Ampicilina + Ampicilina benzatínica



O que é
Ampicilina + Ampicilina benzatínica OU Ampicilina Sódica + Ampicilina Benzátina.
É um antibiótico e actua eliminando as bactérias causadoras da infecção, e pertence a um grupo de medicamentos denominado penicilinas.
É um antibiótico e actua eliminando as bactérias causadoras da infecção, e pertence a um grupo de medicamentos denominado penicilinas.
Usos comuns
É usado em adultos e crianças para o tratamento das seguintes infecções:
- Meningite bacteriana; infecções graves do tracto respiratório inferior e superior; infecções graves do tracto genito-urinário; infecções graves do tracto gastrointestinal, como febre tifóide e disenteria; infecções da pele e tecidos moles.
É igualmente usado no tratamento da sépsis em recém-nascidos.
- Meningite bacteriana; infecções graves do tracto respiratório inferior e superior; infecções graves do tracto genito-urinário; infecções graves do tracto gastrointestinal, como febre tifóide e disenteria; infecções da pele e tecidos moles.
É igualmente usado no tratamento da sépsis em recém-nascidos.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Está indicado no tratamento das seguintes infecções causadas por micro-organismos sensíveis à ampicilina:
- Meningite bacteriana causada por Listeria monocytogenes,
- Sépsis neonatal causada por Listeria monocytogenes ou Streptococcus grupo B (a coadministração de um antibiótico aminoglicosídeo poderá aumentar a eficácia do tratamento com ampicilina),
- Infecções graves do tracto respiratório inferior e superior,
- Infecções graves do tracto génito-urinário, causadas por enterococus,
- Infecções graves do tracto gastrointestinal; febre tifóide e disenteria,
- Infecções da pele e dos tecidos moles.
- Meningite bacteriana causada por Listeria monocytogenes,
- Sépsis neonatal causada por Listeria monocytogenes ou Streptococcus grupo B (a coadministração de um antibiótico aminoglicosídeo poderá aumentar a eficácia do tratamento com ampicilina),
- Infecções graves do tracto respiratório inferior e superior,
- Infecções graves do tracto génito-urinário, causadas por enterococus,
- Infecções graves do tracto gastrointestinal; febre tifóide e disenteria,
- Infecções da pele e dos tecidos moles.
Classificação CFT
1.1.1.2 : Aminopenicilinas
Mecanismo De Acção
É constituído por uma mistura de ampicilina sódica e ampicilina benzatínica, sendo o efeito do sal sódico quase imediato após administração intramuscular, mantido pela forma benzatínica, cujos níveis terapêuticos se prolongam durante cerca de 24 horas.
A ampicilina é um antibiótico semi-sintético da família das penicilinas (beta-lactâmico) que inibe uma ou mais enzimas (referidas na literatura como proteínas de ligação à penicilina, PBPs) na via de síntese metabólica do peptidoglicano bacteriano.
Este biopolímero é um componente estrutural da parede bacteriana cuja função está relacionada com a manutenção da forma e integridade celular.
A inibição da síntese do peptidoglicano leva a um enfraquecimento da estrutura, normalmente seguido de lise celular e morte da bactéria.
A ampicilina é susceptível de sofrer degradação por beta-lactamases produzidas por estirpes resistentes, pelo que o espectro de actividade da ampicilina não inclui organismos produtores destas enzimas.
A ampicilina é um antibiótico semi-sintético da família das penicilinas (beta-lactâmico) que inibe uma ou mais enzimas (referidas na literatura como proteínas de ligação à penicilina, PBPs) na via de síntese metabólica do peptidoglicano bacteriano.
Este biopolímero é um componente estrutural da parede bacteriana cuja função está relacionada com a manutenção da forma e integridade celular.
A inibição da síntese do peptidoglicano leva a um enfraquecimento da estrutura, normalmente seguido de lise celular e morte da bactéria.
A ampicilina é susceptível de sofrer degradação por beta-lactamases produzidas por estirpes resistentes, pelo que o espectro de actividade da ampicilina não inclui organismos produtores destas enzimas.
Posologia Orientativa
A dose habitual é:
População pediátrica:
Recém-nascidos:
Nos recém-nascidos com menos de 1 semana de idade, e tendo por base o peso, são habitualmente recomendados os seguintes esquemas posológicos:
- com peso > 2 kg: 25-50 mg/kg/dose de 8/8h (IM/IV),
- com peso ≤ 2 kg: 25-50 mg/kg/dose de 12/12h (IM/IV).
Nos recém-nascidos com 1-4 semanas de idade, recomendam-se os seguintes esquemas posológicos:
- com peso ≤ 1,2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, 12/12h,
- com peso 1,2 - 2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, de 8/8h (IM/IV),
- com peso ≥ 2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, de 6/6h (IM/IV),
A dose mais elevada deverá ser usada no recém-nascido com meningite ou infecção grave por estreptococo do grupo B.
O tratamento empírico da meningite bacteriana em recém-nascidos deverá ser feito em combinação com um aminoglicosídeo (ex. gentamicina) enquanto se aguardam os resultados dos testes de susceptibilidade.
Nas crianças com idade < 12 anos ou peso < 30 kg, a posologia habitualmente recomendada é a seguinte:
100 – 150 mg/kg/dia em doses divididas, de 6/6h.
Dose diária máxima: 12 g.
Adultos
Adultos e crianças com mais de 12 anos ou peso > 30 kg:
A posologia habitualmente recomendada é a seguinte:
- 500 mg de 6/6 horas
- Dose máxima recomendada: 8-14 g ou 150 – 200 mg/kg/dia em doses divididas, de 3/3h ou 4/4h.
Idosos:
Não é necessário ajuste de dose; a dose deverá ser a recomendada para os adultos, excepto no caso de evidência de insuficiência renal grave.
Recomendações especiais de dosagem:
Meningite na criança: 200-400 mg/kg/dia (máximo 3g/dose) em doses divididas de 6/6h.
Meningite no adulto: 150 – 200 mg/kg/dia (máximo 14 g) em doses divididas, de 3/3 h ou de 4/4 h.
Insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário em doentes com depuração de creatinina (ClCr) superior a 30 ml/min.
Em doentes com depuração de creatinina menor que 10 ml/min, a dose habitualmente recomendada deve ser administrada de 8/8 h.
Hemodiálise:
Os doentes sujeitos a hemodiálise devem receber uma dose suplementar de ampicilina após cada sessão.
População pediátrica:
Recém-nascidos:
Nos recém-nascidos com menos de 1 semana de idade, e tendo por base o peso, são habitualmente recomendados os seguintes esquemas posológicos:
- com peso > 2 kg: 25-50 mg/kg/dose de 8/8h (IM/IV),
- com peso ≤ 2 kg: 25-50 mg/kg/dose de 12/12h (IM/IV).
Nos recém-nascidos com 1-4 semanas de idade, recomendam-se os seguintes esquemas posológicos:
- com peso ≤ 1,2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, 12/12h,
- com peso 1,2 - 2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, de 8/8h (IM/IV),
- com peso ≥ 2 kg: 25 - 50 mg/kg/dose, de 6/6h (IM/IV),
A dose mais elevada deverá ser usada no recém-nascido com meningite ou infecção grave por estreptococo do grupo B.
O tratamento empírico da meningite bacteriana em recém-nascidos deverá ser feito em combinação com um aminoglicosídeo (ex. gentamicina) enquanto se aguardam os resultados dos testes de susceptibilidade.
Nas crianças com idade < 12 anos ou peso < 30 kg, a posologia habitualmente recomendada é a seguinte:
100 – 150 mg/kg/dia em doses divididas, de 6/6h.
Dose diária máxima: 12 g.
Adultos
Adultos e crianças com mais de 12 anos ou peso > 30 kg:
A posologia habitualmente recomendada é a seguinte:
- 500 mg de 6/6 horas
- Dose máxima recomendada: 8-14 g ou 150 – 200 mg/kg/dia em doses divididas, de 3/3h ou 4/4h.
Idosos:
Não é necessário ajuste de dose; a dose deverá ser a recomendada para os adultos, excepto no caso de evidência de insuficiência renal grave.
Recomendações especiais de dosagem:
Meningite na criança: 200-400 mg/kg/dia (máximo 3g/dose) em doses divididas de 6/6h.
Meningite no adulto: 150 – 200 mg/kg/dia (máximo 14 g) em doses divididas, de 3/3 h ou de 4/4 h.
Insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário em doentes com depuração de creatinina (ClCr) superior a 30 ml/min.
Em doentes com depuração de creatinina menor que 10 ml/min, a dose habitualmente recomendada deve ser administrada de 8/8 h.
Hemodiálise:
Os doentes sujeitos a hemodiálise devem receber uma dose suplementar de ampicilina após cada sessão.
Administração
A posologia depende da idade, peso e função renal do doente, bem como da gravidade da infecção e da sensibilidade do agente patogénico.
A Informação sobre a dosagem é relativa à dose total diária que é administrada em doses divididas.
O regime mais comum é o de quatro administrações por via intramuscular (IM) diárias.
Depois de preparadas, as suspensões injectáveis destinam-se EXCLUSIVAMENTE à administração por VIA INTRAMUSCULAR.
A Informação sobre a dosagem é relativa à dose total diária que é administrada em doses divididas.
O regime mais comum é o de quatro administrações por via intramuscular (IM) diárias.
Depois de preparadas, as suspensões injectáveis destinam-se EXCLUSIVAMENTE à administração por VIA INTRAMUSCULAR.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade às substâncias activas, a qualquer penicilina.
Historial clínico de reacção grave de hipersensibilidade imediata (por exemplo, anafilaxia) a qualquer outro agente beta-lactâmico (por exemplo, cefalosporinas, carbapenemes, monobactam).
Historial clínico de icterícia/insuficiência hepática devido a ampicilina.
Historial clínico de reacção grave de hipersensibilidade imediata (por exemplo, anafilaxia) a qualquer outro agente beta-lactâmico (por exemplo, cefalosporinas, carbapenemes, monobactam).
Historial clínico de icterícia/insuficiência hepática devido a ampicilina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Reacções alérgicas:
- Erupção cutânea
- Inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) que pode ter sinais visíveis como manchas elevadas vermelhas ou púrpuras na pele mas que podem afectar outras partes do corpo
- Febre, dores articulares, glândulas inflamadas no pescoço, axila ou virilha
- Inchaço, por vezes da face ou boca (angioedema), que provoca dificuldade em respirar
Contacte o médico imediatamente se tiver algum destes sintomas.
Pare de utilizar este medicamento.
- Inflamação do intestino grosso
- Inflamação do intestino grosso, provocando diarreia líquida normalmente com sangue e muco, dores no estômago e/ou febre.
Contacte o médico tão cedo quanto possível para aconselhamento se tiver algum destes sintomas.
Os efeitos secundários descritos abaixo podem também ocorrer com este medicamento:
- Diarreia
- Erupção cutânea, comichão
- Urticária
- Náuseas, vómitos
- Tonturas
- Dor de cabeça
- Reacções cutâneas graves:
- Erupção cutânea disseminada com bolhas e pele a descamar, particularmente ao redor da boca, nariz, olhos e órgãos genitais (Síndrome de Stevens-Johnson), e uma outra forma mais grave que provoca descamação extensa da pele (mais de 30% da superfície corporal – necrólise epidérmica tóxica)
- Erupção cutânea avermelhada e disseminada com pequenas bolhas com pus (dermatite esfoliativa bulhosa).
Contacte o médico imediatamente se tiver qualquer destes sintomas.
- Inflamação do fígado (hepatite)
- Icterícia, provocada pelo aumento da bilirrubina (substância produzida no fígado) no sangue que pode provocar o amarelecimento da pele e zona branca dos olhos.
- Inflamação nos rins
- Aumento do tempo de coagulação do sangue
- Convulsões (em pessoas sob terapêutica com doses altas deste medicamento ou com problemas renais).
Efeitos secundários que podem surgir em análises ao sangue ou urina:
- diminuição acentuada do número de glóbulos brancos
- diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia hemolítica)
- cristais na urina.
- Erupção cutânea
- Inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) que pode ter sinais visíveis como manchas elevadas vermelhas ou púrpuras na pele mas que podem afectar outras partes do corpo
- Febre, dores articulares, glândulas inflamadas no pescoço, axila ou virilha
- Inchaço, por vezes da face ou boca (angioedema), que provoca dificuldade em respirar
Contacte o médico imediatamente se tiver algum destes sintomas.
Pare de utilizar este medicamento.
- Inflamação do intestino grosso
- Inflamação do intestino grosso, provocando diarreia líquida normalmente com sangue e muco, dores no estômago e/ou febre.
Contacte o médico tão cedo quanto possível para aconselhamento se tiver algum destes sintomas.
Os efeitos secundários descritos abaixo podem também ocorrer com este medicamento:
- Diarreia
- Erupção cutânea, comichão
- Urticária
- Náuseas, vómitos
- Tonturas
- Dor de cabeça
- Reacções cutâneas graves:
- Erupção cutânea disseminada com bolhas e pele a descamar, particularmente ao redor da boca, nariz, olhos e órgãos genitais (Síndrome de Stevens-Johnson), e uma outra forma mais grave que provoca descamação extensa da pele (mais de 30% da superfície corporal – necrólise epidérmica tóxica)
- Erupção cutânea avermelhada e disseminada com pequenas bolhas com pus (dermatite esfoliativa bulhosa).
Contacte o médico imediatamente se tiver qualquer destes sintomas.
- Inflamação do fígado (hepatite)
- Icterícia, provocada pelo aumento da bilirrubina (substância produzida no fígado) no sangue que pode provocar o amarelecimento da pele e zona branca dos olhos.
- Inflamação nos rins
- Aumento do tempo de coagulação do sangue
- Convulsões (em pessoas sob terapêutica com doses altas deste medicamento ou com problemas renais).
Efeitos secundários que podem surgir em análises ao sangue ou urina:
- diminuição acentuada do número de glóbulos brancos
- diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia hemolítica)
- cristais na urina.
Advertências

Gravidez:Este medicamento apenas deve ser utilizado durante a gravidez quando claramente necessário.

Aleitamento:A ampicilina é excretada em quantidades vestigiais no leite materno, pelo que este medicamento deve ser administrado com precaução em mulheres a amamentar.

Condução:Podem ocorrer eventos adversos (por exemplo, reacções alérgicas, tonturas, convulsões) que poderão influenciar a capacidade de conduzir.
Precauções Gerais
Antes do início da terapêutica com ampicilina deve investigar-se cuidadosamente a possibilidade de existir história prévia de reacções de hipersensibilidade às penicilinas ou cefalosporinas.
Foram referidas reacções graves de hipersensibilidade (reacções anafilácticas), por vezes fatais, em doentes submetidos a terapêutica com penicilina.
Estas reacções têm maior probabilidade de ocorrência em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e indivíduos atópicos.
No caso de ocorrer uma reacção alérgica, a terapêutica com ampicilina deve ser descontinuada e instituída terapêutica adequada.
De forma a reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes e manter a efectividade do fármaco, a ampicilina deve ser utilizada apenas no tratamento ou profilaxia de infecções comprovadamente causadas por bactérias sensíveis.
Devem ser realizados estudos bacteriológicos para determinar a identidade do agente infeccioso bem como a sua susceptibilidade à ampicilina.
O tratamento com ampicilina poderá ser instituído antes dos resultados dos testes de sensibilidade serem conhecidos.
Logo que a informação relativa à susceptibilidade e culturas se encontre disponível, esta informação deverá ser tida em consideração na selecção ou modificação da terapêutica antibacteriana.
Na ausência desses dados, a epidemiologia local e os padrões de susceptibilidade devem ser tidos em consideração na selecção da terapêutica empírica.
A ampicilina pode provocar uma erupção cutânea maculopapular, não alérgica e que não contra-indica o uso futuro de ampicilina ou amoxicilina nos casos dos doentes com infecção a EBV (Mononucleose infecciosa) e CMV, leucemia linfoblástica e tratamento com alopurinol.
Durante o tratamento com ampicilina poderão ocorrer superinfeções por fungos e outras bactérias.
Caso tal se verifique, o tratamento com ampicilina deverá ser descontinuado e substituído por um mais adequado.
Tem sido referido colite pseudomembranosa de ligeira a fatal relacionada com a utilização de antibióticos de largo espectro incluindo ampicilina.
Deste modo é importante ser considerado o seu diagnóstico em doentes que desenvolvam diarreia subsequente à administração de agentes antibacterianos.
O tratamento com antibióticos de largo espectro altera a flora normal do cólon e pode provocar um aumento do crescimento de Clostridium.
Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de colite associada a antibióticos.
Depois de efectuado o diagnóstico de colite pseudomembranosa, devem ser implementadas medidas terapêuticas apropriadas.
Os casos de colite pseudomembranosa ligeira respondem normalmente apenas à interrupção do tratamento.
Os casos de colite pseudomembranosa moderada a grave, devem ser controlados com fluidos e electrólitos, e tratados com fármaco antibacteriano clinicamente eficaz contra Clostridium difficile.
Embora raramente, foi referido o prolongamento do tempo de protrombina em doentes a tomar ampicilina.
Recomenda-se uma monitorização apropriada quando são prescritos anticoagulantes concomitantemente com a ampicilina.
Aconselha-se a verificação do bom estado funcional dos vários sistemas de órgãos, incluindo renal, hepático e hematopoiético, durante a terapêutica prolongada.
Em doentes com insuficiência renal, a dose deve ser ajustada de acordo com o grau de insuficiência.
Em doentes com baixo débito urinário verificou-se a ocorrência de cristalúria.
Durante a administração de doses elevadas de ampicilina deve manter-se um aporte hídrico e um débito urinário adequados, por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à ampicilina.
Em doentes algaliados, o estado do cateter deve ser verificado regularmente.
É recomendado que ao testar a presença da glucose na urina durante terapêutica com ampicilina, devam ser utilizados métodos enzimáticos oxidativos.
Podem ocorrer resultados falsamente positivos com a utilização de métodos não enzimáticos.
Foram referidas reacções graves de hipersensibilidade (reacções anafilácticas), por vezes fatais, em doentes submetidos a terapêutica com penicilina.
Estas reacções têm maior probabilidade de ocorrência em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e indivíduos atópicos.
No caso de ocorrer uma reacção alérgica, a terapêutica com ampicilina deve ser descontinuada e instituída terapêutica adequada.
De forma a reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes e manter a efectividade do fármaco, a ampicilina deve ser utilizada apenas no tratamento ou profilaxia de infecções comprovadamente causadas por bactérias sensíveis.
Devem ser realizados estudos bacteriológicos para determinar a identidade do agente infeccioso bem como a sua susceptibilidade à ampicilina.
O tratamento com ampicilina poderá ser instituído antes dos resultados dos testes de sensibilidade serem conhecidos.
Logo que a informação relativa à susceptibilidade e culturas se encontre disponível, esta informação deverá ser tida em consideração na selecção ou modificação da terapêutica antibacteriana.
Na ausência desses dados, a epidemiologia local e os padrões de susceptibilidade devem ser tidos em consideração na selecção da terapêutica empírica.
A ampicilina pode provocar uma erupção cutânea maculopapular, não alérgica e que não contra-indica o uso futuro de ampicilina ou amoxicilina nos casos dos doentes com infecção a EBV (Mononucleose infecciosa) e CMV, leucemia linfoblástica e tratamento com alopurinol.
Durante o tratamento com ampicilina poderão ocorrer superinfeções por fungos e outras bactérias.
Caso tal se verifique, o tratamento com ampicilina deverá ser descontinuado e substituído por um mais adequado.
Tem sido referido colite pseudomembranosa de ligeira a fatal relacionada com a utilização de antibióticos de largo espectro incluindo ampicilina.
Deste modo é importante ser considerado o seu diagnóstico em doentes que desenvolvam diarreia subsequente à administração de agentes antibacterianos.
O tratamento com antibióticos de largo espectro altera a flora normal do cólon e pode provocar um aumento do crescimento de Clostridium.
Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de colite associada a antibióticos.
Depois de efectuado o diagnóstico de colite pseudomembranosa, devem ser implementadas medidas terapêuticas apropriadas.
Os casos de colite pseudomembranosa ligeira respondem normalmente apenas à interrupção do tratamento.
Os casos de colite pseudomembranosa moderada a grave, devem ser controlados com fluidos e electrólitos, e tratados com fármaco antibacteriano clinicamente eficaz contra Clostridium difficile.
Embora raramente, foi referido o prolongamento do tempo de protrombina em doentes a tomar ampicilina.
Recomenda-se uma monitorização apropriada quando são prescritos anticoagulantes concomitantemente com a ampicilina.
Aconselha-se a verificação do bom estado funcional dos vários sistemas de órgãos, incluindo renal, hepático e hematopoiético, durante a terapêutica prolongada.
Em doentes com insuficiência renal, a dose deve ser ajustada de acordo com o grau de insuficiência.
Em doentes com baixo débito urinário verificou-se a ocorrência de cristalúria.
Durante a administração de doses elevadas de ampicilina deve manter-se um aporte hídrico e um débito urinário adequados, por forma a reduzir o risco de cristalúria devido à ampicilina.
Em doentes algaliados, o estado do cateter deve ser verificado regularmente.
É recomendado que ao testar a presença da glucose na urina durante terapêutica com ampicilina, devam ser utilizados métodos enzimáticos oxidativos.
Podem ocorrer resultados falsamente positivos com a utilização de métodos não enzimáticos.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos ou bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Sintomas e sinais de sobredosagem:
Foi observada cristalúria associada à ampicilina, sem evidência clínica ou patológica de lesão renal.
Podem ocorrer convulsões em doentes com insuficiência renal ou a receber doses altas.
A ampicilina pode precipitar-se em cateteres urinários, predominantemente após a administração de doses elevadas.
A desobstrução dos cateteres deve ser verificada regularmente.
Tratamento de intoxicação:
A ampicilina pode ser removida da circulação por hemodiálise, mas não por diálise peritoneal.
Sintomas e sinais de sobredosagem:
Foi observada cristalúria associada à ampicilina, sem evidência clínica ou patológica de lesão renal.
Podem ocorrer convulsões em doentes com insuficiência renal ou a receber doses altas.
A ampicilina pode precipitar-se em cateteres urinários, predominantemente após a administração de doses elevadas.
A desobstrução dos cateteres deve ser verificada regularmente.
Tratamento de intoxicação:
A ampicilina pode ser removida da circulação por hemodiálise, mas não por diálise peritoneal.
Terapêutica Interrompida
Em caso de omissão de uma dose, a mesma deverá ser administrada tão cedo quanto possível ou deverá contactar de imediato o médico.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Ampicilina + Ampicilina benzatínica Alopurinol
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de ampicilina e alopurinol aumenta substancialmente a incidência de rash cutâneo, não se sabendo se tal facto se deve ao alopurinol ou à hiperuricemia habitualmente presente nestes doentes. - Alopurinol

Ampicilina + Ampicilina benzatínica Probenecida
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a administração concomitante de probenecida. Probenecida diminui a secreção tubular renal da ampicilina. O seu uso concomitante com ampicilina pode aumentar e prolongar os níveis sanguíneos da ampicilina. - Probenecida

Ampicilina + Ampicilina benzatínica Metotrexato (MTX)
Observações: n.d.Interacções: As penicilinas podem reduzir a excreção do metotrexato provocando um aumento potencial da sua toxicidade. - Metotrexato (MTX)

Ampicilina + Ampicilina benzatínica Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: A eficácia dos Contraceptivos orais poderá ficar comprometida no caso de terapêutica concomitante com ampicilina, o que poderá resultar numa gravidez não desejada. As mulheres que tomam Contraceptivos orais deverão ser alertadas para esta situação, devendo ser informadas sobre a necessidade de adoção de métodos de contraceção alternativos. - Contraceptivos orais

Ampicilina + Ampicilina benzatínica Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Observações: n.d.Interacções: Concentrações urinárias elevadas de ampicilina poderão dar origem a resultados falso positivos em testes para determinação da glicosúria que usam o sulfato de cobre como reagente. Desta forma, recomenda-se a utilização de testes de determinação da glicosúria baseados nas reacções enzimáticas da glucose-oxidase. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
A ampicilina interfere com a eficácia dos contraceptivos orais, pelo que as mulheres que usam este método de contracepção deverão adotar métodos de contracepção alternativos.
Este medicamento apenas deve ser utilizado durante a gravidez quando claramente necessário.
A ampicilina é excretada em quantidades vestigiais no leite materno, pelo que este medicamento deve ser administrado com precaução em mulheres a amamentar.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
No entanto, podem ocorrer eventos adversos (por exemplo, reacções alérgicas, tonturas, convulsões) que poderão influenciar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
A ampicilina interfere com a eficácia dos contraceptivos orais, pelo que as mulheres que usam este método de contracepção deverão adotar métodos de contracepção alternativos.
Este medicamento apenas deve ser utilizado durante a gravidez quando claramente necessário.
A ampicilina é excretada em quantidades vestigiais no leite materno, pelo que este medicamento deve ser administrado com precaução em mulheres a amamentar.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
No entanto, podem ocorrer eventos adversos (por exemplo, reacções alérgicas, tonturas, convulsões) que poderão influenciar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024