Aminoácidos + Electrólitos + Lípidos

O que é
Misturas de macronutrientes e micronutrientes, para a alimentação Parentérica.
Usos comuns
Está indicado como fonte de calorias, ácidos gordos essenciais, aminoácidos e electrólitos em doentes adultos que necessitem de nutrição parentérica sempre que a alimentação oral ou entérica seja insuficiente ou contra-indicada.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Nutrição parentérica.
Classificação CFT
11.2.1.4 : Misturas de macronutrientes
Mecanismo De Acção
A nutrição parentérica deve fornecer ao corpo todos os componentes necessários ao crescimento e regeneração tecidular.
A solução de L-Aminoácidos foi desenvolvida especificamente para nutrição parentérica com o objectivo de promover uma síntese proteica efectiva e uma melhoria acentuada do balanço azotado. Contém 20 Aminoácidos: os 8 Aminoácidos essenciais, os 2 Aminoácidos semi-essenciais e 10 Aminoácidos não essenciais, na configuração levógira natural.
A utilização de alguns dos Aminoácidos sob a forma de cloridrato dá origem à presença de iões que, mesmo em concentração reduzida, podem, em determinados casos, aumentar a tendência acídica da nutrição parentérica a menos que se contrarie esta tendência com a presença de outros iões.
A solução de Aminoácidos apresenta na sua composição electrólitos, no qual a presença de iões cloreto se encontra compensada com a adição de acetato de sódio, acetato de potássio, acetato de magnésio e hidrogenofosfato de sódio.
O ião cálcio não é incluído no espectro electrolítico para que a sua presença não constitua um factor limitante para a presença de fosfato com o qual pode reagir formando precipitados insolúveis.
Para assegurar uma óptima utilização dos Aminoácidos é necessário administrar uma fonte de energia. Isto pode ser feito, em parte, pelo aporte de Hidratos de carbono e Lípidos.
A emulsão lipídica é utilizada para providenciar calorias e ácidos gordos polinsaturados ("essenciais") como parte integrante dum regime de nutrição parentérica.
Para o cumprimento destes objectivos, contém triglicéridos de cadeia média, triglicéridos de cadeia longa (óleo de soja), fosfolípidos (lecitina de ovo) e glicerol.
Os triglicéridos de cadeia média são mais rapidamente hidrolisados, mais rapidamente eliminados da corrente circulatória e mais rápida e completamente oxidados comparativamente aos triglicéridos de cadeia longa. Consequentemente constituem um substrato energético preferencial, particularmente quando há alterações na degradação e/ou utilização dos triglicéridos de cadeia longa, como por exemplo em casos de deficiência da lipoproteína lipase, deficiência em cofactores da lipoproteína lipase, défice de carnitina e alterações no transporte de carnitina.
Apenas os triglicéridos de cadeia longa fornecem ácidos gordos insaturados, que são primariamente utilizados na profilaxia e terapêutica da deficiência em ácidos gordos essenciais e, secundariamente, como fonte calórica de energia.
Os fosfolípidos são componentes das membranas celulares garantindo a respetiva fluidez e funções biológicas.
O glicerol, um produto intermediário natural no metabolismo da glucose e dos Lípidos, é metabolizado por glicólise de forma a providenciar energia ou é utilizado na síntese de glucose, glicogénio e triglicéridos.
A solução de L-Aminoácidos foi desenvolvida especificamente para nutrição parentérica com o objectivo de promover uma síntese proteica efectiva e uma melhoria acentuada do balanço azotado. Contém 20 Aminoácidos: os 8 Aminoácidos essenciais, os 2 Aminoácidos semi-essenciais e 10 Aminoácidos não essenciais, na configuração levógira natural.
A utilização de alguns dos Aminoácidos sob a forma de cloridrato dá origem à presença de iões que, mesmo em concentração reduzida, podem, em determinados casos, aumentar a tendência acídica da nutrição parentérica a menos que se contrarie esta tendência com a presença de outros iões.
A solução de Aminoácidos apresenta na sua composição electrólitos, no qual a presença de iões cloreto se encontra compensada com a adição de acetato de sódio, acetato de potássio, acetato de magnésio e hidrogenofosfato de sódio.
O ião cálcio não é incluído no espectro electrolítico para que a sua presença não constitua um factor limitante para a presença de fosfato com o qual pode reagir formando precipitados insolúveis.
Para assegurar uma óptima utilização dos Aminoácidos é necessário administrar uma fonte de energia. Isto pode ser feito, em parte, pelo aporte de Hidratos de carbono e Lípidos.
A emulsão lipídica é utilizada para providenciar calorias e ácidos gordos polinsaturados ("essenciais") como parte integrante dum regime de nutrição parentérica.
Para o cumprimento destes objectivos, contém triglicéridos de cadeia média, triglicéridos de cadeia longa (óleo de soja), fosfolípidos (lecitina de ovo) e glicerol.
Os triglicéridos de cadeia média são mais rapidamente hidrolisados, mais rapidamente eliminados da corrente circulatória e mais rápida e completamente oxidados comparativamente aos triglicéridos de cadeia longa. Consequentemente constituem um substrato energético preferencial, particularmente quando há alterações na degradação e/ou utilização dos triglicéridos de cadeia longa, como por exemplo em casos de deficiência da lipoproteína lipase, deficiência em cofactores da lipoproteína lipase, défice de carnitina e alterações no transporte de carnitina.
Apenas os triglicéridos de cadeia longa fornecem ácidos gordos insaturados, que são primariamente utilizados na profilaxia e terapêutica da deficiência em ácidos gordos essenciais e, secundariamente, como fonte calórica de energia.
Os fosfolípidos são componentes das membranas celulares garantindo a respetiva fluidez e funções biológicas.
O glicerol, um produto intermediário natural no metabolismo da glucose e dos Lípidos, é metabolizado por glicólise de forma a providenciar energia ou é utilizado na síntese de glucose, glicogénio e triglicéridos.
Posologia Orientativa
Administrar lenta e progressivamente, por via periférica ou central, 1-2 litros/dia.
A velocidade de perfusão durante os primeiros 10 min. não deverá ultrapassar as 20 gotas/min.
Estabilizar a velocidade de perfusão para 30-40 gotas/min., sem nunca ultrapassar as 50 gotas/min. Cada litro da mistura deverá ser perfundido no mínimo durante 6 horas.
A velocidade de perfusão durante os primeiros 10 min. não deverá ultrapassar as 20 gotas/min.
Estabilizar a velocidade de perfusão para 30-40 gotas/min., sem nunca ultrapassar as 50 gotas/min. Cada litro da mistura deverá ser perfundido no mínimo durante 6 horas.
Administração
Via intravenosa.
Contra-Indicações
Não utilize:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas.
– Em doentes com graves perturbações do metabolismo lipídico (hiperlipidémia),
– Em estados de choque agudo,
– Se sofre de insuficiência hepática irreversível,
– Se sofre de insuficiência renal crónica com valores patológicos de azoto residual,
– Se tem cetoacidose,
– Se apresenta hipóxia.
– Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas.
– Em doentes com graves perturbações do metabolismo lipídico (hiperlipidémia),
– Em estados de choque agudo,
– Se sofre de insuficiência hepática irreversível,
– Se sofre de insuficiência renal crónica com valores patológicos de azoto residual,
– Se tem cetoacidose,
– Se apresenta hipóxia.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Em situações excepcionais, poderão ocorrer reacções agudas, tais como dispneia, cianose, reacções alérgicas, hiperlipidémia, hipercoagulabilidade, náuseas, vómitos, cefaleias, rubor, hipertermia, suores, tremores, tonturas, ou dores no peito e nas costas durante a perfusão com emulsões lipídicas. Nestes casos a perfusão deve ser interrompida.
Quando os sintomas tiverem desaparecido e as concentrações séricas dos triglicéridos (ou a turvação lipémica do soro) tenham normalizado, poder-se-á recomeçar a perfusão, com uma velocidade e dose mais baixas que anteriormente.
Os doentes deverão ser cuidadosamente monitorizados, especialmente no início e as concentrações séricas dos glicéridos (turvação sérica) deve ser controlada em curtos intervalos de tempo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o médico ou farmacêutico.
Quando os sintomas tiverem desaparecido e as concentrações séricas dos triglicéridos (ou a turvação lipémica do soro) tenham normalizado, poder-se-á recomeçar a perfusão, com uma velocidade e dose mais baixas que anteriormente.
Os doentes deverão ser cuidadosamente monitorizados, especialmente no início e as concentrações séricas dos glicéridos (turvação sérica) deve ser controlada em curtos intervalos de tempo.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o médico ou farmacêutico.
Advertências

Gravidez:Não se recomenda a administração desta emulsão durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, exceptuando os casos em que o benefício é superior ao eventual risco para o feto.
Precauções Gerais
Tome especial cuidado:
– Está absolutamente contra-indicada a adição de fármacos à mistura (Aminoácidos, electrólitos, Lípidos).
– Administrar a mistura imediatamente após a sua preparação e durante um período não superior a 24 horas.
– Administrar em associação com uma solução injectável de glucose sempre que se pretenda um regime de nutrição parentérica total equilibrado.
– Depois de preparada a mistura nutritiva, não se recomenda a adição directa de electrólitos e/ou oligoelementos; estes deverão ser adicionados à solução injectável de glucose ou a outro soluto a administrar adicionalmente.
– Antes ou depois de preparar a mistura, deverá proceder à reconstituição das vitaminas hidrossolúveis com as vitaminas lipossolúveis, as quais estarão em condições de ser directamente adicionadas, quer ao frasco da emulsão lipídica quer ao da mistura final.
– A velocidade de administração deve ser respeitada de forma a evitar erros de sobredosagem.
– Está absolutamente contra-indicada a adição de fármacos à mistura (Aminoácidos, electrólitos, Lípidos).
– Administrar a mistura imediatamente após a sua preparação e durante um período não superior a 24 horas.
– Administrar em associação com uma solução injectável de glucose sempre que se pretenda um regime de nutrição parentérica total equilibrado.
– Depois de preparada a mistura nutritiva, não se recomenda a adição directa de electrólitos e/ou oligoelementos; estes deverão ser adicionados à solução injectável de glucose ou a outro soluto a administrar adicionalmente.
– Antes ou depois de preparar a mistura, deverá proceder à reconstituição das vitaminas hidrossolúveis com as vitaminas lipossolúveis, as quais estarão em condições de ser directamente adicionadas, quer ao frasco da emulsão lipídica quer ao da mistura final.
– A velocidade de administração deve ser respeitada de forma a evitar erros de sobredosagem.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Só poderão surgir efeitos tóxicos como consequência da má utilização da solução de aminoácidos:
– velocidade de perfusão excessivamente elevada pode originar fenómenos de intolerância (náuseas ou vómitos), aumento de diurese e eliminação dos aminoácidos perfundidos, bem como a elevação da ureia e da creatinina.
– administração a doentes com insuficiência hepática.
Nestes casos deverá reduzir-se ou interromper-se a perfusão e estabelecer-se as medidas terapêuticas corretivas necessárias.
No que se refere à emulsão lipídica, poderá ocorrer:
Síndrome de sobredosagem caraterizada, por exemplo, por hepatomegália com ou sem icterícia, esplenomegália, valores anormais da função hepática, anemia, redução dos níveis de leucócitos e/ou de plaquetas, hemorragia ou tendência para hemorragia, alterações dos factores de coagulação sanguínea (tempo de hemorragia, tempo de coagulação, tempo de protrombina, etc).
Tratamento: cessação imediata da perfusão.
Deverão ser tomadas medidas terapêuticas direccionadas aos sintomas particulares, tendo em conta a severidade dos mesmos.
Em determinadas situações, poderá ser necessária a transfusão de sangue ou de constituintes de sangue.
Acidose metabólica e cetoacidose
Até hoje, não foi observado este sintoma com a administração de lipídos.
Tratamento: Interrupção da perfusão e pesquisa da causa (ausência ou escassez de hidratos de carbono em administração simultânea com a emulsão lipídica; distúrbios metabólicos devido à diabetes).
eliminação da acidose e (nos casos de distúrbios metabólicos devidos à diabetes), início de medidas de tratamento intensivas.
Deve ter-se o cuidado de se administrar a quantidade de hidratos de carbono suficientes ao reiniciar a perfusão.
Só poderão surgir efeitos tóxicos como consequência da má utilização da solução de aminoácidos:
– velocidade de perfusão excessivamente elevada pode originar fenómenos de intolerância (náuseas ou vómitos), aumento de diurese e eliminação dos aminoácidos perfundidos, bem como a elevação da ureia e da creatinina.
– administração a doentes com insuficiência hepática.
Nestes casos deverá reduzir-se ou interromper-se a perfusão e estabelecer-se as medidas terapêuticas corretivas necessárias.
No que se refere à emulsão lipídica, poderá ocorrer:
Síndrome de sobredosagem caraterizada, por exemplo, por hepatomegália com ou sem icterícia, esplenomegália, valores anormais da função hepática, anemia, redução dos níveis de leucócitos e/ou de plaquetas, hemorragia ou tendência para hemorragia, alterações dos factores de coagulação sanguínea (tempo de hemorragia, tempo de coagulação, tempo de protrombina, etc).
Tratamento: cessação imediata da perfusão.
Deverão ser tomadas medidas terapêuticas direccionadas aos sintomas particulares, tendo em conta a severidade dos mesmos.
Em determinadas situações, poderá ser necessária a transfusão de sangue ou de constituintes de sangue.
Acidose metabólica e cetoacidose
Até hoje, não foi observado este sintoma com a administração de lipídos.
Tratamento: Interrupção da perfusão e pesquisa da causa (ausência ou escassez de hidratos de carbono em administração simultânea com a emulsão lipídica; distúrbios metabólicos devido à diabetes).
eliminação da acidose e (nos casos de distúrbios metabólicos devidos à diabetes), início de medidas de tratamento intensivas.
Deve ter-se o cuidado de se administrar a quantidade de hidratos de carbono suficientes ao reiniciar a perfusão.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Não guardar acima de 25°C. Não congelar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Aminoácidos + Electrólitos + Lípidos Electrólitos
Observações: As soluções de aminoácidos não devem ser utilizadas como veículo para a administração de medicamentos.Interacções: Como regra geral, as emulsões lipídicas não deverão ser adicionadas de electrólitos ou fármacos, dentro do recipiente de administração. - Electrólitos

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
A segurança da utilização de lipídos durante a gravidez não foi ainda demonstrada, mas o seu uso durante estes períodos não é considerado perigoso.
No entanto, salvo indicação clínica em contrário, não se recomenda a administração desta emulsão durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, exceptuando os casos em que o benefício é superior ao eventual risco para o feto.
A segurança da utilização de lipídos durante a gravidez não foi ainda demonstrada, mas o seu uso durante estes períodos não é considerado perigoso.
No entanto, salvo indicação clínica em contrário, não se recomenda a administração desta emulsão durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, exceptuando os casos em que o benefício é superior ao eventual risco para o feto.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021