Lanreotida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Lanreotida é uma proteína desenvolvida pelo homem que é semelhante a uma hormona do organismo chamado somatostatina.

Lanreotida reduz muitas substâncias no organismo, tais como insulina e glucagon (envolvido na regulação do açúcar no sangue), hormona de crescimento, e os produtos químicos que afectam a digestão.
Usos comuns
A Lanreotida é utilizada como um tratamento de longo prazo em indivíduos com acromegalia, que não podem ser tratados com cirurgia ou radioterapia.

A Lanreotida é dada às vezes quando os tratamentos de cirurgia ou radioterapia foram tentados sem sucesso no tratamento dos sintomas.
Tipo
Molécula pequena.
História
Lanreotide (como acetato de lanreotide) é fabricado pela Ipsen.
Está disponível em vários países, incluindo Reino Unido, Austrália e Canadá, e foi aprovado para venda nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA) em 30 de agosto de 2007.
Indicações
Acromegalia:
- Tratamento de acromegalia quando os níveis dos principais hormonais envolvidos na doença hormona de crescimento e IGF-1) permanecem anormais após cirurgia e/ou radioterapia, ou para os pacientes para os quais cirurgia e/ou radioterapia não consistem em opção de tratamento.
- Tratamento de sintomas clínicos associados à acromegalia.

Tumores Neuroendócrinos / Carcinóides:
- Tratamento de sintomas clínicos associados a tumores neuroendócrinos / carcinóides.

Tumores Neuroendócrinos Gastroenteropancreáticos (GEP-NET):
- Tratamento de doença irressecável, localmente avançada ou metastática, em pacientes adultos, sendo quepara esta indicação deverá ser utilizada a apresentação de 120 mg.
Classificação CFT

8.1.3 : Antagonistas hipofisários

Mecanismo De Acção
Lanreotida é um análogo de somatostatina.

Funciona através da redução dos níveis de certos hormonas (por exemplo, o hormona do crescimento, fator-1 de crescimento semelhante à insulina) no sangue.
Posologia Orientativa
Acromegália: A dose inicial recomendada é de 60 a 120 mg cada 28 dias.

Tratamento de sintomas associados aos tumores carcinóides: A dose inicial recomendada é de 60 a 120 mg cada 28 dias.

Tratamento de tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos de grau 1 e de um subgrupo de grau 2 (índice Ki67 até 10%) do intestino médio, pâncreas ou de origem desconhecida, quando se tenha excluído o intestino posterior, em doentes adultos com doença localmente avançada inoperável ou metastática. A dose recomendada é de 1 injecção cada 28 dias.
Administração
É administrada por injecção subcutânea profunda no quadrante externo superior da nádega ou na parte superior externa da coxa.
Contra-Indicações
É contra-indicado para indivíduos com hipersensibilidade conhecida à somatostatina ou peptídeos relacionados.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Informe o médico imediatamente caso note algum dos seguintes efeitos secundários:
- sentir-se com mais sede ou mais cansado do que é habitual e ter a boca seca - estes podem ser sinais de que tem níveis de açúcar no sangue elevados ou de que está a desenvolver diabetes
- sentir-se com fome, a tremer, a suar mais do que é habitual e confuso - estes podem ser sinais de níveis de açúcar baixos no sangue.

A frequência destes efeitos secundários é frequente, podem afectar até 1 em cada 10 pessoas.
Informe o médico imediatamente se notar que:
- a sua cara fica corada ou inchada ou que lhe aparecem manchas ou um exantema
- sente o seu peito apertado, fica com falta de ar ou a respirar com dificuldade
- se sente a desmaiar, possivelmente devido a quebra da tensão arterial.

Isto pode ser devido a uma reacção alérgica.

A frequência deste efeito secundário é desconhecida; não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis.

Outros efeitos secundários
Fale com o médico ou farmacêutico se notar algum dos seguintes efeitos secundários.

Os efeitos secundários mais esperados são distúrbios gastrointestinais, problemas na vesícula e reacções no local de injecção. Os efeitos secundários que podem ocorrer com a Lanreotida encontram-se listados conforme a sua frequência:

Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas):
- diarreia, fezes moles, dor abdominal
- pedras e outros problemas na vesícula. Pode ter sintomas como dor de barriga severa e súbita, febre alta, icterícia (amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos), arrepios, perda de apetite e comichão na pele.

Frequentes (podem afectar até 1 pessoa em cada 10):
- perda de peso
- falta de energia
- bater do coração mais lento
- sentir-se muito cansado
- diminuição do apetite
- sentir fraqueza generalizada
- excesso de gordura nas fezes
- sentir-se tonto, com dor de cabeça
- perda de cabelo ou menor desenvolvimento de pelo no corpo
- dor que afecta os músculos, ligamentos, tendões e ossos
- reacções onde a injecção é dada, tais como dor, pele dura ou comichão
- alteração dos resultados das análises ao fígado e ao pâncreas e alteração nos valores de açúcar no sangue
- náuseas, vómitos, obstipação, gases, inchaço ou desconforto no estômago, indigestão
- dilatação biliar (alargamento dos ductos biliares entre o fígado e a vesícula e o intestino). Pode ter sintomas como dor de estômago, náuseas, icterícia e febre

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas):
- afrontamentos
- dificuldade em dormir
- alteração da cor das fezes
alteração dos níveis de sódio e de fosfatase alcalina nas análises ao sangue.

Desconhecido: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis
- dor súbita e severa na barriga - isto pode ser um sinal de inflamação do pâncreas (pancreatite).
- abcesso no local da injecção que, quando pressionado, pode parecer cheio de líquido (vermelhidão, dor, calor e inchaço que podem estar associados com febre).
- inflamação da vesícula biliar - pode apresentar sintomas, tais como dor intensa e repentina na parte superior direita ou central da barriga, a dor pode espalhar-se para o ombro ou para as costas, sensibilidade na barriga, náuseas, vómitos e febre alta.

Uma vez que a lanreotida pode alterar os níveis de açúcar no sangue, o médico poderá querer medir os seus níveis de açúcar no sangue, principalmente no início do tratamento.

De igual forma, uma vez que podem ocorrer problemas com a vesícula com este tipo de medicamento, o médico poderá querer vigiar a sua vesícula quando começar a tomar Lanreotida e depois de vez em quando.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A administração de lanreotida a mulheres grávidas deverá ser feita apenas se claramente necessária.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não se sabe se este fármaco é excretado no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano, a administração durante o aleitamento deverá ser feita cautelosamente.
Condução
Condução
Condução:Foram reportadas tonturas com a lanreotida. Caso seja afectado, o doente não deverá conduzir ou operar máquinas.
Precauções Gerais
A lanreotida pode diminuir a motilidade da vesícula biliar e originar a formação de cálculos biliares. Por esta razão, os doentes podem ter que ser monitorizados periodicamente.

- Os estudos farmacológicos realizados em animais e em seres humanos demonstram que a lanreotida, tal como a somatostatina e outros análogos da somatostatina, inibe a secreção da insulina e do glucagom. Por esta razão, os doentes tratados com lanreotida podem apresentar hipoglicemia ou hiperglicemia. A glicemia deve ser monitorizada quando se inicia o tratamento com lanreotida, ou quando a dose é alterada e qualquer tratamento antidiabético deve ser ajustado em conformidade.

- Foram observadas ligeiras diminuições da função tiróideia durante o tratamento com lanreotida em doentes acromegálicos, apesar do hipotiroidismo clínico ser raro. Recomendam-se testes da função tiróideia quando clinicamente indicado.

- Em doentes sem problemas cardíacos subjacentes, a lanreotida pode diminuir a frequência cardíaca sem necessariamente atingir o limite de bradicardia. Em doentes com distúrbios cardíacos anteriores ao tratamento com lanreotida, pode ocorrer bradicardia sinusal. Deve haver precaução quando se inicia o tratamento com lanreotida em doentes com bradicardia.

Informe o médico ou farmacêutico se tiver quaisquer condições médicas, especialmente se qualquer uma das seguintes situações se aplicar a si:
- se estiver grávida, a planear engravidar ou a amamentar
- se estiver a tomar qualquer prescrição ou sem receita medicina, preparação à base de plantas, ou suplemento dietético
- se tiver alergia a medicamentos, alimentos ou outras substâncias
- se tem uma história de cálculos biliares ou problemas de vesícula, problemas de fígado, problemas de tiróide, problemas cardíacos (por exemplo, batimento cardíaco lento, problemas nas válvulas cardíacas), a pressão arterial elevada ou problemas de pâncreas
- se tem um histórico de problemas renais ou em diálise
- se tem diabetes ou uso de insulina ou outro medicamento para baixar o açúcar no sangue

Alguns medicamentos podem interagir com lanreotide.

Informe o médico se estiver a tomar outros medicamentos, especialmente qualquer um dos seguintes:
- Os medicamentos que podem diminuir a frequência cardíaca, tais como beta-bloqueadores (por exemplo, propranolol), porque o risco de batimento cardíaco lento pode ser aumentada.

Pergunte ao médico se não tiver a certeza se qualquer um dos seus medicamentos podem diminuir o seu ritmo cardíaco:

- Bromocriptina, quinidina, ou terfenadina, porque o risco de os seus efeitos secundários podem ser aumentados por lanreotida
- A ciclosporina, porque a sua eficácia pode ser diminuída em lanreotida.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Assim que se aperceber de que falhou uma injecção, contacte o médico. Ele dir-lhe-á quando lhe poderá administrar a injecção seguinte. Não autoinjecte injecções extra para compensar uma dose que se esqueceu de tomar, sem falar primeiro com o seu profissional de saúde.
Cuidados no Armazenamento
Lanreotide normalmente é armazenado e manuseado por um prestador de cuidados de saúde.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina detemir Lanreotida

Observações: Sabe-se que existem alguns medicamentos que podem interagir com o metabolismo da glucose.
Interacções: O octreótido/lanreótido podem ou aumentar ou reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina aspártico (solúvel + protamina) Lanreotida

Observações: n.d.
Interacções: O octreótido/lanreótido podem aumentar ou reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina aspártico (solúvel) Lanreotida

Observações: n.d.
Interacções: O octreótido/lanreótido podem ou aumentar ou reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina humana (solúvel + isofânica) Lanreotida

Observações: Sabe-se que existem alguns medicamentos que podem interagir com o metabolismo da glucose.
Interacções: O octreótido/lanreótido tanto pode aumentar como reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina humana (solúvel) Lanreotida

Observações: n.d.
Interacções: O octreótido/lanreótido tanto pode aumentar como reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida Ciclosporina

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: Os efeitos farmacológicos gastrointestinais da lanreotida podem originar uma redução da absorção intestinal de fármacos administrados concomitantemente, incluindo a ciclosporina. A administração concomitante de lanreotida com ciclosporina pode diminuir a biodisponibilidade relativa da ciclosporina, pelo que pode ser necessário um ajuste da dose da ciclosporina de forma a manter os níveis terapêuticos. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida Bromocriptina

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: Os limitados dados publicados indicam que a administração concomitante de análogos da somatostatina (Lanreotida) e bromocriptina pode aumentar a disponibilidade da bromocriptina. - Bromocriptina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: A administração concomitante de fármacos indutores de bradicardia (por exemplo bloqueadores beta) pode exercer um efeito aditivo sobre a ligeira redução da frequência cardíaca associada à lanreotida. Podem ser necessários ajustes de dose destas medicações concomitantes. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida Quinidina

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: Os limitados dados publicados disponíveis indicam que os análogos da somatostatina podem diminuir a clearance metabólica de compostos que se sabe serem metabolizados pelas enzimas do citocromo P450, o que pode ser devido à supressão da hormona do crescimento. Uma vez que não se pode excluir que a lanreotida possa ter este efeito, outros fármacos metabolizados principalmente pelo CYP3A4 e que possam ter um reduzido índice terapêutico (por exemplo a quinidina e a terfenadina) devem por esta razão ser utilizados com precaução. - Quinidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida Terfenadina

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: Os limitados dados publicados disponíveis indicam que os análogos da somatostatina podem diminuir a clearance metabólica de compostos que se sabe serem metabolizados pelas enzimas do citocromo P450, o que pode ser devido à supressão da hormona do crescimento. Uma vez que não se pode excluir que a lanreotida possa ter este efeito, outros fármacos metabolizados principalmente pelo CYP3A4 e que possam ter um reduzido índice terapêutico (por exemplo a quinidina e a terfenadina) devem por esta razão ser utilizados com precaução. - Terfenadina
Não recomendado/Evitar

Tecnécio (99mTc)-hynic-tyr3-octreotido Lanreotida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Os dados sobre possíveis interações são limitados.
Interacções: Em doentes sujeitos a exames de diagnóstico com a utilização de 99mTc-EDDA/HYNIC-TOC, recomenda-se empiricamente a suspensão temporária do tratamento com análogos da somatostatina (quer a "frio" quer marcados com radioisótopos) de forma a evitar o potencial bloqueio dos receptores da somatostatina. Análogos de acção curta - pelo menos 3 dias antes do exame planeado, análogos de acção longa: lanreotido – pelo menos 3 semanas octreotido – pelo menos 5 semanas antes do exame planeado. A suspensão do tratamento com análogos da somatostatina como passo de preparação para a cintigrafia pode provocar efeitos adversos severos, geralmente de natureza de regresso dos sintomas observados antes da instituição desse tratamento. Análogos de acção longa: Lanreotido – pelo menos 3 semanas Octreotido – pelo menos 5 semanas antes do exame planeado. - Lanreotida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Lanreotida

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Lanreotida
Sem efeito descrito

Insulina degludec + Liraglutido Lanreotida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Insulina degludec/Liraglutido. Os dados in vitro sugerem que o potencial para as interações medicamentosas farmacocinéticas relacionadas com a interacção de CYP e a ligação às proteínas é reduzido para o liraglutido e a insulina degludec. O pequeno atraso do esvaziamento gástrico com liraglutido poderá influenciar a absorção de medicamentos administrados concomitantemente por via oral. Os estudos de interacção não mostraram qualquer atraso clinicamente relevante da absorção.
Interacções: O octreótido/lanreótido pode aumentar ou reduzir as necessidades de Insulina degludec/Liraglutido. - Lanreotida
Sem efeito descrito

Insulina-zinco composta, suspensão Lanreotida

Observações: Sabe-se que existem alguns medicamentos que podem interagir com o metabolismo da glucose. Assim, as interações possíveis deverão ser tomadas em linha de conta pelo médico e este deverá sempre questionar os seus doentes sobre quaisquer medicamentos que estejam a tomar.
Interacções: O octreótido/lanreótido tanto pode reduzir como aumentar as necessidades de insulina. - Lanreotida
Sem efeito descrito

Insulina-zinco cristalina, suspensão Lanreotida

Observações: Sabe-se que existem alguns medicamentos que podem interagir com o metabolismo da glucose. Assim, as interações possíveis deverão ser tomadas em linha de conta pelo médico e este deverá sempre questionar os seus doentes sobre quaisquer medicamentos que estejam a tomar.
Interacções: O octreótido/lanreótido tanto pode reduzir como aumentar as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina degludec Lanreotida

Observações: n.d.
Interacções: O octreótido/lanreótido podem ou aumentar ou reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina degludec + Insulina aspártico (solúvel) Lanreotida

Observações: Sabe-se que existem alguns medicamentos que podem interagir com o metabolismo da glucose.
Interacções: O octreótido/lanreótido podem ou aumentar ou reduzir as necessidades de insulina. - Lanreotida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Insulina humana (isofânica) Lanreotida

Observações: Sabe-se que um número de medicamentos interfere com o metabolismo da glucose, por isso, deve consultar o médico quando utilizar outros medicamentos para além da insulina humana. Por conseguinte, o médico tem que ter em consideração possíveis interações e deve perguntar sempre aos seus doentes sobre quaisquer outros medicamentos que estes tomem.
Interacções: Análogos da somatostatina (octreotido, lanreotida) podem diminuir ou aumentar as necessidades de insulina. - Lanreotida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida + Cloridrato de Metformina Lanreotida

Observações: Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela enzima CYP 2C9 do citocromo P450 (70%) e, em menor extensão, pela CYP 3A4 (30%). A nateglinida é um potencial inibidor da CYP 2C9 in vivo, uma vez que inibe o metabolismo da tolbutamida, um substrato da CYP 2C9 in vitro. Com base nas experiências in vitro, nenhuma inibição das reações metabólicas da CYP 3A4 é observada. De uma forma geral, estes resultados sugerem um baixo potencial para interacções medicamentosas farmacocinéticas clinicamente significativas.
Interacções: Nateglinida interacções previstas a serem consideradas A acção hipoglicemiante dos agentes antidiabéticos orais pode ser reduzida por certos medicamentos, incluindo tiazidas, corticosteróides, medicamentos para a tireoide, simpatomiméticos, somatropina, análogos da somatostatina (por exemplo, lanreotida, octreotida) rifampicina, fenitoína e erva de São João. Quando estes fármacos são administrados à pacientes ou retirados de pacientes medicados com nateglinida, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto à alterações no controle da glicemia. - Lanreotida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Lanreotida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A administração de lanreotida a mulheres grávidas deverá ser feita apenas se claramente necessária.

Não se sabe se este fármaco é excretado no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano, a administração durante o aleitamento deverá ser feita cautelosamente.

Foram reportadas tonturas com a lanreotida. Caso seja afectado, o doente não deverá conduzir ou operar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023