Doxorrubicina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Doxorrubicina ou Adriamicina.

A doxorrubicina pertence a um grupo de medicamentos designados por antraciclinas.

Estes medicamentos também são conhecidos por medicamentos anticancerígenos ou quimioterapia.

São utilizados no tratamento de vários tipos de cancro para diminuir a velocidade ou parar o crescimento das células cancerosas.

É utilizada frequentemente uma associação de diferentes tipos de medicamentos anticancerígenos para se obterem melhores resultados e minimizar os efeitos secundários.
Usos comuns
Doxorrubicina é um agente antitumoral.

É utilizado no tratamento do cancro da mama em doentes em risco de sofrer de problemas do coração.

Doxorrubicina é também utilizado no tratamento do cancro do ovário.

É usado para matar as células cancerosas, reduzir o tamanho do tumor, atrasar o crescimento do tumor e prolongar a sua sobrevivência.

Doxorrubicina é igualmente utilizado em associação com outro medicamento, o bortezomib, no tratamento do mieloma múltiplo, um cancro do sangue em doentes que receberam pelo menos 1 tratamento prévio.

Doxorrubicina destina-se também a melhorar o seu sarcoma de Kaposi, permitindo ainda obter o aplanamento, o empalidecimento e mesmo a redução do tamanho do cancro.

Pode também contribuir para melhorar ou fazer desaparecer outros sintomas do sarcoma de Kaposi, tal como o inchaço à volta do tumor.
Tipo
Molécula pequena.
História
A doxorrubicina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1974.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.

Pode-se traçar a história da doxorrubicina até 1950, quando uma empresa de pesquisa italiana, Farmitalia Research Laboratories, começou um esforço organizado para encontrar compostos anticancerígenos em micróbios do solo.

Uma amostra de solo da cerca de Castel del Monte, uma fortaleza do século XIII, foi isolado.

A nova estirpe de Streptomyces peuceticus produzindo um pigmento vermelho brilhante foi isolado.

Era um antibiótico que mostrou uma boa actividade contra os tumores de murinos.

Um grupo de pesquisadores franceses descobriram o mesmo composto aproximadamente ao mesmo tempo, ambas as equipas chamaram o compósito daunorubicina, combinando o nome Daunos, uma tribo pré-romano que habitava a área onde o composto foi isolado, com a palavra francesa para rubi, rubi, referindo-COR 3 ensaios clínicos começaram em 1960, descobrindo que a droga era leucemia aguda com sucesso e alguns linfomas.

No entanto, em 1967, verificou-se que a daunorrubicina poderia produzir efeitos cardiotóxicos fatais.
Os pesquisadores da Farmitalia logo descobriram que poderiam fazer mudanças na actividade biológica por pequenas mudanças na estrutura do composto.

Uma estirpe de Streptomyces usando uretano N-nitroso-N-metil e esta nova estirpe produziu um novo antibiótico, vermelho também mutado.

Ele chamou isso de novo composto Adriamicina pelo Mar Adriático, e mais tarde alterado para doxorrubicina conforme estipulado na convenção nombres.
Doxorrubicina apresentou melhor actividade do que daunorubicina contra tumores murinos, particularmente tumores sólidos, embora ainda mostrou cardiotoxicidade.


Doxorrubicina e daunorrubicina podem ser considerados os compostos antraciclina protótipos.

Investigações posteriores levaram a outros antibióticos de antraciclina e é actualmente estimado que existem cerca de 2.000 análogos de doxorrubicina.

Em 1991, foram avaliadas 553 deles num programa de rastreamento National Cancer Institute (NCI).
Indicações
A doxorrubicina é indicada para o tratamento das seguintes neoplasias:
- Cancro do pulmão de pequenas células (CPPC)
- Neoplasia da mama
- Carcinoma avançado do ovário
- Cancro da bexiga por via intravesical
- Terapêutica adjuvante e neoadjuvante do osteossarcoma
- Sarcoma avançado dos tecidos moles em adultos
- Sarcoma de Ewing
- Doença de Hodgkin
- Linfoma não Hodgkin
- Leucemia linfática aguda
- Leucemia mieloblástica aguda
- Mieloma múltiplo avançado
- Carcinoma endometrial recorrente ou avançado
- Tumor de Wilms
- Carcinoma papilar/folicular avançado da tiróide
- Cancro anaplásico da tiróide
- Neuroblastoma avançado

A doxorrubicina é utilizada frequentemente em esquemas quimioterapêuticos de associação com outros medicamentos citotóxicos.
Classificação CFT

16.1.6 : Citotóxicos que se intercalam no ADN

Mecanismo De Acção
O cloridrato de doxorrubicina, um antibiótico citotóxico do grupo das antraciclinas, obtido a partir do Streptomyces peucetiusvar. caesius.
Desconhece-se qual é o mecanismo exacto da actividade antitumoral da doxorrubicina.
Pensa-se, genericamente, que a inibição do ADN, ARN e síntese proteica é responsável pela maior parte dos efeitos citotóxicos.
Este facto resulta, provavelmente, da intercalação da antraciclina entre os pares das bases adjacentes da dupla hélice do ADN, impedindo o seu desenrolamento para replicação.
Posologia Orientativa
Se está a ser tratado devido a cancro da mama ou do ovário, Doxorrubicina ser-lhe-á administrado numa dose de 50mg por metro quadrado da sua área corporal (com base na sua altura e peso).
A dose é repetida a intervalos de 4 semanas desde que a doença não progrida e consiga tolerar o tratamento.

Se está a ser tratado para o mieloma múltiplo, e já recebeu pelo menos 1 tratamento prévio, Doxorrubicina será administrado numa dose de 30 mg por metro quadrado da sua superfície corporal (baseada na sua altura e no seu peso) numa perfusão de 1 hora no dia 4 do regime de 3 semanas de bortezomib, imediatamente após aperfusão de bortezomib.
A dose é repetida desde que responda satisfatoriamente e tolere o tratamento.

Se está a ser tratado devidoa sarcoma de Kaposi, Doxorrubicina ser-lhe-á administrado numa dose de 20mg por metro quadrado da sua área corporal (com base na sua altura e peso).
A dose é repetida a intervalos de 2a 3 semanas durante 2–3 meses e, em seguida, sempre que for necessário para manter as melhoras da sua doença
Administração
Doxorrubicina ser-lhe-á administrado pelo médico numa veia, gota-a-gota (por perfusão). Dependendo da dose e da indicação, a perfusão poderá demorar desde 30 minutos até mais de uma hora (i.e., 90 minutos).
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao cloridrato de doxorrubicina.

Contra-indicações para a administração intravenosa:
- Hipersensibilidade às antracenedionas ou a outras antraciclinas
- Mielossupressão persistente acentuada e/ou estomatite grave induzidas por tratamento com outros citotóxicos e/ou radioterapia anteriores
- Tratamento prévio com antraciclinas até à respectiva dose cumulativa máxima
- Infecção generalizada
- Compromisso grave da função hepática
- Arritmias graves, insuficiência cardíaca, enfarte do miocárdio prévio, doença cardíaca inflamatória aguda
- Maior tendência hemorrágica
- Aleitamento

Contra-indicações para a administração intravesical:
- Tumores invasivos que penetraram na bexiga (para além de T1)
- Inflamação da bexiga
- Hematúria
- Introdução difícil da algália (ex., em tumores intravesicais grandes)
- Aleitamento
- Infecções das vias urinárias

A doxorrubicina não pode ser administrada durante a gravidez e o aleitamento.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Sensação de tonturas, febre, falta de ar com opressão no peito ou aperto na garganta ou uma erupção cutânea com comichão.
Este tipo de reacção alérgica pode ser muito grave.

Anemia (contagem baixa de glóbulos vermelhos) que podem fazer com que sinta cansaço e letargia.
As contagens dos glóbulos brancos (que combatem contra as infecções) também podem diminuir aumentando a possibilidade de infecções e de aumento da temperatura (febre).

As plaquetas (estas são as células que ajudam o sangue a coagular) podem ser afectadas o que pode fazer com que tenha nódoas negras e hemorragias mais facilmente.
É importante consultar o médico caso isto ocorra.

O médico efectuará análises ao sangue durante o tratamento para controlar o número de células do sangue.

A doxorrubicina pode diminuir a actividade da sua medula óssea.

Frequentes
Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco)
Alterações do ECG (electrocardiograma)
Supressão da medula óssea (deficiência de células sanguíneas que causa infecções e hemorragias)
Náuseas (sensação de enjoo)
Vómitos
Mucosite (inflamação das mucosas (superfície) do tubo digestivo) – por ex: boca e intestino
Anorexia (perturbação alimentar – falta de apetite)
Diarreia, que pode resultar em desidratação
Cistite química (inflamação da bexiga) por vezes hemorrágica (com sangue na urina) após administração na bexiga
Alopécia (perda de cabelo e pêlos) normalmente reversível
Sépsis (infecção bacteriana)
Septicémia (infecção bacteriana do sangue)

Pouco frequentes
ulceração e necrose (morte de células/tecidos) do cólon (intestino) em associação com a citarabina
Flebite (inflamação das veias)
Hemorragia gastrointestinal
Dor abdominal
Reacção de hipersensibilidade local no campo de radiação desidratação

Raros
Leucemia secundária (cancro do sangue que se desenvolve após tratamento de outro cancro) quando em associação com antineoplásicos que lesam o ADN
Síndrome de lise tumoral (complicações resultantes da quimioterapia)
Conjuntivite (inflamação da membrana do olho)
Urticária
Exantema (um tipo de erupção cutânea)
reacções eritematosas (sintomas do tipo erupção cutânea) ao longo da veia utilizada para a injecção
Hiperpigmentação (zonas escurecidas) da pele e unhas.
Onicólise (desprendimento das unhas)
Reacção anafiláctica (reacções alérgicas graves com ou sem choque incluindo erupção cutânea, prurido [comichão], febre e arrepios).
Arrepios
Febre
Tonturas

Desconhecido
Tromboflebite (inflamação das veias sob a pele)
Tromboembolismo (formação de coágulos num vaso sanguíneo)
Arritmia (batimentos cardíacos irregulares)
Insuficiência cardíaca (diminuição da função cardíaca)
Hiperuricémia (nível elevado de ácido úrico no sangue)
Broncospasmo (tosse ou dificuldade em respirar devido à redução súbita do calibre das vias aéreas)
Pneumonite (inflamação do tecido pulmonar)
Amenorreia (ausência de menstruação)
Oligospermia (diminuição do volume de esperma produzido)
Azospermia (ausência de esperma)
Anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos)
Sensação de picadas ou de ardor no local de administração relacionada com extravasamento. O extravasamento pode causar a morte local de células dos tecidos podendo necessitar de intervenção cirúrgica
Aumento transitório das enzimas hepáticas

Outros efeitos secundários: a Doxorrubicina pode dar uma cor vermelha à urina durante um ou dois dias após a administração. Isto é normal e não é causa para preocupações.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Dado que o cloridrato de doxorrubicina pode ser prejudicial para os lactantes, as mulheres têm de deixar de amamentar antes de iniciar o tratamento com Doxorrubicina. Os especialistas em saúde recomendam que, em quaisquer circunstâncias, as mulheres infectadas com VIH não devem amamentar, de forma a evitar a transmissãodo VIH.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica em função da bilirrubina.
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Deve evitar engravidar enquanto você ou o seu companheiro estiverem a ser tratados com Doxorrubicina e no período de seis meses após terminar o tratamento com Doxorrubicina.
Condução
Condução
Condução:Não conduza veículos nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas se se sentir cansado ou sonolento devido ao tratamento com Doxorrubicina.
Precauções Gerais
Deve informar o médico se tiver alguma destas situações:
- se recebe qualquer tratamento para doença do coração ou doença do fígado;
- se é diabético, porque Doxorrubicina contém açúcar o que poderá requerer o ajuste do seu tratamento para a diabetes;
- se tem sarcoma de Kaposi e se foi submetido a cirurgia para extração do baço;
- se notar o aparecimento de inflamação, descoloração ou algum desconforto na boca.

Doxorrubicina não deve ser utilizado em crianças e adolescentes, porque não se sabe de que forma o medicamento os irá afectar.

Informe o médico ou farmacêutico
- se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos obtidos sem receita médica;
- sobre quaisquer outros tratamentos para o cancro que esteja outenha estado a tomar, uma vez que é necessário um cuidado especial com tratamentos que reduzem o número de glóbulos brancos, porque isto pode provocar uma redução adicional no número de glóbulos brancos.

Se tiver dúvidas quanto aos tratamentos a que foi submetido ou qualquer doença que tenha sofrido, discuta estes aspetos com o médico.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
O médico decidirá qual a duração do tratamento com Doxorrubicina.
Se o tratamento for suspenso antes dos ciclos aconselhados de tratamento terem terminado, os efeitos da terapêutica com doxorrubicina podem diminuir.
Consulte o seu médico se quiser parar o tratamento.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Estavudina Doxorrubicina

Observações: Como a estavudina é eliminada por secreção activa nos túbulos renais, são possíveis interações com outros medicamentos com secreção activa. Não foi investigada a influência da estavudina na cinética de fosforilação dos análogos dos nucleosidos, com excepção da zidovudina. A estavudina não inibe as isoformas principais do citocromo P450 CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4; consequentemente, não é provável que ocorram interações farmacológicas clinicamente relevantes com medicamentos metabolizados por estas vias. Uma vez que a estavudina não se liga às proteínas, não se espera que afecte a farmacocinética de medicamentos que se ligam às proteínas. Não existem estudos formais de interacção com outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Estudos in vitro indicam que a activação da estavudina é inibida pela Doxorrubicina e ribavirina, mas não por outros medicamentos usados no tratamento da infecção pelo VIH que são igualmente fosforilados (e.g. didanosina, zalcitabina, ganciclovir e foscarnet), pelo que a co-administração de estavudina quer com doxorrubicina ou com ribavirina deverá ser efectuada com precaução. - Doxorrubicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mitomicina Doxorrubicina

Observações: A Mitomicina apenas pode ser diluída em água para preparações injectáveis, soro fisiológico ou solução de dextrose a 20%. Não deve ser associada a nenhum outro produto. Uma vez que a acção da mitomicina é dependente de activação metabólica, existe um potencial de interações entre outros medicamentos e as enzimas responsáveis por esta activação, podendo influenciar a acção da Mitomicina, negativa ou positivamente.
Interacções: Existe a informação de que a mitomicina interage com a doxorrubicina, potenciando a cardiotoxicidade da última. - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Palonossetrom Doxorrubicina

Observações: Palonossetrom é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP2D6, com uma contribuição menor das isoenzimas CYP3A4 e CYP1A2. Com base em estudos in vitro, palonossetrom não demonstrou inibir nem induzir as isoenzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Em estudos pré-clínicos, palonossetrom não demonstrou inibir a actividade antitumoral dos cinco agentes quimioterapêuticos testados (cisplatina, ciclofosfamida, citarabina, doxorrubicina e mitomicina C). - Doxorrubicina
Usar com precaução

Doxorrubicina Antraciclinas

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. - Antraciclinas
Sem efeito descrito

Docetaxel Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: A farmacocinética de docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida não foi influenciada pela sua co-administração. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Doxorrubicina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Doxorrubicina
Não recomendado/Evitar

Vinflunina Doxorrubicina

Observações: Os estudos in vitro mostraram que a vinflunina não teve, nem efeitos indutivos na atividade no CYP1A2, CYP2B6 ou CYP3A4 nem efeitos de inibição no CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e no CYP3A4. Estudos in vitro mostraram que a vinflunina é um PGP-substrato tal como os outros alcaloides de vinca, mas com uma menor afinidade. Assim, deve ser pouco provável o risco de interacções clinicamente significativas.
Interacções: Não foram observadas interacções farmacocinéticas em doentes quando a vinflunina foi combinada com doxorubicina. No entanto, devido a um risco aumentado de toxicidade hematológica, deve-se ter cuidado quando esta combinação é utilizada. Foi observada uma interacção farmacocinética entre a vinflunina e a doxorrubicina lipossómica peguilada, resultando um aumento aparente de 15% a 30% na exposição à vinflunina e uma diminuição aparente de 2 a 3 vezes da AUC da doxorrubicina, enquanto que para o doxorrubicinol, as concentrações do metabólito não foram afetadas. De acordo com um estudo in vitro, estas alterações podem estar relacionadas à adsorção da vinflunina aos lipossomas e a uma modificação da distribuição sanguínea de ambos os compostos. Consequentemente, deve-se ter cuidado quando se utiliza este tipo de combinação. - Doxorrubicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Interferão alfa-2b Doxorrubicina

Observações: Só foram realizados estudos de interacção em adultos.
Interacções: A administração de Interferão alfa-2b em associação com outros agentes quimioterapêuticos (por ex., Ara - C, ciclofosfamida, doxorrubicina, teniposido) poderá provocar um risco aumentado de toxicidade (gravidade e duração). - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Trastuzumab Doxorrubicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção medicamentosa. Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Trastuzumab e os medicamentos concomitantes utilizados em ensaios clínicos.
Interacções: Efeito do trastuzumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos: Os dados de farmacocinética dos estudos BO 15935 e M77004 em mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo sugeriram que a exposição ao paclitaxel e doxorrubicina (e os seus principais metabólitos 6 α -hidroxipaclitaxel, POH, e doxorrubicinol, DOL) não era alterada na presença de trastuzumab (dose de carga de 8 mg/kg ou 4 mg/kg IV, seguida de 6 mg/kg IV de 3 em 3 semanas ou de 2 mg/kg IV semanalmente, respectivamente). No entanto, o trastuzumab pode elevar a exposição global de um metabólito da doxorrubicina (7- desoxi-13 dihidro-doxorrubicinona, D7D). A bioatividade do D7D e o impacto clínico do aumento deste metabólito não foram claros. Os dados do estudo JP16003, um estudo de um braço deste medicamento (dose de carga de 4 mg/kg IV e 2 mg/kg IV semanalmente) e docetaxel (60 mg/m 2 IV) em mulheres Japonesas com cancro da mama metastizado HER2 positivo sugeriram que a administração concomitante de trastuzumab não tinha efeito na farmacocinética de dose única do docetaxel. O estudo JP19959 foi um subestudo do BO18255 (ToGA), conduzido em doentes Japoneses masculinos e femininos com cancro gástrico avançado, para avaliação da farmacocinética da capecitabina e cisplatina quando utilizadas com ou sem Trastuzumab. Os resultados deste subestudo sugeriram que a exposição aos metabólitos bioativos da capecitabina (p. ex., 5-FU) não era afetada pela utilização concomitante da cisplatina nem pela utilização concomitante da cisplatina mais Trastuzumab. No entanto, a própria capecitabina demonstrou concentrações mais elevadas e uma semivida mais longa quando associada ao Trastuzumab. Os dados também sugerem que a farmacocinética da cisplatina não foi afetada pela utilização concomitante da capecitabina nem pela utilização concomitante da capecitabina mais Trastuzumab. Os dados de farmacocinética do estudo H4613g/GO0 1305 em doentes com cancro HER2 positivo, inoperável, metastizado ou localmente avançado demonstraram que o trastuzumab não tinha impacto na farmacocinética da carboplatina. Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do trastuzumab: Na comparação de concentrações séricas simuladas de trastuzumab após Trastuzumab em monoterapia (dose de carga de 4 mg/kg / 2 mg/kg semanalmente, IV) e de concentrações séricas observadas em mulheres Japonesas com cancro da mama metastizado HER2 positivo (estudo JP16003), não foi detetada nenhuma evidência de efeito farmacocinético na farmacocinética do trastuzumab pela administração concomitante de doxetacel. A comparação dos resultados farmacocinéticos de 2 estudos de fase II (BO15935 e M77004) e de um estudo de fase III (H0648g), nos quais os doentes foram tratados concomitantemente com trastuzumab e paclitaxel, e de dois estudos de fase II nos quais o trastuzumab foi administrado em monoterapia (W016229 e MO16982), em mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo, indicam que as concentrações séricas de trastuzumab no vale, individuais e médias, variam nos estudos e entre os estudos, mas não houve um efeito claro na farmacocinética do trastuzumab pela administração concomitante do paclitaxel. A comparação dos dados de farmacocinética do trastuzumab do estudo M77004 em que mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo foram tratadas concomitantemente com trastuzumab, paclitaxel e doxorrubina com dados de farmacocinética do trastuzumab em estudos em que o trastuzumab foi administrado em monoterapia (H0649g) ou em associação com antraciclinas e ciclofosfamida ou paclitaxel (estudo H0648g) sugeriram não haver efeitos da doxorrubicina e paclitaxel na farmacocinética do trastuzumab. Os dados de farmacocinética do estudo H4613g/GO01305 demonstraram que a carboplatina não tinha impacto na farmacocinética do trastuzumab. A administração concomitante de anastrozol não pareceu influenciar a farmacocinética do trastuzumab. - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Bevacizumab Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Olaratumab Doxorrubicina

Observações: Olaratumab é um anticorpo monoclonal humano.
Interacções: Num estudo caso-controlo (DDI), não foram observadas interacções farmacocinéticas em doentes entre olaratumab e doxorrubicina. - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Mesna Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: O Mesna também não afecta a eficácia antineoplásica de outros citostáticos (i.e. doxorrubicina BNCU, metotrexato, vincristina), nem o efeito terapêutico de outros medicamentos como glucosídeos digitalis. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Mifamurtida Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se que o mifamurtida seja administrado em alturas diferentes da doxorrubicina ou outros medicamentos lipófilos, caso sejam utilizados no mesmo regime quimioterapêutico. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Bosutinib Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução no caso de uma administração de bosutinib com medicamentos que sejam substratos da glicoproteína-P (gp-P). Um estudo in vitro sugere que o bosutinib pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos que sejam substratos da gp-P, tais como digoxina, colchicina, tacrolimus e quinidina; agentes quimioterapêuticos, tais como etoposido, doxorrubicina e vinblastina; agentes imunossupressores; glucocorticoides como a dexametasona; agentes de terapêutica antiretroviral do HIV-tipo 1 como, por exemplo, inibidores da protease e inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa. - Doxorrubicina
Não recomendado/Evitar

Rolapitant Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da BCRP Rolapitant é um inibidor da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). O aumento das concentrações plasmáticas dos substratos da BCRP (por exemplo, metotrexato, irinotecano, topotecano, mitoxantrona, rosuvastatina, sulfassalazina, doxorrubicina, bendamustina) pode resultar em potenciais reacções adversas. A co-administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant com sulfassalazina, um substrato da BCRP, resultou aproximadamente na duplicação da Cmax e da AUC da sulfasalazina. Se a combinação não puder ser evitada, deve ser feita a monitorização clínica e biológica de reacções adversas relacionadas com o medicamento concomitante. Deve ser usada a menor dose eficaz de rosuvastatina. - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Cladribina Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Não se observou nenhuma influência da cladribina sobre a actividade de outros antineoplásicos nem in vitro (por ex., doxorrubicina, vincristina, citarabina, ciclofosfamida) nem in vivo. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Oxigénio Doxorrubicina

Observações: Não foram descritas quaisquer interações com o Oxigénio. Descrevem-se a seguir as interações com oxigénio 100% v/v. Desconhece-se se estas poderão também estar associadas ao oxigénio 22% v/v.
Interacções: Medicamentos com interacção adversa conhecida: Adriamicina, menadiona, promazina, clorpromazina, tioridazina e cloroquina. Em tecidos com elevada concentração de oxigénio, em particular, os pulmões, estes efeitos podem ser mais pronunciados. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Paclitaxel Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Como a eliminação da doxorrubicina e dos seus metabólitos activos pode diminuir quando o paclitaxel e a doxorrubicina são administrados muito próximo um do outro, o paclitaxel deve ser administrado 24 horas após a doxorrubicina no tratamento inicial do cancro metastático da mama. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Teriflunomida Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Zidovudina Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: O risco de reacções adversas com zidovudina pode também aumentar na terapêutica concomitante, especialmente terapêutica aguda, com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou mielodepressores (p.ex. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina). Caso seja necessária terapêutica concomitante com qualquer destes fármacos, recomenda-se cuidadosa monitorização da função renal e dos parâmetros hematológicos e, se necessário, redução da dose de um ou mais destes fármacos. - Doxorrubicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Heparina sódica Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Diminuição do efeito da heparina: O efeito da heparina pode ser diminuido por doxorrubicina Trinitrato de glicerilo (nitroglicerina) intravenoso: Após a suspensão do trinitrato de glicerilo, o aPTT pode aumentar subitamente. Caso a administração da heparina seja durante a perfusão de trinitrato de glicerilo, é necessário vigiar cuidadosamente o aPTT e ajustar a dose de heparina. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Doxorrubicina Citotóxicos (citostáticos)

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar numa associação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Necroses do intestino grosso com hemorragia maciça e infecções graves podem ocorrer em relação com terapêuticas de associação com a citarabina. - Citotóxicos (citostáticos)
Usar com precaução

Doxorrubicina Fluorouracilo

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. - Fluorouracilo
Usar com precaução

Doxorrubicina Ciclofosfamida

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar numa associação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Necroses do intestino grosso com hemorragia maciça e infecções graves podem ocorrer em relação com terapêuticas de associação com a citarabina. A doxorrubicina pode causar exacerbações de cistite hemorrágica causada pela terapêutica prévia com ciclofosfamida. - Ciclofosfamida
Usar com precaução

Doxorrubicina Paclitaxel

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. O paclitaxel administrado pouco antes da doxorrubicina pode diminuir a depuração e aumentar as concentrações plasmáticas de doxorrubicina. Alguns dados indicam que esta interacção é menos acentuada quando a doxorrubicina é administrada antes do paclitaxel. - Paclitaxel
Usar com precaução

Doxorrubicina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: A cardiotoxicidade resultante da doxorrubicina é intensificada pela utilização anterior ou concomitante de outras antraciclinas ou de outros medicamentos potencialmente cardiotóxicos (ex., 5-fluorouracilo, ciclofosfamida ou paclitaxel) ou com outros medicamentos que afectam a função cardíaca (como os antagonistas do cálcio). Quando a doxorrubicina é utilizada juntamente com os agentes acima mencionados, a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Não recomendado/Evitar

Doxorrubicina Trastuzumab

Observações: n.d.
Interacções: A utilização de trastuzumab juntamente com antraciclinas (como a doxorrubicina) está associada a um risco cardiotóxico elevado. Por enquanto, o trastuzumab e as antraciclinas não devem ser utilizados em associação, excepto em estudos clínicos bem controlados nos quais a função cardíaca é monitorizada. Nos casos em que as antraciclinas são utilizadas após terminar a terapêutica com trastuzumab pode ocorrer um risco elevado de cardiotoxicidade. Se possível, deverá decorrer um intervalo suficientemente prolongado (até 22 semanas) entre o fim de uma terapêutica com trastuzumab e o início da terapêutica com uma antraciclina. É imperativa a monitorização cuidadosa da função cardíaca. - Trastuzumab
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Mercaptopurina

Observações: n.d.
Interacções: A hepatotoxicidade resultante da doxorrubicina pode ser aumentada por outras modalidades de tratamento hepatotóxico (ex., 6-mercaptopurina). Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelo sistema biliar, a administração concomitante de agentes quimioterapêuticos hepatotóxicos conhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmente a toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática do medicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória a terapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos. - Mercaptopurina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Inibidores do CYP450

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Inibidores do CYP450
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Indutores do CYP450

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Indutores do CYP450
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. Os barbitúricos podem produzir uma depuração plasmática acelerada da doxorrubicina, enquanto que a administração concomitante de fenitoína pode resultar em níveis plasmáticos mais baixos de fenitoína. - Barbitúricos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é um substrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidores do CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de doxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, a administração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos, pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia. A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e do doxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste da dose. - Ciclosporina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Demonstrou-se também que a cimetidina diminui a depuração plasmática e aumenta a AUC da doxorrubicina. - Cimetidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os barbitúricos podem produzir uma depuração plasmática acelerada da doxorrubicina, enquanto que a administração concomitante de fenitoína pode resultar em níveis plasmáticos mais baixos de fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: Foram citadas concentrações séricas elevadas de doxorrubicina após a administração concomitante de doxorrubicina e de ritonavir. - Ritonavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Citarabina

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar numa associação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Necroses do intestino grosso com hemorragia maciça e infecções graves podem ocorrer em relação com terapêuticas de associação com a citarabina. - Citarabina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Cisplatina

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar numa associação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Necroses do intestino grosso com hemorragia maciça e infecções graves podem ocorrer em relação com terapêuticas de associação com a citarabina. - Cisplatina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Clozapina

Observações: n.d.
Interacções: A clozapina pode aumentar o risco e a gravidade da toxicidade hematológica da doxorrubicina. - Clozapina
Usar com precaução

Doxorrubicina Anfotericina B

Observações: n.d.
Interacções: Pode ocorrer nefrotoxicidade marcada causada pela Anfotericina B durante a terapêutica com doxorrubicina. - Anfotericina B
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Quimioterápicos

Observações: n.d.
Interacções: Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelo sistema biliar, a administração concomitante de agentes quimioterapêuticos hepatotóxicos conhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmente a toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática do medicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória a terapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos. - Quimioterápicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Metotrexato (MTX)

Observações: n.d.
Interacções: Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelo sistema biliar, a administração concomitante de agentes quimioterapêuticos hepatotóxicos conhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmente a toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática do medicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória a terapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos. - Metotrexato (MTX)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Estreptozocina

Observações: n.d.
Interacções: Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelo sistema biliar, a administração concomitante de agentes quimioterapêuticos hepatotóxicos conhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmente a toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática do medicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória a terapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos. - Estreptozocina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina RADIOTERAPIA

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina é um agente de radiosensibilização potente (”radiosensibilizador”) e o fenómeno de reactivação que induz pode ser potencialmente fatal. Qualquer radioterapia anterior, concomitante ou subsequente pode aumentar a cardiotoxicidade ou a hepatotoxicidade da doxorrubicina. Isto também se aplica a terapêuticas concomitantes com medicamentos cardiotóxicos ou hepatotóxicos. - RADIOTERAPIA
Usar com precaução

Doxorrubicina Agentes/Medicamentos hipouricemiantes

Observações: n.d.
Interacções: A terapêutica com doxorrubicina pode produzir um aumento do ácido úrico sérico e, portanto, o ajuste da dose de agentes hipouricemiantes pode ser necessário. - Agentes/Medicamentos hipouricemiantes
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: A doxorrubicina pode diminuir a biodisponibilidade oral da digoxina. - Digoxina
Contraindicado

Doxorrubicina Vacinas

Observações: n.d.
Interacções: Durante o tratamento com doxorrubicina, os doentes não devem ser vacinados activamente e, além disso, devem evitar o contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite. - Vacinas
Contraindicado

Doxorrubicina Vacina contra a poliomielite

Observações: n.d.
Interacções: Durante o tratamento com doxorrubicina, os doentes não devem ser vacinados activamente e, além disso, devem evitar o contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite. - Vacina contra a poliomielite
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vincristina Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Sulfato de Vincristina/tratamento mielodepressor: O uso simultâneo de Vincristina com outros medicamentos mielodepressores, tais como a Doxorrubicina (especialmente com Prednisolona) podem aumentar os efeitos mielodepressores totais. - Doxorrubicina
Não recomendado/Evitar

Valganciclovir Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Outras interacções medicamentosas potenciais: A toxicidade pode aumentar quando o valganciclovir é co-administrado com, ou administrado imediatamente antes ou depois de outros fármacos que inibam a replicação de populações de células de divisão rápida, como por exemplo as da medula óssea, espermatogónias, camadas germinativas da pele e da mucosa gastrointestinal. Exemplos deste tipo de fármacos são: Dapsona, pentamidina, flucitosina, vincristina, vinblastina, adriamicina, anfotericina B, associações trimetoprim/sulfonamidas, análogos nucleósidos e hidroxiureia. Uma vez que o ganciclovir é excretado através do rim, a toxicidade pode também aumentar durante a co-administração do valganciclovir com fármacos que possam reduzir a depuração renal do ganciclovir e consequentemente originar um aumento da sua exposição. A depuração renal do ganciclovir pode ser inibida por 2 mecanismos: (a) nefrotoxicidade, causada por fármacos como o cidofovir e foscarnet e (b) inibição competitiva da secreção tubular no rim induzida, por exemplo, por outros análogos nucleósidos. Desta forma, a utilização concomitante destes fármacos com o valganciclovir, só deve ser considerada quando os potenciais benefícios ultrapassarem os riscos potenciais. - Doxorrubicina
Sem significado Clínico

Sorafenib Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Combinação com outros agentes antineoplásicos: Em estudos clínicos, sorafenib foi administrado com uma variedade de outros agentes antineoplásicos nos seus regimes posológicos usuais, incluindo a gemcitabina, cisplatina, oxaliplatina, paclitaxel, carboplatina, capecitabina, doxorrubicina, irinotecano, docetaxel e ciclofosfamida. O sorafenib não exerceu efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética da gemcitabina, cisplatina, carboplatina, oxaliplatina ou ciclofosfamida. Doxorrubicina/Irinotecano: O tratamento concomitante com sorafenib resultou num aumento de 21% na AUC da doxorrubicina. Quando administrado com irinotecano, cujo metabólito activo SN-38 é metabolizado pela via do UGT1A1, houve um aumento de 67 – 120% na AUC do SN-38 e de 26 – 42% na AUC do irinotecano. Desconhece-se o significado clínico destas observações. - Doxorrubicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antineoplásicos Doxorrubicina – Aumento da AUC (89%) e Cmax (61%) da doxorrubicina após administração de verapamilo oral nos doentes com cancro do pulmão de pequenas células (CPPC). Não existem alterações significativas na farmacocinética da doxorrubicina após administração intravenosa de verapamilo nos doentes com neoplasias avançadas. - Doxorrubicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido linoleico (ómega-6) Doxorrubicina

Observações: Pessoas que tomam medicamentos também tem que cuidar com o uso de suplementos de ómega 6. Se tomar qualquer um dos medicamentos abaixo, converse antes com o médico.
Interacções: Quimioterapia: GLA pode impulsionar os efeitos de tratamentos de cancro, como o doxorrubicina, cisplatina, carboplatina, Zavedos, mitoxantrona, tamoxifeno, vincristina e vimblastina. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Alopurinol + Lesinurad Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante que necessita de ser tomada em consideração: Citostáticos Com a administração de alopurinol e citostáticos (p. ex., ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazina ou agentes alquilantes), as discrasias sanguíneas ocorrem com mais frequência do que quando estas substâncias activas são administradas em monoterapia. Por conseguinte, deve monitorizar-se periodicamente a contagem sanguínea. - Doxorrubicina
Contraindicado

Daunorrubicina + Citarabina Doxorrubicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Daunorrubicina / Citarabina. É esperado que a administração de daunorrubicina e citarabina na formulação lipossomal de Daunorrubicina / Citarabina reduza a possibilidade de interações, porque as concentrações sistémicas de fármaco livre da daunorrubicina e da citarabina são muito menores do que quando administradas na formulação não-lipossomal.
Interacções: Agentes cardiotóxicos O uso concomitante de agentes cardiotóxicos pode aumentar o risco de cardiotoxicidade. O uso de Daunorrubicina / Citarabina em doentes, que receberam anteriormente doxorrubicina, aumenta o risco de cardiotoxicidade. Não administre Daunorrubicina / Citarabina em associação com outros agentes cardiotóxicos, a não ser que a função cardíaca do doente seja monitorizada atentamente. - Doxorrubicina
Contraindicado

Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Doxorubicina (convencional): Pode aumentar o efeito adverso / tóxico da zidovudina. A Doxorubicina (convencional) pode diminuir o efeito terapêutico da zidovudina. Considere modificação da terapia Doxorubicina (lipossomal): Pode aumentar o efeito adverso / tóxico da zidovudina. A Doxorubicina (lipossomal) pode diminuir o efeito terapêutico da zidovudina. Considere modificação da terapia - Doxorrubicina
Usar com precaução

Pertuzumab + Trastuzumab Doxorrubicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção medicamentosa.
Interacções: Efeito de trastuzumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos Os dados farmacocinéticos dos estudos BO15935 e M77004 em mulheres com cancro da mama metastático HER2 positivo sugeriram que a exposição a paclitaxel e a doxorrubicina (e aos seus principais metabólitos 6-α hidroxilpaclitaxel, POH, e doxorrubicinol, DOL) não sofreu alterações na presença de trastuzumab (dose de carga de 8 mg/kg ou 4 mg/kg por via intravenosa, seguida de 6 mg/kg por via intravenosa a cada 3 semanas ou de 2 mg/kg por via intravenosa semanalmente, respetivamente). No entanto, trastuzumab pode elevar a exposição global a um metabólito da doxorrubicina (7-desoxi-13 dihidro-doxorrubicinona, D7D). A bioactividade de D7D e o impacto clínico da elevação deste metabólito não foram claros. Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética de trastuzumab Através de uma comparação de concentrações séricas de trastuzumab simuladas após trastuzumab em monoterapia (dose de carga de 4 mg/kg e 2 mg/kg semanalmente, por via intravenosa) e das concentrações séricas observadas em mulheres japonesas com cancro da mama metastático HER2 positivo (estudo JP16003), não foi detectada evidência de um efeito farmacocinético na farmacocinética de trastuzumab decorrente da administração concomitante de docetaxel. A comparação dos resultados farmacocinéticos de dois estudos de fase II (BO15935 e M77004) e de um estudo de fase III (H0648g), nos quais os doentes foram tratados de forma concomitante com trastuzumab e paclitaxel, e de dois estudos de fase II, em que trastuzumab foi administrado em monoterapia (W016229 e MO16982), em mulheres com cancro da mama metastático HER2 positivo, indica que as concentrações séricas de trastuzumab no vale, individuais e médias, variavam a nível intra e inter estudo, mas não houve um efeito claro na farmacocinética de trastuzumab da administração concomitante de paclitaxel. A comparação de dados farmacocinéticos de trastuzumab do estudo M77004, em que mulheres com cancro da mama metastático HER2 positivo foram tratadas de forma concomitante com trastuzumab, paclitaxel e doxorrubicina, com dados farmacocinéticos de trastuzumab de estudos em que trastuzumab foi administrado em monoterapia (H0649g) ou em combinação com antraciclinas e ciclofosfamida ou paclitaxel (estudo H0648g), sugeriu não haver efeitos da doxorrubicina e paclitaxel na farmacocinética de trastuzumab. - Doxorrubicina
Usar com precaução

Tecnécio (99mTc) ácido oxidrónico Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Foi comunicado o aumento da acumulação extraóssea do radioisótopo para componentes contendo ferro, administração de difosfonatos, vários citostáticos (vincristina, ciclofosfamida, doxorrubicina, metotrexato), medicamentos imunosupressores, (p. ex., cortisona), antibióticos (gentamicina, anfotericina) e medicamentos contendo alumínio. - Doxorrubicina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Doxorrubicina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Consulte o médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Uma vez que a substância activa, cloridrato de doxorrubicina pode provocar mal-formações congénitas, é importante informar o médico se pretende engravidar.

Deve evitar engravidar enquanto você ou o seu companheiro estiverem a ser tratados com Doxorrubicina e no período de seis meses após terminar o tratamento com Doxorrubicina.

Dado que o cloridrato de doxorrubicina pode ser prejudicial para os lactantes, as mulheres têm de deixar de amamentar antes de iniciar o tratamento com Doxorrubicina.

Os especialistas em saúde recomendam que, em quaisquer circunstâncias, as mulheres infectadas com VIH não devem amamentar, de forma a evitar a transmissãodo VIH.

Não conduza veículos nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas se se sentir cansado ou sonolento devido ao tratamento com Doxorrubicina.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021