Espironolactona + Clortalidona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A espironolactona é um medicamento usado principalmente para tratar o acúmulo de líquidos devido a insuficiência cardíaca, cicatrização hepática ou doença renal.

A clortalidona é um medicamento diurético usado para tratar a pressão alta, inchaço, inclusive devido a insuficiência cardíaca, insuficiência hepática e síndrome nefrótica, diabetes insipidus e acidose tubular renal.
Usos comuns
Edema de todas as etiologias (cirrose hepática, Insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrótica, etc.)
Hipertensão arterial.
Hiperaldosteronismo.
Diurético de escolha no paciente digitalizado.
Ascite portal hipertensão.
Tipo
Sem informação.
História
A espironolactona foi descoberta em 1957 e foi introduzida em 1959. Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais seguros e eficazes necessários num sistema de saúde.

A clortalidona foi patenteada em 1957 e entrou em uso médico em 1960.
Indicações
Edema de todas as etiologias (cirrose hepática, Insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrótica, etc.)
Hipertensão arterial.
Hiperaldosteronismo.
Diurético de escolha no paciente digitalizado.
Ascite portal hipertensão.
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Sem informação.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à espironolactona, à clortalidona.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Sonolência (geralmente em altas doses), confusão mental, prurido ou erupções cutâneas eritematosas ou maculopapulares, diarreia e outros sintomas de intolerância gastrointestinal, impotência, distúrbios da menstruação, sinais de virilização, hipotensão ortostática.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não use durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Os componentes activos são excretados no leite materno; portanto, se necessário, a amamentação deve ser substituída por alimentação artificial durante o período de tratamento.
Precauções Gerais
Insuficiência renal aguda ou função renal acentuadamente comprometida, anúria ou hipercalemia, bem como em pacientes com insuficiência cardíaca hepática ou cardíaca grave e quando há histórico de sensibilidade a tiazidas ou medicamentos sulfa ou histórico de lúpus eritematoso.

Doença hepática grave, o uso de diuréticos pode precipitar um coma hepático.

Não é possível excluir a possibilidade de o tratamento causar desequilíbrios electrolíticos, como hipocalemia ou hiponatremia.

A hipercalemia pode ocorrer principalmente em casos de insuficiência renal ou ingestão excessiva de potássio.

A probabilidade de ocorrência de hipocalemia aumenta se for administrado junto com outros diuréticos poderosos, corticosteróides ou ACTH. Essas mesmas circunstâncias podem causar hiponatremia.

Se os sintomas dessas patologias aparecerem, devem ser realizadas análises para determinar a natureza do desequilíbrio e estabelecer as medidas correctivas apropriadas.

Gota, diabetes, uma vez que as tiazidas podem alterar o metabolismo do ácido úrico ou carboidratos, reajuste o medicamento específico.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Espironolactona + Clortalidona Glicósideos digitálicos

Observações: n.d.
Interacções: Alterações no balanço eletrolítico, especialmente hipocalemia, podem afectar a acção dos glicosídeos digitálicos. - Glicósideos digitálicos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Noradrenalina (Norepinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: A resposta vascular à acção da norepinefrina, bem como à acção da tubocurarina, pode estar diminuída. - Noradrenalina (Norepinefrina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Tubocurarina

Observações: n.d.
Interacções: A resposta vascular à acção da norepinefrina, bem como à acção da tubocurarina, pode estar diminuída. - Tubocurarina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Pode potencializar os efeitos de medicamentos anti-hipertensivos ou medicamentos que produzem hipotensão como efeito colateral (fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos, etc.). - Anti-hipertensores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Pode potencializar os efeitos de medicamentos anti-hipertensivos ou medicamentos que produzem hipotensão como efeito colateral (fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos, etc.). - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Pode potencializar os efeitos de medicamentos anti-hipertensivos ou medicamentos que produzem hipotensão como efeito colateral (fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos, etc.). - Antidepressores (Tricíclicos)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Espironolactona + Clortalidona Ácido Acetilsalicílico

Observações: n.d.
Interacções: Altas doses de ácido acetilsalicílico podem diminuir a acção diurética da espironolactona. - Ácido Acetilsalicílico
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Espironolactona + Clortalidona
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não use durante a gravidez.

Os componentes activos são excretados no leite materno; portanto, se necessário, a amamentação deve ser substituída por alimentação artificial durante o período de tratamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021