Cloreto de potássio + Glucose


O que é
Soluções que afectam o equilíbrio de electrólitos, por via intravenosa.
Cloreto de potássio é um composto inorgânico salino, de fórmula química KCl. É formado por cloreto e o potássio.
A glicose, glucose ou dextrose, é um monossacarídeo e é um dos hidratos de carbono mais importantes na biologia. As células usam-na como fonte de energia e intermediário metabólico.
Cloreto de potássio é um composto inorgânico salino, de fórmula química KCl. É formado por cloreto e o potássio.
A glicose, glucose ou dextrose, é um monossacarídeo e é um dos hidratos de carbono mais importantes na biologia. As células usam-na como fonte de energia e intermediário metabólico.
Usos comuns
Prevenção e tratamento da depleção de potássio e/ou hipocaliémia nos casos em que é necessária uma fonte de água e de hidratos de carbono, devido à restrição de ingestão de fluidos e electrólitos pelas vias normais.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Prevenção e tratamento da depleção de potássio e/ou hipocaliémia.
Classificação CFT
12.2.8 : CORRETIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS (Outros)
Mecanismo De Acção
As propriedades farmacodinâmicas desta solução são as dos seus componentes (potássio, cloreto e glucose).
O potássio é predominantemente um catião intracelular, principalmente encontrado no músculo; apenas cerca de 2% está presente no fluído extracelular.
É essencial para numerosos processos metabólicos e fisiológicos incluindo condução nervosa, contracção muscular e regulação ácido-base.
O anião cloreto é principalmente um extracelular.
O cloreto intracelular encontra-se em alta concentração nos glóbulos vermelhos e na mucosa gástrica.
A glucose é a principal fonte de energia utilizada no metabolismo celular.
O potássio é predominantemente um catião intracelular, principalmente encontrado no músculo; apenas cerca de 2% está presente no fluído extracelular.
É essencial para numerosos processos metabólicos e fisiológicos incluindo condução nervosa, contracção muscular e regulação ácido-base.
O anião cloreto é principalmente um extracelular.
O cloreto intracelular encontra-se em alta concentração nos glóbulos vermelhos e na mucosa gástrica.
A glucose é a principal fonte de energia utilizada no metabolismo celular.
Posologia Orientativa
A dose recomendada para o tratamento da depleção de fluidos e de hidratos de carbono é de:
Para adultos: 500 ml a 3 Litros/24h.
Para bebés e crianças:
de 0 – 10 Kg de peso corporal: 100 ml/Kg/24h;
de 10 – 20 Kg de peso corporal: 1000 ml + (50 ml/ cada Kg acima dos 10Kg)/24h;
– mais de 20 Kg de peso corporal: 1500 ml + (20 ml/ cada Kg acima dos 20 Kg)/24 h.
Posologia para a prevenção e tratamento da depleção de potássio:
As doses típicas de potássio para a prevenção da hipocaliémia podem ser de até 50 mmoles diários e doses semelhantes podem ser adequadas na deficiência ligeira de potássio.
A dose máxima de potássio recomendada é de 2 a 3 mmol/kg/24h.
A taxa de administração máxima recomendada não deverá exceder 15-20 mmol/h.
Para adultos: 500 ml a 3 Litros/24h.
Para bebés e crianças:
de 0 – 10 Kg de peso corporal: 100 ml/Kg/24h;
de 10 – 20 Kg de peso corporal: 1000 ml + (50 ml/ cada Kg acima dos 10Kg)/24h;
– mais de 20 Kg de peso corporal: 1500 ml + (20 ml/ cada Kg acima dos 20 Kg)/24 h.
Posologia para a prevenção e tratamento da depleção de potássio:
As doses típicas de potássio para a prevenção da hipocaliémia podem ser de até 50 mmoles diários e doses semelhantes podem ser adequadas na deficiência ligeira de potássio.
A dose máxima de potássio recomendada é de 2 a 3 mmol/kg/24h.
A taxa de administração máxima recomendada não deverá exceder 15-20 mmol/h.
Administração
Via intravenosa.
Contra-Indicações
Hipercaliémia, Compromisso renal grave com oligúria, anúria ou azotemia, Hipercloremia, Acidente vascular cerebral isquémico agudo, Traumatismo craniano (primeiras 24 horas), Hiper-hidratação.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
As reacções adversas podem estar associadas à técnica de administração incluindo resposta febril, infecção no local de inserção do cateter, reacção ou dor local, irritação venosa, trombose venosa ou flebite estendendo-se a partir de ponto de injecção, extravasamento e hipervolémia.
Em caso de efeitos secundários, a perfusão terá de ser descontinuada.
Em caso de efeitos secundários, a perfusão terá de ser descontinuada.
Advertências

Gravidez:Não existem potenciais preocupações relativas à administração da Solução de Cloreto de potássio e Glucose durante a gravidez e lactação, enquanto os níveis séricos dos electrólitos maternos se mantiverem dentro dos limites fisiológicos.

Aleitamento:Não existem potenciais preocupações relativas à administração da Solução de Cloreto de potássio e Glucose durante a gravidez e lactação, enquanto os níveis séricos dos electrólitos maternos se mantiverem dentro dos limites fisiológicos.
Precauções Gerais
A perfusão de volumes elevados tem de ser administrada sob monitorização específica em doentes com falência cardíaca ou pulmonar.
A administração deve ser efectuada sob vigilância cuidadosa e regular.
A monitorização regular do estado clínico, glucose sanguínea, concentrações plasmáticas de electrólitos, níveis de creatinina plasmática, nível de BUN, equilíbrio ácido-base e ECG é essencial em doentes a receber terapêutica com potássio, em especial nos doentes que sofrem de insuficiência renal ou cardíaca.
Deve assegurar-se um fluxo urinário adequado e o balanço de fluidos deve ser monitorizado.
Os sais de potássio devem ser administrados com cuidado especial em doentes com doença cardíaca (enfarte do miocárdio, arritmias cardíacas) ou estados que predisponham uma hipercaliemia tal como insuficiência renal ou adrenocortical, desidratação aguda ou destruição de tecidos extensa, tal como ocorre nas queimaduras graves.
A perfusão de soluções contendo glucose podem estar contra-indicadas nas primeiras 24 horas após trauma na cabeça e as concentrações de glucose sanguínea devem ser monitorizadas rigorosamente durante episódios de hipertensão intracraneana.
A administração de soluções contendo glucose poderá conduzir a hiperglicemia.
Neste caso, recomenda-se a não utilização desta solução após colapsos isquémicos agudos, dado que a hiperglicemia tem sido implicada no aumento dos danos isquémicos cerebrais e numa deficiente recuperação.
Em caso de hiperglicemia, dever-se-á ajustar a taxa de perfusão ou administrar insulina.
Nos doentes diabéticos, a quantidade de glucose perfundida deve ser considerada e as necessidades de insulina podem ser modificadas.
Durante o tratamento a longo prazo, deve ser dado ao doente um tratamento contendo um suplemento nutritivo adequado.
A administração deve ser efectuada sob vigilância cuidadosa e regular.
A monitorização regular do estado clínico, glucose sanguínea, concentrações plasmáticas de electrólitos, níveis de creatinina plasmática, nível de BUN, equilíbrio ácido-base e ECG é essencial em doentes a receber terapêutica com potássio, em especial nos doentes que sofrem de insuficiência renal ou cardíaca.
Deve assegurar-se um fluxo urinário adequado e o balanço de fluidos deve ser monitorizado.
Os sais de potássio devem ser administrados com cuidado especial em doentes com doença cardíaca (enfarte do miocárdio, arritmias cardíacas) ou estados que predisponham uma hipercaliemia tal como insuficiência renal ou adrenocortical, desidratação aguda ou destruição de tecidos extensa, tal como ocorre nas queimaduras graves.
A perfusão de soluções contendo glucose podem estar contra-indicadas nas primeiras 24 horas após trauma na cabeça e as concentrações de glucose sanguínea devem ser monitorizadas rigorosamente durante episódios de hipertensão intracraneana.
A administração de soluções contendo glucose poderá conduzir a hiperglicemia.
Neste caso, recomenda-se a não utilização desta solução após colapsos isquémicos agudos, dado que a hiperglicemia tem sido implicada no aumento dos danos isquémicos cerebrais e numa deficiente recuperação.
Em caso de hiperglicemia, dever-se-á ajustar a taxa de perfusão ou administrar insulina.
Nos doentes diabéticos, a quantidade de glucose perfundida deve ser considerada e as necessidades de insulina podem ser modificadas.
Durante o tratamento a longo prazo, deve ser dado ao doente um tratamento contendo um suplemento nutritivo adequado.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
A administração prolongada ou a perfusão rápida de grandes volumes de soluções iso-osmóticas de glucose pode causar edema ou intoxicação com água.
A administração excessiva de potássio pode conduzir ao desenvolvimento de hipercaliemia, especialmente nos doentes com insuficiência renal.
Os sintomas incluem parestesia das extremidades, fraqueza dos músculos, paralisia, arritmias cardíacas, bloqueio cardíaco, paragem cardíaca e confusão mental.
Um dos importantes indicadores da toxicidade do potássio são as alterações do ECG, incluindo aumento acentuado das ondas de pico T, depressão do segmento S-T, desaparecimento da Onda P, prolongamento do intervalo Q-T, alargamento e indistinção do complexo QRS.
O tratamento da hipercaliemia envolve a administração de cálcio, insulina ou bicarbonato de sódio, e resinas permutadoras de iões e diálise.
A administração excessiva de sais de cloreto pode provocar uma perda de bicarbonato com um efeito acidificante.
No caso de sobreperfusão acidental, o tratamento deve ser interrompido e o doente deve ser observado em relação aos sinais e sintomas relacionados com o medicamento administrado.
As medidas sintomáticas e de apoio relevantes devem ser tomadas conforme necessário.
A administração prolongada ou a perfusão rápida de grandes volumes de soluções iso-osmóticas de glucose pode causar edema ou intoxicação com água.
A administração excessiva de potássio pode conduzir ao desenvolvimento de hipercaliemia, especialmente nos doentes com insuficiência renal.
Os sintomas incluem parestesia das extremidades, fraqueza dos músculos, paralisia, arritmias cardíacas, bloqueio cardíaco, paragem cardíaca e confusão mental.
Um dos importantes indicadores da toxicidade do potássio são as alterações do ECG, incluindo aumento acentuado das ondas de pico T, depressão do segmento S-T, desaparecimento da Onda P, prolongamento do intervalo Q-T, alargamento e indistinção do complexo QRS.
O tratamento da hipercaliemia envolve a administração de cálcio, insulina ou bicarbonato de sódio, e resinas permutadoras de iões e diálise.
A administração excessiva de sais de cloreto pode provocar uma perda de bicarbonato com um efeito acidificante.
No caso de sobreperfusão acidental, o tratamento deve ser interrompido e o doente deve ser observado em relação aos sinais e sintomas relacionados com o medicamento administrado.
As medidas sintomáticas e de apoio relevantes devem ser tomadas conforme necessário.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Não existem condições especiais de conservação.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Cloreto de potássio + Glucose Corticosteróides
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Os Corticosteróides ou as corticotropinas podem conduzir a uma tolerância reduzida à glucose. - Corticosteróides

Cloreto de potássio + Glucose Digoxina
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Em doentes tratados com digoxina, a hipocaliémia pode resultar em toxicidade da digoxina. A administração de potássio deve ser descontinuada com muito cuidado nestes doentes. - Digoxina

Cloreto de potássio + Glucose Potássio
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Potássio

Cloreto de potássio + Glucose Diuréticos poupadores de potássio
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Diuréticos poupadores de potássio

Cloreto de potássio + Glucose Espironolactona
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Espironolactona

Cloreto de potássio + Glucose Triamtereno (triantereno)
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Triamtereno (triantereno)

Cloreto de potássio + Glucose Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Cloreto de potássio + Glucose Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)

Cloreto de potássio + Glucose Tacrolímus
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Tacrolímus

Cloreto de potássio + Glucose Ciclosporina
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Ciclosporina

Cloreto de potássio + Glucose Cloreto de suxametónio
Observações: Não são conhecidas outras interações medicamentosas farmacológicas clinicamente relevantes.Interacções: Deve ter-se cuidado com a utilização concomitante de fármacos que contenham potássio e fármacos com o potencial para induzir uma hipercaliémia, tais como: - diuréticos poupadores de potássio, p.ex. espironolactona, triamtereno - inibidores da ECA antagonistas dos receptores da angiotensina II - tacrolímus - ciclosporina - suxametónio - Cloreto de suxametónio

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não existem potenciais preocupações relativas à administração da Solução de Cloreto de potássio e Glucose durante a gravidez e lactação, enquanto os níveis séricos dos electrólitos maternos se mantiverem dentro dos limites fisiológicos.
Não existem potenciais preocupações relativas à administração da Solução de Cloreto de potássio e Glucose durante a gravidez e lactação, enquanto os níveis séricos dos electrólitos maternos se mantiverem dentro dos limites fisiológicos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Março de 2024