Iomeprol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência na Condução
O que é
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.
Meios de contraste radiológico.
Produtos iodados.

O Iomeprol é um agente de contraste tri-iodado não ionizante a ser utilizado em exames de raios X.
Usos comuns
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.

Urografia intravenosa (no adulto, incluindo individuos com insuficiência renal e diabéticos), angiografia convencional, flebografia periférica, TC (crâneo e corpo), cavernosografia, ASD intravenosa, angiografia convencional, ASD intra-arterial, angiocardiografia (no adulto e pediatria), arteriografia coronária selectiva convencional, arteriografia coronária de intervenção, CPRE, artrografia, histerosalpingografia, fistulografia, discografia, galactografia, colangiografia, dacriocistografia, sialografia, uretrografia e pielouretrografia retrógradas.
Classificação CFT

19.1.1 : Produtos iodados

Mecanismo De Acção
O Iomeprol é um agente de contraste tri-iodado não ionizante a ser utilizado em exames de raios X.
Posologia Orientativa
A dosagem e a velocidade de administração podem variar.

Devem ser considerados factores tais como idade, dimensão corporal, dimensão dos vasos sanguíneos e a sua taxa de fluxo sanguíneo, patologias previstas e o grau e extensão da opacificação necessária, estrutura(s) ou área a ser(em) examinada(s), doenças que afectam o doente, e equipamentos e técnicas utilizados.

A maioria das dosagens são doses comuns.

Contudo, devem ser consideradas as dosagens máximas.

As doses recomendadas para adultos baseiam-se num adulto normal com peso médio de 70 kg.

As doses são administradas através de injecções únicas ou por quilograma (kg) de peso corporal (PC).

Urografia intravenosa;
Adulto: 50 – 150 ml
Recém nascido: 3 – 4,8 ml/kg
Lactente: 2,5 – 4 ml/kg
Criança: 1 – 2,5 ml/kg (a)

Flebografia periférica:
Adulto: 10 – 100 ml, repetir se Necessário ( b), (10 – 50 ml nos membros superiores, 50 – 100 ml nos membros inferiores)

TC craneo-encefálica:
Adulto: 50 – 200 ml
Criança: (a)

TC corporal:
Adulto: 100 – 200 ml
Criança: (a)

Cavernosografia:
Adulto: até 100 ml

ASD intravenosa:
Adulto: 100 – 250 ml
Criança: (a)

Angiografia convencional:
Adulto (b)

Arteriografia membros superiores:
Adulto (b)

Arteriografia região pélvica e membros inferiores:
Adulto (b)

Arteriografia abdominal:
Adulto (b)

Arteriografia da aorta descendente:
Adulto (b)

Angiografia pulmonar:
Adulto: até 170 ml

Angiografia cerebral:
Adulto: até 100 ml

Arteriografia pediátrica:
Criança: até 130 ml (a)

Arteriografia de intervenção:
Adulto: (b)
Criança: (a)

ASD Intra-arterial:
Cerebral:
Adulto: 30 – 60 ml para visualização global
5-10 ml para injecção seletiva
Criança: (a)

Torácica:
Adulto (b): 20 – 25 ml (aorta), repetir se necessário; 20 ml (artérias brónquicas)

Arco aórtico:
Adulto (c)

Abdómen:
Adulto (c)

Aortografia:
Adulto (c)

Aortografia translombar:
Adulto (b)

Arteriografia periférica:
Adulto: 5 – 10 ml nas injecções seletivas até 250 ml
Criança: (a)

Arteriografía periférica de intervenção:
Adulto: 10 – 30 ml nas injecções seletivas até 250 ml
Criança: (a)

Angiocardiografia:
Adulto: (b)
Criança: 3 – 5 ml/kg

Arteriografia coronária selectiva convencional:
4 – 10 ml na artéria, repetir se necessário

CPRE:
Adulto: até 100 ml

Artrografia:
Adulto: até 10 ml por injecção

Histerosalpingografia:
Adulto: até 35 ml

Fistulografia:
Adulto: até 100 ml

Discografia:
Adulto: até 4 ml

Galactografia:
Adulto: 0,15 – 1,2 ml por injecção

Dacriocistografia:
2,5 – 8 ml por injecção

Sialografia:
Adulto: 1 – 3 ml por injecção

Colangiografia retrógrada:
Adulto: até 60 ml

Uretrografia retrógrada:
Adulto: 20 – 100 ml

Pielo-ureterografia retrógrada:
Adulto: 10 – 20 ml por injecção

(a) Segundo o peso corporal e idade
(b) Não exceder os 250 ml. O volume de uma injecção individual depende da área vascular a examinar.
(c) Não exceder os 350 ml.
Administração
Solução aquosa estéril para administração intravenosa e intracavitária.

É desejável que as soluções contendo agentes de diagnóstico radiopacos para administração intravascular e intratecal se encontrem à temperatura corporal, quando injectadas.

Os medicamentos destinados a administração parentérica devem ser visualmente inspecionados antes da administração, para detectar eventuais partículas em suspensão e/ou descoloração, tanto quanto a solução e recipiente o permitam.

A transferência dos agentes de contraste a partir do recipiente deve ser realizada em condições assépticas com seringas estéreis.

Devem ser utilizadas técnicas estéreis na realização de qualquer punção vertebral ou injecção intravascular, bem como cateteres e fios-guia.

Os frascos, uma vez abertos, devem ser imediatamente utilizados.

A rolha de borracha nunca deve ser perfurada mais do que uma vez.

É recomendado a utilização de cânulas de remoção adequadas para perfurar a rolha e remover o meio de contraste.

O meio de contraste não deve ser transferido para a seringa até à sua utilização imediata.

Qualquer resíduo do meio de contraste presente no interior da seringa deve ser eliminado.

As soluções não utilizadas durante um exame devem ser eliminadas juntamente com os tubos de ligação.

Devem ser utilizados frascos para utilização mútipla e frascos de 500 ml em associação com um sistema injetor.

Após cada sessão de exames onde ocorreu a utilização de frascos para utilização múltipla, os tubos de ligação e todas as peças descartáveis do eventual sistema injetor devem ser descartados.

O tempo de utilização máximo de uma rolha do frasco após perfuração é de 10 horas.

Quaisquer instruções adicionais do fabricante do respetivo equipamento devem também ser respeitadas.

Iomeprol Solução Injectável, tal como com outros meios de contraste iodados, pode reagir com superfícies metálicas contendo cobre, por exemplo, latão.

Assim, deve ser evitada a utilização de equipamento que permite o contacto do produto com estas superfícies.
Contra-Indicações
A utilização de meios de contraste deve ser evitada em casos de para-proteinúria de Waldenstroem, mieloma múltiplo e em pertubações graves do fígado e rim.

Iomeprol encontra-se contra-indicado em exames dos órgãos genitais femininos em casos de gravidez suspeitada ou confirmada, e em casos de inflamação aguda.

Hipersensibilidade ao Iomeprol.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Informe imediatamente o seu médico se tiver qualquer um dos seguintes sintomas: pieira súbita, dificuldades em respirar, inchaço das pálpebras, face ou lábios, erupção na pele ou comichão (afectando, especialmente, todo o corpo).

Os seguintes efeitos secundários foram notificados:

Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
sensação de calor

Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1000)
dor de cabeça
tonturas
aumento da pressão arterial
falta de ar
vómitos
má-disposição (náuseas)
vermelhidão
inchaço da pele
comichão
dor no peito
sensação de calor e dor no local da injecção

Raros (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10000)
batimento cardíaco acelerado ou reduzido
redução da pressão arterial
erupção na pele
dor nas costas
fraqueza
febre
alteração dos resultados de análises laboratoriais realizadas pelo médico, incluindo análises ao fígado, rins, coração, ureia e electrólitos e sangue

Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
hematomas (nódoas negras) ou sangramento inexplicáveis
reacção alérgica grave
perda de apetite
ansiedade, aumentos dos movimentos musculares anormal, confusão
coma, trombose, fluxo sanguíneo para o cérebro limitado ou ausente, lesão do cérebro, inchaço do cérebro, paralisia, convulsões, perda de consciência ou desmaio
dificuldades na fala
sensações na pele anormais (sensações lantejantes ou formigueiro)
distúrbios da memória
forte desejo para dormir
alterações no paladar
incapacidade de identificar cheiros correctamente
problemas de visão, incluindo cegueira transitória
irritação nos olhos, aumento da lacrimação
ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, batimento cardíaco irregular, ritmo cardíaco anormal, sentir o batimento do coração, coloração azul da pele
choque
rubor devido à dilatação das veias sanguíneas
palidez
paragem da respiração, dificuldade em respirar, água nos pulmões, inchaço das cordas vocais, asma, som da respiração anormal, tosse, corrimento nasal, respiração acelerada ou profunda, desconforto na garganta, congestão nasal
inflamação do pâncreas, diminuição da actividade motora dos intestinos, diarreia, dor abdominal, aumento da salivação, aumento das glândulas salivares, incapacidade de controlar os movimentos intestinais, dificuldade em engolir
inchaço da pele, suores frios, aumento da transpiração
dores nas articulações
rigidez muscular
insuficiência renal
incapacidade de controlar a micção
inchaço no local da injecção
sensação de frio
sensação de desconforto, cansaço
sede
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Sempre que possível, deve-se evitar a exposição a radiação durante o período de gestação, pelo que a relação risco/benefício de qualquer exame radiográfico, com ou sem meios de contraste, deve ser cuidadosamente avaliada.
Condução
Condução
Condução:Não é recomendado conduzir ou utilizar máquinas durante uma hora após a última injecção.
Precauções Gerais
Considerando todas as vias de administração:
As técnicas de diagnóstico que envolvem a utilização de um agente radiopaco devem ser realizadas por profissionais qualificados e com conhecimento da técnica a realizar.

Considerando os possíveis efeitos indesejáveis graves, a utilização de meios de contraste com iodo orgânico devería limitar-se aos casos onde existam necessidades específicas de exames de contrastografía.

Esta necessidade deve ser avaliada segundo o quadro clínico do doente, principalmente no que respeita às patologias do sistema cardiovascular, urinário e hepatobiliar.

Os meios de contraste que se destinam a técnicas de angiocardiografia devem ser utilizados a nivel hospitalar ou em clínicas que disponham de equipamento e pessoal especializado em cuidados intensivos para situações de emergência.

No que respeita às outras técnicas de diagnóstico mais comuns, que necessitam de meios de contraste iodados, os centros em que estas se realizam devem ter sempre à disposição para utilização imediata, equipamentos e medidas terapêuticas de reanimação.

No que respeita à utilização do Iomeprol em:
Mulheres com potencial para engravidar: Devem tomar-se as medidas apropriadas quando as mulheres com potencial para engravidar são expostas a exames com raios X, com ou sem a utilização de meios de contraste.

Recém-nascidos, lactentes, crianças: Os lactentes (idade inferior a 1 ano), ou em especial os recém-nascidos, são particularmente sensíveis aos desequilíbrios electrolíticos e às alterações hemodinâmicas.

Dever-se-á prestar particular atenção à dosagem a utilizar, aos procedimentos da técnica de administração e ao estado do doente.

Doentes idosos: Nos indivíduos idosos é particularmente elevado o risco de reacções devido à utilização de uma dosagem demasiado elevada do meio de contraste.

Estes doentes apresentam uma maior probabilidade de apresentar isquémia do miocárdio, arritmias graves e extrassistoles.

A associação frequente de perturbações neurológicas e patologias vasculares constitui um factor agravante.

Nestes indivíduos encontra-se também aumentada a probabilidade de insuficiência renal aguda.

Utilização em doentes com condições patológicas específicas:

Hipersensibilidade a meios de contraste iodados: A hipersensibilidade ou a existência de reacções anteriores a meios de contraste iodados aumenta também o risco de recorrência de uma reacção grave com a utilização de meios de contraste não iónicos.

Pré-disposição alérgica: Considera-se que as reacções adversas a meios de contraste iodados são mais comuns em doentes com história de alergia, nomeadamente febre dos fenos, urticária e alergias alimentares.

Doentes asmáticos: O risco de ocorrência de reacções indutoras de broncoespasmo em doentes asmáticos é mais elevado após a administração de meios de contraste.

Hipertiroidismo, bócio nodular: A pequena quantidade de iodo inorgânico livre que pode estar presente nos meios de contraste, pode ser o responsável por alguns efeitos sobre a função tiróideia, em especial nos doentes com hipertiroidismo ou bócio.

Têm sido referidas crises de hipertiroidismo após a administração de meios de contraste iónicos.

Considerando as vias de administração Intra-arterial e Intravenosa
Utilização em doentes com condições patológicas específicas:
Insuficiência renal – A existência de um comprometimento da função renal pode predispor a uma disfunção renal após a administração de meios de contraste.

As medidas preventivas incluem: identificar os doentes de alto risco, assegurar uma hidratação adequada antes da administração do meio de contraste, de preferência mantendo uma perfusão iv antes e durante o exame e até o meio de contraste ter sido completamente eliminado pelos rins; evitar a administração de fármacos nefrotóxicos ou submeter os doentes a grandes cirurgias ou a técnicas (como a angioplastia renal) até à completa eliminação do meio de contraste, sempre que possível; adiar a realização de um novo exame com meios de contraste até que a função renal retorne aos níveis pré-exame.

Os doentes em diálise podem receber meios de contraste, como o iomeprol, uma vez que estes são dialisáveis.

Diabetes mellitus – A presença de lesão renal em doentes diabéticos é um dos factores que predispõe a insuficiência renal após a administração de um meio de contraste.

Esta insuficiência pode precipitar uma acidose láctica em doentes medicados com biguanidas.

Como medida preventiva, em doentes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular entre 30 e 60 mL/min/1,73m2), o tratamento com biguanidas deve ser suspenso até 48 horas antes do exame com o meio de contraste, podendo ser reinstituído após se ter assegurado, através de um controlo, que a função renal está completamente recuperada.

Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (E.R.C.P.): O risco associado à técnica E.R.C.P. em doentes com pancreatite aguda obstrutiva ou não obstrutiva deve ser avaliado com precaução tendo em consideração o benefício esperado.

Mieloma múltiplo, paraproteinémia: A utilização do fármaco é normalmente contra-indicado.

É necessário considerar que a presença de mielomatose ou de paraproteinémia é um factor que predispõe a insuficiência renal provocada pela administração de meios de contraste.

Recomenda-se a hidratação adequada do doente.

Feocromocitoma: Estes doentes podem desenvolver crises hipertensivas graves (raramente incontroláveis), na sequência da administração de um meio de contraste por via intravenosa durante os procedimentos radiológicos.

Drepanocitose: A utilização de meios de contraste pode potenciar a falciformação em indivíduos homozigóticos para a drepanocitose.

É recomendada hidratação apropriada.

Miastenia: A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sinais e os sintomas da miastenia.

Perturbações graves hepáticas e renais: A utilização do fármaco é normalmente contra-indicado.

É necessário considerar que a combinação de insuficiência hepática e renal pode atrasar a excreção do meio de contraste, predispondo consequentemente a ocorrência de reacções adversas.

Doença cardiovascular grave: O risco de reacções adversas é mais elevado em indivíduos com cardiopatia grave, especialmente nos que sofrem de insuficiência cardíaca e doença coronária.

A injecção intravenosa de um meio de contraste pode precipitar edema pulmonar em doentes com insuficiência cardíaca pronunciada ou incipiente, enquanto que a administração do meio de contraste a doentes com hipertensão pulmonar e valvulopatias pode induzir alterações hemodinâmicas marcadas.

O aparecimento de sinais de isquémia no ECG e de arritmias graves é mais comum em indivíduos idosos e nos que apresentam previamente cardiopatias: a sua frequência e gravidade parecem estar relacionadas com o grau de insuficiência cardíaca.

A hipertensão grave e crónica pode aumentar o risco de lesão renal como consequência da aministração de um meio de contraste, bem como aumentar os riscos associados aos procedimentos de cateterismo.

Doenças do SNC: Devem ser adotadas medidas de precaução especiais ao proceder-se à administração intravenosa de meios de contraste a doentes com enfarte cerebral agudo, hemorragia intracraneana aguda que apresentam alterações da barreira hemato-encefálica, edema cerebral ou desmielinização aguda.

A presença de tumores ou metástases intracraneanos e história de epilepsia parecem aumentar a probabilidade de ocorrência de crises convulsivas.

Os sintomas neurológicos provocados por patologias cerébro-vasculares degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas podem ser exacerbados.

As injecções intravenosas de meios de contraste podem induzir convulsões por vasoespasmo e episódios de isquémia cerebral.

O risco de ocorrência de complicações neurológicas transitórias é mais elevado em individuos com doenças cerebrovasculares sintomáticas, enfarte do miocárdio recente ou acidentes isquémicos transitórios frequentes.

Alcoolismo: Encontra-se demonstrado de modo experimental e clínico que o alcoolismo agudo e crónico aumenta a permeabilidade da barreira hemato-encefálica.

Este facto facilita a passagem de agentes iodados para o tecido cerebral, podendo ocorrer a indução de perturbações do SNC.

Devem ser tomadas as devidas precauções, nos alcoólicos, devido à eventual redução do limiar convulsivo.

Toxicodependência: Devem ser tomadas precauções especiais nos indivíduos toxicodependentes, dada a possibilidade de redução do limiar convulsivo.

É recomendada precaução quando é realizada uma venografia em doentes com suspeita de trombose, flebite, doença isquémica grave, infecção localizada ou total obstrução do sistema venoso.

Para minimizar a extravasação durante a administração da injecção, recomenda-se a realização de uma fluoroscopia.

Numa utilização normal do Iomeprol devem-se considerar os seguintes cuidados relativamente ao doente:

Hidratação: Todas as alterações graves do equilíbrio hidro-electrolítico devem ser corrigidas.

Antes do exame, dever-se-á assegurar uma hidratação adequada, especialmente em doentes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, poliúria, oligúria e hiperuricémia, bem como em lactentes, crianças e doentes idosos.

Recomendações dietéticas: Se não existirem indicações médicas em contrário, poder-se-á manter uma dieta normal no dia de exame, devendo assegurar-se que existe uma adequada ingestão de líquidos.

O doente deve, no entanto, abster-se de ingerir alimentos nas duas horas anteriores ao exame.

Pré-medicação: Em doentes com feocromocitoma, recomenda-se uma medicação prévia com bloqueadores dos receptores α, devido ao risco de ocorrência de crises hipertensivas.

Hipersensibilidade: Em doentes com potencial atópico, história de hipersensibilidade a meios de contraste iodados e história de asma, poder-se-á considerar a utilização de uma pré-medicação com anti-histamínicos e/ou corticóides, a fim de evitar possíveis reacções
anafilactóides.

Ansiedade: Estados de excitação, ansiedade e dor podem ser responsáveis pela ocorrência de efeitos secundários ou intensificar as reacções relacionadas com os meios de contraste.
Nestes casos pode-se administrar ao doente um sedativo.

Medicação concomitante: A administração de neurolépticos e antidepressivos deve ser interrompida até 48 horas antes do exame, uma vez que estes fármacos baixam o limiar convulsivo.

O tratamento só deve ser novamente instituído 24 horas após o exame.

A terapêutica anticonvulsiva não deve ser interrompida, devendo ser administrada numa dose óptima.

Na utilização do Iomeprol devem-se considerar os seguintes cuidados relativamente à técnica:

Coagulação, lavagem dos cateteres: Uma das propriedades dos meios de contraste não iónicos reside na sua interferência mínima com as funções fisiológicas normais.

Consequentemente, os meios de contraste não iónicos apresentam, in vitro, uma actividade anticoagulante inferior à dos meios iónicos.

Os técnicos de saúde que procedem ao cateterismo vascular devem ser informados desse facto e prestar particular atenção à técnica angiográfica e lavagem do cateter de forma a reduzir ao mínimo o risco de trombose e embolismo relacionado com esta técnica.

Teste de sensibilidade: Não é recomendado a realização de testes de sensibilidade, pois não é possível prever a ocorrência de reacções graves ou mortais com meios de contraste, com base na anamnese do doente ou num teste de sensibilidade.

Observação do doente: Sempre que possível, a administração intravenosa dos meios de contraste deverá ser feita com o doente na posição de decúbito.

Depois da administração do fármaco, manter o doente sob observação durante pelo menos 30 minutos.

Evitar a extravasação: Recomenda-se precaução durante a injecção do meio de contraste para evitar a extravasação.
Cuidados com a Dieta
Consulte o médico antes de tomar qualquer alimento ou bebida antes do exame porque pode interferir com o exame.
Terapêutica Interrompida
Não se aplica.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Conservar a temperatura inferior a 30 ºC.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Consultar informação actualizada

Iomeprol Imunomoduladores

Observações: n.d.
Interacções: As reacções do tipo alérgica a meios de contraste são mais frequentes e podem manifestar-se como reacções retardadas em doentes tratados com medicamentos imunomoduladores, como a Interleucina-2 (IL-2). - Imunomoduladores
Consultar informação actualizada

Iomeprol Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Testes da função tiroideia: Na sequência da administração de um meio de contraste iodado, a capacidade do tecido da tiroide captar radioisótopos para o diagnóstico das patologías da tiroide encontra-se reduzida durante um período de até duas semanas, ou mesmo em períodos mais longos em casos individuais. Testes laboratoriais: A presença de concentrações elevadas de meios de contraste no soro e urina pode interferir nos resultados dos testes laboratoriais da bilirubina, proteínas e substâncias inorgânicas (p. ex. ferro, cobre, cálcio, fosfato). - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Sem efeito descrito

Iomeprol Agentes/Meios de Contraste

Observações: n.d.
Interacções: As pesquisas bibliográficas não revelaram evidência de interacções dos meios de contraste de excreção renal com os meios de contraste orais utilizados na colecistografía. - Agentes/Meios de Contraste
Consultar informação actualizada

Iomeprol Interleucina 2

Observações: n.d.
Interacções: As reacções do tipo alérgica a meios de contraste são mais frequentes e podem manifestar-se como reacções retardadas em doentes tratados com medicamentos imunomoduladores, como a Interleucina-2 (IL-2). - Interleucina 2
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Iomeprol
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Sempre que possível, deve-se evitar a exposição a radiação durante o período de gestação, pelo que a relação risco/benefício de qualquer exame radiográfico, com ou sem meios de contraste, deve ser cuidadosamente avaliada.

Não é recomendado conduzir ou utilizar máquinas durante uma hora após a última injecção.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023