Dieta hiperproteica

O que é
A dieta hiperproteica é aquela em que há um maior consumo de proteínas e gorduras, aliado a uma menor ingestão diária de hidratos de carbono.
A dieta hiperproteica prioriza carnes, laticínios e verduras, e diminui ou exclui do cardápio massas, pães, doces, a maioria das frutas e outras fontes e hidratos de carbono. Com isso, faz emagrecer rapidamente, sobretudo nos primeiros dias.
Usos comuns
Perder peso.
Aumentar a massa muscular, modelando melhor o corpo.
Reduzir a perda muscular durante o envelhecimento (sarcopenia).
Melhorar a cicatrização de feridas, escaras ou cicatrizes de cirurgias.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Perder peso.
Aumentar a massa muscular, modelando melhor o corpo.
Reduzir a perda muscular durante o envelhecimento (sarcopenia).
Melhorar a cicatrização de feridas, escaras ou cicatrizes de cirurgias.
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição de um nutricionista.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Não aplicável.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Por norma, os alimentos ricos em proteína e com um baixo teor de hidratos de carbono têm também um baixo teor de fibra. Deste modo, é possível que uma dieta hiperproteica cause algumas dificuldades de digestão e obstipação.

A dieta hiperproteica liberta uma grande quantidade de corpos cetónicos, os quais, em excesso, podem causar mau hálito e náuseas.
Advertências

Sem informação.

Precauções Gerais
A dieta hiperproteica pode induzir um aumento do esforço realizado pelos rins ao executarem suas funções. Este efeito irá aumentar a taxa de filtração glomerular e a pressão sobre os capilares glomerulares que, associada a uma doença renal pré-existente pode causar danos glomerulares permanentes.

Se a dieta hiperproteica for levada ao exagero, com uma drástica retirada dos hidratos de carbono, ela acidifica muito o sangue, o que é comum em alguns tipos de cancros. Além disso, uma dieta feita nessas bases pode elevar a pressão arterial e o colesterol e levar ao efeito de falta daqueles ingredientes.

Outro risco do consumo excessivo de proteínas é o de sofrer problemas ósseos e osteoporose. Apesar da proteína consumida em níveis padrão ser relacionada com crescimento e manutenção óssea, prevenindo a osteoporose, a dieta hiperproteica pode ser deletéria à saúde óssea porque o incremento de proteína na dieta afecta negativamente a retenção de cálcio, e pode levar à ocorrência de perda óssea por indução de acidose metabólica no organismo.

Para completar, a dieta hiperproteica potencializa o aumento do ácido úrico.

A recomendação actual é de consultar um nutrólogo ou nutricionista antes de iniciar este tipo de dieta, já que se sabe que o seu uso a longo prazo pode causar alterações metabólicas importantes e problemas renais. Os indivíduos com problemas renais, diabetes mellitus e outras doenças crónicas precisam ter um cuidado especial com a alta ingestão de proteínas e não devem fazer este tipo de mudança alimentar sem orientação específica quanto aos riscos e benefícios.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 24 de Abril de 2024