Enoxaparina sódica

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal
O que é
A enoxaparina é uma heparina de baixo peso molecular.
É um anticoagulante usado para prevenir e tratar a trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, e é administrado por injecção subcutânea (por um prestador de cuidados de saúde ou o paciente).
Seu uso está evoluindo em síndromes coronarianas agudas (SCA).
Usos comuns
- Tratamento profiláctico da doença tromboembólica de origem venosa, nomeadamente em cirurgia ortopédica e em cirurgia geral.
- Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos acamados devido a doença aguda, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves ou doenças reumatológicas.
- Tratamento da trombose venosa profunda, com ou sem embolismo pulmonar.
- Tratamento da angina instável e do enfarte do miocárdio sem onda Q, em administração concomitante com aspirina.
- Profilaxia da formação de trombos no circuito de circulação extracorporal na hemodiálise.
- Tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI), incluindo doentes sujeitos a tratamento médico ou com Intervenção Coronária Percutânea (ICP) subsequente.
Tipo
Molécula pequena.
História
A enoxaparina foi produzida pela primeira vez em 1981 e aprovada para uso médico em 1993.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
- Tratamento profiláctico da doença tromboembólica de origem venosa, nomeadamente em cirurgia ortopédica e em cirurgia geral.
- Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos acamados devido a doença aguda, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves ou doenças reumatológicas.
- Tratamento da trombose venosa profunda, com ou sem embolismo pulmonar.
- Tratamento da angina instável e do enfarte do miocárdio sem onda Q, em administração concomitante com aspirina.
- Profilaxia da formação de trombos no circuito de circulação extracorporal na hemodiálise.
- Tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI), incluindo doentes sujeitos a tratamento médico ou com Intervenção Coronária Percutânea (ICP) subsequente.
Classificação CFT

4.3.1.1 : Heparinas

Mecanismo De Acção
A enoxaparina sódica é obtida através da despolimerização alcalina de um éster de benzilo da heparina.

Esta estrutura é caracterizada pelo grupo ácido 2-O-sulfo-4-enepyranosuronic no fim não reduzido e no final da cadeia não reduzido de 2-N,6-O-disulfo-D-glucosamina.

Cerca de 20% (intervalo entre 15% e 25%) da estrutura da enoxaparina contém um derivado anidro 1,6 no final reduzido da cadeia polissacarídea.

É caracterizada in vitro por possuir uma actividade anti-Xa elevada (cerca de 100 UI/mg) e uma fraca actividade anti-IIa ou antitrombina (cerca de 28 UI/mg).

Estas actividades anticoagulantes são mediadas através da antitrombina III (ATIII) resultando em actividades antitrombóticas em humanos.

Para além da sua actividade anti-Xa/IIa, foram identificadas em indivíduos saudáveis e doentes e em modelos não clínicos outras propriedades antitrombóticas e anti-inflamatórias da enoxaparina.

Estas incluem inibição ATIII-dependente de outros factores de coagulação tal como o factor VIIa, indução da libertação do inibidor endógeno da via do factor tecidual (TFPI), bem como a libertação reduzida do factor de Willebrand (vWF) do endotélio vascular na circulação sanguínea.

Estes factores são conhecidos por contribuir para o efeito global antitrombótico da enoxaparina.
Posologia Orientativa
Tratamento profiláctico da doença tromboembólica em doentes cirúrgicos:
Nos doentes com risco tromboembólico moderado (ex. cirurgia abdominal), a dose recomendada é 20 mg ou 40 mg de enoxaparina numa injecção diária, por via subcutânea.

Em cirurgia geral, a primeira injecção deverá ser efectuada cerca de duas horas antes da intervenção.

Nos doentes (cirúrgicos) com alto risco tromboembólico (ex. cirurgia ortopédica), a dose recomendada é de 40 mg numa injecção diária, por via subcutânea iniciada 12 horas antes da cirurgia.

O tratamento com enoxaparina é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias.

Em certos doentes, pode ser necessário um tratamento mais prolongado e a administração de enoxaparina deve prolongar-se enquanto existir o risco de tromboembolismo venoso e até o doente passar a regime ambulatório.

Em cirurgia ortopédica, recomenda-se a continuação da terapêutica com 40 mg uma vez por dia durante três semanas, após a terapêutica inicial.

Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes não cirúrgicos:
A dose recomendada é 40 mg de enoxaparina numa injecção diária, por via subcutânea.

O tratamento com enoxaparina é geralmente prescrito por um período mínimo de 6 dias, sendo prolongado até à recuperação total da mobilidade pelo doente, num período máximo de 14 dias.

Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolia pulmonar:
A dose recomendada é de 1,5 mg/kg de peso, administrada numa injecção subcutânea diária, ou em alternativa, 1 mg/kg administrada de 12 em 12 horas.

Em doentes com perturbações tromboembólicas complicadas, recomenda-se a dose de 1 mg/kg duas vezes por dia.

O tratamento tem normalmente a duração de 10 dias.

A terapêutica anticoagulante oral deverá ser iniciada quando apropriado e o tratamento com enoxaparina deve ser mantido até se alcançar um efeito terapêutico anticoagulante (Índice de normalização Internacional 2 a 3).

Tratamento da angina instável e enfarte do miocárdio sem onda Q:
A dose recomendada de enoxaparina é de 1 mg/kg de peso, administrada por injecção subcutânea de 12 em 12 horas, em associacção com aspirina por via oral (100 a 325 mg por dia).

O tratamento com enoxaparina nestes doentes deve ter a duração mínima de 2 dias e deve ser continuado até à estabilizacção clínica.

A duração habitual do tratamento é de 2 a 8 dias.

Prevenção da coagulação extracorporal na hemodiálise:
A dose recomendada de enoxaparina é de 1 mg/kg de peso.

Nos doentes com elevado risco hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg com sistema de aporte vascular duplo, ou para 0,75 mg/kg com sistema de aporte vascular simples.

Durante a hemodiálise, a enoxaparina deve ser injectada no ramo arterial do circuito de diálise no início de cada sessão.

Esta dose é geralmente suficiente para uma sessão de hemodiálise de 4 horas.

Em caso de aparecimento de resíduos de fibrina, p. ex. numa sessão mais longa, poderá administrar-se uma nova dose de 0,5 a 1 mg/kg.

Tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI):
A dose recomendada de enoxaparina é um bólus intravenoso único de 30 mg mais uma dose subcutânea de 1mg/kg seguida de uma administração subcutânea de 1 mg/kg cada 12 horas (máximo de 100 mg apenas cada uma das primeiras duas doses SC, seguida de 1mg/kg de dose SC para as restantes).

Para posologia em doentes com idade superior ou igual a 75 anos, ver grupos especiais, idosos.

A enoxaparina, quando administrada em conjunto com um trombolítico (específico ou não para a fibrina), deve ser administrada entre 15 minutos antes e 30 minutos após o início da terapêutica fibrinolítica.

Todos os doentes devem tomar ácido acetilsalícilico (AAS) assim que é detectado o enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST e a administração deve ser mantida (75 a 325 mg diariamente), a não ser que contra-indicada.

A duração recomendada do tratamento com enoxaparina é de 8 dias ou até à alta hospitalar, de acordo com a cronologia dos acontecimentos.

Para doentes sob Intervenção Coronária Percutânea: se a última administração subcutânea de enoxaparina foi dada 8 horas antes da insuflação do balão, não é necessária uma dose adicional.

Se a última administração subcutânea de enoxaparina for dada mais de 8 horas antes da insuflação do balão, deve-se administrar um bólus intravenoso de 0,3 mg/kg de enoxaparina.
Administração
Injecção subcutânea
A enoxaparina é administrada por injecção subcutânea para a prevenção da doença tromboembólica, tratamento da trombose venosa profunda, tratamento da angina instável e enfarte do miocárdio sem onda Q e tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST.

Injecção intravenosa em bólus
O tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, deve ser iniciado com um único bólus intravenoso seguido de imediato de uma injecção subcutânea.

Injecção por linha arterial
É administrada pelo ramo arterial do circuito de hemodiálise para prevenir a formação de trombos na circulação extracorporal durante a hemodiálise.

Não deve ser administrada pela via intramuscular.

A seringa pré-cheia descartável está pronta para uso imediato.

O uso de uma seringa de tuberculina ou equivalente é recomendado aquando da utilização de frascos multidose para assegurar a remoção do volume apropriado do medicamento.

Técnica de administração subcutânea
Preparar o local da injecção
A injecção subcutânea de enoxaparina deve ser dada de preferência com o doente em decúbito dorsal, no tecido subcutâneo profundo na face antero-lateral e postero-lateral da parede abdominal, mais ou menos a 5 cm do umbigo, alternadamente do lado direito e do lado esquerdo.

Antes da injecção, lavar bem as mãos.

Desinfectar (sem esfregar) o local de injecção com um algodão embebido em álcool.

O local de injecção deve ser alternado entre o lado direito e o lado esquerdo.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade à enoxaparina sódica ou à heparina e seus derivados, incluindo outras heparinas de baixo peso molecular.
- Hipersensibilidade ao álcool benzílico.
- Hemorragia activa ou situações de risco elevado de hemorragia não controlável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente.
- Anestesia loco-regional na cirurgia electiva em doentes que estejam a receber doses terapêuticas (1 mg/kg duas vezes ao dia ou 1,5 mg/kg uma vez ao dia). Quando se utilizam apenas doses profilácticas (40 mg/dia ou menos) esta contra-indicação não se aplica.
- O frasco para injectável multidose 300 mg/3 ml contém álcool benzílico como conservante pelo que não deve ser utilizado em recém-nascidos ou bebés prematuros.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Em ensaios clínicos as hemorragias foram a reacção adversa notificada com maior frequência.

Estas incluíram hemorragias major, notificadas em quase 4,2% dos doentes (doentes cirúrgicos). Alguns destes casos foram fatais.

Tal como com outros anticoagulantes, a hemorragia pode ocorrer na presença de factores de risco associados tais como: lesões orgânicas com tendência para hemorragia, procedimentos invasivos ou utilização concomitante de medicamentos que afectam a hemostase.

Vasculopatias:

Profilaxia em doentes cirúrgicos:
Muito frequente: Hemorragia*
Raro: Hemorragia retroperitoneal

Profilaxia em doentes não cirúrgicos:
Frequente: Hemorragia*

Tratamento de doentes com TVP com ou sem EP:
Muito frequente: Hemorragia*
Pouco frequente: Hemorragia intracraneana, hemorragia retroperitoneal

Tratamento de doentes com angina de peito instável e enfarte do miocárdio sem onda Q:
Frequente: Hemorragia*
Raro: Hemorragia retroperitoneal

Tratamento de doentes com STEMI aguda:
Frequente: Hemorragia*
Pouco frequente: Hemorragia intracraneana, hemorragia retroperitoneal

*tais como hematoma, equimose que não a do local de injecção, hematoma na ferida, hematúria, epistaxis e hemorragia gastro-hemorrágica.

Trombocitopenia ou trombocitose:

Doenças do sangue e do sistema linfático:

Profilaxia em doentes cirúrgicos:
Muito frequente: Trombocitose*
Frequente: Trombocitopenia

Profilaxia em doentes não cirúrgicos:
Pouco frequente: Trombocitopenia

Tratamento de doentes com TVP com ou sem EP:
Muito frequente: Trombocitose*
Frequente: Trombocitopenia

Tratamento de doentes com angina de peito instável e enfarte do miocárdio sem onda Q:
Pouco frequente: Trombocitopenia

Tratamento de doentes com STEMI aguda:
Frequente: Trombocitose* Trombocitopenia
Muito raro: Trombocitopenia imuno-alérgica

*: aumento das plaquetas > 400 G/L

Outras reacções adversas clinicamente relevantes:
Apresentam-se abaixo qualquer que seja a indicação terapêutica, por sistema de classificacção de órgãos, grupo de frequência e ordem decrescente de gravidade:

Doenças do sistema imunitário:
Frequente: reacção alérgica
Raro: reacção anafiláctica/anafilactóide.

Afecções hepatobiliares:
Muito frequentes: aumento das enzimas hepáticas (sobretudo transaminases**)

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Frequente: urticaria, prurido, eritema
Pouco frequente: dermatite bulhosa

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequente: hematoma no local da injecção, dor no local de injecção, ou outra reacção no local de injecção*
Pouco frequente: irritação local, necrose cutânea no local de injecção

Exames complementares de diagnóstico:
Raro: hipercaliemia

*: tais como edema no local da administração, hemorragia, hipersensibilidade, inflamação, nódulos, dor ou reacção (NOS)
**: níveis das transaminases > 3 vezes acima do limite normal

Experiência pós-comercialização:

Doenças do sangue e do sistema linfático:
- Anemia hemorrágica;
- Casos de trombocitopenia imuno-alérgica com trombose; em alguns deles verificou-se complicação da trombose por enfarte do órgão ou isquémia dos membros
- Eosinofilia.

Doenças do sistema imunitário
- Reacções anafilácticas/anafilactóides, incluindo choque.

Doenças do sistema nervoso
- Dor de cabeça.

Vasculopatias:
- Casos de hematoma espinal (ou hematoma neuroaxial) com o uso de enoxaparina sódica em doentes com anestesia espinal/epidural ou a punção espinal.

Estas alterações resultaram em vários graus de lesões neurológicas incluindo paralisia prolongada ou permanente.

Afecções hepatobiliares
- Lesão hepática hepatocelular;
- Lesão hepática colestática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
- Vasculite cutânea, necrose cutânea normalmente no local de injecção (estes fenómenos são normalmente precedidos do aparecimento de púrpura ou de placas eritematosas, infiltradas e dolorosas). O tratamento com enoxaparina deve ser descontinuado.

- Nódulos no local de injecção (nódulos inflamatórios que não são bolsas quísticas de enoxaparina). Estes casos desaparecem após alguns dias sem necessidade de descontinuar o tratamento.

- Alopécia

Afecções hepatobiliares
- Lesão hepática hepatocelular;
- Lesão hepática colestática.

Afecções muscoloesqueléticas e dos tecidos conjuntivos
- Osteoporose após tratamento prolongado (superior a 3 meses)
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A utilização da enoxaparina durante a gravidez deve ser limitada aos casos de absoluta necessidade médica.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Por precaução, não é aconselhável o tratamento com enoxaparina durante a amamentação.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Ver Heparinas.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Ver Heparinas.
Precauções Gerais
Não administrar a crianças.

Os pacientes de idade avançada ou com insuficiência renal não necessitam ajuste de dose até 60 mg, porém para doses maiores administrar com precaução.

Administrar com precaução a pacientes com insuficiência hepática e com antecedentes de trombocitopenia induzida por heparina, com ou sem trombose.

Posto que as heparinas de baixo peso molecular diferem quanto aos seus processos de fabricação, pesos moleculares, actividades anti-Xa específicas, unidades e posologia, recomenda-se não intercambiá-las durante o uso.

Caso esteja indicado procedimento de anticoagulação durante anestesia epidural/espinal, recomenda-se realizar controles frequentes com a finalidade de detectar qualquer sinal e sintoma de comprometimento neurológico (hematomas neuroaxiais que podem acarretar paralisias de longa duração ou mesmo permanentes).

Não administrar para prevenção de tromboembolismo em pacientes com próteses valvares cardíacas.

Usar com precaução em situações com risco aumentado de hemorragia, tais como dificuldades de hemostasia, antecedentes de úlcera péptica, acidente vascular cerebral isquêmico recente, hipertensão arterial grave não controlada, retinopatia diabética e cirurgia neurológica ou oftalmológica recente.

Em função do risco de trombocitopenia, recomenda-se realizar uma contagem de plaquetas antes do início do tratamento com heparina e, em seguida, a intervalos regulares durante o tratamento.

Não administrar a mulheres grávidas ou no período de lactação, excepto haja risco importante para a mãe.
Não administrar a mulheres grávidas que estejam usando próteses de valvas cardíacas.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não congelar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etofenamato Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: O uso de Etofenamato associado à enoxaparina pode aumentar o efeito hemorrágico. - Enoxaparina sódica
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Ácido Acetilsalicílico

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Ácido Acetilsalicílico
Sem efeito descrito

Rivaroxabano Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: Após a administração combinada de enoxaparina (dose única de 40 mg) com rivaroxabano (dose única 7 de 10 mg), foi observado um efeito aditivo sobre a actividade do antifator Xa, sem quaisquer efeitos adicionais sobre os testes de coagulação (TP, aPTT). A enoxaparina não afetou as propriedades farmacocinéticas do rivaroxabano. Devido ao risco aumentado de hemorragia, deve ter-se precaução se os doentes são tratados concomitantemente com quaisquer outros anticoagulantes. - Enoxaparina sódica
Usar com precaução

Ticagrelor Enoxaparina sódica

Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.
Interacções: Estudos de interacção farmacológica clínica demonstraram que a administração conjunta de ticagrelor com heparina, enoxaparina e AAS ou desmopressina não tiveram qualquer efeito na farmacocinética de ticagrelor ou do metabólito activo ou na agregação plaquetária induzida por ADP comparativa mente a ticagrelor isoladamente. Se clinicamente indicado, medicamentos que alteram a hemostase devem ser utilizados com precaução em associação com ticagrelor. Outra terapêutica concomitante: No estudo PLATO, Ticagrelor foi frequentemente administrado com AAS, inibidores da bomba de protões, estatinas, bloqueadores beta, inibidores da enzima de conversão da angiotensina e bloqueadores dos receptores da angiotensina quando necessário para situações clínicas concomitantes a longo prazo e também heparina, heparina de baixo peso molecular e inibidores GpIIb/IIIa intravenosos de curta duração. Não foi observada qualquer evidência clinicamente significativa de interacções adversas com estes medicamentos. A administração conjunta de ticagrelor com heparina, enoxaparina ou desmopressina não teve efeito no tempo de tromboplastina parcial activada (TTPa), tempo de coagulação activada (TCA) ou testes de fator Xa. Contudo, devido às potenciais interacções farmacodinâmicas, recomenda-se precaução com a administração concomitante de Ticagrelor com medicamentos conhecidos por alterarem a hemostase. Devido a notificações de hemorragias cutâneas anormais com inibidores seletivos da recaptação da serotonina ( ISRSs) (p.ex. paroxetina, sertralina e citalopram), recomenda-se precaução quando se administram ISRSs com ticagrelor pois podem aumentar o risco de hemorragia. - Enoxaparina sódica
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Salicilatos

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Salicilatos
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Dextrano

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Dextrano
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Ticlopidina

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Ticlopidina
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Clopidogrel

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Clopidogrel
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Glucocorticóides (Glicocorticoide)

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Trombolíticos

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Trombolíticos
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Enoxaparina sódica Antiagregantes plaquetários

Observações: n.d.
Interacções: Antes de se iniciar a terapêutica com enoxaparina, recomenda-se a descontinuação de outros agentes que afetem a hemostase, exceto quando expressamente indicados. Estes agentes incluem medicamentos tais como: - Ácido acetilsalicílico e outros salicilatos sistémicos, anti-inflamatórios não esteróides; - Dextrano 40, ticlopidina e clopidogrel; - Glucocorticoides sistémicos; - Trombolíticos e anticoagulantes; - Outros fármacos antiagregantes plaquetares incluindo os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa Em caso de indicação para a terapêutica combinada a enoxaparina deve ser usada com precaução e com monitorização laboratorial apropriada. - Antiagregantes plaquetários
Contraindicado

Apixabano Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes, inibidores da agregação plaquetária e AINEs: Devido ao aumento do risco de hemorragia, o tratamento concomitante com qualquer outro anticoagulante é contra-indicado. Após administração combinada de enoxaparina (40 mg dose única) com apixabano (5 mg dose única), foi observado um efeito aditivo na actividade do antifator Xa. - Enoxaparina sódica
Sem significado Clínico

Dabigatrano etexilato Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: HBPM (Heparina de baixo peso molecular): A utilização concomitante de HBPM, tais como a enoxaparina, e dabigatrano etexilato não foi especificamente investigada. Após substituição terapêutica, de um tratamento de 3 dias com 40 mg de enoxaparina administrada uma vez ao dia por via subcutânea, a exposição ao dabigatrano, 24 horas após a última dose de enoxaparina, foi ligeiramente menor do que a encontrada após a administração exclusiva de dabigatrano etexilato (dose única de 220 mg). Foi observada uma actividade anti-FXa/FIIa mais elevada após a administração de dabigatrano etexilato, antecedido de tratamento com enoxaparina, comparativamente à encontrada após tratamento exclusivo com o dabigatrano etexilato. Considera-se que este facto se deve ao efeito de sobreposição do tratamento com a enoxaparina, sendo considerado clinicamente não relevante. Outros testes de anticoagulação relacionados com o dabigatrano não foram significativamente alterados pelo tratamento prévio com enoxaparina. - Enoxaparina sódica
Contraindicado

Vaccinium macrocarpon Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: Não é possível excluir a possibilidade de interacção com outros anticoagulantes antagonistas da vitamina K (como o acenocumarol), ou mesmo com outros anticoagulantes que não sejam antagonistas da vitamina K, incluindo anticoagulantes parenterais (como a heparina, a dalteparina, a enoxaparina ou a tinzaparina), e anticoagulantes orais (como o apixabano, edoxabano, dabigatrano e rivaroxabano). Consequentemente, o uso concomitante de anticoagulantes com Vaccinium macrocarpon, ou outros produtos contendo sumo de arando vermelho, está contra-indicado. - Enoxaparina sódica
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Enoxaparina sódica
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A utilização da enoxaparina durante a gravidez deve ser limitada aos casos de absoluta necessidade médica.

As mulheres grávidas submetidas a terapêutica anticoagulante, incluindo a enoxaparina, têm um risco acrescido de hemorragia.

As mulheres grávidas com válvulas cardíacas prostéticas mecânicas podem apresentar um risco aumentado de tromboembolismo.

Por precaução, não é aconselhável o tratamento com enoxaparina durante a amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021