Ibritumomab tiuxetano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Este medicamento é um radiofármaco utilizado apenas em terapêutica.

O Ibritumomab tiuxetano [90Y] é um anticorpo monoclonal marcado radioactivamente com a substância radioactiva ítrio-90 [90Y].

Ibritumomab tiuxetano liga-se a uma proteína (CD20) na superfície dos glóbulos brancos (células B), destruindo-as com a radiação.

Ibritumomab tiuxetano é utilizado no tratamento de doentes que sofrem de subgrupos específicos de linfoma não Hodgkin de células B (LNH de CD20+ indolentes ou células B transformadas) se um tratamento prévio com rituximab, outro anticorpo monoclonal, não tiver funcionado ou tiver deixado de funcionar (doença refratária ou remissiva).

Ibritumomab tiuxetano também é utilizado em doentes com linfoma folicular não tratados previamente.

É utilizado como terapêutica de consolidação para melhorar a redução do número de células do linfoma (remissão) alcançada com o regime de quimioterapia inicial.

A utilização de Ibritumomab tiuxetano envolve a exposição a pequenas quantidades de radioatividade.

O médico consideraram que o benefício clínico que irá obter do tratamento com o radiofármaco é maior do que o risco devido à utilização da radiação.
Usos comuns
Este medicamento é um radiofármaco utilizado apenas em terapêutica.

Ibritumomab tiuxetano é indicado em adultos.

Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] está indicado como terapêutica de consolidação após indução da remissão em doentes com linfoma folicular não tratados previamente.

O benefício do Ibritumomab tiuxetano após quimioterapia em associação com rituximab não foi estabelecido.

Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] está indicado no tratamento de doentes adultos com linfoma não Hodgkin (LNH) folicular de células B CD20+ em recidiva ou refractário ao rituximab.
Tipo
Biotecnologia.
História
Desenvolvido pela IDEC Pharmaceuticals, agora parte da Biogen Idec, o ibritumomab tiuxetano foi o primeiro medicamento de radioimunoterapia aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2002 para tratar o cancro. Ele foi aprovado para o tratamento de pacientes com linfoma não Hodgkin (NHL) folicular ou de baixo grau recidivante ou refratário de células B, incluindo pacientes com LNH folicular refratário ao rituximabe.
Recebeu autorização de comercialização pela Agência Europeia de Medicamentos em 2004 para o tratamento de pacientes adultos com linfoma não-Hodgkin folicular de células B CD20+ recidivante ou refratário de rituximabe.
Em setembro de 2009, o ibritumomab recebeu aprovação do FDA para um rótulo expandido para incluir pacientes não tratados anteriormente com uma resposta à quimioterapia.
Indicações
Este medicamento é um radiofármaco utilizado apenas em terapêutica.

Ibritumomab tiuxetano é indicado em adultos.

Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] está indicado como terapêutica de consolidação após indução da remissão em doentes com linfoma folicular não tratados previamente.

O benefício do Ibritumomab tiuxetano após quimioterapia em associação com rituximab não foi estabelecido.

Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] está indicado no tratamento de doentes adultos com linfoma não Hodgkin (LNH) folicular de células B CD20+ em recidiva ou refractário ao rituximab.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo De Acção
O ibritumomab tiuxetano é um anticorpo monoclonal recombinante IgG1 kappa de murino, específico para o antigénio CD20 de células B.

O ibritumomab tiuxetano tem como alvo o antigénio CD20 que se encontra à superfície dos linfócitos B malignos e normais.

Durante a maturação das células B, o CD20 é inicialmente expresso na fase intermédia do linfoblasto B (pré-célula B), e perde-se durante a fase final da maturação das células B quando estas se transformam em células plasmáticas.

Não se liberta da superfície da célula e não se internaliza aquando da ligação aos anticorpos.

O ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] liga-se especificamente a células B de expressão CD20, incluindo células malignas.

O isótopo ítrio-90 é um emissor β puro e apresenta um comprimento médio de percurso de cerca de 5 mm.

Este facto resulta na capacidade de destruir tanto as células alvo como as células circundantes.

O anticorpo conjugado tem uma constante de afinidade aparente com o antigénio CD20 de aproximadamente 17 nM.

O modo de ligação é muito restrito, sem qualquer reatividade cruzada com outros leucócitos ou outros tipos de tecido humano.

O tratamento prévio com rituximab é necessário para eliminar as células B em circulação, permitindo que o ibritumomab tiuxetano [90Y] forneça radiação de um modo mais específico às células B dos linfomas.

O rituximab é administrado numa dose reduzida em comparação com a monoterapia aprovada.
Posologia Orientativa
O regime de tratamento consiste em duas administrações por via intravenosa de rituximab e uma administração de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] pela seguinte ordem:

Dia 1: perfusão por via intravenosa de 250 mg/m2 de rituximab. Dia 7 ou 8 ou 9:
- perfusão por via intravenosa de 250 mg/m2 de rituximab pouco antes (num prazo de 4 horas) da administração da solução de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y].

- perfusão por via intravenosa durante 10 minutos de solução de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y].

A dose de radioatividade recomendada de solução de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] é:

Tratamento de linfoma não Hodgkin (LNH) folicular de células B CD20+ em recidiva ou refractário ao rituximab:

- doentes com ≥ 150.000 plaquetas/mm3: 15 MBq/kg de peso corporal .
- doentes com 100.000-150.000 plaquetas/mm3: 11 MBq/kg. A dose máxima não deve exceder 1200 MBq.
Terapêutica de consolidação após indução da remissão em doentes não tratados previamente com linfoma folicular é:
- doentes com ≥ 150.000 plaquetas/mm3: 15 MBq/kg até um máximo de 1200 MBq.
- doentes com menos de 150.000 plaquetas por mm3
Administração
Via intravenosa.

Ibritumomab tem de ser utilizado após o tratamento prévio com rituximab.

A solução preparada tem de ser administrada na forma de perfusão por via intravenosa lenta durante 10 minutos.

A perfusão não deve ser administrada na forma de bólus intravenoso.

Ibritumomab tiuxetano pode ser administrado directamente por perfusão interrompendo o fluxo de um saco de perfusão e administrando-o directamente no sistema.

É necessário utilizar um filtro com baixo índice de ligação às proteínas de 0,2 ou 0,22 mícrones no sistema entre o doente e o ponto de perfusão.

O sistema tem de ser lavado com, pelo menos, 10 ml de solução injectável de 9 mg/ml de cloreto de sódio (a 0,9%) após a perfusão de Ibritumomab tiuxetano.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade a ibritumomab tiuxetano, a cloreto de ítrio.
Hipersensibilidade ao rituximab ou a outras proteínas derivadas de murino.
Gravidez e aleitamento.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Informe imediatamente o médico se sentir os seguintes sintomas:
– infecção: febre, arrepios
– infecção do sangue (sépsis): febre e arrepios, alterações do estado mental, respiração ofegante, aumento da frequência cardíaca, diminuição na micção, pressão arterial baixa, choque, problemas com hemorragias ou coagulação
– infecções pulmonares (pneumonia): dificuldades respiratórias
– contagens baixas de células sanguíneas: nódoas negras invulgares, mais hemorragia do que o habitual após um ferimento, febre ou se sentir um cansaço invulgar ou ofegante
– reacções graves na membrana mucosa, que podem ocorrer dias ou meses após a administração de Ibritumomab tiuxetano e/ou rituximab.

O médico irá interromper o tratamento imediatamente
– extravasamento (fuga da perfusão para o tecido circundante); dor, sensação de ardor, picadas ou outra reacção no local da perfusão durante a administração.

O médico irá interromper a perfusão imediatamente e reiniciá-la noutra veia
– reacções alérgicas (hipersensibilidade)/reacções à perfusão: os sintomas de reacções alérgicas/reacções à perfusão podem constituir reacções cutâneas, dificuldades respiratórias, inchaço, picadas, rubor, arrepios, tonturas (como possível sinal de tensão arterial baixa).

Dependendo do tipo/da gravidade da reacção, o médico decidirá se o tratamento tem de ser interrompido imediatamente.

Os efeitos secundários assinalados com um asterisco (*) conduziram em alguns casos à morte, tanto em ensaios clínicos como durante a pós-comercialização do medicamento.

Os efeitos secundários assinalados com dois asteriscos (**) foram adicionalmente observados na terapêutica de consolidação.

Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas)
– número reduzido de plaquetas sanguíneas, glóbulos brancos e vermelhos (trombocitopenia, leucocitopenia, neutropenia, anemia)*
– sensação de enjoo (náuseas)
– fraqueza, febre, arrepios (rigidez)
– infecção*
– cansaço**
– manchas vermelhas sob a pele (petéquias)**

Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas)
– infecção do sangue (sépsis)*, infecção nos pulmões (pneumonia)*, infecção das vias urinárias, infecções fúngicas na boca como sapinhos (candidíase oral)
– outros cancros relacionados com o sangue (síndrome mielodisplásica (SMD) / leucemia mielóide aguda (LMA))*, dor tumoral
– febre com diminuição do número de glóbulos brancos específicos (neutropenia febril): redução das contagens de todas as células sanguíneas (pancitopenia)*; diminuição do número de linfócitos (linfocitopenia)
– reacções alérgicas (hipersensibilidade)
– perda de apetite grave (anorexia)
– sensação de ansiedade; dificuldade em adormecer (insónia)
– tonturas; dor de cabeça,
– hemorragia devido à diminuição nas contagens das plaquetas sanguíneas*,
– tosse; corrimento nasal
– vómitos; dor no estômago (abdominal); diarreia; indigestão; irritação na garganta; prisão de ventre
– erupção cutânea; comichão (prurido)
– dor nas articulações (artralgia); dores musculares (mialgia); dores nas costas; dor no pescoço
– dor; sintomas do tipo gripal: sensação geral de mal-estar, inchaço causado por acumulação de líquidos nos braços e pernas e outros tecidos (edema periférico); aumento da sudação
– tensão arterial elevada (hipertensão)**
– tensão arterial baixa (hipotensão)**
– ausência de menstruação (amenorreia)**

Efeitos secundários pouco frequentes: (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas)
– batimento cardíaco rápido (taquicardia),

Efeitos secundários raros: (podem afectar até 1 em cada 1.000 pessoas)
– tumor cerebral benigno (meningioma),
– hemorragia na cabeça devido a diminuição nas contagens das plaquetas sanguíneas*,

Efeitos secundários cuja frequência é desconhecida:
– reacção cutânea e das membranas mucosas (incluindo Síndrome de Stevens-Johnson)*
– fuga da perfusão para o tecido circundante (extravasamento), provocando inflamação cutânea (dermatite do local de perfusão) e descamação (descamação do local de perfusão) ou úlceras no local de perfusão
– lesões no tecido à volta dos tumores do sistema linfático e complicações devido ao inchaço desses tumores

* foram observados desfechos fatais
** foram observadas num estudo com 204 doentes a receber Ibritumomab como consolidação após a indução da remissão de primeira linha
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não administrar durante a gravidez.
Condução
Condução
Condução:Dado que foram relatadas tonturas como efeito secundário frequente, o Ibritumomab pode afectar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não administrar durante e amamentação.
Precauções Gerais
A solução de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] pode apenas ser recebido, manipulado e administrado por pessoal devidamente qualificado com a autorização governamental apropriada para a utilização e manipulação de radionuclídeos em ambientes clínicos específicos para esse fim.

A sua recepção, preparação, utilização, transferência, conservação e eliminação estão sujeitas às regulamentações e/ou autorizações/licenças apropriadas das entidades oficiais locais competentes.

Os radiofármacos têm de ser preparados pelo utilizador de um modo que satisfaça tanto os requisitos de segurança contra radiação como os requisitos de qualidade farmacêutica.

Têm de ser tomadas as precauções de assepsia adequadas, em conformidade com os requisitos das Boas Práticas de Fabrico de medicamentos.

As perfusões têm de ser administradas sob vigilância atenta de um médico experiente com a garantia de disponibilidade imediata de equipamento de reanimação.

A solução de Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] não deve ser administrada a doentes com probabilidade de desenvolverem sinais de toxicidade hematológica que constituam perigo de vida.

Ibritumomab tiuxetano não deve ser administrado aos doentes abaixo mencionados, uma vez que a segurança e a eficácia ainda não foram estabelecidas:
– mais de 25% da medula óssea infiltrada por células de linfoma
– radiação externa de feixe anterior envolvendo mais de 25% da medula óssea activa
– contagem de plaquetas <100.000/mm3 (monoterapêutica) e <150.000/mm3 (terapêutica de consolidação)
– contagem de neutrófilos < 1.500/mm3
– transplante prévio de medula óssea ou reforço prévio de células estaminais

Toxicidade hematológica
É preciso ter especial cuidado no que se refere à deplecção da medula óssea.
Na maioria dos doentes, a administração de Ibritumomab tiuxetano (após tratamento prévio com rituximab) resulta em citopenia grave e prolongada que é geralmente reversível.
Por isso, as contagens completas de células sanguíneas e de plaquetas têm de ser monitorizadas semanalmente a seguir ao tratamento com Ibritumomab tiuxetano até que os níveis recuperem ou conforme indicação clínica.
O risco de toxicidade hematológica pode aumentar após um tratamento anterior com regimes contendo fludarabina.

Tratamento com factores de crescimento
Os doentes não devem receber tratamento com factor de crescimento, tal como G-CSF, nas 3 semanas antes da administração de Ibritumomab tiuxetano, assim como, nas 2 semanas após completar o tratamento a fim de avaliar correctamente a reserva de medula óssea adequada e devido à potencial sensibilidade à radiação, das células mielóides de divisão rápida.

Anticorpos humanos antimurino
Doentes que tenham recebido proteínas derivadas de murino antes do tratamento com Ibritumomab tiuxetano têm de ser testados para determinar a presença de anticorpos humanos antimurino (AHAM).
Doentes que tenham desenvolvido anticorpos humanos anti-murino podem ter reacções alérgicas ou de hipersensibilidade quando tratados com Ibritumomab tiuxetano ou com outras proteínas derivadas de murino.
Após a utilização de Ibritumomab tiuxetano, os doentes têm geralmente de ser analisados quanto a AHAM antes de um tratamento adicional com proteínas derivadas de murino.

Reacções à perfusão
Podem ocorrer reacções à perfusão durante ou após a administração de Ibritumomab tiuxetano após o tratamento prévio com Rituximab.
Os sinais e sintomas de reacções à perfusão podem incluir tonturas, tosse, náuseas, vómitos, erupção cutânea, prurido, taquicardia, astenia, pirexia e rigidez.
Em caso de uma possível reacção grave à perfusão, o tratamento tem de ser imediatamente interrompido.

Hipersensibilidade
São observadas com frequência reacções de hipersensibilidade a seguir à administração de Ibritumomab tiuxetano.
Ocorrem reacções de hipersensibilidade graves, incluindo anafilaxia, em < 1% dos doentes.
Em caso de reacções de hipersensibilidade, a perfusão de Ibritumomab tiuxetano tem de ser imediatamente interrompida.
Terão de estar disponíveis os medicamentos para o tratamento de reacções de hipersensibilidade, por exemplo, adrenalina, anti-histamínicos e corticosteróides, para serem utilizados imediatamente em caso de uma reacção alérgica durante a administração de rituximab ou Ibritumomab tiuxetano.

Reacções mucocutâneas graves
Foram notificados casos de reacções mucocutâneas graves, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, alguns com desfecho fatal, em associação com Ibritumomab tiuxetano após o tratamento prévio com rituximab.
O início das reacções variou entre dias e meses.
Em doentes que tenham tido uma reacção mucocutânea grave, o tratamento tem de ser suspenso.

Contracepção
Não foram realizados estudos de longa duração em animais sobre o efeito na fertilidade e função reprodutiva.
Existe o possível risco que a radiação ionizante pelo Ibritumomab tiuxetano marcado radioactivamente com [90Y] possa causar efeitos tóxicos nas gónadas femininas e masculinas.
Devido à natureza do composto, tanto as mulheres com potencial para engravidar, bem como os homens, têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante e até 12 meses após o tratamento com Ibritumomab tiuxetano.

Imunização
Não foram estudadas a segurança e a eficácia da imunização com qualquer vacina, em especial vacinas de vírus vivos, no seguimento da terapêutica com Ibritumomab tiuxetano.
Devido ao possível risco de desenvolvimento de infecções virais, não se recomenda a administração de vacinas de vírus vivos a doentes a que tenha sido administrado recentemente Ibritumomab tiuxetano.
A capacidade potencialmente reduzida de produzir uma resposta humoral primária ou anamnéstica a qualquer vacina a seguir ao tratamento com Ibritumomab tiuxetano deve ser tida em consideração.

LNH com envolvimento do SNC
Não existem dados disponíveis em doentes com linfoma do SNC, uma vez que estes doentes não foram incluídos nos ensaios clínicos.
A utilização de Ibritumomab tiuxetano não é, por isso, recomendado em doentes com LNH com envolvimento do SNC.

Extravasamento
Durante a injecção de Ibritumomab tiuxetano é necessária uma vigilância apertada de evidência de extravasamento por forma a evitar lesões tecidulares associadas à radiação.
Em caso de ocorrência de quaisquer sinais ou sintomas de extravasamento a perfusão tem de ser imediatamente terminada e recomeçada noutra veia.

Malignidades secundárias
A utilização de Ibritumomab tiuxetano está associada a um risco aumentado de malignidades secundárias incluindo leucemia mielóide aguda (LMA) e síndrome mielodisplásica (SMD).

O médico terá de interromper o tratamento com factores de crescimento como filgrastim durante um período de três semanas antes de lhe administrar Ibritumomab tiuxetano, a duas semanas após o tratamento com Ibritumomab tiuxetano.

Se Ibritumomab tiuxetano lhe for administrado em menos de 4 meses após quimioterapia contendo a substância activa fludarabina, pode correr um risco mais elevado de ter um número reduzido de células sanguíneas.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Conservar os frascos para injectáveis na embalagem de origem a fim de proteger da luz.
A conservação de radiofármacos deve ser feita em conformidade com a legislação nacional relativa a materiais radioactivos.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Consultar informação actualizada

Ibritumomab tiuxetano Hormona do crescimento humana

Observações: Não são conhecidas quaisquer interações com outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: O tratamento com fatores de crescimento, tais como G - CSF, não deve ser administrado aos doentes durante as 3 semanas anteriores à administração de Ibritumomab tiuxetano, assim como nas 2 semanas a seguir à conclusão do tratamento. - Hormona do crescimento humana
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibritumomab tiuxetano Fludarabina

Observações: Não são conhecidas quaisquer interações com outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Num ensaio clínico em que Ibritumomab tiuxetano foi administrado como consolidação após uma anterior quimioterapia de primeira linha, foi observada uma maior frequência de neutropenia e trombocitopenia grave e prolongada em doentes aos quais Ibritumomab tiuxetano tinha sido administrado num prazo 7 de 4 meses após uma quimioterapia combinada de fludarabina com mitoxantrona e/ou ciclofosfamida, comparativamente a doentes aos quais tinha sido administrado outro tipo de quimioterapia. Por isso, o risco de toxicidade hematológica pode aumentar quando Ibritumomab tiuxetano é administrado pouco depois (<4 meses) de regimes contendo fludarabina. - Fludarabina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibritumomab tiuxetano Mitoxantrona

Observações: Não são conhecidas quaisquer interações com outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Num ensaio clínico em que Ibritumomab tiuxetano foi administrado como consolidação após uma anterior quimioterapia de primeira linha, foi observada uma maior frequência de neutropenia e trombocitopenia grave e prolongada em doentes aos quais Ibritumomab tiuxetano tinha sido administrado num prazo 7 de 4 meses após uma quimioterapia combinada de fludarabina com mitoxantrona e/ou ciclofosfamida, comparativamente a doentes aos quais tinha sido administrado outro tipo de quimioterapia. - Mitoxantrona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibritumomab tiuxetano Ciclofosfamida

Observações: Não são conhecidas quaisquer interações com outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Num ensaio clínico em que Ibritumomab tiuxetano foi administrado como consolidação após uma anterior quimioterapia de primeira linha, foi observada uma maior frequência de neutropenia e trombocitopenia grave e prolongada em doentes aos quais Ibritumomab tiuxetano tinha sido administrado num prazo 7 de 4 meses após uma quimioterapia combinada de fludarabina com mitoxantrona e/ou ciclofosfamida, comparativamente a doentes aos quais tinha sido administrado outro tipo de quimioterapia. - Ciclofosfamida
Consultar informação actualizada

Ibritumomab tiuxetano Vacinas vivas

Observações: Não são conhecidas quaisquer interações com outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: A segurança e a eficácia da imunização com qualquer vacina, em especial vacinas de vírus vivos, após terapêutica com Ibritumomab tiuxetano não foi estudada. - Vacinas vivas
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Ibritumomab tiuxetano
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Informe o médico que lhe foi administrado Ibritumomab tiuxetano, se após a sua utilização tiver de ser vacinado.

Não administrar durante a gravidez e amamentação.

Os doentes devem ser informados que a fertilidade pode ser afectada, uma vez que os doentes do sexo masculino podem querer considerar a criopreservação do sémen.

Dado que foram relatadas tonturas como efeito secundário frequente, o Ibritumomab pode afectar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023