Dobutamina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A dobutamina é um agonista beta-1 usado para tratar descompensação cardíaca em pacientes com doença cardíaca orgânica ou submetidos a cirurgia cardíaca.
Usos comuns
A Dobutamina é usada para o tratamento a curto prazo dos pacientes com descompensação cardíaca.
Tipo
Molécula pequena.
História
A Dobutamina foi desenvolvida na década de 1970 por Ronald Tuttle e Jack Mills na Eli Lilly and Company, como um análogo estrutural de isoprenalina.

A dobutamina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1978.
Indicações
A Dobutamina é um agente simpaticomimético, com efeitos directos nos receptores beta-adrenérgicos, o que lhe confere uma proeminente acção inotrópica no coração.

A Dobutamina é utilizada na forma de cloridrato como suporte inotrópico em tratamentos de curta duração:
Síndromas de baixo débito, de etiologias seguintes, entre outras:
– baixo débito durante ou após cirurgia cardíaca;
– estados de choque de origem toxi-infecciosa, quando a pressão de enchimento está aumentada;
– enfarte do miocárdio em estados de baixo débito;
– embolias pulmonares graves;
– valvulopatias e cardiomiopatias não obstrutivas em descompensação crescente;
– modificação da pré-carga associada a altos níveis de pressão tele-expiratória;
– alterações resultantes de condução sanguínea elevada;
– Utilizável em exploração funcional cardiovascular, quando a prova de esforço não é realizável ou é insuficiente.
Classificação CFT

3.3 : Simpaticomiméticos

Mecanismo De Acção
A dobutamina é uma catecolamina sintética, um agente inotrópico de acção directa, cuja principal actividade resulta de uma estimulação dos receptores β1 adrenérgicos cardíacos.
Os efeitos sobre a frequência cardíaca, a condução intracardíaca e a pressão arterial são moderados e menores do que os observados com uma dose equipotente de isoprenalina.
A acção da dobutamina não está ligada à libertação endógena de noradrenalina e, portanto, não depende das reservas cardíacas deste mediador, o que a diferencia da dopamina.
A dobutamina aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco e diminui a pressão de enchimento ventricular e as resistências vasculares sistémicas e pulmonares.
O efeito diminuto sobre a elevação da pressão arterial é devido à compensação do aumento do débito cardíaco pela diminuição concomitante das resistências vasculares periféricas.
A dobutamina não actua sobre os receptores dopaminérgicos.
Assim, não dilata selectivamente os vasos renais ou esplâncnicos.
Pode, no entanto, melhorar o débito sanguíneo renal, a taxa de filtração glomerular, o débito urinário e a excreção sódica, aumentando o débito cardíaco e provocando uma vasodilatação não selectiva.
Foi observada uma facilitação da condução aurículo-ventricular durante a administração de dobutamina nos estudos electrofisiológicos no homem e nos doentes com fibrilhação ou flutter auricular
Posologia Orientativa
Dose adulta usual para Insuficiência Cardíaca Congestiva:
A taxa de infusão necessária para aumentar o débito cardíaco varia geralmente 2,5-15 mcg / kg / min.

A dose inicial pode ser ajustada para cima em 2,5 mcg por kg por minuto, conforme for tolerado para manter a pressão arterial sistémica e da produção de urina.

Taxas de administração superiores a 40 microgramas por kg por min podem ser necessárias em situações graves.

Dose usual em adultos para Choque:
A taxa de infusão necessária para aumentar o débito cardíaco varia geralmente 2,5-15 mcg / kg / min.

A dose inicial pode ser ajustada para cima em 2,5 mcg por kg por minuto, conforme for tolerado para manter a pressão arterial sistémica e da produção de urina.

Taxas de administração superiores a 40 microgramas por kg por min podem ser necessárias em situações graves.
Administração
A Dobutamina é administrada por perfusão intravenosa contínua, de preferência com uma bomba de débito constante, para assegurar uma administração estável e regular do medicamento.

A taxa de perfusão normalmente utilizada é de 2,5 a 10 μg/kg/min, de acordo com o ritmo cardíaco do doente, pressão sanguínea, débito cardíaco e débito urinário.

Em casos de perfusão contínua por 72 horas ou mais, pode surgir tolerância; aqui a dose pode ser aumentada para os 0,5 e 40 μg/kg/min.

Recomenda-se que o tratamento com Dobutamina seja descontinuado gradualmente e não interrompido gradualmente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Dobutamina.
A administração de Dobutamina está contra-indicada em casos de obstrução mecânica do enchimento ou ejeção, nomeadamente cardiomiopatia obstrutiva, valvulopatia aórtica.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
De um modo geral, os efeitos indesejáveis que têm sido registados com a utilização do Dobutamina desaparecem com a interrupção temporária da perfusão ou com redução da dose.
Foram ocasionalmente relatadas reacções de hipersensibilidade à dobutamina, tais como erupções cutâneas, febre, eosinofilia e broncospasmo.
Os efeitos secundários relacionados com a dose não são frequentes quando o Dobutamina é administrado em doses inferiores a 10 μg/kg/min.
Para doses de 40 μg/kg/min, que ocasionalmente foram utilizadas, não houve nenhum registo de ocorrência de efeitos secundários clinicamente significativos.
Ao nível cardiovascular, observa-se na maioria dos doentes um aumento de 10 a 20 mm Hg na pressão sistólica.
Os doentes com hipertensão preexistente podem apresentar uma resposta tensional exagerada.
A frequência cardíaca pode aumentar entre 5 e 10 batimentos/min.
Em alguns casos, os doentes apresentaram taquicardia excessiva com batimentos ectópicos.
Dobutamina pode aumentar a frequência ventricular nos doentes em fibrilhação auricular.
Estes efeitos estão relacionados com a dose.
Foram referidos casos isolados de trombocitopenia.
Resumindo, podemos dizer que os efeitos indesejáveis registados foram: Gerais: Reacções de hipersensibilidade; reacção aos sulfitos/reacção anafilactóide.

Reacções no local da perfusão: Ocasionalmente têm sido referidos casos de flebite.
Foram descritas alterações inflamatórias locais após infiltração inadvertida e casos isolados de necrose cutânea.

Cardiovasculares: Dor anginosa; hipertensão; hipocaliemia; hipotensão; agravamento da isquemia; palpitações; taquicardia; extra-sístoles ventriculares; taquicardia ventricular.

Gastrintestinais: Náuseas.


Sistema Nervoso: Cefaleias.
Pele e Apêndices: Erupções cutâneas.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A Dobutamina deve ser administrada com precaução a mulheres grávidas.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Rcomenda-se precaução na administração de Dobutamina durante a amamentação e, nos casos em que o tratamento com dobutamina for estritamente necessário, a amamentação deverá ser interrompida enquanto durar o tratamento.
Precauções Gerais
A Dobutamina deve ser evitada ou utilizada com precaução em doentes com marcada obstrução da ejecção cardíaca, nomeadamente no caso de estenose subaórtica hipertrófica idiopática.

A Dobutamina pode acentuar situações já existentes, tais como taquicárdia e hipertensão. No caso de doentes com fibrilhação auricular deve ser administrado um digitálico antes de dar início ao tratamento com Dobutamina, de modo a reduzir o risco de condução aurículo-ventricular, que pode levar a fibrilhação ventricular.

A Dobutamina pode agravar ou causar uma actividade ventricular etópica ou, mais raramente, conduzir a uma taquicárdia ou fibrilhação ventricular. Este composto contém sulfitos, que podem causar ou agravar reacções do tipo anafiláctico.

Deve-se corrigir a hipovolémia, acidose ou hipóxia antes do tratamento com Dobutamina. Devem-se monitorizar os valores de potássio sérico. Deve ser utilizada com extrema precaução durante anestesia com anestésicos halogenados.

Os efeitos inotrópicos da Dobutamina são revertidos pela administração concomitante de bloqueadores beta. A Dobutamina pode ser ineficaz ou ter um efeito levemente vasoconstritor em doentes a quem tenham sido administrados recentemente bloqueadores beta.

Casos particulares:
– Insuficiência cardíaca após a fase aguda do enfarte do miocárdio: o tratamento da insuficiência cardíaca e a redução do diâmetro do coração diminuem o consumo de oxigénio.

Contudo, tem de se manter presente o risco de aumentar o consumo de oxigénio e do tamanho do enfarte, devido a uma isquémia provocada pela utilização do agente inotrópico.

No entanto, os resultados clínicos e experimentais com a Dobutamina após a fase aguda do enfarte de miocárdio sugerem que não se obtêm estes efeitos indesejáveis sobre o miocárdio desde que se utilizem doses que não aumentem a frequência cardíaca nem a pressão arterial.

Assim, a posologia deve ser adaptada de modo a prevenir uma aceleracção do ritmo cardíaco e uma elevação da pressão arterial sistólica.

– Hipotensão: no caso de estados de choque, após a correção da hipovolémia, a pressão capilar pulmonar ou a pressão venosa central são elevadas; a Dobutamina pode melhorar o débito e contribuir para o restabelecimento da pressão.

De um modo geral, quando a pressão arterial média é inferior a 70 mmHg e na ausência de aumento da pressão de enchimento do ventrículo, pode-se suspeitar de hipovolémia; neste caso, deve-se corrigir a volémia antes de administrar a Dobutamina.

Quando a pressão arterial é baixa ou diminui progressivamente apesar da administração de Dobutamina e a pressão de enchimento ventricular e débito cardíaco são satisfatórios, pode-se pensar na associação de um vasoconstritor periférico.

– Pediatria: quaisquer efeitos que a Dobutamina possa ter na hemodinâmica serão, quantitativa e qualitativamente, diferentes na criança e no adulto. O aumento do ritmo cardíaco e da pressão arterial é mais frequente e mais intenso nas crianças.

Contrariamente ao que acontece no adulto, a pressão capilar pulmonar pode não baixar; de fato, ela aumenta na criança de menos de um ano. Deste modo, a administração de Dobutamina nas crianças deve ser feita sob vigilância, tendo em conta estas caraterísticas farmacodinâmicas.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Uma vez que o medicamento será administrado por um profissional de saúde, não há perigo de falhar uma dose.
Cuidados no Armazenamento
Não guardar acima de 25 ºC.
Manter na embalagem original.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Dobutamina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores beta-adrenérgicos: Nos animais os efeitos cardíacos da dobutamina são antagonizados pelos bloqueadores beta-adrenérgicos como o propranolol e o metoprolol, resultando na predominância de bloqueadores alfa-adrenérgicos e aumento da resistência periférica. Por outro lado, o bloqueio alfa-adrenérgico pode produzir efeitos aparentes dos beta 1 e beta 2, resultando em taquicardia e vasodilatação. A adição de dipiridamol à dobutamina para a ecocardiografia pode causar hipotensão potencialmente perigosa. Esta associação não deve ser utilizada em doentes com suspeita de doença coronária. O pré-tratamento ou a administração concomitante com medicamentos bloqueadores dos receptores ß pode resultar na diminuição dos efeitos inotrópicos e cronotrópicos devido à ligação competitiva aos receptores ß e predominância de efeitos mediados pelo receptor alpha 1, resultando em vasodilatação periférica. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Opicapona Dobutamina

Observações: A opicapona é um inibidor fraco da OATP1B1.
Interacções: A opicapona pode interferir com o metabolismo de medicamentos que contêm um grupo catecol que são metabolizados pela COMT, p. ex. rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dopexamina ou dobutamina, potenciando os efeitos destes medicamentos. Recomenda-se uma monitorização cuidadosa dos doentes que estejam a ser tratados com os medicamentos referidos quando sujeitos a terapêutica com opicapona. - Dobutamina
Usar com precaução

Ramipril Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Precauções de utilização: Simpaticomiméticos vasopressores e outras substâncias (ex. isoproterenol, dobutamina, dopamina, epinefrina) que possam reduzir o efeito anti-hipertensor do Ramipril: Recomenda-se a monitorização da pressão sanguínea. - Dobutamina
Usar com precaução

Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Precauções de utilização: Simpaticomiméticos vasopressores e outras substâncias (p. ex., isoproterenol, dobutamina, dopamina, epinefrina) que podem diminuir o efeito anti-hipertensor de ramipril: recomenda-se a monitorização da tensão arterial. - Dobutamina
Usar com precaução

Gluconato de cálcio Dobutamina

Observações: São exemplos de agentes oxidantes os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos, dicromatos, percloratos e permanganatos.
Interacções: Foram notificados casos de incompatibilidade física com anfotericina, cefalotina sódica, ceftriaxona, cefazolina sódica, nafato de cefamandol, novobiocina sódica, cloridrato de dobutamina, proclorperazina e tetraciclinas. - Dobutamina
Usar com precaução

Entacapona Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: A experiência da utilização clínica de entacapona com vários medicamentos, incluindo inibidores da MAO-A, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de noradrenalina tais como desipramina, maprotilina e venlafaxina e medicamentos que sejam metabolizados pela COMT (p.ex., compostos que contêm um grupo catecol: rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfa-metildopa, apomorfina e paroxetina) é ainda limitada. Deve-se ter precaução quando estes medicamentos são utilizados concomitantemente com a entacapona. - Dobutamina
Usar com precaução

Tolcapona Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Não foi avaliado o efeito da tolcapona na farmacocinética de outros fármacos metabolizados pela COMT, tais como a metildopa, dobutamina, apomorfina, adrenalina e isoprenalina. O médico prescritor deve estar vigilante quanto a reacções adversas causados pelo suposto aumento dos níveis plasmáticos destes fármacos quando se combinam com Tolcapona. - Dobutamina
Usar com precaução

Bisoprolol Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução: Aplica-se a todas as indicações: β-simpaticomiméticos (p.ex., isoprenalina, dobutamina): A associação com o bisoprolol pode diminuir o efeito dos dois medicamentos. - Dobutamina
Usar com precaução

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a UTILIZAR COM CUIDADO: Simpaticomiméticos dos receptores adrenérgicos beta (isoprenalina, dobutamina): A associação com bisoprolol pode diminuir o efeito de ambos os fármacos. - Dobutamina
Usar com precaução

Ramipril + Amlodipina Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Associadas ao ramipril Precauções de utilização Simpaticomiméticos vasopressores e outras substâncias (ex. isoproterenol, dobutamina, dopamina, epinefrina) que possam reduzir o efeito anti-hipertensor do ramipril: Recomenda-se a monitorização da pressão sanguínea. - Dobutamina
Usar com precaução

Bisoprolol + Perindopril Dobutamina

Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interacções entre o bisoprolol e o perindopril.
Interacções: Utilização concomitante que requer cuidados especiais Relacionada com o bisoprolol e o perindopril: Simpaticomiméticos: Beta-simpaticomiméticos (ex: isoprenalina, dobutamina): a combinação com o bisoprolol pode reduzir o efeito de ambos os medicamentos. Simpaticomiméticos que activam ambos os alfa e beta-adrenoreceptores (ex: norepinefrina, epinefrina): a combinação com o bisoprolol pode mascarar os efeitos vasoconstritores, mediados pelos receptores alfa-adrenérgicos destes medicamentos, levando a um aumento da pressão sanguínea e ao exacerbar da claudicação intermitente. Tais interacções são consideradas mais prováveis com beta-bloqueadores não seletivos. Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos IECAs. - Dobutamina
Usar com precaução

Dobutamina Propranolol (propanolol)

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores beta-adrenérgicos: Nos animais os efeitos cardíacos da dobutamina são antagonizados pelos bloqueadores beta-adrenérgicos como o propranolol e o metoprolol, resultando na predominância de bloqueadores alfa-adrenérgicos e aumento da resistência periférica. Por outro lado, o bloqueio alfa-adrenérgico pode produzir efeitos aparentes dos beta 1 e beta 2, resultando em taquicardia e vasodilatação. A adição de dipiridamol à dobutamina para a ecocardiografia pode causar hipotensão potencialmente perigosa. Esta associação não deve ser utilizada em doentes com suspeita de doença coronária. - Propranolol (propanolol)
Usar com precaução

Dobutamina Metoprolol

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores beta-adrenérgicos: Nos animais os efeitos cardíacos da dobutamina são antagonizados pelos bloqueadores beta-adrenérgicos como o propranolol e o metoprolol, resultando na predominância de bloqueadores alfa-adrenérgicos e aumento da resistência periférica. Por outro lado, o bloqueio alfa-adrenérgico pode produzir efeitos aparentes dos beta 1 e beta 2, resultando em taquicardia e vasodilatação. A adição de dipiridamol à dobutamina para a ecocardiografia pode causar hipotensão potencialmente perigosa. Esta associação não deve ser utilizada em doentes com suspeita de doença coronária. - Metoprolol
Usar com precaução

Dobutamina Antianginosos

Observações: n.d.
Interacções: Ecocardiografia de stress com dobutamina: No caso da terapêutica antianginosa, em particular com fármacos para a redução da frequência cardíaca como os bloqueadores beta, a reacção isquémica ao stress é menos pronunciada ou pode mesmo ser inexistente. Portanto, pode ser necessário cessar a terapêutica antianginosa 12 horas antes da ecocardiografia de stress com dobutamina. Quando se adiciona atropina a níveis elevados de dobutamina, pode observar-se o seguinte: devido à duração prolongada do protocolo da ecocardiografia de stress, com a dose mais elevada de dobutamina e com administração simultânea de atropina, existe um risco aumentado de reacções adversas. - Antianginosos
Usar com precaução

Dobutamina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Ecocardiografia de stress com dobutamina: No caso da terapêutica antianginosa, em particular com fármacos para a redução da frequência cardíaca como os bloqueadores beta, a reacção isquémica ao stress é menos pronunciada ou pode mesmo ser inexistente. Portanto, pode ser necessário cessar a terapêutica antianginosa 12 horas antes da ecocardiografia de stress com dobutamina. Quando se adiciona atropina a níveis elevados de dobutamina, pode observar-se o seguinte: devido à duração prolongada do protocolo da ecocardiografia de stress, com a dose mais elevada de dobutamina e com administração simultânea de atropina, existe um risco aumentado de reacções adversas. A adição de sulfato de atropina melhora o aumento da frequência cardíaca induzido pela dobutamina podendo contrariar a desaceleração da frequência cardíaca observada ocasionalmente em testes de esforço cardíaco com dobutamina. - Atropina
Usar com precaução

Dobutamina Anestésicos gerais

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos gerais: As arritmias ventriculares têm sido notificadas em animais que receberam doses normais de dobutamina durante a anestesia com halotano ou ciclopropano. Deste modo, recomenda-se precaução ao administrar a dobutamina, em doentes que recebem estes anestésicos. - Anestésicos gerais
Usar com precaução

Dobutamina Halotano

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos gerais: As arritmias ventriculares têm sido notificadas em animais que receberam doses normais de dobutamina durante a anestesia com halotano ou ciclopropano. Deste modo, recomenda-se precaução ao administrar a dobutamina, em doentes que recebem estes anestésicos. - Halotano
Usar com precaução

Dobutamina Ciclopropano

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos gerais: As arritmias ventriculares têm sido notificadas em animais que receberam doses normais de dobutamina durante a anestesia com halotano ou ciclopropano. Deste modo, recomenda-se precaução ao administrar a dobutamina, em doentes que recebem estes anestésicos. - Ciclopropano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de dobutamina e IMAOs pode resultar em aumentos significativos na pressão arterial e frequência cardíaca e aumento da incidência de arritmias. Podem mesmo ocorrer acontecimentos que coloquem em risco a vida, tais como crise hipertensiva, colapso cardiovascular, hemorragia intracraniana e arritmias. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Vasodilatadores

Observações: n.d.
Interacções: Os vasodilatadores periféricos (como por exemplo os nitratos ou o nitroprussiato de sódio) em associação com a dobutamina podem aumentar o débito cardíaco e diminuir a resistência sistémica periférica e a pressão de enchimento ventricular, mais do que se administrados separadamente. - Vasodilatadores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Nitratos

Observações: n.d.
Interacções: Os vasodilatadores periféricos (como por exemplo os nitratos ou o nitroprussiato de sódio) em associação com a dobutamina podem aumentar o débito cardíaco e diminuir a resistência sistémica periférica e a pressão de enchimento ventricular, mais do que se administrados separadamente. - Nitratos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Nitroprussiato de Sódio

Observações: n.d.
Interacções: Os vasodilatadores periféricos (como por exemplo os nitratos ou o nitroprussiato de sódio) em associação com a dobutamina podem aumentar o débito cardíaco e diminuir a resistência sistémica periférica e a pressão de enchimento ventricular, mais do que se administrados separadamente. - Nitroprussiato de Sódio
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo clínico, o uso concomitante de teofilina com dobutamina resultou num aumento da frequência cardíaca. - Teofilina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Dopamina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de dobutamina e dopamina aumenta acentuadamente a pressão arterial sistémica e impede o aumento da pressão de enchimento ventricular observado com a administração apenas de dopamina. - Dopamina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Vasoconstritores

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de dobutamina e vasoconstritores periféricos, como a noradrenalina, aumenta a pressão arterial sistémica de forma mais acentuada do que se administrados separadamente. - Vasoconstritores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Noradrenalina (Norepinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de dobutamina e vasoconstritores periféricos, como a noradrenalina, aumenta a pressão arterial sistémica de forma mais acentuada do que se administrados separadamente. - Noradrenalina (Norepinefrina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de dobutamina e inibidores da ECA (por ex. captopril) pode aumentar o débito cardíaco acompanhado de um consumo aumentado de oxigénio do miocárdio. Foram notificadas ocorrências de dor no peito e arritmias com esta associação. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Captopril

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de dobutamina e inibidores da ECA (por ex. captopril) pode aumentar o débito cardíaco acompanhado de um consumo aumentado de oxigénio do miocárdio. Foram notificadas ocorrências de dor no peito e arritmias com esta associação. - Captopril
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Entacapona

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos da dobutamina podem ser aumentados pelo uso concomitante de entacapona. - Entacapona
Usar com precaução

Dobutamina Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos hipertensivos de dobutamina podem ser antagonizado por antipsicóticos. - Antipsicóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Doxapram

Observações: n.d.
Interacções: Existe um risco aumentado de hipertensão quando a dobutamina é administrada com doxapram. - Doxapram
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Ergotamina

Observações: n.d.
Interacções: Há um aumento do risco de ergotismo quando dobutamina é administrada conjuntamente com com a ergotamina e a metisergida. - Ergotamina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dobutamina Metisergida

Observações: n.d.
Interacções: Há um aumento do risco de ergotismo quando dobutamina é administrada conjuntamente com com a ergotamina e a metisergida. - Metisergida
Usar com precaução

Dobutamina Oxitocina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de dobutamina e oxitocina pode provocar hipertensão arterial (devido à potenciação dos efeitos vasopressores). - Oxitocina
Usar com precaução

Rosuvastatina + Ramipril Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Relacionadas com ramipril Precauções de utilização Simpatomiméticos vasopressores e outras substâncias (p.e., isoproterenol, dobutamina, dopamina, epinefrina) podem reduzir o efeito anti-hipertensivo de ramipril: É recomendada monitorização da pressão arterial. - Dobutamina
Usar com precaução

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Dobutamina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a serem utilizadas com precaução Beta-simpaticomiméticos (por exemplo, isoprenalina, dobutamina): a associação com o bisoprolol pode reduzir o efeito de ambos os fármacos. - Dobutamina
Usar com precaução

Cloreto taloso (201Tl) Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Alguns fármacos interferem, modificando a captação pelo miocárdio do tálio (201Tl). Poderão estar implicados três processos: - Variações directas ou indirectas do fluxo sanguíneo coronário (dipiridamol, adenosina, isoprenalina, dobutamina, nitratos...); - Interferências com os testes interventivos (bloqueadores beta e testes de esforço, metilxantinas (por exemplo, teofilina) e dipiridamol...); - Modificações na captação celular de tálio, embora não existam dados definitivos (análogos da digitalis, insulina têm sido mencionados como exemplos). Digitálicos, betabloqueadores e metilxantinas, como a teofilina, levam a uma diminuição da captação de tálio ( 201Tl) pelo miocárdio. Nitratos, dipiridamol, insulina, atropina e cálcio levam a um aumento da captação de tálio (201Tl). - Dobutamina
Usar com precaução

Ramipril + Bisoprolol Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Simpaticomiméticos: Beta-simpaticomiméticos (como por exemplo, isoprenalina, dobutamina): a associação com bisoprolol pode reduzir os efeitos de ambos os agentes. - Dobutamina
Usar com precaução

Foslevodopa + Foscarbidopa Dobutamina

Observações: n.d.
Interacções: Os simpaticomiméticos (por exemplo, medicamentos adrenérgicos como salbutamol, fenilefrina, isoproterenol, dobutamina) podem aumentar os acontecimentos adversos cardiovasculares relacionados com levodopa. - Dobutamina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Dobutamina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A Dobutamina deve ser administrada com precaução a mulheres grávidas.

Rcomenda-se precaução na administração de Dobutamina durante a amamentação e, nos casos em que o tratamento com dobutamina for estritamente necessário, a amamentação deverá ser interrompida enquanto durar o tratamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023