Amitriptilina + Perfenazina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Amitriptilina pertence a um grupo de medicamentos chamados antidepressivos tricíclicos.
A Amitriptilina afecta certas substâncias químicas no cérebro que podem desequilibrar o seu funcionamento.

A Perfenazina pertence a um grupo de medicamentos chamados fenotiazinas.
A Perfenazina afecta certas substâncias químicas no cérebro que podem desequilibrar o seu funcionamento e causar ansiedade.

A combinação de Amitriptilina e Perfenazina é utilizada para tratar a depressão, ansiedade e agitação.
Usos comuns
Tratamento da ansiedade e / ou agitacção em certos Pacientes com depressão.

A Amitriptilina / Perfenazina é uma fenotiazina e a combinação de antidepressivos tricíclicos.

Funciona através da alteração dos níveis de substâncias químicas que ocorrem naturalmente no cérebro.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Tratamento da ansiedade.
Classificação CFT

2.9.3 : Antidepressores

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Não use Amitriptilina / Perfenazina se:
– é alérgico a qualquer ingrediente de Amitriptilina / Perfenazina ou outra fenotiazina (por exemplo, clorpromazina);
– tem certos tipos de dano cerebral;
– tem sonolência grave, problemas no sangue, danos no fígado, diminuição da função da medula óssea, ou um ataque cardíaco recente;
– sonolência causada pelo álcool ou por tomar certos medicamentos, tais como barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), medicamentos estupefacientes dor (por exemplo, codeína), ou anti-histamínicos (p.ex., difenidramina);
– estiver a tomar astemizol, cabergolina, cisaprida, metoclopramida, pergolida, terfenadina, ou tramadol;
– tiver tomado furazolidona, linezolida, ou um inibidor da monoaminoxidase (IMAO) (por exemplo, fenelzina) nos últimos 14 dias.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Todos os medicamentos podem causar efeitos colaterais, mas muitas pessoas não os têm, ou têm-nos em menor intensiadade.

Consulte o médico se qualquer destes efeitos secundários mais comuns persistirem ou se tornarem incómodos:
– Prisão de ventre, diarreia, tonturas, sonolência, boca seca, pupilas dilatadas, rubor, cefaleia, nervosismo, perda de apetite, náuseas, nariz entupido, vómitos.

Procure ajuda médica imediatamente se algum destes efeitos secundários graves ocorrerem:
– reacções alérgicas graves (rash, urticária, comichão, dificuldade em respirar; aperto no peito ou garganta, inchaço da boca, face, lábios ou língua, rouquidão incomum, pieira); sensação de queimadura, dormência ou comichão; mudanças de comportamento; dor no peito, confusão, dificuldade rm dormir, dificuldade em urinar; babando; desmaio; batimento cardíaco rápido, lento ou irregular, febre, calafrios, dor de garganta ou, alucinações, perda do controle da bexiga; máscara facial aparente; rigidez muscular ou rigidez; espasmos musculares na face, pescoço ou costas; fraqueza muscular; alterações mentais do humor ou agravamento (por exemplo, agressividade, agitação, ansiedade, depressão, exagerada sensação de bem-estar, hostilidade, impulsividade, incapacidade de se manter sentado, irritabilidade, ataques de pânico, agitação); pesadelos; dormência nos braços e pernas, fraqueza unilateral; erecção prolongada e dolorosa; zumbido nos ouvidos, convulsões; obstipação grave ou persistente; tonturas graves ou persistentes, sonolência, dor de cabeça ou, caminhada sinuosa; fala arrastada, súbita falta de ar ou vómito; pensamentos suicidas ou tentativas, inchaço das mãos, tornozelos, pernas ou pés; sintomas de altos níveis de prolactina (por exemplo, diminuição da capacidade sexual, tamanho do peito aumentado, perda do período menstrual, secreção mamilar), sintomas de problemas hepáticos (por exemplo, urina escura, fezes claras; náusea grave ou persistente, dor de estômago, ou perda de apetite, amarelecimento da pele ou olhos); tremores, movimentos de torção ou espasmos; movimentos musculares incontroláveis (por exemplo, perda de equilíbrio; problemas na fala, respiração, ou ao engolir; espasmos da face ou língua, movimentos descontrolados de braços ou pernas); nódoas negras ou sangramento; movimentos oculares incomuns ou incapacidade de mover os olhos, sudorese anormal ou excessiva; cansaço ou fraqueza incomum; pele pálida, alterações da visão (por exemplo, visão turva).
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Tomar Amitriptilina / Perfenazina durante o terceiro trimestre de gravidez podem ocorrer movimentos musculares descontroladas ou sintomas de abstinência no recém-nascido.
Condução
Condução
Condução:Use Amitriptilina / Perfenazina com cautela. Não conduzir ou realizar outras tarefas possivelmente inseguras até que saiba como reagir aos seus efeitos.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A Amitriptilina / Perfenazina é encontrada no leite materno. Não amamente enquanto tomar Amitriptilina / Perfenazina.
Precauções Gerais
A Amitriptilina / Perfenazina pode causar sonolência, tonturas ou visão turva. Estes efeitos podem ser piores se acompanhar com álcool ou certos medicamentos.

Use Amitriptilina / Perfenazina com cautela. Não conduzir ou realizar outras tarefas possivelmente inseguras até que saiba como reagir aos seus efeitos.

– Não tome mais do que a dose recomendada, sem consultar o médico.

– Não beba álcool enquanto estiver a tomar Amitriptilina / Perfenazina.

– Fale com seu médico antes de usar medicamentos que possam causar sonolência (por exemplo, soníferos, relaxantes musculares ) enquanto estiver a tomar Amitriptilina / Perfenazina, que pode adicionar aos seus efeitos. Pergunte ao seu Farmacêutico se tiver dúvidas sobre quais os medicamentos que podem causar sonolência.

– A Amitriptilina / Perfenazina pode causar tonturas, tonturas ou desmaios; o álcool, calor, exercício, ou febre podem aumentar esses efeitos. Para os evitar, deve sentar-se ou levantar-se lentamente, especialmente no período da manhã. Sente-se ou deite-se ao primeiro sinal de qualquer um destes efeitos.

– A Amitriptilina / Perfenazina pode potenciar queimaduras com mais facilidade. Evite o sol, lâmpadas solares ou cabines de bronzeamento até saber como reagir aos efeitos de Amitriptilina / Perfenazina. Use um protector solar ou roupas de protecção se estiver exposto ao sol por mais do que um curto período de tempo.

– Não se deixe superaquecer no tempo quente ou durante a actividade física; pode ocorrer insolação.

– A Amitriptilina / Perfenazina pode diminuir a capacidade do seu organismo para combater a infecção. Evite o contacto com pessoas que estejam constipadas ou com infecções.

Informe o médico se notar sinais de infecção, como febre, dor de garganta, erupção cutânea, ou arrepios.

– Crianças, adolescentes e jovens adultos que tomam Amitriptilina / Perfenazina podem ter risco aumentado de pensamentos ou atos suicidas. Acompanhe de perto todos os Pacientes que tomam Amitriptilina / Perfenazina.

Contacte o Médico imediatamente, piorou de novo, ou teve sintomas repentinos, como humor deprimido; comportamento ansioso, inquieto, ou irritável; ataques de pânico, ou se ocorrer qualquer mudança incomum no humor ou comportamento. Contacte o Médico imediatamente se ocorrer qualquer sinal de pensamentos ou atos suicidas.

– A síndrome neuroléptica maligna (SNM) é uma síndrome, possivelmente fatal, que pode ser causada por Amitriptilina / Perfenazina.
Os sintomas podem incluir febre, rigidez muscular, confusão; pensamento anormal, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, e transpiração. Contacte o médico imediatamente se tiver algum destes sintomas.

– Alguns Pacientes que tomam Amitriptilina / Perfenazina podem desenvolver os movimentos musculares que não podem controlar. Isso é mais provável de acontecer em Pacientes idosos, especialmente em mulheres. A hipótese de que isso vai acontecer ou que se tornará permanente é maior naqueles que tomam Amitriptilina / Perfenazina em doses maiores ou por longos períodos.

Problemas musculares também podem ocorrer após o tratamento de curto prazo com doses baixas. Informe o médico imediatamente se tem problemas musculares com os braços; pernas, ou língua, face, boca ou maxilar (por exemplo, língua de fora, movimentos das bochechas, boca com beicinho, movimentos de mastigação) ao tomar Amitriptilina / Perfenazina.

– A Amitriptilina / Perfenazina pode aumentar a quantidade de uma determinada hormona (prolactina) no sangue. Os sintomas podem incluir aumento dos seios, atraso menstrual, diminuição da capacidade sexual, ou secreção mamilar. Contacte o médico imediatamente se tiver algum destes sintomas.

– Pacientes com diabetes - A Amitriptilina / Perfenazina pode afectar os níveis de açúcar no sangue. Controlar de perto os níveis de açúcar no sangue. Fale com o médico antes de alterar a dose do seu medicamento para a diabetes.

– Informe o médico ou Dentista que está a tomar Amitriptilina / Perfenazina antes de receber qualquer assistência médica ou odontológica, atendimento de emergência, ou cirurgia.

– A Amitriptilina / Perfenazina mascarar os resultados de alguns testes de gravidez. Fale com seu Médico se tiver dúvidas ou preocupações sobre os resultados do teste de gravidez.

– A Amitriptilina / Perfenazina pode interferir com alguns testes de laboratório. Certifique-se de que o médico e os técnicos de laboratório sabem que está a tomar Amitriptilina / Perfenazina.

– Exames laboratoriais, incluindo a função hepática e renal, hemograma completo e exames oftalmológicos, podem ser executados enquanto usa Amitriptilina / Perfenazina. Estes testes podem ser usados para monitorizar sua condição ou para verificação de efeitos secundários. Certifique-se de que vai manter todas as consultas médicas e laboratoriais.

– Use Amitriptilina / Perfenazina com precaução em idosos, pois eles podem ser mais sensíveis aos seus efeitos, especialmente confusão, obstipação, tontura ou sensação de desmaio, sobretudo ao levantar-se; sonolência; desmaio; dificuldade para urinar, e movimentos musculares descontroladas.

– A Amitriptilina / Perfenazina não deve ser utilizado em crianças; segurança e eficácia em crianças não foram confirmados.

– Se ficar grávida, contacte o médico. Vai precisar de discutir com ele, os benefícios e riscos de tomar Amitriptilina / Perfenazina enquanto estiver grávida. a tomar Amitriptilina / Perfenazina durante o terceiro trimestre de gravidez podem ocorrer movimentos musculares descontroladas ou sintomas de abstinência no recém-nascido.

A Amitriptilina / Perfenazina é encontrada no leite materno. Não amamente enquanto tomar Amitriptilina / Perfenazina.

Se parar de tomar Amitriptilina / Perfenazina repentinamente, podem surgir sintomas de abstinência.

Estes podem incluir dor de cabeça, náuseas e cansaço.
Cuidados com a Dieta
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Amitriptilina / Perfenazina.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Uma overdose de Amitriptilina e Perfenazina pode ser fatal.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir batimentos cardíacos irregulares, sonolência extrema, confusão, agitação, alucinações, vómitos, sudação, rigidez muscular sensação de calor ou frio, sensação de tontura, desmaio, apreensão (convulsões), ou coma.
Terapêutica Interrompida
Tome a dose assim que se lembrar.
Não tome a dose esquecida se for quase hora da sua próxima dose.
Não tome medicamento extra para compensar a dose esquecida.
Cuidados no Armazenamento
Armazene a Amitriptilina / Perfenazina à temperatura ambiente, entre 20 e 25 graus C. Guarde longe do calor, humidade e luz. Não armazene na casa de banho.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Neurolépticos

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de neurolépticos (fármacos antipsicóticos), incluindo fenotiazinas, com antidepressivos tricíclicos, tem provocado um aumento dos níveis plasmáticos do fármaco tricíclico inalterado e do seu principal metabólito N-mono- desmetilado. Além disso, a administração concomitante de doses terapêuticas da amitriptilina com a Perfenazina, aumenta o nível plasmático deste último fármaco. Poderá ser necessário recorrer ao ajustamento das doses de ambos os fármacos para obter o resultado óptimo. - Neurolépticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Opiáceos (opióides)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. - Opiáceos (opióides)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. Aparentemente, as fenotiazinas não potenciam a actividade anticonvulsiva dos barbitúricos ou de outros medicamentos anticonvulsivos podendo até baixar o limiar convulsivo nos indivíduos susceptíveis. A dosagem de agentes anticonvulsivos não deve, portanto, ser reduzida, podendo ser necessário até aumentá-la se for adicionada uma fenotiazina ao regime terapêutico de um doente com patologia convulsiva; nestes doentes, o tratamento com fenotiazina deve ser iniciado com posologias baixas. O metabolismo da fenotiazina pode ser potenciado pelos barbitúricos e outros sedativos e agentes anticonvulsivos que induzem as enzimas microssómicas metabolizadoras dos fármacos. A dose de fenotiazina pode requerer um ajustamento para manter a eficácia. Têm sido referidos casos clínicos raros de inibição do metabolismo da fenitoína induzida pela fenotiazina. A administração concomitante de perfenazina e de fenitoína deve ser efectuada com cuidado. Os antipsicóticos podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína. O uso concomitante de amitriptilina com depressores do SNC como, por exemplo, o álcool, os barbitúricos, os hipnóticos ou os analgésicos opiáceos pode potenciar os efeitos depressores sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. - Barbitúricos
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Sedativos

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. O metabolismo da fenotiazina pode ser potenciado pelos barbitúricos e outros sedativos e agentes anticonvulsivos que induzem as enzimas microssómicas metabolizadoras dos fármacos. A dose de fenotiazina pode requerer um ajustamento para manter a eficácia. Têm sido referidos casos clínicos raros de inibição do metabolismo da fenitoína induzida pela fenotiazina. A administração concomitante de perfenazina e de fenitoína deve ser efectuada com cuidado. Os antipsicóticos podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína. - Sedativos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Anestésicos

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. - Anestésicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Tranquilizantes

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. - Tranquilizantes
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Etanol

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazinas pode potenciar os efeitos depressores dos opiáceos, barbitúricos ou outros sedativos, anestésicos, tranquilizantes e álcool (etanol) sobre o SNC. Assim sendo, pode ser necessário reduzir a quantidade destes fármacos. - Etanol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos depressores respiratórios da meperidina (e de outros analgésicos opióides) podem ser potenciados. - Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Depressores do SNC

Observações: n.d.
Interacções: Deve evitar-se a ocorrência de sobredosagem nos casos em que as fenotiazinas são administradas concomitantemente com fármacos depressores do SNC. Similarmente, a utilização concomitante destes fármacos pode potenciar as fenotiazinas. O uso concomitante de amitriptilina com depressores do SNC como, por exemplo, o álcool, os barbitúricos, os hipnóticos ou os analgésicos opiáceos pode potenciar os efeitos depressores sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. - Depressores do SNC
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos da atropina, dos fármacos antidepressivos tricíclicos e dos anti-histamínicos. Quando se utilizam fenotiazinas concomitantemente com estes medicamentos, devem ser tomadas as devidas precauções para evitar situações de sobredosagem. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos da atropina, dos fármacos antidepressivos tricíclicos e dos anti-histamínicos. Quando se utilizam fenotiazinas concomitantemente com estes medicamentos, devem ser tomadas as devidas precauções para evitar situações de sobredosagem. - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Anti-histamínicos

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos da atropina, dos fármacos antidepressivos tricíclicos e dos anti-histamínicos. Quando se utilizam fenotiazinas concomitantemente com estes medicamentos, devem ser tomadas as devidas precauções para evitar situações de sobredosagem. O uso concomitante de amitriptilina, anticolinérgicos ou anti-histamínicos pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico ou visão desfocada, e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma. - Anti-histamínicos
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Guanetidina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de fenotiazina e de guanetidina em doentes hipertensos controlados pode provocar uma exacerbação da hipertensão, alguns dias após o início do tratamento. Esta interacção com a perfenazina não é tão acentuada como a registada com outras fenotiazinas. Se for observado antagonismo com a guanetidina, pode ser necessário proceder a um aumento da dose de guanetidina ou substituí-la por outro agente anti-hipertensor. Não é aconselhável a administração concomitante de Amitriptilina / Perfenazina com guanetidina ou compostos de acção semelhante. A administração concomitante de amitriptilina e guanetidina pode antagonizar o efeito anti-hipertensor da guanetidina. Os tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelos neurónios adrenérgicos, pelo que, eventualmente, poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose de guanetidina ou do tricíclico. Não está recomendada a administração concomitante de Amitriptilina / Perfenazina e de guanetidina ou de compostos com acção semelhante. Sempre que possível, a hipertensão deve ser controlada antes de iniciar o tratamento com um fármaco antidepressivo, devendo, além disso, monitorizar-se a pressão arterial semanalmente, no decurso do primeiro mês após o início da terapêutica. - Guanetidina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Anticonvulsivantes

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo da fenotiazina pode ser potenciado pelos barbitúricos e outros sedativos e agentes anticonvulsivos que induzem as enzimas microssómicas metabolizadoras dos fármacos. A dose de fenotiazina pode requerer um ajustamento para manter a eficácia. Têm sido referidos casos clínicos raros de inibição do metabolismo da fenitoína induzida pela fenotiazina. A administração concomitante de perfenazina e de fenitoína deve ser efectuada com cuidado. Os antipsicóticos podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína. O uso concomitante de amitriptilina com anticonvulsivos pode reduzir a eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos. Pensa-se que os tricíclicos podem actuar como indutores fracos do metabolismo deste fármaco. - Anticonvulsivantes
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Metildopa

Observações: n.d.
Interacções: Em contrapartida, o uso concomitante de fenotiazina com metildopa e agentes bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos, para controlo da hipertensão, pode dar origem a efeitos hipotensores aditivos. As fenotiazinas devem ser administradas com cuidado nos doentes tratados com estes fármacos, a fim de evitar uma hipotensão excessiva. - Metildopa
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Em contrapartida, o uso concomitante de fenotiazina com metildopa e agentes bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos, para controlo da hipertensão, pode dar origem a efeitos hipotensores aditivos. As fenotiazinas devem ser administradas com cuidado nos doentes tratados com estes fármacos, a fim de evitar uma hipotensão excessiva. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Potencialmente Fatal

Amitriptilina + Perfenazina Adrenalina (epinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: As fenotiazinas podem bloquear ou anular os efeitos pressores da epinefrina. A norepinefrina (levarterenol) ou a fenilefrina devem ser utilizadas no tratamento da hipotensão grave induzida pela fenotiazina. O uso concomitante de amitriptilina e de aminas simpaticomiméticas, incluindo epinefrina associada com anestésicos locais pode potenciar a actividade de um ou de outro composto. Esta potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos pode ser fatal. - Adrenalina (epinefrina)
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Levodopa (L-dopa)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina e levodopa, em indivíduos com doença de Parkinson, pode provocar uma redução da resposta ao medicamento antiparkinsónico. Nestes doentes, as fenotiazinas devem ser evitadas ou utilizadas com precaução. Os efeitos anticolinérgicos dos antidepressivos tricíclicos podem provocar um atraso da motilidade gastrointestinal, suficiente para afectar a absorção de vários outros fármacos. Além disso, o atraso do esvaziamento gástrico pode dar origem a uma inactivação de medicamentos como a levodopa e a fenilbutazona. - Levodopa (L-dopa)
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitada a ingestão concomitante de fenotiazinas orais e antiácidos, café, chá, bebidas contendo cola e pectinas, uma vez que pode provocar uma redução da resposta terapêutica. - Antiácidos
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitada a ingestão concomitante de fenotiazinas orais e antiácidos, café, chá, bebidas contendo cola e pectinas, uma vez que pode provocar uma redução da resposta terapêutica. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Cola

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitada a ingestão concomitante de fenotiazinas orais e antiácidos, café, chá, bebidas contendo cola e pectinas, uma vez que pode provocar uma redução da resposta terapêutica. - Cola
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Café

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitada a ingestão concomitante de fenotiazinas orais e antiácidos, café, chá, bebidas contendo cola e pectinas, uma vez que pode provocar uma redução da resposta terapêutica. - Café
Não recomendado/Evitar

Amitriptilina + Perfenazina Chá

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitada a ingestão concomitante de fenotiazinas orais e antiácidos, café, chá, bebidas contendo cola e pectinas, uma vez que pode provocar uma redução da resposta terapêutica. - Chá
Potencialmente Fatal

Amitriptilina + Perfenazina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: Tem sido referido que a administração concomitante de antidepressivos tricíclicos e IMAO produz reacções semelhantes às da intoxicação por atropina, com subsequentes crises de hiperpirexia, convulsões e morte. Estes efeitos ocorrem geralmente na sequência de sobredosagem ou administração parentérica dos dois fármacos. Têm sido referidos casos de hiperpirexia não fatal, hipertensão, taquicardia, confusão e convulsões após a administração oral de ambos os fármacos em doses terapêuticas - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potencialmente Grave

Amitriptilina + Perfenazina Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de cimetidina e de antidepressivos tricíclicos pode provocar um aumento das concentrações plasmáticas do antidepressivo tricíclico. Tem sido associada a ocorrência de sintomas anticolinérgicos graves a níveis séricos elevados de antidepressivos tricíclicos. Foram observadas concentrações séricas "steady-state" deste componente, superiores ao previsto, quando a terapêutica é iniciada em doentes tratados com cimetidina. Alternativamente, têm sido referidas concentrações séricas “steady-state” de antidepressivos tricíclicos diminuídas após descontinuação da cimetidina. O ajuste da dose pode ser necessário. A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Cimetidina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Etcorvinol

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de altas doses de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado, uma vez que tem sido relatado delírio passageiro em doentes que receberam esta associação terapêutica. - Etcorvinol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Anticolinérgicos

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de amitriptilina, anticolinérgicos ou anti-histamínicos pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico ou visão desfocada, e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma. - Anticolinérgicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Álcool

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de amitriptilina com depressores do SNC como, por exemplo, o álcool, os barbitúricos, os hipnóticos ou os analgésicos opiáceos pode potenciar os efeitos depressores sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Hipnóticos

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de amitriptilina com depressores do SNC como, por exemplo, o álcool, os barbitúricos, os hipnóticos ou os analgésicos opiáceos pode potenciar os efeitos depressores sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. - Hipnóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Analgésicos Opiáceos

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de amitriptilina com depressores do SNC como, por exemplo, o álcool, os barbitúricos, os hipnóticos ou os analgésicos opiáceos pode potenciar os efeitos depressores sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. - Analgésicos Opiáceos
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Amitriptilina + Perfenazina Diazepam

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante da amitriptilina e diazepam induz um aumento da semi-vida e dos níveis plasmáticos "steady-state" da amitriptilina; esta interacção apresenta uma grande variedade inter-individual. - Diazepam
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Reserpina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de amitriptilina com reserpina pode antagonizar os efeitos da reserpina. - Reserpina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Debrisoquina

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Debrisoquina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Quinidina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Flecainida
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Propafenona
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Fluoxetina

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Fluoxetina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Paroxetina

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Paroxetina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Sertralina

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Sertralina
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Fenilbutazona

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos anticolinérgicos dos antidepressivos tricíclicos podem provocar um atraso da motilidade gastrointestinal, suficiente para afectar a absorção de vários outros fármacos. Além disso, o atraso do esvaziamento gástrico pode dar origem a uma inactivação de medicamentos como a levodopa e a fenilbutazona. - Fenilbutazona
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Os metabólitos urinários das fenotiazinas podem escurecer a urina, levando à obtenção de resultados falsos positivos nos testes do urobilinogénio, amilase, uroporfirinas, porfobilinogénios e ácido 5-hidroxi-indolacético. Os doentes tratados com doses terapêuticas de fenotiazinas podem evidenciar alterações electrocardiográficas, tais como, prolongamento do intervalo QT, acompanhado de alargamento, embotamento ou entalhes na onda T. Em doses mais elevadas pode verificar-se achatamento e inversão da onda T. A alteração electrocardiográfica mais evidente observada com a amitriptilina consiste no achatamento ou inversão das ondas T. Em caso de sobredosagem, é possível observar alargamento do complexo QRS, prolongamento do intervalo QT e alterações nos segmentos ST e nas ondas T. Os antidepressivos tricíclicos podem provocar uma redução do limiar da crise convulsiva, para além de padrões electroencefalográficos anormais. A perfenazina pode aumentar os níveis de iodo ligado às proteínas séricas, sem que se verifique tirotoxicose clínica. Uma vez que as fenotiazinas podem induzir uma redução da secreção de corticosteróides pela supra-renal, resultante de uma diminuição da libertação de corticotropina, a perfenazina pode interferir com o doseamento da metirapona do complexo hipotalamo- hipofisário. Podem registar-se resultados falsos positivos ou falsos negativos nos testes de gravidez, na urina de doentes tratadas com fenotiazinas, dependendo do tipo de teste utilizado. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Amitriptilina + Perfenazina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Se ficar grávida, contacte o médico. Vai precisar de discutir com ele, os benefícios e riscos de tomar Amitriptilina / Perfenazina enquanto estiver grávida.
Tomar Amitriptilina / Perfenazina durante o terceiro trimestre de gravidez podem ocorrer movimentos musculares descontroladas ou sintomas de abstinência no recém-nascido.

A Amitriptilina / Perfenazina é encontrada no leite materno. Não amamente enquanto tomar Amitriptilina / Perfenazina.

Use Amitriptilina / Perfenazina com cautela. Não conduzir ou realizar outras tarefas possivelmente inseguras até que saiba como reagir aos seus efeitos.

Instruir Paciente para evitar a ingestão de bebidas alcoólicas ou outros depressores do SNC.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021