FOBIAS
MENTE E RELACIONAMENTOS
Tupam Editores
Quando os romanos pronunciavam "Ave César", mal sabiam que o imperador tinha medo da noite. Já o rei Henrique I da França e Isabel I da Inglaterra não suportavam gatos nas proximidades porque lhes infundiam um terror patológico.
Estes medos irracionais, tradicionalmente chamados de fobias, fazem parte do transtorno da ansiedade, conjunto de anomalias que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), afetam hoje em dia cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo.
Estudos epidemiológicos recentes demonstram que as fobias são a perturbação mais comum a nível mundial, estimando-se que cerca de 5 a 10 por cento da população seja afetada por estas condições perturbadoras e algumas vezes incapacitantes.
Mas afinal o que é uma fobia? Onde se situa a fronteira com o medo, um receio de algo que acaba por nos limitar nas atividades quotidianas?
Etimologicamente, a palavra "fobia" deriva do grego Fobos (phobos), deus do medo, filho de Ares e Afrodite, e irmão gémeo de Deimos. Nas guerras, os dois acompanhavam sempre o pai, deus da guerra Ares. Fobos provocava um medo terrível nos inimigos, que fugiam ao deparar-se com ele, sempre acompanhado de seu irmão Deimos, o terror.
Sentimento universal e muito antigo, o medo é inerente ao ser humano. Sentimos medo quando algo ameaça a nossa sensação de estabilidade, o nosso equilíbrio. Ter medo é uma questão natural e valida o nosso instinto de sobrevivência.
A diferença entre medo e fobia é quantitativa em termo de tempo e intensidade. A fobia dura mais tempo que o medo comum e provoca uma forte produção hormonal, altera o batimento cardíaco, inicia um processo de sudorese, altera o sistema digestivo e respiratório e, quando excessivo, pode até levar ao desmaio, uma forma extrema de fuga à situação.
A fobia, ou síndrome de pânico, é um medo irracional, exacerbado, desproporcional e não justificado perante situações, objetos, animais ou lugares, que prejudica os relacionamentos sociais. É uma hipersensibilidade que desencadeia grande ansiedade, tornando a situação um agente stressante capaz de gerar sensações de medo e pavor em níveis tão elevados que podem modificar o comportamento social do indivíduo de forma a prejudicá-lo. Assim, a fobia pode causar perdas e limitar o sujeito fóbico nas suas ações, podendo mesmo imobilizá-lo ou promover o desencadeamento de sintomas ainda mais graves como doenças psicossomáticas.
Existem três tipos básicos de fobias: fobia específica (simples), fobia social e agorafobia.
A fobia específica é o medo intenso e persistente de um objeto ou situação (medo de aranhas, medo de andar de elevador, medo de andar de avião, medo de conduzir, medo de cobras, etc.).
A fobia social é o medo intenso e persistente de situações em que possa ocorrer embaraço e humilhação (medo de falar em público, medo de ser observado e avaliado, medo de se expor, etc.).
Já as pessoas que sofrem de agorafobia – literalmente, medo da ágora, as praças de mercado – evitam situações em que seria difícil obter ajuda, preferindo ter a companhia de um amigo ou familiar, em espaços fechados, ruas movimentadas ou locais que as façam sentir-se resguardadas (centros comerciais, túneis, pontes, autoestradas…).
Mas o que causa uma fobia? Que situações ou fatores são responsáveis por um medo tão desmedido e incontrolável?
Os seres humanos nascem preparados biologicamente para sentirem medo de certos animais e situações, como da cobra, rato, alturas, tempestade, etc. A explicação é que esses temores foram provavelmente importantes para a sobrevivência da espécie humana há milénios, e ao que parece trazemos essa informação muitas vezes adormecida, mas que pode ser despertada a qualquer momento.
Existem várias explicações sobre as causas das fobias. Até meados do século XX, afirmava-se que a natureza deste transtorno seria puramente psicológica (traumas, stress). Atualmente, sabe-se que fatores ambientais, biológicos, emocionais e cognitivos têm influência na origem das fobias.
É uma realidade que as fobias e o pânico aparecem com maior prevalência em determinadas famílias. Embora parte dos sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem – já que as crianças observam e imitam o comportamento dos pais –, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.
Ainda assim, apesar de provadas as causas genéticas das fobias e da doença de pânico, há doentes sem precedentes na sua história familiar.
Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença. Assim, se a pessoa experimenta grande ansiedade ao lidar com determinada situação e essa ansiedade diminui quando foge dela, o indivíduo tenderá a evitar essa circunstância ou outra semelhante, gerando comportamentos anormais.
Destes comportamentos anormais fazem parte os seguintes sintomas: sentimentos excessivos, irracionais e persistentes de medo ou ansiedade que são ativados por um objeto, uma atividade ou uma situação em particular – os sentimentos ou são irracionais ou fora de proporção para qualquer ameaça atual. Por exemplo, qualquer um pode recear ser atacado por um cão bravio solto, mas não é razoável ter medo e fugir de um animal calmo, sossegado e com coleira.
Sintomas físicos relacionados à ansiedade – Quem sofre de fobia, ao deparar-se (ou ao imaginar simplesmente...) com as situações que desencadeiam as suas crises, sente um enorme medo, em geral acompanhado de pelo menos quatro dos seguintes sintomas: falta de ar, palpitações ou taquicardia, dor ou desconforto no peito, sensação de sufocamento ou afogamento, tontura ou vertigem, formigueiro, sensação de falta de realidade, ondas de calor ou de frio, sudorese, náuseas ou mal estar abdominal, sensação de desmaio, tremores ou sacudidelas, medo de morrer, enlouquecer ou perder o controlo. Estes sintomas refletem uma resposta ao perigo do tipo "luta ou fuga".
Atuar de forma a evitar o objeto, atividade ou situação que ativam a fobia – Como as pessoas que têm uma fobia reconhecem que os seus medos são irracionais, sentem-se frequentemente envergonhadas ou embaraçadas com a sintomatologia. Para prevenir os sintomas de ansiedade ou de embaraço, passam a evitar os fatores desencadeantes.
Apesar de não existir forma de impedir o aparecimento de uma fobia, o tratamento é possível.
O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista na área para expor os seus medos e ansiedades. Chegar à consulta com uma lista com toda a sintomatologia e precisar há quanto tempo esta surgiu é já uma boa ajuda. O historial médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que tome com regularidade são também informações importantes, já que não é possível diagnosticar uma fobia através de exames laboratoriais.
A avaliação final do especialista seguirá algumas diretrizes diagnósticas. O paciente deve enquadrar-se em determinados critérios presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria.
De referir que os critérios de diagnóstico variam muito de acordo com o tipo de fobia, e que a ausência de tratamento pode comprometer gravemente a vida de pessoas, levando-as a situações extremas.
O tratamento da fobia tem por objetivo reduzir a ansiedade e o medo provocados por motivo ilógico, irracional e exagerado, ajudando na gestão das reações físicas e psicológicas decorrentes desse medo. Existem três diferentes tipos de abordagem que podem ser seguidos pelos especialistas e pacientes: a psicoterapia, o uso de medicamentos específicos, ou ainda, e geralmente, a combinação de ambos.
Na psicoterapia organiza-se uma escala de exposição ao objeto, ou situação que causa ansiedade. Essa aproximação deve ser feita de maneira gradual, gradativa, embora deva existir uma certa frequência (de pelo menos 2 vezes por semana) da exposição ao objeto, ou da situação que causa ansiedade excessiva, para se obterem bons resultados.
Na medicação os betabloqueadores, os antidepressivos e os sedativos são habitualmente os fármacos mais recomendados pelo prescritor e, quando associados à terapia comportamental, proporcionam resultados bastante eficazes.
Quase todo o ser humano reconhece e convive com uma ou outra forma de fobia. No entanto, não tem a perceção do elevado número de medos que se desenvolvem face aos objetos ou situações mais estranhas.
Assim, aqui deixamos uma compilação de (quase) todas as fobias que possam imaginar! Muitos poderão duvidar da existência de muitas delas mas, de facto, existem e até têm nome e tudo!
O número de fobias possíveis é quase infinito. Os dicionários médicos assinalam muitas centenas. Os nomes das fobias derivam da aglutinação do nome grego que indica o objeto ou situação temidos, ao sufixo fobia (por exemplo, Acaro + fobia = Acarofobia).
A
Abissofobia – medo de abismos, precipícios;
Ablepsifobia – medo de ficar cego;
Ablutofobia – medo de tomar banho;
Acarofobia – medo de ter a pela infestada por pequenos organismos (ácaros);
Acerofobia – medo a produtos ácidos;
Acluofobia – medo ou horror exagerado à escuridão;
Acrofobia – medo de altura;
Acusticofobia – medo relacionado aos ruídos de alta intensidade;
Aeroacrofobia – medo de lugar aberto e alto;
Aerodromofobia – medo de viagens aéreas;
Aerofobia – medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas;
Aeronausifobia – medo de vomitar (quando viaja de avião);
Afobia – medo da falta de fobias;
Agliofobia – medo de sentir dor, sinónimo de Algofobia;
Afefobia – medo de ser tocado;
Agorafobia – medo de lugares abertos, de estar na multidão, lugares públicos ou deixar lugar seguro;
Agrafobia – medo de abuso sexual;
Agrizoofobia – medo de animais selvagens;
Agirofobia – medo de ruas ou cruzamento de ruas;
Aicmofobia – medo de agulhas de injeção ou objetos pontiagudos;
Ailurofobia – medo de gatos. Idem Galeofobia ou Gatofobia;
Aletrorofobia – medo de galinhas (Ornitofobia);
Algofobia – medo de dor. Idem Agliofobia;
Amatofobia – medo de poeiras;
Amaxofobia – medo mórbido de estar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte;
Ambulofobia – medo de andar;
Amnesifobia – medo de perder a memória;
Ancraofobia ou Anemofobia – medo de correntes de ar;
Androfobia – medo de homens;
Anatidaefobia – medo de ser observado por patos;
Anemofibia – medo de ventos;
Anginofobia – medo de se engasgar;
Antofobia – medo de flores;
Antropofobia – medo de pessoas ou da sociedade;
Antlofobia – medo exagerado de enchentes ou de inundações;
Anuptafobia – medo de ficar sol- teiro(a);
Apifobia – medo de abelhas;
Arecnofobia ou Aracnofobia – medo de aranhas;
Astenofobia – medo de desmaiar ou ter fraqueza;
Astrofobia ou Astrafobia – medo de trovões e relâmpagos;
Ataxofobia – medo de desordem;
Autofobia – medo de si mesmo ou de ficar sozinho (Monofobia, Isolofobia);
Automatonofobia – medo de bonecos de ventríloquo, criaturas animatrónicas, estátuas de cera (qualquer coisa que represente falsamente um ser sensível);
Azinofobia – medo de ser agredido pelos pais.
B
Bacilofobia ou Bacteriofobia – medo de bactérias (Microbiofobia);
Balistofobia – medo de mísseis;
Basofobia ou Basifobia – medo de andar ou cair (incapacidade de ficar em pé);
Batofobia – medo de profundidade;
Botanofobia – medo de plantas;
Batofobia – medo de alturas ou ficar fechado em edifícios altos;
Batracofobia – medo de anfíbios (como sapos, salamandras, rãs etc.);
Belonofobia – medo de alfinetes e agulhas (Aiquimofobia);
Bifobia – aversão ou preconceito a bissexuais;
Blennofobia – medo de limo ou coisas viscosas;
Brontofobia – medo de trovões e relâmpagos;
Biofobia – medo da vida.
C
Cacorrafiofobia – medo de fracasso ou falhar;
Caetofobia – medo de pêlos;
Cainofobia ou Cainotofobia – medo de novidades;
Calipsefobia – medo do apocalipse;
Catagelofobia – medo do ridículo (estar ou ser);
Catapedafobia – medo de saltar de lugares baixos ou altos;
Caisofobia – medo de se sentar;
Catoptrofobia – medo de espelhos;
Catsaridafobia ou Katsaridafobia – medo de baratas;
Cenofobia ou Centofobia – medo que se caracteriza pela aversão e medo mórbido de sentir inquietação de grandes espaços abertos;
Cimofobia – medo de ondas ou de movimentos parecidos com ondas;
Cinetofobia ou Cinesofobia – medo de movimento;
Cinofobia – medo de cães;
Cipridofobia, Ciprifobia, Ciprianofobia, ou Ciprinofobia – medo de prostitutas ou doenças venéreas;
Ceraunofobia – medo de trovão;
Copofobia – medo da fadiga;
Corofobia – medo de dançar;
Coitofobia – medo ou aversão a sexo;
Coniofobia – medo de poeira (Amatofobia);
Cosmicofobia – medo de fenómenos cósmicos;
Cromofobia ou Cromatofobia – medo de cores;
Cronofobia – medo do tempo;
Cronomentrofobia – medo de relógios;
Claustrofobia – medo de espaços confinados ou lugares fechados, ou seja, o oposto da Agorafobia;
Cleitrofobia ou Cleisiofobia – medo de ficar trancado em lugares fechados;
Cleptofobia – medo de ser roubado;
Climacofobia – medo de degraus (subir ou cair de degraus);
Clinofobia – medo de ir para a cama;
Clitrofobia ou Cleitrofobia – medo de ficar fechado;
Cnidofobia – medo de cordas;
Cometofobia – medo de cometas;
Colpofobia – medo de órgãos genitais;
Coimetrofobia – medo de cemitérios;
Contreltofobia – medo de abuso sexual;
Coprofobia – medo de fezes;
Coulrofobia – medo de palhaços;
Cremnofobia – medo de precipícios;
Criofobia – medo de frio intenso, gelo ou congelamento;
Cristãofobia, Cristofobia ou Cristianofobia – medo dos cristãos.
D
Deipnofobia – medo de jantar e conversas de jantar;
Demonofobia – medo de demónios;
Demofobia ou Enoclofobia – medo de multidão (Agorafobia);
Dendrofobia – medo de árvores;
Dermatosiofobia, Dermatofobia ou Dermatopatofobia – medo de doenças de pele;
Dextrofobia – medo de objetos do lado direito do corpo;
Diabetofobia – medo de diabetes;
Dinofobia – medo de vertigens ou redemoinhos;
Diplofobia – medo de visão dupla;
Dipsofobia – medo de beber;
Disabiliofobia – medo de se vestir na frente de alguém;
Dismorfofobia – medo de deformidade;
Disquitifobia – medo de acidentes;
Domatofobia ou Oiquofobia – medo de casas ou de estar em casa;
Dorafobia – medo de pele de animais;
Dromofobia – medo de cruzar ruas.
E
Eisoptrofobia – medo de espelhos ou de se ver no espelho;
Electrofobia – medo de eletricidade;
Eleuterofobia – medo da liberdade;
Elurofobia – medo de gatos (Ailurofobia);
Emetofobia – medo de vomitar;
Enosiofobia ou Enissofobia – medo de ter cometido um pecado ou crítica imperdoável;
Entomofobia – medo de insetos;
Epistaxiofobia – medo de sangrar do nariz;
Epistemofobia – medo do conhecimento;
Equinofobia – medo de cavalos;
Eremofobia – medo de ficar só;
Ereutrofobia – medo de ficar vermelho;
Ergasiofobia – medo de trabalhar ou de operar (cirurgião);
Ergofobia – medo do trabalho;
Eritrofobia, Eritofobia ou Ereutofobia – medo de luz vermelha ou do vermelho;
Eretofobia – medo mórbido de sentir dor durante as relações sexuais;
Esciofobia ou Esciafobia – medo de sombras;
Escolecitofobia – medo de vermes;
Escopofobia ou Escoptofobia – medo de estar a ser observado;
Escotofobia – medo de escuro;
Escotomafobia – medo de cegueira;
Esfecsofobia – medo de vespas;
Espectrofobia – medo de fantasmas ou espectros;
Estasibasifobia ou Estasifobia – medo de ficar de pé ou andar (Ambulofobia);
Estaurofobia – medo de cruz ou crucifixo;
Estenofobia – medo de lugares ou coisas estreitas;
Estigiofobia – medo do inferno;
Estruminofobia – medo de morrer a defecar;
Estupefaçofobia – medo de estupefacientes ou de os consumir;
Estupofobia – medo de pessoas estúpidas;
Eurofobia – aversão ou preconceito a europeus e/ou à sua cultura.
F
Fagofobia – medo de engolir ou de comer;
Falacrofobia – medo de tornar-se careca;
Farmacofobia – medo de tomar remédios;
Febritofobia, Fibrifobia ou Fibriofobia – medo de febre;
Fengofobia – medo da luz do dia ou nascer do sol;
Felinofobia – medo de gatos (Ailurofobia, Elurofobia, Geleofobia, Gatofobia);
Filemafobia ou Filematofobia – medo de beijar;
Filofobia – medo de se apaixonar;
Filosofobia – medo de filosofia;
Fobia social – medo de ser avaliado negativamente (socialmente);
Fobofobia – medo de fobias;
Fonofobia – medo de barulhos ou vozes ou da própria voz de telefone;
Fotoaugliafobia – medo de luzes muito brilhantes;
Fotofobia – medo de luz;
Fronemofobia – medo de pensar;
Ftisiofobia – medo de tuberculose;
Flatusfobia – medo de libertar flatos.
G
Galeofobia ou Gatofobia – medo de gatos, o mesmo que Ailurofobia;
Gamofobia – medo de casar;
Gefirofobia, Gefidrofobia ou Gefisrofobia – medo de passar por pontes;
Geliofobia – medo de rir;
Geniofobia – medo de manter a cabeça erguida;
Gerascofobia – medo de envelhecer;
Gerontofobia – medo de pessoas idosas;
Geumafobia ou Geumofobia – medo de sabores;
Ghostfobia – medo de fantasmas;
Gimnofobia – medo de nudez;
Ginofobia, Ginefobia ou Ginecofobia – medo de mulheres;
Glossofobia – medo de falar ou tentar falar em público;
Gnosiofobia – medo do conhecimento.
H
Hadefobia – medo do inferno;
Hagiofobia – medo de santos ou coisas santas;
Hamartofobia – medo de pecar;
Hafefofobia ou Haptefobia – medo de ser tocado ou de tocar em alguém ou em alguma coisa;
Harpaxofobia – medo de ser roubado;
Hedonofobia – medo de sentir prazer;
Heliofobia – medo do sol;
Hemofobia, Hemafobia ou Hematofobia – medo de sangue;
Heresifobia ou Hereiofobia – medo de desafiar a doutrina oficial (governo);
Herpetofobia – medo de répteis ou coisas que rastejam;
Heterofobia – etimologicamente medo do sexo oposto; Uso comum: medo da heterossexualidade;
Hexacosioihexacontahexafobia – medo do número 666;
Hidrargiofobia – medo de medicamentos à base de mercúrio;
Hidrofobia – medo de água;
Hidrofobofobia – medo de contrair hidrofobia;
Hielofobia ou Hialofobia – medo de vidro;
Hierofobia – medo de padres ou coisas sacras;
Higrofobia – medo de líquidos ou humidade;
Hilefobia – medo de materialismo ou de epilepsia;
Hilofobia – medo de florestas;
Hipengiofobia ou Hipegiafobia – medo de responsabilidade;
Hipnofobia – medo de dormir ou de ser hipnotizado;
Hipofobia – medo de casas;
Hipsifobia – medo de alturas;
Hibofobia – medo de bebados ou mendigos;
Hodofobia – medo de atravessar estradas;
Hormefobia – medo de ficar abalado ou chocado;
Homiclofobia – medo de neblina;
Hominofobia – medo de homens, o mesmo que Androfobia;
Hoplofobia – medo de armas de fogo;
Homofobia – etimologicamente medo do semelhante; Uso comum: aversão ou preconceito à homossexualidade;
Hipopotomonstrosesquioedaliofobia – medo de palavras grandes;
Humilhofobia – medo de ser humilhado.
I
Iatrofobia – medo de ir ao médico;
Ictiofobia – medo de peixe;
Ideofobia – medo de ideias;
Ilingofobia – medo de vertigem ou sentir vertigem quando olha para baixo;
Iofobia – medo de veneno;
Insectofobia – medo de insetos;
Isolofobia – medo da solidão, de estar sozinho, ou medo de ficar isolado;
Isopterofobia – medo de térmitas.
J
Japanofobia – medo de japoneses e/ou da sua cultura.
K
Katsaridafobia ou Catsaridafobia – medo de baratas.
L
Lachanofobia ou Lachanophobia – medo de vegetais;
Lactofobia – medo de leite;
Laliofobia ou Lalofobia – medo de falar;
Lesbofobia – aversão ou preconceito a mulheres lésbicas;
Leprofobia ou Leprafobia – medo de lepra;
Ligirofobia – medo de barulhos;
Ligofobia – medo de escuridão;
Lilapsofobia – medo de furacões;
Limnofobia – medo de lagos;
Liponofobia – medo de cordas;
Lissofobia – medo de ficar louco;
Literofobia – medo de letras;
Liticafobia – medo de processos (civil);
Locquiofobia – medo do nascimento (criança);
Logizomecanofobia – medo de computadores;
Logofobia – medo de palavras;
Luefobia – medo de sífilis.
M
Mageirocofobia – medo de cozinhar;
Maieusiofobia – medo da infância;
Malaxofobia – medo de amar (Sarmassofobia);
Maniafobia – medo de insanidade;
Mastigofobia – medo de punição;
Mecanofibia – medo de máquinas;
Megalofobia – medo de coisas grandes;
Melanofobia – medo de cor preta;
Melissofobia – medo de abelhas;
Melofobia – medo ou ódio de música;
Meningitofobia – medo de doença nervosa;
Merintofobia – medo de ficar preso;
Metalofobia – medo de metal;
Metatesiofobia – medo de mudar;
Meteorofobia – medo de meteoros;
Metifobia – medo de álcool;
Metrofobia – medo ou ódio de poesia;
Micofobia – medo ou aversão por cogumelos;
Microbiofobia – medo de micróbios (Bacilofobia);
Microfobia – medo de coisas pequenas;
Mictofobia – medo de escuridão;
Mirmecofobia – medo de formigas;
Misofobia – medo de germes, contaminação ou sujidade;
Mitofobia – medo de mitos, histórias ou declarações falsas;
Mixofobia – medo de qualquer substância viscosa (Blenofobia);
Molismofobia ou Molisomofobia – medo de sujidade ou contaminação;
Monofobia – medo de solidão ou de ficar só (Autofobia, Isolofobia);
Monopatofobia – medo de doença incurável;
Motefobia – medo de borboletas ou mariposas;
Motorfobia – medo de automóveis;
Musofobia ou Murofobia – medo de ratos.
N
Narigofobia – medo de narizes;
Nebulafobia – medo de neblina (Homiclofobia);
Necrofobia – medo de morte ou de coisas mortas;
Nelofobia – medo de vidro;
Neofarmafobia – medo de medicamentos novos;
Neofobia – medo de qualquer coisa nova;
Nefofobia – medo de nevoeiros;
Nictofobia – medo da escuridão ou da noite;
Noctifobia – medo da noite;
Nictohilofobia – medo de florestas escuras ou à noite;
Ninfofobia – medo de sexo;
Nipofobia – medo ou aversão a japoneses e/ou à sua cultura;
Nosocomefobia – medo de hospital;
Nosofobia ou Nosemafobia – medo de ficar doente;
Nostofobia – medo de voltar para casa;
Novercafobia – medo da madrasta;
Nucleomitufobia – medo de armas nucleares;
Nudofobia – medo de nudez.
O
Obesofobia – medo de aumentar o peso (Pocrescofobia);
Oclofobia – medo da multidão;
Ocofobia – medo de veículos;
Odinofobia ou Odinefobia – medo da dor (Algofobia);
Odontofobia – medo de dentista ou de cirurgia odontológica;
Oenofobia – medo de vinhos;
Ofidiofobia – medo de cobras;
Oftalmofobia – medo de estar a ser vigiado;
Oftalcofobia – medo de cheiros;
Ombrofobia – medo de chuva ou de quando chove;
Ometafobia ou Omatofobia – medo de olhos;
Oneirofobia – medo de sonhos;
Onomatofobia – medo de ouvir certas palavras ou nomes;
Ostraconofobia – medo de ostras;
Orientalofobia – medo de orientais;
Ornitofobia – medo de pássaros;
Octofobia – medo do número 8.
P
Pantofobia – medo de tudo ou de todas as fobias;
Pedofobia – medo das crianças;
Pedofilofobia – aversão ou preconceito a pedófilos;
Penterofobia – medo da sogra;
Pirofobia – medo do fogo;
Parasquavedequatriafobia – medo da sexta-feira 13;
Ptesiofobia – medo de viajar de avião.
Q
Quadrofobia – medo de ir ao quadro;
Quemofobia – medo de substâncias químicas ou de trabalhar com elas;
Quenofobia – medo de espaços vazios;
Quifofobia – medo de parar;
Quimofobia – medo de ondas;
Quionofobia – medo de neve;
Quinofobia – medo de raiva (doença);
Quiraptofobia – medo de ser toca- da(o);
Quilofobia – medo de roedores.
R
Rabdofobia – medo de ser severamente punido;
Radiofobia – medo de radiação, raio-X;
Ripofobia – medo de defecar;
Ritifobia – medo de ficar enrugado;
Rupofobia – medo de sujidade.
S
Sarmassofobia – medo de seduzir e de participar de jogos de sedução;
Satanofobia – medo de satã (demónio);
Selafobia – medo de flashes (luzes);
Selachofobia – medo de tubarões;
Selenofobia – medo da lua;
Seplofobia – medo de material radiativo;
Sesquipedalofobia (Hipopotomonstrosesquipedaliofobia) – medo de palavras grandes;
Sexoafobia – medo de fazer sexo;
Sexofobia – medo do sexo oposto (Heterofobia);
Siderodromofobia – medo de comboio ou de viajar de comboio
Siderofobia – medo de estrelas;
Sinistrofobia – medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda;
Sinofobia – medo de chineses ou da cultura chinesa;
Sitofobia ou Sitiofobia – medo de comida ou de comer (Cibofobia);
Socerafobia – medo de padrasto ou madrasta;
Sociofobia – medo da sociedade ou de pessoas em geral;
Somnifobia – medo de dormir;
Simmetrofobia – medo de simetria;
Singenesofobia – medo de parentes;
Sifilofobia – medo de sífilis;
Sofofobia – medo de aprender;
Soteriofobia – medo de dependência dos outros;
Surifobia – medo de ratos;
Simbolofobia – medo de símbolos.
T
Tacofobia ou Tachofobia – medo de velocidade;
Taeniofobia ou Teniofobia – medo de ténias;
Tatofobia ou Tafefobia – medo de ser enterrado vivo;
Talassofobia – medo do mar;
Tanatofobia ou Tantofobia – medo da morte ou de morrer;
Tapinofobia – medo de ser contagioso;
Taurofobia – medo de touros;
Teatrofobia – medo de teatro;
Tecnofobia – medo de tecnologia;
Telefonofobia – medo do telefone;
Teleofobia – medo de definir planos ou de cerimónias religiosas;
Teofobia – medo de Deus ou de religião;
Teologicofobia – medo de teologia;
Teratofobia – medo de crianças ou pessoas deformadas;
Termofobia – medo de calor;
Testofobia – medo de fazer testes (escolares);
Tetanofobia – medo de tétano;
Tetrafobia – medo do número 4;
Tiranofobia – medo de tiranos;
Tocofobia – medo de gravidez;
Tomofobia – medo de cirurgia;
Tonitrofobia – medo de trovão;
Topofobia – medo de certos lugares ou situações, que dão medo ou pavor;
Toxifobia, Toxofobia ou Toxicofobia – medo de se envenenar;
Traumatofobia – medo de traumas (físicos);
Transfobia – medo de transexuais;
Tripanofobia – medo de injeções;
Triscaidecafobia – medo do número 13;
Tropofobia – medo de mudar ou fazer mudanças.
U
Unatractifobia – medo de pessoas feias;
Uranusfobia – medo do planeta Urano;
Uranofobia – medo do céu;
Urifobia – aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante a fenómenos paranormais;
Urofobia – medo de urina ou do ato de urinar;
Uiofobia – medo dos próprios filhos; medo da prole.
V
Vacinofobia – medo de vacinação;
Verbofobia – medo de palavras;
Verminofobia – medo de vermes;
Virginitifobia – medo de violação;
Vitricofobia – medo do padrasto.
X
Xantofobia – medo da cor amarela/medo de objetos de cor amarela;
Xenofobia – medo de estrangeiros e/ou estranhos;
Xerofobia – medo de secura, aridez;
Xilofobia – medo de objetos de madeira ou de floresta.
Z
Zelofobia – medo irracional do ciúme;
Zoofobia – medo de animais.
Se descobriu nesta lista, o medo que está a interferir de maneira significativa na sua vida pessoal e profissional, não sofra sozinho, peça ajuda!
Marque uma consulta com um especialista, e domine o seu medo… não deixe que seja ele a dominá-lo a si!
Ver mais:FOBIAS OS MEDOS INCONTROLÁVEIS
ARTIGO
Autor:
Tupam Editores
Última revisão:
24 de Setembro de 2024
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