Difenoxilato + Atropina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Atropina afecta o corpo de muitas maneiras diferentes, como a redução em espasmos da bexiga, estômago e intestinos.

O Difenoxilato é um medicamento antidiarreico.

A combinação de Atropina e Difenoxilato é utilizada para tratar a diarreia.
Usos comuns
Cloridrato de difenoxilato, sulfato de atropina é indicado no tratamento sintomático das diarreias agudas e crónicas, como terapêutica coadjuvante de reidratacção apropriada após colostomia ou ileostomia, para controle da formação de fezes e para alívio dos sintomas na colite ulcerativa.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Cloridrato de Difenoxilato, sulfato de Atropina é indicado no tratamento sintomático das diarreias agudas e crónicas, como terapêutica coadjuvante de reidratacção apropriada após colostomia ou ileostomia, para controle da formação de fezes e para alívio dos sintomas na colite ulcerativa.
Classificação CFT

6.3.2.2 : Antidiarreicos

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Uso em Adultos
A dose inicial usual é de 5 mg de cloridrato de difenoxilato (2 comprimidos*) 3 a 4 vezes ao dia.
Em casos de diarreia aguda, uma dose inicial de até 10 mg (4 comprimidos) pode ser administrada, seguida por 5 mg (2 comprimidos) a cada 6 ou 8 horas. Não exceda a dose de 20 mg/dia. Após controle inicial da sintomatologia, a dose deve ser reduzida de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.

Essas doses recomendadas não devem ser ultrapassadas.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
É contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao difenoxilato, à atropina ou a qualquer componente da fórmula.
É contra-indicado a pacientes com icterícia.
É também contra-indicado no tratamento da diarreia associada à enterocolite pseudomembranosa, a qual pode ocorrer durante ou após várias semanas seguintes ao tratamento com certos antibióticos, assim como em diarreias causadas por bactérias produtoras de enterotoxinas e colites ulcerativas agudas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Mesmo em doses terapêuticas, os seguintes efeitos adversos têm sido relatados:
Sistema nervoso: confusão, tontura, insónia, agitação psicomotora, depressão, euforia, cefaleia e parestesia.

Alérgica: anafilaxia, edema angioneurótico, urticária e prurido.

Sistema gastrintestinal: megacólon tóxico, íleo paralítico, vómitos, náuseas, anorexia e desconforto abdominal.

Psiquiátrica: depressão do SNC, incluindo letargia, sonolência, mal-estar e alucinações.

Efeitos atropínicos: hipertermia, taquicardia, retenção urinária, vermelhidão, secura de pele e membranas mucosas.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não utilizar esse medicamento no primeiro trimestre da gravidez. A atropina pode atravessar a placenta humana; portanto o uso deste medicamento durante a gravidez não é seguro.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não deve ser usado durante a amamentação, pois o cloridrato de difenoxilato e sulfato de atropina podem ser excretados no leite humano e consequentemente os lactentes de mães que tomam o produto podem apresentar alguns efeitos desses fármacos.
Condução
Condução
Condução:Cloridrato de difenoxilato e sulfato de atropinal poderão ocasionar sonolência e tontura. Portanto, deverão ser tomadas precauções ao conduzir ou operar máquinas perigosas.
Precauções Gerais
Deve ser utilizada reposição apropriada de líquidos e terapia com electrólitos para evitar a desidratação.
Em caso de desidratação aguda ou desequilíbrio electrolítico, o uso de Cloridrato de difenoxilato, Sulfato de atropina deverá ser suspenso até o início de terapia corretiva apropriada, pois a inibição dos movimentos peristálticos induzida pelo fármaco poderá resultar na retenção de líquidos no intestino, o que agravará ainda mais a desidratação e o desequilíbrio electrolítico.
A dose recomendada não deve ser excedida, pois pode haver acúmulo de cloridrato de difenoxilato e do sulfato de atropina.
Uma dose subterapêutica de atropina foi adicionada ao produto, entretanto, os efeitos terapêuticos da atropina podem ocorrer em alguns indivíduos susceptíveis, como pacientes portadores da Síndrome de Down.
Este medicamento deve ser usado com extrema cautela em pacientes com doença hepato-renal avançada e em todos os pacientes com função hepática alterada, pois o coma hepático pode ser precipitado.
Deve-se ter cautela também nas hipertrofias prostáticas, insuficiência renal, doenças respiratórias, retenção urinária, hipo e hipertireoidismo, glaucoma e miastenia grave.
Agentes que inibem a motilidade intestinal ou prolongam o tempo de trânsito intestinal em alguns pacientes portadores de colite ulcerativa aguda são referidos como indutores de megacólon tóxico.
Consequentemente, pacientes com colite ulcerativa aguda devem ser cuidadosamente observados e a terapia com este medicamento deve ser prontamente interrompida caso ocorra distensão abdominal ou se aparecerem outros sintomas desagradáveis.
Cuidados com a Dieta
Não deve ser ingerido concomitantemente com álcool por intensificar a depressão do SNC.
Resposta à overdose
Procurar atendimento Médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

A sobredosagem acidental pode produzir narcose com depressão respiratória ou intoxicação atropínica, particularmente em crianças.

Sinais iniciais de sobredosagem podem incluir efeitos atropínicos, tais como: secura da pele e membranas mucosas, midríase, agitação psicomotora, insónia, vermelhidão, hipertermia e taquicardia, seguidas de letargia e coma, reflexos hipotónicos, nistagmo, pupila puntiforme e depressão respiratória.

Entretanto, efeitos atropínicos podem mascarar os efeitos da toxicidade do difenoxilato.

Uma vez que a depressão respiratória pode ocorrer até 30 horas após a ingestão de difenoxilato e a despeito da resposta inicial a antagonistas dos narcóticos, trate todas as sobredosagens de cloridrato de difenoxilato, sulfato de atropina como sérias e mantenha o paciente sob contínua observação médica no mínimo por 48 horas.

Caso ocorra depressão respiratória, deverá ser administrado o cloridrato de naloxona; se esse não estiver disponível, deve-se utilizar cloridrato de nalorfina.
Esse é um antídoto específico, porém, uma vez que a duração de sua acção é consideravelmente mais curta que a do difenoxilato, podem ser necessárias injecções repetidas desse antídoto; se necessário, deverão ser procedidas medidas de permeabilização das vias aéreas e instituída a ventilação artificial.

Se o paciente não estiver em coma, é indicado o uso de lavagem gástrica e administração de pasta de carvão activado.

Uma terapia apropriada de fluidos e electrólitos deve ser também administrada para proteger o paciente contra a desidratação.

Se ocorrer desidratação grave ou desequilíbrio electrolítico, o uso deste medicamento deve ser suspenso e somente deve ser retomado após ter sido iniciada a terapêutica corretiva apropriada.

A inibição do peristaltismo induzida pelo fármaco pode resultar em retenção hídrica a nível intestinal, o que pode agravar ainda mais a desidratação e o desequilíbrio electrolítico.
Terapêutica Interrompida
Tome a dose assim que se lembrar. Se for quase altura da sua próxima dose, salte essa dose e tome o medicamento no horário programado. Não tome medicamento extra para compensar a dose esquecida.
Cuidados no Armazenamento
Deve ser mantido à temperatura ambiente em (entre 15 e 30° C), protegido da luz e humidade.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

O uso de qualquer fármaco durante a gravidez ou por mulheres com possibilidade de estarem grávidas requer a avaliação de seus potenciais benefícios bem como dos riscos ou danos que possa acarretar à mãe ou ao feto.
Não utilizar esse medicamento no primeiro trimestre da gravidez. A atropina pode atravessar a placenta humana; portanto o uso deste medicamento durante a gravidez não é seguro.

Não deve ser usado durante a amamentação, pois o cloridrato de difenoxilato e sulfato de atropina podem ser excretados no leite humano e consequentemente os lactentes de mães que tomam o produto podem apresentar alguns efeitos desses fármacos.
Caso o uso desse medicamento seja necessário, deve-se optar por algum método alternativo de alimentação, uma vez que o ácido difenoxílico, o metabólito ativo do difenoxilato, aparece no leite materno.

Cloridrato de difenoxilato e sulfato de atropinal poderão ocasionar sonolência e tontura. Portanto, deverão ser tomadas precauções ao conduzir ou operar máquinas perigosas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024