O sushi é considerado pelos aficionados como uma comida “irresistível”, mas será seguro comê-lo de forma regular?

“O sushi, que é composto principalmente de algas marinhas, arroz, legumes e peixe, é uma opção de refeição saudável”, disse uma nutricionista norte-americana.

Contudo, o mercúrio é uma preocupação para a maioria das pessoas quando se trata de peixe, e com razão: o envenenamento por mercúrio pode causar dores de cabeça, tontura, atrasos no desenvolvimento, danos cerebrais e até mesmo falência de órgãos.

Mas nem todos os peixes registam os mesmos níveis de mercúrio. Quanto mais alta é a posição do peixe na cadeia alimentar, mais provável é que tenha níveis elevados de mercúrio; peixes grandes que comem peixes menores, como o espadarte, o atum e a cavala, são exemplos de peixes que tendem a ter níveis mais altos de mercúrio.

“As pessoas devem moderar o consumo desses tipos de peixe. Pessoalmente, não comeria este tipo de peixes mais do que duas vezes por semana”, explicou outro nutricionista, que disse ainda que alimentos do mar como salmão, enguia ou camarão não têm níveis tão elevados deste composto.

Para equilibrar os nutrientes e diminuir a ingestão de mercúrio, os especialistas recomendam que as pessoas peçam cinco peças feitas com peixe cru com baixo teor de mercúrio e depois completem a refeição com opções vegetarianas.

Mas o mesmo não se aplica às grávidas: para este grupo, comer peixe cru deve ser evitado por causa do risco de envenenamento por mercúrio e doenças transmitidas por alimentos que podem afetar a mulher e o bebé.

Segundo os investigadores, as mulheres grávidas e as crianças devem limitar o consumo de peixe a 226 gramas por semana e evitar totalmente o peixe com alto teor de mercúrio.