Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, criaram um novo tipo de ressonância magnética capaz de prever com eficácia o risco de acidente vascular cerebral (AVC).

O novo tipo de ressonância magnética é capaz de fazer um rastreio às carótidas – artérias que ligam ambos os lados do pescoço ao cérebro –, à procura de possíveis placas de colesterol, que podem causar um AVC. O exame tem ainda capacidade para medir e avaliar os riscos das dimensões dessas placas, no caso de serem detetadas.

Segundo Luca Biasiolli, um dos autores do trabalho, ser capaz de quantificar o colesterol nas placas carótidas é uma perspetiva realmente animadora, pois a nova técnica poderia ajudar os médicos a identificar pacientes em risco e tomar decisões mais informadas sobre os seus tratamentos. Desta forma, seria possível reduzir o número de casos de AVC isquémico e antecipar o tratamento do problema.

O novo exame já foi testado com sucesso em doentes, contudo, devem ser realizados outros estudos e testes antes de este poder ser usado com fiabilidade na prática clínica.

Mais detalhes sobre o novo tipo de exame podem ser consultados nas revistas científicas JACC: Cardiovascular Imaging e no PLoS ONE, onde o artigo foi publicado.