Halazepam



O que é
O Halazepam é um derivado das benzodiazepinas.
Possui propriedades ansiolítica, anticonvulsivante, sedativa e relaxante muscular.
É um derivado do trifluorometilo de nordazepam.
Embora a sua estrutura possa ser semelhante ao clordiazepóxido e diazepam tem uma menor toxicidade e menor tendência para provocar hostilidade e agressão paradoxal que qualquer daqueles.
Possui propriedades ansiolítica, anticonvulsivante, sedativa e relaxante muscular.
É um derivado do trifluorometilo de nordazepam.
Embora a sua estrutura possa ser semelhante ao clordiazepóxido e diazepam tem uma menor toxicidade e menor tendência para provocar hostilidade e agressão paradoxal que qualquer daqueles.
Usos comuns
O Halazepam é usado para aliviar a ansiedade, nervosismo e tensão associada a transtornos de ansiedade.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Indicado no alívio sintomático da ansiedade e perturbações transitórias de ansiedade.
Classificação CFT
2.9.1 : Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos
Mecanismo De Acção
O Halazepam apresenta um espectro de acção farmacológica sobre o sistema nervoso central (SNC) semelhante ao diazepam e ao clordiazepóxido.
No ratinho, a administração de doses entre 10 e 30 mg/kg deprimiu a actividade locomotora, diminuiu a agressividade, induziu um grau moderado de ataxia, reduziu o tónus muscular e alterou o reflexo de postura.
No gato, o Halazepam induziu um perfil de resposta comportamental caraterístico dos agentes ansiolíticos nesta espécie.
A administração de uma dose oral média de 0,5 mg/kg, aumentou o estado de vigília, a actividade de brincadeira e os rituais de higiene.
Uma dose média de 10 mg/kg induziu uma ligeira ataxia e falta de força nas patas.
Comparativamente, as doses médias do diazepam e do clordiazepóxido eficazes sobre o comportamento foram de 0,18 mg/kg e de 0,38 mg/kg para o diazepam e de 1,50 mg/kg para o clordiazepóxido.
Consequentemente, a dose neurotóxica do Halazepam é 20 vezes superior à dose que exerce um efeito comportamental, enquanto que o diazepam e o clordiazepóxido apresentaram uma relação de 2,1 e de 3,9, respectivamente.
O Halazepam, à semelhança do clordiazepóxido, exerceu um efeito tranquilizante no macaco treinado em movimentar uma figura geométrica para encontrar alimentos escondidos debaixo desta, com doses de 5 a 100 mg/kg, administradas com um intervalo de uma semana.
No ratinho, o Halazepam exerceu um efeito semelhante ao clordiazepóxido e cerca de um quinto do efeito do diazepam no bloqueio das convulsões induzidas pelo pentilenetrazol.
A actividade anticonvulsiva do Halazepam e do diazepam manteve-se durante um período de 16 horas após uma dose inicial única, enquanto que os efeitos anticonvulsivos do clordiazepóxido já não eram detetáveis às 16 horas.
O perfil farmacocinético do Halazepam é semelhante ao do diazepam.
Os níveis plasmáticos determinados no rato, cão e macaco revelaram uma depuração inicial rápida, seguida de uma descida mais lenta, sugerindo a conversão do Halazepam em metabólitos de vida longa ou de excreção lenta.
No rato, a distribuição do Halazepam é sensivelmente idêntica à do diazepam, detetando-se as concentrações mais elevadas ao nível do tracto gastrintestinal, fígado e esqueleto e concentrações baixas no rim, cérebro, coração e baço.
No rato e no cão, foram observados padrões de excreção na urina e nas fezes, semelhantes aos registados com o diazepam.
Conquanto se tenha registado um certo grau de indução enzimática nos microssomas do fígado do rato, em comparação com um veículo de carboximetilcelulose, esta indução foi consideravelmente inferior à observada com o fenobarbital.
No ratinho, a administração de doses entre 10 e 30 mg/kg deprimiu a actividade locomotora, diminuiu a agressividade, induziu um grau moderado de ataxia, reduziu o tónus muscular e alterou o reflexo de postura.
No gato, o Halazepam induziu um perfil de resposta comportamental caraterístico dos agentes ansiolíticos nesta espécie.
A administração de uma dose oral média de 0,5 mg/kg, aumentou o estado de vigília, a actividade de brincadeira e os rituais de higiene.
Uma dose média de 10 mg/kg induziu uma ligeira ataxia e falta de força nas patas.
Comparativamente, as doses médias do diazepam e do clordiazepóxido eficazes sobre o comportamento foram de 0,18 mg/kg e de 0,38 mg/kg para o diazepam e de 1,50 mg/kg para o clordiazepóxido.
Consequentemente, a dose neurotóxica do Halazepam é 20 vezes superior à dose que exerce um efeito comportamental, enquanto que o diazepam e o clordiazepóxido apresentaram uma relação de 2,1 e de 3,9, respectivamente.
O Halazepam, à semelhança do clordiazepóxido, exerceu um efeito tranquilizante no macaco treinado em movimentar uma figura geométrica para encontrar alimentos escondidos debaixo desta, com doses de 5 a 100 mg/kg, administradas com um intervalo de uma semana.
No ratinho, o Halazepam exerceu um efeito semelhante ao clordiazepóxido e cerca de um quinto do efeito do diazepam no bloqueio das convulsões induzidas pelo pentilenetrazol.
A actividade anticonvulsiva do Halazepam e do diazepam manteve-se durante um período de 16 horas após uma dose inicial única, enquanto que os efeitos anticonvulsivos do clordiazepóxido já não eram detetáveis às 16 horas.
O perfil farmacocinético do Halazepam é semelhante ao do diazepam.
Os níveis plasmáticos determinados no rato, cão e macaco revelaram uma depuração inicial rápida, seguida de uma descida mais lenta, sugerindo a conversão do Halazepam em metabólitos de vida longa ou de excreção lenta.
No rato, a distribuição do Halazepam é sensivelmente idêntica à do diazepam, detetando-se as concentrações mais elevadas ao nível do tracto gastrintestinal, fígado e esqueleto e concentrações baixas no rim, cérebro, coração e baço.
No rato e no cão, foram observados padrões de excreção na urina e nas fezes, semelhantes aos registados com o diazepam.
Conquanto se tenha registado um certo grau de indução enzimática nos microssomas do fígado do rato, em comparação com um veículo de carboximetilcelulose, esta indução foi consideravelmente inferior à observada com o fenobarbital.
Posologia Orientativa
Adultos: pode ser administrado numa dose diária única de 80 a 160 mg, ao deitar, ou doses fraccionadas.
Quando administrado em doses fraccionadas, recomenda-se uma dose de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), três ou quatro vezes por dia.
Doentes idosos ou debilitados: a dose inicial recomendada é de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), uma ou duas vezes por dia.
A dose deve ser ajustada de acordo com as necessidades e a tolerância demonstrada.
A dose máxima recomendada é de 160 mg.
Quando administrado em doses fraccionadas, recomenda-se uma dose de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), três ou quatro vezes por dia.
Doentes idosos ou debilitados: a dose inicial recomendada é de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), uma ou duas vezes por dia.
A dose deve ser ajustada de acordo com as necessidades e a tolerância demonstrada.
A dose máxima recomendada é de 160 mg.
Administração
Via oral.
A posologia deve ser adaptada individualmente em função da gravidade dos sintomas e da resposta do doente.
Pode ser administrado numa dose diária única, ao deitar, ou doses fraccionadas.
Quando administrado em doses fraccionadas, recomenda-se uma dose de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), três ou quatro vezes por dia.
A posologia deve ser adaptada individualmente em função da gravidade dos sintomas e da resposta do doente.
Pode ser administrado numa dose diária única, ao deitar, ou doses fraccionadas.
Quando administrado em doses fraccionadas, recomenda-se uma dose de 20 mg (metade de um comprimido de 40 mg), três ou quatro vezes por dia.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Halazepam ou às benzodiazepinas.
É também contra-indicado em doentes com glaucoma agudo de ângulo fechado, insuficiência respiratória grave, apneia do sono, insuficiência hepática grave e miastenia gravis.
Não é recomendado em crianças com idade inferior a 18 anos devido à ausência de dados de segurança e eficácia.
É também contra-indicado em doentes com glaucoma agudo de ângulo fechado, insuficiência respiratória grave, apneia do sono, insuficiência hepática grave e miastenia gravis.
Não é recomendado em crianças com idade inferior a 18 anos devido à ausência de dados de segurança e eficácia.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis mais frequentes registados consistiram em alterações no SNC, tendo sido a sonolência moderada e passageira a perturbação mais comum.
Verificaram-se ainda outras perturbações a nível do SNC tais como, dores de cabeça, apatia, lentidão psicomotora, desorientação, confusão, euforia, disartria, depressão amnésia e síncope.
Nas alterações menos frequentes do SNC incluem-se vertigens, ataxia e perturbações visuais e reacções paradoxais.
As perturbações do sono, as alterações da líbido e da audição ocorreram em menos de 1% dos doentes.
Estes fenómenos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e em geral desaparecem com a continuação do tratamento.
Os efeitos indesejáveis menos frequentes incluem perturbações gastrintestinais, tais como sensação de enjoo, náuseas, obstipação, sialorreia, disfagia, vómitos, alterações gástricas, cansaço, boca seca e perturbações musculares.
Os efeitos indesejáveis que se verificaram em casos raros foram as perturbações cardiovasculares tais como, taquicardia, bradicardia, tensão arterial baixa, e alterações do apetite.
Verificaram-se ainda outras perturbações a nível do SNC tais como, dores de cabeça, apatia, lentidão psicomotora, desorientação, confusão, euforia, disartria, depressão amnésia e síncope.
Nas alterações menos frequentes do SNC incluem-se vertigens, ataxia e perturbações visuais e reacções paradoxais.
As perturbações do sono, as alterações da líbido e da audição ocorreram em menos de 1% dos doentes.
Estes fenómenos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e em geral desaparecem com a continuação do tratamento.
Os efeitos indesejáveis menos frequentes incluem perturbações gastrintestinais, tais como sensação de enjoo, náuseas, obstipação, sialorreia, disfagia, vómitos, alterações gástricas, cansaço, boca seca e perturbações musculares.
Os efeitos indesejáveis que se verificaram em casos raros foram as perturbações cardiovasculares tais como, taquicardia, bradicardia, tensão arterial baixa, e alterações do apetite.
Advertências

Gravidez:Considerando que a utilização destas substâncias raramente constitui uma urgência, deve evitar-se a sua utilização durante a gravidez.

Aleitamento:Uma vez que o Halazepam e os seus principais metabólitos são excretados no leite, não deve ser administrado a mulheres durante o período de aleitamento.

Condução:À semelhança do que se verifica com a maioria dos medicamentos que contém depressores do SNC, devem ser evitadas, durante o tratamento, as actividades que ofereçam risco e que exijam grande acuidade mental, tal como o manuseamento de máquinas ou condução de veículos.
Precauções Gerais
Tolerância:
Pode ocorrer alguma diminuição de eficácia do efeito hipnótico das benzodiazepinas após o uso repetido ao longo de poucas semanas.
Dependência:
O uso de benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica destes fármacos.
O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento; é também maior nos doentes com antecedentes de alcoolismo ou de toxicodependência, devendo ser usadas com extrema precaução nestes doentes.
Quando se desenvolve a dependência, a interrupção brusca pode ser acompanhada de síndroma de privação. Isto pode manifestar-se através de cefaleias, mialgias, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade.
Em situações graves podem ocorrer os seguintes sintomas:
de irrealidade, despersonalização, hiperacúsia, torpor e parestesias das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ou convulsões.
Insónia rebound e ansiedade: um síndroma transitório no qual os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas regressam mas de forma, intensificada, podendo ocorrer aquando da descontinuação do medicamento.
Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono ou inquietação. Como o risco do síndrome de abstinência/rebound é maior após a interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem seja diminuída gradualmente.
Duração do tratamento:
A duração do tratamento deve ser a mais curta possível não devendo exceder as quatro semanas, incluindo o tempo de diminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste período não deverá ocorrer sem que seja feita uma reavaliação da situação.
Pode ser útil informar o doente ao iniciar a terapêutica, que o tratamento terá uma duração limitada e como é que será feita a diminuição progressiva da dosagem.
É também importante que o doente esteja informado da possibilidade de ocorrer um fenómeno rebound durante a redução progressiva da dose, e assim minimizar este fenómeno de ansiedade.
É importante alertar o doente para o facto de poder ocorrer um síndroma de abstinência com, uma eventual alteração da terapêutica para benzodiazepinas de acção de curta duração.
Amnésia:
As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. Isto ocorre mais frequentemente várias horas após a ingestão do fármaco. Para reduzir este risco os doentes devem assegurar a possibilidade de fazer um sono ininterrupto de sete a oito horas.
reacções psiquiátricas e paradoxais:
As reacções de inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusão, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos indesejáveis comportamentais estão associados ao tratamento com benzodiazepinas.
Se isto ocorrer o tratamento deve ser interrompido. Estas reacções ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos.
Grupos de doentes especiais:
As benzodiazepinas não devem ser administradas a crianças sem uma avaliação cuidadosa da necessidade de instituir a terapêutica e a duração do tratamento deve ser a mínima possível.
A dosagem nos idosos deve ser limitada à quantidade mínima eficaz, para evitar sedação excessiva e ataxia. Uma dose mais baixa está também recomendada para os doentes com insuficiência respiratória crónica devido ao risco de depressão respiratória.
As benzodiazepinas não são indicadas no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave uma vez que pode desencadear encefalopatia. As benzodiazepinas não são recomendadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica.
As benzodiazepinas, não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade associada à depressão (poderá desencadear o suicídio). Pode verificar-se acumulação de Halazepam nos doentes com insuficiência renal, requerendo o conveniente ajustamento da dose.
Nos doentes com insuficiência hepática, e tal como se verifica com todas as benzodiazepinas, pode ser necessário efectuar periodicamente testes de função hepática, para além de vigiar a potenciação dos efeitos do fármaco.
Nos doentes submetidos a um tratamento prolongado com este medicamento devem ser periodicamente efectuados hemogramas e testes da função hepática, uma vez que, à semelhança das outras benzodiazepinas, têm sido referidas, em casos raros, alterações transitórias nas contagens dos leucócitos e nas provas de função hepática.
Uma vez que este medicamento exerce um efeito depressor sobre o sistema nervoso central, deve ser evitada a ingestão de álcool ou de outros depressores do SNC (Sistema Nervoso Central) durante o tratamento com este fármaco.
Baseado na experiência com outras benzodiazepinas, o Halazepam deverá ser usado com cuidado em doentes com doença pulmonar crónica e apneia do sono.
Pode ocorrer alguma diminuição de eficácia do efeito hipnótico das benzodiazepinas após o uso repetido ao longo de poucas semanas.
Dependência:
O uso de benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica destes fármacos.
O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento; é também maior nos doentes com antecedentes de alcoolismo ou de toxicodependência, devendo ser usadas com extrema precaução nestes doentes.
Quando se desenvolve a dependência, a interrupção brusca pode ser acompanhada de síndroma de privação. Isto pode manifestar-se através de cefaleias, mialgias, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade.
Em situações graves podem ocorrer os seguintes sintomas:
de irrealidade, despersonalização, hiperacúsia, torpor e parestesias das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ou convulsões.
Insónia rebound e ansiedade: um síndroma transitório no qual os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas regressam mas de forma, intensificada, podendo ocorrer aquando da descontinuação do medicamento.
Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono ou inquietação. Como o risco do síndrome de abstinência/rebound é maior após a interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem seja diminuída gradualmente.
Duração do tratamento:
A duração do tratamento deve ser a mais curta possível não devendo exceder as quatro semanas, incluindo o tempo de diminuição gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste período não deverá ocorrer sem que seja feita uma reavaliação da situação.
Pode ser útil informar o doente ao iniciar a terapêutica, que o tratamento terá uma duração limitada e como é que será feita a diminuição progressiva da dosagem.
É também importante que o doente esteja informado da possibilidade de ocorrer um fenómeno rebound durante a redução progressiva da dose, e assim minimizar este fenómeno de ansiedade.
É importante alertar o doente para o facto de poder ocorrer um síndroma de abstinência com, uma eventual alteração da terapêutica para benzodiazepinas de acção de curta duração.
Amnésia:
As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. Isto ocorre mais frequentemente várias horas após a ingestão do fármaco. Para reduzir este risco os doentes devem assegurar a possibilidade de fazer um sono ininterrupto de sete a oito horas.
reacções psiquiátricas e paradoxais:
As reacções de inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusão, ataques de raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos indesejáveis comportamentais estão associados ao tratamento com benzodiazepinas.
Se isto ocorrer o tratamento deve ser interrompido. Estas reacções ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos.
Grupos de doentes especiais:
As benzodiazepinas não devem ser administradas a crianças sem uma avaliação cuidadosa da necessidade de instituir a terapêutica e a duração do tratamento deve ser a mínima possível.
A dosagem nos idosos deve ser limitada à quantidade mínima eficaz, para evitar sedação excessiva e ataxia. Uma dose mais baixa está também recomendada para os doentes com insuficiência respiratória crónica devido ao risco de depressão respiratória.
As benzodiazepinas não são indicadas no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave uma vez que pode desencadear encefalopatia. As benzodiazepinas não são recomendadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica.
As benzodiazepinas, não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade associada à depressão (poderá desencadear o suicídio). Pode verificar-se acumulação de Halazepam nos doentes com insuficiência renal, requerendo o conveniente ajustamento da dose.
Nos doentes com insuficiência hepática, e tal como se verifica com todas as benzodiazepinas, pode ser necessário efectuar periodicamente testes de função hepática, para além de vigiar a potenciação dos efeitos do fármaco.
Nos doentes submetidos a um tratamento prolongado com este medicamento devem ser periodicamente efectuados hemogramas e testes da função hepática, uma vez que, à semelhança das outras benzodiazepinas, têm sido referidas, em casos raros, alterações transitórias nas contagens dos leucócitos e nas provas de função hepática.
Uma vez que este medicamento exerce um efeito depressor sobre o sistema nervoso central, deve ser evitada a ingestão de álcool ou de outros depressores do SNC (Sistema Nervoso Central) durante o tratamento com este fármaco.
Baseado na experiência com outras benzodiazepinas, o Halazepam deverá ser usado com cuidado em doentes com doença pulmonar crónica e apneia do sono.
Cuidados com a Dieta
Não tome bebidas alcoólicas durante a terapêutica com Halazepam, uma vez que o efeito sedativo deste medicamento pode ser aumentado.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Dependência:
Não foram avaliadas no homem nem a sobredosagem nem o potencial de dependência psicológica ou física do Halazepam. Foi realizada uma bateria de testes em primatas para avaliação do potencial de abuso do Halazepam.
Embora o Halazepam tenha causado dependência física e um comportamento de procura da droga, estes efeitos foram considerados, individualmente, menos acentuados do que os induzidos pelo diazepam ou pelo clordiazepóxido.
Não foram referidos sintomas de abstinência nos estudos clínicos controlados sobre o Halazepam. Sabe-se, contudo, que têm ocorrido sintomas de abstinência após a interrupção súbita de outras benzodiazepinas, de características semelhantes às observadas com os barbitúricos e o álcool.
É aconselhável suspender um tratamento prolongado com benzodiazepinas, reduzindo gradualmente as doses. O doente deve ser mantido em observação em caso de interrupção súbita, pesquisando sintomas de abstinência (por exemplo, anorexia, tremor, náuseas, perturbações do sono, formigueiros e sensação de picadas, vertigens ou tonturas, astenia, vómitos ou apatia).
Poder-se-á administrar diazepam por via endovenosa, no caso, improvável, de ocorrerem convulsões. Os doentes com tendência para habituação (nomeadamente, toxicómanos ou alcoólicos) devem ser cuidadosamente vigiados durante a administração de Halazepam ou de outros agentes psicotrópicos, tendo em vista a sua predisposição para a habituação e dependência.
Sintomas:
A sobredosagem com benzodiazepinas manifesta-se em geral por depressão do SNC de grau variado, podendo ir da sonolência ao coma.
Em situações ligeiras os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia, em casos mais graves os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, raramente coma e muito raramente morte.
Foi referido um caso de sobredosagem, em que um doente do sexo feminino, de 21 anos de idade ingeriu cerca de 2000 mg de Halazepam durante um período de 12 horas, sem que se tivessem verificado outros sintomas para além de vómitos e extrema sonolência. Não existem outros dados que permitam documentar complicações específicas associadas à sobredosagem com a substância.
Tratamento:
Tal como se verifica nos casos de sobredosagem por qualquer outro fármaco, deve ser considerada a hipótese de ingestão simultânea de vários agentes. Tal como com outras benzodiazepinas a sobredosagem não coloca a vida em risco excepto se utilizadas em associação com outras substâncias depressoras do SNC (incluindo o álcool).
Na sobredosagem com as benzodiazepinas por via oral, o vómito deve ser induzido (dentro de uma hora) se o doente estiver consciente ou fazer uma lavagem gástrica com protecção das vias respiratórias se o doente estiver inconsciente.
Se não houver vantagem em esvaziar o estômago, deve ser dado carvão activado para reduzir a absorção. Deve ser dada particular atenção às funções respiratória e cardíaca nos cuidados intensivos.
Estão indicadas medidas de suporte, incluindo a monitorização frequente dos sinais vitais e a vigilância do doente.
A hipotensão e os efeitos depressores adequados do SNC devem ser controlados mediante tratamentos.
Não foi determinada a utilidade do recurso à diálise. O flumazenilo pode ser utilizado como antídoto.
Dependência:
Não foram avaliadas no homem nem a sobredosagem nem o potencial de dependência psicológica ou física do Halazepam. Foi realizada uma bateria de testes em primatas para avaliação do potencial de abuso do Halazepam.
Embora o Halazepam tenha causado dependência física e um comportamento de procura da droga, estes efeitos foram considerados, individualmente, menos acentuados do que os induzidos pelo diazepam ou pelo clordiazepóxido.
Não foram referidos sintomas de abstinência nos estudos clínicos controlados sobre o Halazepam. Sabe-se, contudo, que têm ocorrido sintomas de abstinência após a interrupção súbita de outras benzodiazepinas, de características semelhantes às observadas com os barbitúricos e o álcool.
É aconselhável suspender um tratamento prolongado com benzodiazepinas, reduzindo gradualmente as doses. O doente deve ser mantido em observação em caso de interrupção súbita, pesquisando sintomas de abstinência (por exemplo, anorexia, tremor, náuseas, perturbações do sono, formigueiros e sensação de picadas, vertigens ou tonturas, astenia, vómitos ou apatia).
Poder-se-á administrar diazepam por via endovenosa, no caso, improvável, de ocorrerem convulsões. Os doentes com tendência para habituação (nomeadamente, toxicómanos ou alcoólicos) devem ser cuidadosamente vigiados durante a administração de Halazepam ou de outros agentes psicotrópicos, tendo em vista a sua predisposição para a habituação e dependência.
Sintomas:
A sobredosagem com benzodiazepinas manifesta-se em geral por depressão do SNC de grau variado, podendo ir da sonolência ao coma.
Em situações ligeiras os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia, em casos mais graves os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, raramente coma e muito raramente morte.
Foi referido um caso de sobredosagem, em que um doente do sexo feminino, de 21 anos de idade ingeriu cerca de 2000 mg de Halazepam durante um período de 12 horas, sem que se tivessem verificado outros sintomas para além de vómitos e extrema sonolência. Não existem outros dados que permitam documentar complicações específicas associadas à sobredosagem com a substância.
Tratamento:
Tal como se verifica nos casos de sobredosagem por qualquer outro fármaco, deve ser considerada a hipótese de ingestão simultânea de vários agentes. Tal como com outras benzodiazepinas a sobredosagem não coloca a vida em risco excepto se utilizadas em associação com outras substâncias depressoras do SNC (incluindo o álcool).
Na sobredosagem com as benzodiazepinas por via oral, o vómito deve ser induzido (dentro de uma hora) se o doente estiver consciente ou fazer uma lavagem gástrica com protecção das vias respiratórias se o doente estiver inconsciente.
Se não houver vantagem em esvaziar o estômago, deve ser dado carvão activado para reduzir a absorção. Deve ser dada particular atenção às funções respiratória e cardíaca nos cuidados intensivos.
Estão indicadas medidas de suporte, incluindo a monitorização frequente dos sinais vitais e a vigilância do doente.
A hipotensão e os efeitos depressores adequados do SNC devem ser controlados mediante tratamentos.
Não foi determinada a utilidade do recurso à diálise. O flumazenilo pode ser utilizado como antídoto.
Terapêutica Interrompida
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a logo que possível, retomando em seguida o seu regime posológico regular. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Halazepam Psicotrópicos (psicofármacos)
Observações: n.d.Interacções: No caso de ser administrado Halazepam concomitantemente com outros medicamentos psicotrópicos ou anticonvulsivos, dever-se-á ter presente a farmacologia dos agentes a utilizar. - Psicotrópicos (psicofármacos)

Halazepam Anticonvulsivantes
Observações: n.d.Interacções: No caso de ser administrado Halazepam concomitantemente com outros medicamentos psicotrópicos ou anticonvulsivos, dever-se-á ter presente a farmacologia dos agentes a utilizar. - Anticonvulsivantes

Halazepam Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Fenotiazidas (fenotiazinas)

Halazepam Narcóticos
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Narcóticos

Halazepam Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Barbitúricos

Halazepam Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Halazepam Antidepressores
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Antidepressores

Halazepam Anti-histamínicos
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os Anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Anti-histamínicos

Halazepam Anestésicos
Observações: n.d.Interacções: Devem ser tomadas as devidas precauções com os compostos susceptíveis de potenciar a acção do halazepam, tais como as fenotiazinas, os narcóticos, os barbitúricos, os inibidores da monoaminoxidase, os antidepressivos, os Anti-histamínicos, ou os anestésicos. - Anestésicos

Halazepam Álcool
Observações: n.d.Interacções: Não é recomendado a ingestão concomitante de álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando é utilizado em simultâneo com o álcool. Este facto afecta a capacidade de condução ou utilizar máquinas. - Álcool

Halazepam Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: As substâncias que inibem certos enzimas hepáticos (particularmente o citocromo P450), como a cimetidina, eritromicina e cetoconazol, podem intensificar a actividade das benzodiazepinas. Este efeito também se aplica às benzodiazepinas que são metabolizadas apenas por conjugação, ainda que em menor grau. Existem referências a interacções farmacocinéticas com as benzodiazepinas. Tem sido referido, por exemplo, que a cimetidina reduz a depuração do diazepam. Desconhece-se, no entanto, se se verifica uma interacção semelhante com Halazepam. - Cimetidina

Halazepam Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: As substâncias que inibem certos enzimas hepáticos (particularmente o citocromo P450), como a cimetidina, eritromicina e cetoconazol, podem intensificar a actividade das benzodiazepinas. Este efeito também se aplica às benzodiazepinas que são metabolizadas apenas por conjugação, ainda que em menor grau. Existem referências a interacções farmacocinéticas com as benzodiazepinas. - Eritromicina

Halazepam Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: As substâncias que inibem certos enzimas hepáticos (particularmente o citocromo P450), como a cimetidina, eritromicina e cetoconazol, podem intensificar a actividade das benzodiazepinas. Este efeito também se aplica às benzodiazepinas que são metabolizadas apenas por conjugação, ainda que em menor grau. Existem referências a interacções farmacocinéticas com as benzodiazepinas. - Cetoconazol

Halazepam Probenecida
Observações: n.d.Interacções: Embora não existam dados para o halazepam, tem sido referido que o probenecid por aumentar as concentrações plasmáticas de algumas benzodiazepinas. - Probenecida

Halazepam Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Contraceptivos orais e algumas benzodiazepinas poderá resultar num aumento da actividade da benzodiazepina. - Contraceptivos orais

Etcorvinol Halazepam
Observações: n.d.Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Halazepam

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Considerando que a utilização destas substâncias raramente constitui uma urgência, deve evitar-se a sua utilização durante a gravidez. Dever-se-à sempre ter presente que uma mulher em idade fértil pode encontrar-se grávida aquando da instituição do tratamento.
Uma vez que o Halazepam e os seus principais metabólitos são excretados no leite, não deve ser administrado a mulheres durante o período de aleitamento.
À semelhança do que se verifica com a maioria dos medicamentos que contém depressores do SNC, devem ser evitadas, durante o tratamento, as actividades que ofereçam risco e que exijam grande acuidade mental, tal como o manuseamento de máquinas ou condução de veículos.
Considerando que a utilização destas substâncias raramente constitui uma urgência, deve evitar-se a sua utilização durante a gravidez. Dever-se-à sempre ter presente que uma mulher em idade fértil pode encontrar-se grávida aquando da instituição do tratamento.
Uma vez que o Halazepam e os seus principais metabólitos são excretados no leite, não deve ser administrado a mulheres durante o período de aleitamento.
À semelhança do que se verifica com a maioria dos medicamentos que contém depressores do SNC, devem ser evitadas, durante o tratamento, as actividades que ofereçam risco e que exijam grande acuidade mental, tal como o manuseamento de máquinas ou condução de veículos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024