Um quarto dos jovens tem problemas associados ao uso da internet

Um quarto dos jovens tem problemas associados ao uso da internet

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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Cerca de um em cada quatro jovens inquiridos num estudo sobre comportamentos aditivos disse ter problemas associados à utilização da internet.

O estudo “Comportamentos Aditivos aos 18 anos” resultou de um inquérito promovido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) junto dos jovens participantes no “Dia da Defesa Nacional – 2018”.

A partir de uma lista de possíveis problemas, cerca de um quarto dos jovens mencionou que já tinha tido algum tipo de problema nos 12 meses anteriores que associa à utilização da internet, não se verificando diferenças relevantes entre rapazes e raparigas.

O tipo de problema mais mencionado refere-se ao rendimento na escola/trabalho (15,9 por cento) seguindo-se as situações de mal-estar emocional (11,5 por cento) e problemas com comportamentos em casa (9,6 por cento).

Houve ainda 1,7 por cento que disseram ter problemas de saúde, motivando assistência médica, 1,8 por cento referiu problemas financeiros, 1,8 por cento atos de violência, 1,4 por cento conduta desordeira e 2,7 por cento contaram ter relações sexuais sem preservativo.

A generalidade dos jovens inquiridos já teve contacto com a internet, tendo a maioria (57,5 por cento) iniciado a sua utilização entre os dez e os 14 anos, 34 por cento antes dos dez anos e 7,2 por cento aos 15 anos ou mais anos.

Os jovens foram inquiridos sobre três tipos de utilização da internet: redes sociais, jogo (em particular o jogo de apostas) e pesquisas.

“A utilização das redes sociais é generalizada, tal como a realização de pesquisas na internet. Por sua vez, cerca de metade dos jovens refere jogar online, sendo que 16 por cento apostam online”, sublinha o estudo, que contou com a participação de 66 148 jovens, o que corresponde a 64 por cento dos participantes do Dia da Defesa Nacional (103 324).

A maior proporção de jovens joga até três horas por dia. No contexto do jogo a dinheiro, o tempo tende a ser um pouco inferior.

No entanto, o estudo salienta que perto de dez por cento dos jovens mencionam jogar durante seis horas ou mais por dia, um valor que desce para dois por cento no caso dos que jogam a dinheiro durante este mesmo tempo.

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