Estreptomicina + Neomicina


O que é
Aminoglicosídeos.
Todos os antibióticos deste grupo atravessam a membrana citoplásmica das bactérias, ligando-se aos ribosomas e exercendo um efeito bactericida.
A neomicina e a estreptomicina têm um fraco poder de absorção no tubo digestivo pelo que exercem a sua acção localmente.
No entanto, se a mobilidade do intestino estiver diminuída, esta absorção pode aumentar pelo que se devem respeitar as precauções habituais com estes antibióticos.
Atendendo à sua composição, é essencialmente activo contra as bactérias Gram-negativas (E. coli, A. aero genes, Pasteureila, Proteus sp., Salmoneila sp., Shigelia, Bruceila, V. cholerae) e algumas Gram-positivas (Staphilococcus aureus e Streptococcus faecalís, B. antracis, C. diphteriae, Borrelia e M. tuberculosis).
Todos os antibióticos deste grupo atravessam a membrana citoplásmica das bactérias, ligando-se aos ribosomas e exercendo um efeito bactericida.
A neomicina e a estreptomicina têm um fraco poder de absorção no tubo digestivo pelo que exercem a sua acção localmente.
No entanto, se a mobilidade do intestino estiver diminuída, esta absorção pode aumentar pelo que se devem respeitar as precauções habituais com estes antibióticos.
Atendendo à sua composição, é essencialmente activo contra as bactérias Gram-negativas (E. coli, A. aero genes, Pasteureila, Proteus sp., Salmoneila sp., Shigelia, Bruceila, V. cholerae) e algumas Gram-positivas (Staphilococcus aureus e Streptococcus faecalís, B. antracis, C. diphteriae, Borrelia e M. tuberculosis).
Usos comuns
Está indicado no tratamento da diarreia aguda, em particular causada pelas enterobactérias sensíveis do tubo digestivo.
Preparação para cirurgia abdominal.
Complemento do tratamento do coma hepático.
Preparação para cirurgia abdominal.
Complemento do tratamento do coma hepático.
Tipo
Sem informação.
História
A estreptomicina foi descoberta em 1943 a partir de Streptomyces griseus. Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde. A Organização Mundial da Saúde classifica-o como extremamente importante para a medicina humana.
A descoberta da neomicina remonta a 1949. Ela foi patenteada em 1950 e aprovada para uso médico em 1952.
A descoberta da neomicina remonta a 1949. Ela foi patenteada em 1950 e aprovada para uso médico em 1952.
Indicações
Tratamento da diarreia aguda, em particular causada pelas enterobactérias sensíveis do tubo digestivo.
Preparação para cirurgia abdominal.
Complemento do tratamento do coma hepático.
Preparação para cirurgia abdominal.
Complemento do tratamento do coma hepático.
Classificação CFT
1.1.7 : Aminoglicosídeos
Mecanismo De Acção
Os aminoglicósidos são constituídos por aminoaçúcares, ligados a um grupo aminociclitol por uma ponte glucosídica.
O anel aminociclitol é o 1,3-diaminociclohexitol com os grupos amina na configuração cis.
A estreptidina é o aminociclitol da estreptomicina.
A acção dos aminoglicósidos é, em regra, bactericida e o seu espectro de acção, em geral, bastante extenso, sendo particularmente activos sobre os bacilos Gram-negativos aeróbios.
A acção antibiótica explica-se pela ligação com os ribosomas no interior da bactéria, interferindo com a síntese proteica, quer inibindo quer induzindo a produção de proteínas anómalas.
A estreptomicina liga-se às unidades 30S dos ribosomas bacterianos.
O mecanismo letal ainda é mal compreendido mas uma hipótese estabelece que os complexos iniciais (partículas ribossómicas 30S e 50S e RNA mensageiro) se formam normalmente mas mantêm-se fixados e não podem sintetizar as proteínas.
Outra hipótese admite que o complexo se forma normalmente mas, em virtude de se encontrar distorcido, o Aminoacil-RNA de Transferência não está eficientemente ligado, e o alongamento da cadeia não ocorre.
Também se verificou que a estreptomicina, tanto in vitro como in vivo, causa erro de leitura do código genético depois de ligado a um único centro do ribossoma.
Os outros aminoglicósidos (como a neomicina) ligam-se a vários pontos do ribossoma (proteína S6, da sub-unidade 30S).
A acção bactericida é ainda explicada por alteração da estrutura da membrana celular com modificação da permeabilidade da membrana, o que será favorável à entrada das moléculas do antibiótico e à perda de K+ intracelular.
O anel aminociclitol é o 1,3-diaminociclohexitol com os grupos amina na configuração cis.
A estreptidina é o aminociclitol da estreptomicina.
A acção dos aminoglicósidos é, em regra, bactericida e o seu espectro de acção, em geral, bastante extenso, sendo particularmente activos sobre os bacilos Gram-negativos aeróbios.
A acção antibiótica explica-se pela ligação com os ribosomas no interior da bactéria, interferindo com a síntese proteica, quer inibindo quer induzindo a produção de proteínas anómalas.
A estreptomicina liga-se às unidades 30S dos ribosomas bacterianos.
O mecanismo letal ainda é mal compreendido mas uma hipótese estabelece que os complexos iniciais (partículas ribossómicas 30S e 50S e RNA mensageiro) se formam normalmente mas mantêm-se fixados e não podem sintetizar as proteínas.
Outra hipótese admite que o complexo se forma normalmente mas, em virtude de se encontrar distorcido, o Aminoacil-RNA de Transferência não está eficientemente ligado, e o alongamento da cadeia não ocorre.
Também se verificou que a estreptomicina, tanto in vitro como in vivo, causa erro de leitura do código genético depois de ligado a um único centro do ribossoma.
Os outros aminoglicósidos (como a neomicina) ligam-se a vários pontos do ribossoma (proteína S6, da sub-unidade 30S).
A acção bactericida é ainda explicada por alteração da estrutura da membrana celular com modificação da permeabilidade da membrana, o que será favorável à entrada das moléculas do antibiótico e à perda de K+ intracelular.
Posologia Orientativa
Latentes com mais de 1 mês e crianças pequenas: 2 a 4 colheres das de café, por dia.
Crianças com mais de 3 anos: 2 a 4 colheres das de chá, por dia.
Adultos: 3 a 4 colheres das de sobremesa, por dia.
Doses máximas permitidas nas 24 horas: o dobro das doses indicadas.
Crianças com mais de 3 anos: 2 a 4 colheres das de chá, por dia.
Adultos: 3 a 4 colheres das de sobremesa, por dia.
Doses máximas permitidas nas 24 horas: o dobro das doses indicadas.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Não tomar:
- se tem alergia (hipersensibilidade) ao Sulfato de estreptomicina ou ao Sulfato de neomicina;
- se tem alergia (hipersensibilidade) aos antibióticos da família dos aminoglicósidos;
- se tem insuficiência renal grave;
- se está gravida ou a amamentar;
- Crianças com menos de 30 dias.
- se tem alergia (hipersensibilidade) ao Sulfato de estreptomicina ou ao Sulfato de neomicina;
- se tem alergia (hipersensibilidade) aos antibióticos da família dos aminoglicósidos;
- se tem insuficiência renal grave;
- se está gravida ou a amamentar;
- Crianças com menos de 30 dias.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Otoxicidade e nefrotoxicidade, em particular quando existe uma insuficiência renal.
Náuseas e diarreia por super-infecções provocadas por Candida.
Náuseas e diarreia por super-infecções provocadas por Candida.
Advertências

Gravidez:O uso deve ser restringido aos casos de infecções graves que não cedem perante fármacos mais seguros. Neste caso, a doente grávida deve ser informada dos riscos potenciais.

Aleitamento:O medicamento está contra-indicado nos recém-nascidos pelo que não deve tomado pela mãe durante o período de amamentação.
Precauções Gerais
Tomar especial cuidado:
Apesar da fraca absorção destes antibióticos por via oral, devem-se tomar algumas precauções:
- Evitar tratamentos prolongados (superiores a 5-7 dias);
- Utilizar com precauções e vigilância médica em doentes com anomalias vestibulares e cocleares e nos doentes renais;
- Ter em atenção que o medicamento contém álcool.
Não associar ao uso (Estreptomicina + Neomicina) medicamentos contendo alumínio, cálcio, ferro, tetraciclinas, antibióticos ß-lactâmicos, diuréticos potentes (furosemida e ácido etacrínico), curare, miorelaxantes, certos anestésicos e substâncias que atrasam o trânsito intestinal (opiáceos e antiespasmódicos).
Em virtude de o xarope conter álcool, não se deve fazer uso de medicamentos à base de dissulfiramo.
Este medicamento apresenta incompatibilidades com compostos aniónicos.
Se surgirem tonturas ou alterações da audição o doente deve informar o médico da situação.
Apesar da fraca absorção destes antibióticos por via oral, devem-se tomar algumas precauções:
- Evitar tratamentos prolongados (superiores a 5-7 dias);
- Utilizar com precauções e vigilância médica em doentes com anomalias vestibulares e cocleares e nos doentes renais;
- Ter em atenção que o medicamento contém álcool.
Não associar ao uso (Estreptomicina + Neomicina) medicamentos contendo alumínio, cálcio, ferro, tetraciclinas, antibióticos ß-lactâmicos, diuréticos potentes (furosemida e ácido etacrínico), curare, miorelaxantes, certos anestésicos e substâncias que atrasam o trânsito intestinal (opiáceos e antiespasmódicos).
Em virtude de o xarope conter álcool, não se deve fazer uso de medicamentos à base de dissulfiramo.
Este medicamento apresenta incompatibilidades com compostos aniónicos.
Se surgirem tonturas ou alterações da audição o doente deve informar o médico da situação.
Cuidados com a Dieta
Deve ser administrado cerca de meia hora a uma hora antes das refeições, afastado de outro medicamento (em especial, se estes contiverem sais de alumínio, de ferro ou de cálcio e antibiótico do grupo das tetraciclinas), em virtude de várias substâncias reduzirem a sua actividade.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Atendendo a que a absorção dos antibióticos que compõem este medicamento é muito reduzida não é de prever a existência de um quadro de sobredosagem ou intoxicação.
Atendendo a que a absorção dos antibióticos que compõem este medicamento é muito reduzida não é de prever a existência de um quadro de sobredosagem ou intoxicação.
Terapêutica Interrompida
No caso da omissão de uma dose por esquecimento, fazer a administração logo que possível retomando o esquema habitual.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Estreptomicina + Neomicina Relaxantes musculares
Observações: n.d.Interacções: Curare, miorelaxantes, certos anestésicos Substâncias que atrasem o trânsito intestinal, em especial os opiáceos, favorecem uma maior absorção dos antibióticos; Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade; Antagonismo com o cloranfenicol ou eritromicina. Potenciação dos efeitos nefrotóxicos em caso de lesão prévia, com fármacos nefrotóxicos; Possível bloqueio neuromuscular após anestesia geral ou com bloqueadores neuromusculares. - Relaxantes musculares

Estreptomicina + Neomicina Opiáceos (opióides)
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que atrasem o trânsito intestinal, em especial os opiáceos, favorecem uma maior absorção dos antibióticos. - Opiáceos (opióides)

Estreptomicina + Neomicina Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade. - Diuréticos

Estreptomicina + Neomicina Cloranfenicol
Observações: n.d.Interacções: Antagonismo com o cloranfenicol ou eritromicina. - Cloranfenicol

Estreptomicina + Neomicina Furosemida
Observações: n.d.Interacções: Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade. - Furosemida

Estreptomicina + Neomicina Ácido Etacrínico
Observações: n.d.Interacções: Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade. - Ácido Etacrínico

Estreptomicina + Neomicina Nefrotóxicos
Observações: n.d.Interacções: Potenciação dos efeitos nefrotóxicos em caso de lesão prévia, com fármacos nefrotóxicos. - Nefrotóxicos

Estreptomicina + Neomicina Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: Antagonismo com o cloranfenicol ou eritromicina. - Eritromicina

Estreptomicina + Neomicina Anestésicos gerais
Observações: n.d.Interacções: Possível bloqueio neuromuscular após anestesia geral ou com bloqueadores neuromusculares. - Anestésicos gerais

Estreptomicina + Neomicina Bloqueadores neuromusculares
Observações: n.d.Interacções: Possível bloqueio neuromuscular após anestesia geral ou com bloqueadores neuromusculares. - Bloqueadores neuromusculares

Estreptomicina + Neomicina Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)
Observações: n.d.Interacções: Curare*, miorelaxantes, certos anestésicos Substâncias que atrasem o trânsito intestinal, em especial os opiáceos, favorecem uma maior absorção dos antibióticos; Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade; Antagonismo com o cloranfenicol ou eritromicina. Potenciação dos efeitos nefrotóxicos em caso de lesão prévia, com fármacos nefrotóxicos; Possível bloqueio neuromuscular após anestesia geral ou com bloqueadores neuromusculares. * (Curare é um nome comum a vários compostos orgânicos venenosos conhecidos como venenos de flecha, extraídos de plantas) - Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)

Estreptomicina + Neomicina Anestésicos
Observações: n.d.Interacções: Curare, miorelaxantes, certos anestésicos Substâncias que atrasem o trânsito intestinal, em especial os opiáceos, favorecem uma maior absorção dos antibióticos; Evitar a associação com diuréticos muito potentes, como a furosemida e o ácido etacrínico, uma vez que estes provocam o agravamento da neofrotoxicidade e ototoxicidade; Antagonismo com o cloranfenicol ou eritromicina. Potenciação dos efeitos nefrotóxicos em caso de lesão prévia, com fármacos nefrotóxicos; Possível bloqueio neuromuscular após anestesia geral ou com bloqueadores neuromusculares. - Anestésicos

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Os aminoglicósidos podem causar danos no feto quando administrados durante a gravidez.
Eles atravessam a placenta e há várias informações de casos de surdez congénita bilateral irreversível em crianças cujas mães receberam estreptomicina durante a gravidez.
Embora se tenham publicado muitos relatos sobre a ausência de toxicidade para os fetos e recém-nascidos, quando as mães tomaram aminoglicósidos, deve ter-se sempre em mente que existe uma toxicidade fetal potencial para estes antibióticos.
O seu uso deve ser restringido aos casos de infecções graves que não cedem perante fármacos mais seguros.
Neste caso, a doente grávida deve ser informada dos riscos potenciais.
A estreptomicina e a neomicina não devem ser usadas durante a gravidez porque o seu uso tem sido associado à ototoxicidade na criança.
Esta toxicidade pode ocorrer durante todo o período de gestação e não se limita ao primeiro trimestre.
O medicamento está contra-indicado nos recém-nascidos pelo que não deve tomado pela mãe durante o período de amamentação.
Os aminoglicósidos podem causar danos no feto quando administrados durante a gravidez.
Eles atravessam a placenta e há várias informações de casos de surdez congénita bilateral irreversível em crianças cujas mães receberam estreptomicina durante a gravidez.
Embora se tenham publicado muitos relatos sobre a ausência de toxicidade para os fetos e recém-nascidos, quando as mães tomaram aminoglicósidos, deve ter-se sempre em mente que existe uma toxicidade fetal potencial para estes antibióticos.
O seu uso deve ser restringido aos casos de infecções graves que não cedem perante fármacos mais seguros.
Neste caso, a doente grávida deve ser informada dos riscos potenciais.
A estreptomicina e a neomicina não devem ser usadas durante a gravidez porque o seu uso tem sido associado à ototoxicidade na criança.
Esta toxicidade pode ocorrer durante todo o período de gestação e não se limita ao primeiro trimestre.
O medicamento está contra-indicado nos recém-nascidos pelo que não deve tomado pela mãe durante o período de amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Março de 2024