimicamente relacionado à bupivacaína mas farmacologicamente relacionada à lidocaína.
É indicado para infiltração, bloqueio de nervos e anestesia epidural.
Mepivacaína é efectiva topicamente apenas em doses elevadas e, portanto, não deve ser utilizado por esta via.
É indicado para infiltração, bloqueio de nervos e anestesia epidural.
Mepivacaína é efectiva topicamente apenas em doses elevadas e, portanto, não deve ser utilizado por esta via.
Usos comuns
Mepivacaína é usado como um local (em apenas uma área) anestésico para um bloqueio peridural ou raquidiana.
É também usado como um anestésico para procedimentos dentários.
É também usado como um anestésico para procedimentos dentários.
Tipo
Molécula pequena.
História
A mepivacaína ficou disponível nos Estados Unidos na década de 1960.
Indicações
Anestésico local usado na medicina dentária.
A Mepivacaína está indicada para a produção de anestesia local em Odontoestomatologia por infiltração ou bloqueio troncular.
A Mepivacaína estabiliza a membrana neuronal e impede a iniciação e transmissão do impulso nervoso, produzindo, assim, uma anestesia local.
A Mepivacaína está indicada para a produção de anestesia local em Odontoestomatologia por infiltração ou bloqueio troncular.
A Mepivacaína estabiliza a membrana neuronal e impede a iniciação e transmissão do impulso nervoso, produzindo, assim, uma anestesia local.
Classificação CFT
2.2 : Anestésicos locais
Mecanismo De Acção
Durante o estado de repouso da membrana neuronal, o Ca2+ encontra-se unido a certas proteínas.
A excitação desta membrana neuronal produz, em primeiro lugar e de acordo com muitos investigadores, a ruptura da ligação ao Ca2+.
Esta libertação leva a um súbito aumento da permeabilidade para os iões de Na+, dando lugar a um movimento dos ditos iões e originando a fase de elevação do potencial de acção.
O mecanismo de acção dos anestésicos locais, e entre eles a mepivacaína, não está totalmente esclarecido, mas diversos autores já sugeriram que estes produzem um afastamento do ião de Ca2+ da sua ligação às proteínas estruturais da membrana, formando ligações mais estáveis e permitindo, desse modo, que a proteína estrutural relaxe, fechando o canal, reduzindo a permeabilidade da membrana neuronal aos iões de Na+ e interrompendo a transmissão do impulso nervoso.
É o ligeiro carácter vasoconstrictor que a mepivacaína apresenta – uma diferença em relação aos outros anestésicos locais que têm um carácter vasodilatador – que permite que, sem necessidade de recorrer a nenhum vasoconstrictor, o composto permaneça mais tempo no local da acção.
A excitação desta membrana neuronal produz, em primeiro lugar e de acordo com muitos investigadores, a ruptura da ligação ao Ca2+.
Esta libertação leva a um súbito aumento da permeabilidade para os iões de Na+, dando lugar a um movimento dos ditos iões e originando a fase de elevação do potencial de acção.
O mecanismo de acção dos anestésicos locais, e entre eles a mepivacaína, não está totalmente esclarecido, mas diversos autores já sugeriram que estes produzem um afastamento do ião de Ca2+ da sua ligação às proteínas estruturais da membrana, formando ligações mais estáveis e permitindo, desse modo, que a proteína estrutural relaxe, fechando o canal, reduzindo a permeabilidade da membrana neuronal aos iões de Na+ e interrompendo a transmissão do impulso nervoso.
É o ligeiro carácter vasoconstrictor que a mepivacaína apresenta – uma diferença em relação aos outros anestésicos locais que têm um carácter vasodilatador – que permite que, sem necessidade de recorrer a nenhum vasoconstrictor, o composto permaneça mais tempo no local da acção.
Posologia Orientativa
A dose habitual para a anestesia dentária é um cartucho/ampola (1,8 ml), embora possa ser aumentada para duas, caso seja necessário. A dose máxima recomendada para adultos não deve exceder os 300 mg de mepivacaína HCl, o que equivale a 5,5 cartuchos.
Nas crianças, a administração de 0,5 ml deve ser suficiente, o que equivale, aproximadamente, a um terço da cartucho, embora a dose possa ser aumentada para 1,0 ml, um pouco mais do que metade de uma cartucho.
Nas crianças, a administração de 0,5 ml deve ser suficiente, o que equivale, aproximadamente, a um terço da cartucho, embora a dose possa ser aumentada para 1,0 ml, um pouco mais do que metade de uma cartucho.
Administração
Mepivacaína é utilizada para administração por via intramuscular ou subcutânea.
Contra-Indicações
A Mepivacaína não deve ser administrada a doentes com um historial conhecido de hipersensibilidade a anestésicos locais, tipo amida.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pode surgir reacções adversas, devido aos altos níveis plasmáticos produzidos por uma dose excessiva, absorção rápida ou injecção intravenosa acidental.
Estas reacções são náuseas, vómitos, espasmos musculares, hipotensão, bradicardia e taquicardia, colapso, convulsões e problemas respiratórios.
As reacções alérgicas caracterizam-se por alterações cutâneas, que se podem revelar tardiamente, urticária e edema.
Estas reacções são náuseas, vómitos, espasmos musculares, hipotensão, bradicardia e taquicardia, colapso, convulsões e problemas respiratórios.
As reacções alérgicas caracterizam-se por alterações cutâneas, que se podem revelar tardiamente, urticária e edema.
Advertências

Gravidez:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de mepivacaína durante a gravidez, a menos que seja necessário.

Condução:Mepivacaína pode ter uma pequena influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas (incluindo vertigens, perturbações na visão e fadiga) após a administração de mepivacaína. Portanto, os doentes não devem abandonar o consultório até recuperarem as suas capacidades (geralmente dentro de 30 minutos) após o procedimento odontológico.

Aleitamento:As mães a amamentar são aconselhadas a não amamentar durante 10 horas após a anestesia com Isogaíne.
Precauções Gerais
Deve injectar-se lentamente a dose eficaz mais baixa para impedir níveis plasmáticos altos e efeitos colaterais graves.
A injecção de doses repetidas de Mepivacaína pode causar aumentos significativos dos níveis sanguíneos devido a uma lenta acumulação do medicamento ou dos seus metabólitos.
Deverá ser administrado com precaução nos seguintes casos:
* Doença ou disfunção hepática aumenta o risco de toxicidade por causa de uma menor metabolização do composto.
* Hipertermia maligna, história ou predisposição: a mepivacaína, tal como o resto dos anestésicos locais tipo amida, uma vez que podem contribuir para o desenvolvimento da hipertermia maligna, no caso de se necessitar de anestesia geral suplementar.
* Inflamação e/ou insuficiência no lugar da infecção: que podem modificar o pH no lugar da aplicação e, assim, diminuir o efeito da mepivacaína.
* Doença renal: uma vez que pode acumular o anestésico ou os seus metabólitos.
A sua aplicação, caso se realize, terá de ser feita de forma muito cuidadosa.
* As crianças, os idosos ou os doentes com doenças agudas ou que estejam muito debilitados devem utilizar doses reduzidas, de acordo com a idade e o estado físico, já que são mais sensíveis à toxicidade sistémica.
* Em doentes com problemas de ritmo e bloqueios cardíacos.
Por conter metabissulfito de sódio pode causar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.
Mepivacaína contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por cartucho, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.
AVISO IMPORTANTE: Ao utilizar qualquer anestésico local, deve ter-se acesso imediato a equipamento e medicação de reanimação.
A injecção de doses repetidas de Mepivacaína pode causar aumentos significativos dos níveis sanguíneos devido a uma lenta acumulação do medicamento ou dos seus metabólitos.
Deverá ser administrado com precaução nos seguintes casos:
* Doença ou disfunção hepática aumenta o risco de toxicidade por causa de uma menor metabolização do composto.
* Hipertermia maligna, história ou predisposição: a mepivacaína, tal como o resto dos anestésicos locais tipo amida, uma vez que podem contribuir para o desenvolvimento da hipertermia maligna, no caso de se necessitar de anestesia geral suplementar.
* Inflamação e/ou insuficiência no lugar da infecção: que podem modificar o pH no lugar da aplicação e, assim, diminuir o efeito da mepivacaína.
* Doença renal: uma vez que pode acumular o anestésico ou os seus metabólitos.
A sua aplicação, caso se realize, terá de ser feita de forma muito cuidadosa.
* As crianças, os idosos ou os doentes com doenças agudas ou que estejam muito debilitados devem utilizar doses reduzidas, de acordo com a idade e o estado físico, já que são mais sensíveis à toxicidade sistémica.
* Em doentes com problemas de ritmo e bloqueios cardíacos.
Por conter metabissulfito de sódio pode causar, raramente, reacções alérgicas (hipersensibilidade) graves e broncospasmo.
Mepivacaína contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por cartucho, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.
AVISO IMPORTANTE: Ao utilizar qualquer anestésico local, deve ter-se acesso imediato a equipamento e medicação de reanimação.
Cuidados com a Dieta
Os alimentos e bebidas não afectam a eficácia terapêutica do medicamento, dado que este é administrado por via parentérica.
Evitar o consumo de álcool.
Evitar o consumo de álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Uma sobredosagem de Mepivacaína afecta o sistema nervoso central, produzindo vertigens, nervosismo, visão turva ou tremores, seguidos de sonolência, perda de consciência.
A nível cardiovascular, pode surgir depressão do miocárdio, hipotensão, bradicardia e até paragem cardíaca.
A sintomatologia da sobredosagem é combatida com a administração de oxigénio.
Em caso de depressão cardiovascular, podem utilizar-se vasopressores, como a efedrina ou metaraminol e fluidos intravenosos.
Se a convulsão persistir, além da terapêutica com oxigénio, é possível administrar, por via intravenosa, barbitúricos de acção curta ou ultracurta ou um relaxante muscular.
Uma sobredosagem de Mepivacaína afecta o sistema nervoso central, produzindo vertigens, nervosismo, visão turva ou tremores, seguidos de sonolência, perda de consciência.
A nível cardiovascular, pode surgir depressão do miocárdio, hipotensão, bradicardia e até paragem cardíaca.
A sintomatologia da sobredosagem é combatida com a administração de oxigénio.
Em caso de depressão cardiovascular, podem utilizar-se vasopressores, como a efedrina ou metaraminol e fluidos intravenosos.
Se a convulsão persistir, além da terapêutica com oxigénio, é possível administrar, por via intravenosa, barbitúricos de acção curta ou ultracurta ou um relaxante muscular.
Terapêutica Interrompida
A mepivacaína é dado como necessária antes de uma cirurgia ou outro procedimento.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Mepivacaína Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: Doentes que estão a ser tratados com medicamentos antiarrítmicos podem desenvolver uma acumulação de efeitos adversos após a utilização de mepivacaína devido à semelhança das estruturas (como medicamentos de Classe I, por ex., lidocaína). - Antiarrítmicos

Mepivacaína Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Foram notificados níveis plasmáticos aumentados de anestésicos de amida após a administração concomitante de cimetidina. A cimetidina reduz a depuração da mepivacaína. - Cimetidina

Mepivacaína Sedativos
Observações: n.d.Interacções: Se forem utilizados sedativos para reduzir a apreensão do doente, devem ser utilizadas doses diminuídas de anestésicos, uma vez que os agentes anestésicos locais, como os sedativos, são depressores do sistema nervoso central, e que em associação podem ter um efeito aditivo. - Sedativos

Mepivacaína Inibidores do CYP1A2
Observações: n.d.Interacções: A mepivacaína é principalmente metabolizada pela enzima CYP1A2. Os inibidores deste citocromo (por ex., ciprofloxacina, enoxacina, fluvoxamina) podem diminuir o seu metabolismo, aumentar o risco de efeitos adversos e contribuir para níveis sanguíneos prolongados ou tóxicos. Também foram notificados níveis plasmáticos aumentados de anestésicos de amida após administração concomitante de cimetidina, o que se deve provavelmente ao efeito inibitório da cimetidina no CYP1A2. Recomenda-se precaução quando o produto de interesse é associado a estes medicamentos, uma vez que as tonturas podem durar mais tempo. - Inibidores do CYP1A2

Mepivacaína Anestésicos locais
Observações: n.d.Interacções: A toxicidade de anestésicos locais é aditiva. A dose total de mepivacaína administrada não deve exceder a dose máxima recomendada. - Anestésicos locais

Mepivacaína Propranolol (propanolol)
Observações: n.d.Interacções: A depuração de mepivacaína pode estar reduzida quando associada ao propranolol e pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas do anestésico. Devem ser tomadas precauções quando a mepivacaína é administrada concomitantemente com o propranolol. - Propranolol (propanolol)

Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não foram realizados ensaios clínicos em mulheres grávidas e não foram notificados na literatura casos de mulheres grávidas injectadas com mepivacaína 30 mg/ml. Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à toxicidade reprodutiva.
Portanto, como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de mepivacaína durante a gravidez, a menos que seja necessário.
Não foram incluídas mães a amamentar nos ensaios clínicos com Mepivacaína. No entanto, considerando a ausência de dados para a mepivacaína, não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes.
Assim, as mães a amamentar são aconselhadas a não amamentar durante 10 horas após a anestesia com Isogaíne.
Mepivacaína pode ter uma pequena influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas (incluindo vertigens, perturbações na visão e fadiga) após a administração de mepivacaína. Portanto, os doentes não devem abandonar o consultório até recuperarem as suas capacidades (geralmente dentro de 30 minutos) após o procedimento odontológico.
Não foram realizados ensaios clínicos em mulheres grávidas e não foram notificados na literatura casos de mulheres grávidas injectadas com mepivacaína 30 mg/ml. Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à toxicidade reprodutiva.
Portanto, como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de mepivacaína durante a gravidez, a menos que seja necessário.
Não foram incluídas mães a amamentar nos ensaios clínicos com Mepivacaína. No entanto, considerando a ausência de dados para a mepivacaína, não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes.
Assim, as mães a amamentar são aconselhadas a não amamentar durante 10 horas após a anestesia com Isogaíne.
Mepivacaína pode ter uma pequena influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas (incluindo vertigens, perturbações na visão e fadiga) após a administração de mepivacaína. Portanto, os doentes não devem abandonar o consultório até recuperarem as suas capacidades (geralmente dentro de 30 minutos) após o procedimento odontológico.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Novembro de 2025