Mefloquina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Mefloquina é um medicamento usado para o tratamento da malária especialmente se é causada por patogéneos que são resistentes a outros agentes antimaláricos, para a prevenção (profilaxia) da malária ou para o tratamento de emergência, caso o ataque de malária ocorra em viagens para regiões onde existe malária.
Usos comuns
A mefloquina é utilizado para tratar a malária.
É também usado para prevenir a infecção da malária em áreas ou regiões onde se sabe que outros medicamentos (por exemplo, cloroquina) pode não funcionar.
Tipo
Molécula pequena.
História
A mefloquina foi desenvolvida pelo Exército dos Estados Unidos na década de 1970 e começou a ser usada em meados da década de 1980.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Profilaxia, tratamento e tratamento de emergência (stand-by) da malária.

Profilaxia
A profilaxia com Mefloquina é recomendada especialmente nas pessoas que viajam para regiões que apresentem uma elevado risco de infecção com géneros de P. falciparum resistentes a outros agentes antipalúdicos.

Tratamento
Mefloquina é indicado para o tratamento por via oral de malária, especialmente se for causada por géneros de P. falciparum resistentes a outros agentes antipalúdicos.

Também pode ser usado para o tratamento de malária causada por P. vivax ou por uma infecção mista.

Tratamento de emergência
Mefloquina pode ser prescrito como medicação de emergência (stand-by) para auto-medicação no caso de suspeita de infecção em que o médico não esteja acessível nas 24 horas seguintes ou o medicamento não esteja disponível no local.
Classificação CFT

1.4.2 : Antimaláricos

Mecanismo De Acção
Mefloquina elimina as formas intra-eritrocitárias assexuadas do Plasmodium que parasita o Homem: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.

Também tem actividade contra algumas formas que desenvolveram resistências à utilização de outros agentes antimaláricos como cloroquina, proguanil, pirimetamina e associações pirimetamina – sulfonamida.

Observou-se resistência do P. falciparum à mefloquina: isto acontece principalmente em partes do Sudoeste asiático onde se encontraram múltiplas resistências.

Em regiões isoladas já se observaram resistências cruzadas entre a mefloquina e a halofantrina e entre a mefloquina e a quinina.
Posologia Orientativa
Adultos
Via oral:
Profilaxia: 250 mg/semana (dose única); iniciar 1 a 2 semanas antes da data de partida e continuar por 4 semanas após regresso da área endémica.
Tratamento: 20 mg/kg (mefloquina base) em dose única ou a administrar em 2 doses com intervalo de 6 ou 8 horas.
Dose máxima - 1,5 g.

Crianças
Via oral:
Profilaxia: Dos 2 aos 5 anos: um quarto da dose do adulto; dos 6 aos 8 anos: metade da dose do adulto; dos 9 aos 11 anos: três quartos da dose do adulto.
Tratamento: 250 mg/10 kg de peso em dose única.

Não recomendada a sua administração a crianças com peso inferior a 15 kg.

Tratamento de emergência (stand-by)
Se tiver sintomas de um ataque de malária tais como febre súbita e arrepios, dor de cabeça e dos braços e pernas uma semana após detecção ou suspeita de picada de mosquito, e se não houver possibilidade de encontrar um médico nas 24 horas seguintes, deve proceder da seguinte maneira:
Se pesar mais de 45 kg tome 3 comprimidos revestidos de uma só vez.
Se não houver assistência médica adequada disponível nas 24 horas seguintes, deve tomar outros dois comprimidos 6 a 8 horas depois da primeira dose. Se pesar mais de 60 kg, tome mais um comprimido revestido após 6 a 8 horas. Se pesa menos de 45 kg o seu médico deverá ter-lhe prescrito uma dose mais baixa.
Administração
Os comprimidos revestidos de Mefloquina devem tomados inteiros e de preferência após uma refeição - não com o estômago vazio - com pelo menos um copo de água ou outra bebida não alcoólica.

Os comprimidos podem ser esmagados e dissolvidos em água ou leite, por exemplo, para administração a crianças e pessoas com dificuldade em engolir.

Se vomitar menos de 30 minutos após tomar Mefloquina, deve tomar uma segunda dose igual.

Se o vómito ocorrer 30 a 60 minutos após a administração, deve tomar mais uma metade da dose normal.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à mefloquina ou a substância com estrutura química semelhante (por exemplo quinina e quinidina).

Não deve ser prescrito como profilaxia em doentes com depressão aguda ou que tenham sofrido recentemente de depressão, em doentes com alterações de ansiedade generalizada, psicose, esquizofrenia, outras doenças psiquiátricas ou história de convulsões.

A halofantrina não deve ser administrada concomitantemente ou subsequentemente a Mefloquina devido ao perigo de um prolongamento potencialmente fatal do intervalo Q-T.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes: trombocitopenia.
Pouco frequentes: leucopenia, leucocitose.

Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes: ansiedade, depressão, alucinações.
Frequentes: agitação, agressões, alterações dehumor, ataques de pânico, esquecimentos, confusão.
Ocasionalmente reportou-se a persistência destes sintomas durante muito tempo após a descontinuação da mefloquina.

Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: tonturas ou vertigens, cefaleias, insónia, parastesia.
Frequente: perda de equilíbrio, sonolência, alterações do sono, sonhos anormais, neuropatias sensoriais e motoras, tremor, ataxia, convulsões, reacções psicóticas ou paranóicas e ideação suicida.
Pouco frequentes: encefalopatia.

Afecções oculares
Frequentes: distúrbios visuais.

Afecções do ouvido e do labirinto
Frequentes: tinitus
Pouco frequentes: perda de audição, distúrbios vestibulares.

Cardiopatias
Muito frequentes: palpitações.
Frequentes: hipertensão, vermelhidão da pele, perda de consciência, dor de peito,
taquicardia, bradicardia.
Pouco frequentes: alterações circulatórias, hipotensão, batimento cardíaco irregular, extrasístoles e outras alterações da condução transitórias, bloqueio AV.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: dispneia.
Muito raros: pneumonia de possivel etiologia alérgica.

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náusea, vómitos, fezes moles, diarreia.
Frequentes: dor abdominal, dispepsia, perda de apetite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: erupções cutâneas, exantema, urticária, prurido, queda de cabelo, eritema multiforme.
Pouco frequentes: eritema, edema, Síndrome de Stevens-Johnson.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes: fraqueza muscular e cãibras, mialgia, artralgia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: fadiga.
Frequentes: elevação transiente das transaminases, astenia, mal-estar, febre, sudação, arrepios.
Os efeitos indesejados podem ocorrer ou prolongar-se por algumas semanas após a última dose administrada, graças ao longo tempo de semi-vida da mefloquina.
Não há provas de hemólise relacionada com deficiência em desidrogenase glucose-6-fosfato, quer em estudos in vitro quer em estudos in vivo.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Durante a gravidez só deve ser tomado após permissão explícita do médico.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não deve ser tomado enquanto amamenta. Se a sua administração for absolutamente necessária, a amamentação deverá ser descontinuada.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Evitar uso para profilaxia na IH grave.
Condução
Condução
Condução:Aconselha-se particular atenção a actividades que requerem grande atenção e movimentos precisos, ou ao mergulhar, uma vez que podem ocorrer vertigens e alterações do equilibrio ocasionais, enquanto toma o medicamento e até várias semanas após a última dose.
Precauções Gerais
Tal como para a maioria dos fármacos, as reacções de hipersensibilidade, que podem variar de reacções cutâneas simples até choque anafiláctico, não se conseguem prever.

Deve informar-se os doentes que deverão parar de tomar o medicamento e consultar um médico se aparecerem erupções cutâneas.

Se for necessário descontinuar o tratamento, é particularmente importante que a paragem ocorra o mais rápido possivel devido ao tempo de semi-vida longo da mefloquina.

A mefloquina pode aumentar o risco de convulsões em doentes epilépticos.

Assim, a Mefloquina deve ser utilizado nestes doentes apenas para tratamento curativo e apenas por indicação médica expressa.

Em doentes com insuficiência hepática a eliminação da mefloquina pode estar diminuída, levando a concentrações plasmáticas mais elevadas.

Os efeitos indesejados da mefloquina podem ocorrer após a descontinuação do medicamento.

Num pequeno número de doentes foram observadas reacções neuropsiquiátricas (depressão, tonturas ou vertigens e perturbações do equilíbrio) que podem persistir durante vários meses, mesmo após a descontinuação da mefloquina.

Raramente foram relatados casos de ideação ou tentativa de suicidio, mas a ligação ao fármaco não foi provada.

De forma a reduzir o risco deste efeitos secundários, a mefloquina não deve ser usada como profilaxia em doentes com depressão aguda ou que tenham sofrido recentemente de depressão, em doentes com alterações de ansiedade generalizada, psicose, esquizofrenia ou outras doenças psiquiátricas.

A mefloquina deve ser usada com precaução em doentes com história clínica de depressão.

Se durante a profilaxia com mefloquina ocorrerem sintomas psiquiátricos tais como ansiedade aguda, depressão, agitação ou confusão, estes sintomas podem ser considerados como sinais de distúrbios sérios.

Nestes casos o medicamento deve ser descontinuado, recomendando-se outras substâncias profilácticas.

A experiência com mefloquina em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg de peso é limitada.
Cuidados com a Dieta
Deve ser tomado de preferência após uma refeição - não com o estômago vazio - com pelo menos um copo de água ou outra bebida não alcoólica
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de uma dose, tome-a assim que se lembrar e continue o tratamento como antes.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 30 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antiarrítmicos Mefloquina

Observações: Aumentam a depressão do miocárdio quando são administrados com outros AA. Aumentam o risco de arritmias ventriculares quando são dados com AA que prolongam o intervalo QT
Interacções: Amiodarona: aumento do risco de arritmias ventriculares em uso concomitante com: - Mefloquina - Mefloquina
Usar com precaução

Tertatolol Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Risco de bradicardia. - Mefloquina
Usar com precaução

Metoprolol Mefloquina

Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.
Interacções: Aumento do risco de bradicardia. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloroquina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Mefloquina aumenta o risco de convulsões - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Cloroquina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de Mefloquina com outras substâncias relacionadas (como por exemplo quinina, quinidina e cloroquina) pode causar alterações electrocardiográficas e aumentar o risco de convulsões. - Cloroquina
Contraindicado

Quinina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Não deve ser usada concomitantemente com a quinina. Se os dois fármacos necessitarem de ser usados no tratamento inicial da malária, a administração de mefloquina deve ser atrasada pelo menos 12 horas após a última dose de quinina. A co-administração aumenta o risco de anomalias no ECG, paragem cardíaca e convulsões. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Valpromida Mefloquina

Observações: Porque o principal metabolito da valpromida é o valproato, produzem-se as mesmas interações que com o valproato.
Interacções: A mefloquina aumenta o metabolismo do ácido valpróico e tem um efeito convulsivante; portanto, a administração concomitante pode causar ataques epiléticos. - Mefloquina
Usar com precaução

Ácido valpróico (Valproato de sódio) Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: A mefloquina aumenta o metabolismo do ácido valpróico e possui, além disto, um efeito convulsivante, podendo surgir um risco de crises epilépticas em caso de associação. - Mefloquina
Não recomendado/Evitar

Ivabradina Mefloquina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Medicamentos não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. pimozida, ziprasidona, sertindol, mefloquina, halofantrina, pentamidina e cisaprida, eritromicina intravenosa). A utilização concomitante de ivabradina com medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT deve ser evitada porque o prolongamento do intervalo QT pode ser exacerbado pela redução da frequência cardíaca. Se a combinação for necessária, impõe-se cuidadosa monitorização cardíaca. - Mefloquina
Usar com precaução

Melperona Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se precaução no caso de tratamento concomitante com outros fármacos que possam prolongar o intervalo QT, tais como os antipsicóticos atípicos, antiarrítmicos das Classes 1A e III, moxifloxacina, eritromicina, metadona, mefloquina, antidepressivos tricíclicos, lítio ou cisaprida. - Mefloquina
Usar com precaução

Amifampridina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Combinações que exigem precauções de utilização: Medicamentos conhecidos por reduzirem o limiar convulsivo: A utilização concomitante de Amifampridina com substâncias conhecidas por reduzirem o limiar convulsivo pode originar um risco aumentado de crises epiléticas. A decisão de administrar concomitantemente substâncias pró-convulsivantes ou que reduzem o limiar convulsivo deve ser cuidadosamente ponderada, à luz da gravidade dos riscos associados. Estas substâncias incluem a maioria dos antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina), neuroléticos (fenotiazinas e butirofenonas), mefloquina, bupropiona e tramadol. - Mefloquina
Sem efeito descrito

Arteméter + Lumefantrina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa com este medicamento no Homem envolveu a administração de um regime posológico de 6 doses durante 60 horas em voluntários saudáveis, iniciado 12 horas após se ter completado um regime posológico de 3 doses de mefloquina ou placebo. As concentrações plasmáticas de mefloquina a partir do momento da adição deste medicamento não foram afectadas, em comparação com um grupo que havia recebido mefloquina seguida de placebo. O tratamento prévio com mefloquina não teve qualquer efeito nas concentrações plasmáticas do arteméter ou na razão de arteméter/diidroartemisinina, mas verificou-se uma redução significativa dos níveis plasmáticos da lumefantrina, possivelmente devido à menor absorção secundária a uma redução na produção de bílis induzida pela mefloquina. Os doentes devem ser encorajados a comer na altura da toma da medicação para compensar a diminuição na biodisponibilidade. - Mefloquina
Usar com precaução

Aspartato de magnésio Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Aspartato de magnésio pode ainda interagir com o álcool, originando o aumento da excreção de magnésio, e com os seguintes medicamentos: calcitriol, bloqueadores canais de cálcio, sulfonatos de cálcio, depressores do sistema nervoso central, eltrombopag, cetolac, mefloquina, metotrimetoprim, micofenolato, agentes de bloqueio neuromuscular, suplementos de fosfatos, antibióticos (quinolonas) e trentina. - Mefloquina
Não recomendado/Evitar

Carvedilol + Ivabradina Mefloquina

Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada do Carvedilol / Ivabradina: Medicamentos cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. quinidina, disopiramida, bepridilo, sotalol, ibutilida, amiodarona). Medicamentos não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. pimozida, ziprasidona, sertindol, mefloquina, halofantrina, pentamidina, cisaprida e eritromicina intravenosa). Ivabradina - Utilização concomitante não recomendada: A utilização concomitante de medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT e de ivabradina deve ser evitada, uma vez que o prolongamento do QT pode ser exacerbado pela diminuição da frequência cardíaca. Se a combinação for necessária, impõe-se cuidadosa monitorização cardíaca. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções com a amiodarona: Em doentes com insuficiência cardíaca a amiodarona diminuiu a depuração do S-carvedilol, muito provavelmente através da inibição do CYP2C9. A concentração plasmática média de R-carvedilol permaneceu inalterada. Consequentemente, existe um risco potencial de aumento do bloqueio- beta provocado por um aumento da concentração plasmática de S- carvedilol. Foram observados casos isolados de perturbações da condução (raramente com implicação hemodinâmica) quando o carvedilol foi administrado com amioradona. A co-administração de carvedilol e amiodarona (oral) deve ser cuidadosamente monitorizada dado já terem sido notificados casos de bradicardia, paragem cardíaca e fibrilhação ventricular pouco tempo após o início do tratamento concomitante. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em consideração: Mefloquina: aumento do risco de bradicardia. - Mefloquina
Usar com precaução

Atomoxetina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Existe a possibilidade de um risco aumentado do prolongamento do intervalo QT, quando se administra atomoxetina com outros fármacos que prolongam o intervalo QT (tais como neurolépticos, antiarrítmicos da classe IA e III, moxifloxacina, eritromicina, mefloquina, metadona, antidepressivos tricíclicos, lítio ou cisaprida), fármacos que provocam um desequilíbrio eletrolítico (tais como os diuréticos tiazídicos) e fármacos que inibem o CYP2D6. A ocorrência de convulsões é um potencial risco com atomoxetina. Aconselha-se precaução no uso concomitante de fármacos conhecidos por diminuírem o limiar convulsivante (tais como antidepressivos tricíclicos ou SSRIs, neurolépticos, fenotiazinas ou butirofenona, mefloquina, cloroquina, bupropriona ou tramadol). Além disso, aconselha-se precaução quando se interromper o tratamento concomitante com benzodiazepinas devido ao potencial para convulsões por suspensão. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a considerar: Mefloquina: Risco aumentado de bradicardia. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brotizolam Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Brotizolam é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450. Os medicamentos que competem como substrato do CYP3A4 (inibição competitiva) e medicamentos que inibem a CYP3A4 podem, deste modo, aumentar o efeito de brotizolam. Os substratos conhecidos da CYP3A4 são astemizol, antimicóticos azóis (ex. itraconazol e cetoconazol), imunossupressores (ex. ciclosporina A, sirolimus e tacrolimus), antagonistas do cálcio, antibióticos macrólidos (ex. claritromicina e eritromicina), antimaláricos (ex. halofantrine e mefloquina), midazolam, pimozida, inibidores da protease (indinavir, nelfinavir e ritonavir), sildenafil, estatinas (ex. atorvastatina, lovastatina e sinvastatina), esteróides (ex. etinilestradiol), tamoxifeno e terfenadina. - Mefloquina
Usar com precaução

Citalopram Mefloquina

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Medicamentos que reduzem o limiar convulsivo: Os ISRS podem reduzir o limiar convulsivo. É aconselhada precaução quando se utilizam concomitantemente outros medicamentos capazes de reduzirem o limiar convulsivo (p.ex. antidepressivos [ISRS], neurolépticos [butirofenos tioxantenos e butirofenonas], mefloquina, bupropiona e tramadol). - Mefloquina
Usar com precaução

Crizotinib Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Foi notificada bradicardia durante os estudos clínicos; portanto, deve utilizar-se crizotinib com precaução devido ao risco de bradicardia excessiva quando utilizado em associação com outros agentes bradicardizantes (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio não-di-hidropiridina tais como verapamilo e diltiazem, bloqueadores beta, clonidina, guanfacina, digoxina, mefloquina, anticolinesterases, pilocarpina). - Mefloquina
Usar com precaução

Paliperidona Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se precaução ao prescrever Paliperidona com medicamentos que prolonguem o intervalo QT, como por exemplo antiarrítmicos de classe IA (p.ex. quinidina, disopiramida) e antiarrítmicos de classe III (p.ex. amiodarona, sotalol), alguns Anti-histamínicos, outros antipsicóticos e alguns antimaláricos (p.ex., mefloquina). Recomenda-se precaução quando paliperidona é associada com outros medicamentos conhecidos por baixarem o limiar de convulsões (ex: fenotiazinas ou butirofenonas, clozapina, tricíclicos ou ISRS, tramadol, mefloquina, etc.). - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Perindopril Mefloquina

Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interações entre o bisoprolol e o perindopril.
Interacções: Utilização concomitante a ter em consideração Relacionada com o BISOPROLOL: Mefloquina: Aumento do risco de bradicardia. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de Mefloquina com outras substâncias relacionadas (como por exemplo quinina, quinidina e cloroquina) pode causar alterações electrocardiográficas e aumentar o risco de convulsões. - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Quinina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de Mefloquina com outras substâncias relacionadas (como por exemplo quinina, quinidina e cloroquina) pode causar alterações electrocardiográficas e aumentar o risco de convulsões. - Quinina
Usar com precaução

Mefloquina Anti-histamínicos

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Anti-histamínicos
Usar com precaução

Mefloquina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Mefloquina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Usar com precaução

Mefloquina Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina
Usar com precaução

Mefloquina Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Mefloquina Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Existem provas de que a utilização de halofantrina após administração de mefloquina causa um prolongamento considerável do intervalo Q-T. Não se observou um prolongamento clinicamente relevante deste intervalo com a utilização de mefloquina sozinha. Esta parece ser a única interacção clinicamente relevante deste tipo com o Mefloquina, embora, teoricamente, a administração simultânea de outros medicamentos que afectam o sistema de condução cardíaca (por exemplo agentes antiarrítmicos, beta bloqueantes, antagonistas do cálcio, anti-histamínicos ou bloqueadores dos receptores H1, antidepressivos tricíclicos e fenotiazidas) possam também contribuir para o prolongamento do intervalo Q-T. Não há dados que demonstrem com certeza se a administração simultânea de mefloquina com os medicamentos mencionados acima tem algum efeito na função cardíaca. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Anticonvulsivantes

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Anticonvulsivantes
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Carbamazepina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Fenobarbital
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Fenitoína
Usar com precaução

Mefloquina Vacina contra a febre tifóide

Observações: n.d.
Interacções: Se o Mefloquina for tomada pouco tempo antes de uma vacina oral contra a febre tifóide, a imunização adequada pela vacina não é garantida. Consequentemente, esta vacina deve ser administrada, o mais tardar, 3 dias antes da administração da primeira dose de Mefloquina. Ao mesmo tempo, não se deve ignorar o facto de que a profilaxia com Mefloquina deve ser iniciada uma semana antes da chegada à área onde a malária é prevalente. Não são conhecidas outras interacções. No entanto, os efeitos de Mefloquina em viajantes que fazem co-medicação, em particular anticoagulantes e antidiabéticos, devem ser esclarecidos antes da partida. - Vacina contra a febre tifóide
Usar com precaução

Lurasidona Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Aconselha-se precaução quando se prescreve lurasidona com medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, por exemplo, antiarrítmicos da classe IA (ex.: quinidina, disopiramida) e antiarrítmicos da classe III (ex.: amiodarona, sotalol), alguns Anti-histamínicos, outros antipsicóticos e alguns antimaláricos (ex.: mefloquina). - Mefloquina
Usar com precaução

Vortioxetina Mefloquina

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: Medicamentos que diminuem o limiar convulsivo: Os antidepressivos com efeito serotoninérgico podem diminuir o limiar convulsivo. É recomendada precaução quando se utilizam concomitantemente outros medicamentos capazes de diminuir o limiar convulsivo [por exemplo, antidepressivos (tricíclicos, ISRSs, ISRNs), neurolépticos (fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas), mefloquina, bupropiom, tramadol]. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Mefloquina
Usar com precaução

Loxapina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial para o Loxapina afectar outros medicamentos: Não se espera que a loxapina cause interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes com medicamentos que são ou metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P450 (CY P450) ou glucuronidadas pelas uridina 5’-difosfoglucuronosil transferases (UGTs) humanas. Aconselha-se precaução se a loxapina for associada a outros medicamentos conhecidos por diminuírem o limiar convulsivante como, por exemplo, fenotiazinas ou butirofenonas, clozapina, tricíclicos ou inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), tramadol e mefloquina. - Mefloquina
Usar com precaução

Timolol Mefloquina

Observações: Não foram realizados estudos específicos de interacção com o timolol.
Interacções: Mefloquina: Pode ocorrer prolongamento do intervalo QT. - Mefloquina
Contraindicado

Ziprasidona Mefloquina

Observações: Não existem estudos realizados em crianças sobre a interacção da ziprasidona com outros medicamentos.
Interacções: Não foram desenvolvidos estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos entre ziprasidona e outros fármacos que prolongam o intervalo QT. Não pode ser excluído um efeito aditivo da ziprasidona com estes fármacos, pelo que, a ziprasidona não deverá ser administrada concomitantemente com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como, antiarrítmicos de classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil, mesoridazina, tioridazina, pimozida, sparfloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida. - Mefloquina
Usar com precaução

Escitalopram Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Associações que exigem precauções de utilização: Medicamentos que diminuem o limiar convulsivo: Os ISRS podem diminuir o limiar convulsivo. Aconselha-se precaução durante a utilização concomitante de outros medicamentos capazes de diminuir o limiar convulsivo [p.ex., antidepressores (tricíclicos, ISRS), neurolépticos (fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas), mefloquina, bupropiona e tramadol]. - Mefloquina
Contraindicado

Hidroxizina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas: A co-administração de hidroxizina com fármacos conhecidos por prolongarem o intervalo QT e/ou induzirem Torsade de Pointes, p.e. fármacos antiarrítmicos da classe IA (p.e. quinidina, disopiramida) e da classe III (p.e. amiodarona, sotalol), alguns Anti-histamínicos, alguns antipsicóticos (p.e. haloperidol), alguns antidepressivos (p.e. citalopram, escitalopram), alguns antimaláricos (p.e. mefloquina), alguns antibióticos (p.e. eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina), alguns fármacos antifúngicos (p.e. pentamidina), alguns medicamentos gastrointestinais (p.e. prucaloprida), alguns medicamentos utilizados no tratamento do cancro (p.e. toremifeno, vandetanib), metadona, aumentam o risco de arritmia cardíaca. Deste modo, a combinação é contra-indicada. - Mefloquina
Usar com precaução

Risperidona Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Como com outros antipsicóticos, aconselha-se precaução quando a risperidona é prescrita com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT, por exemplo antiarrítmicos de classe Ia (ex., quinidina, disopiramida, procainamida), antiarrítmicos de classe III (ex., amiodarona, sotalol), antidepressores tricíclicos (ou seja, a amitriptilina), antidepressores tetracíclicos (ou seja, a maprotilina), alguns anti-histamínicos, outros antipsicóticos, alguns antimaláricos (ex., quinina e mefloquina), e com medicamentos que causam desequilíbrios eletrolíticos (hipocaliemia, hipomagnesiemia), bradicardia, ou com medicamentos que inibem o metabolismo hepático da risperidona. - Mefloquina
Usar com precaução

Prednisona + Tetraciclina Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: interacções da PREDNISONA: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: Existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Mefloquina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a ter em consideração Mefloquina: aumento do risco de bradicardia. - Mefloquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Labetalol Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: Antimaláricos como mefloquina ou quinina podem aumentar o risco de bradicardia. - Mefloquina
Usar com precaução

Ramipril + Bisoprolol Mefloquina

Observações: n.d.
Interacções: Mefloquina: Risco acrescido de bradicardia. - Mefloquina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Mefloquina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Durante a gravidez só deve ser tomado após permissão explícita do médico.

Não deve ser tomado enquanto amamenta.
Se a sua administração for absolutamente necessária, a amamentação deverá ser descontinuada.

Este medicamento pode afectar os tempos de reacção, a capacidade de conduzir e de utilizar ferramentas e máquinas.

Aconselha-se particular atenção a actividades que requerem grande atenção e movimentos precisos, ou ao mergulhar, uma vez que podem ocorrer vertigens e alterações do equilibrio ocasionais, enquanto toma o medicamento e até várias semanas após a última dose.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021