As lesões nos músculos e tendões são um problema comum e podem afetar pessoas de todas as idades e níveis de atividade física, podendo ocorrer durante a prática de desportos, atividade física intensa ou mesmo em situações quotidianas, pelo que é crucial compreender as causas, métodos de prevenção e opções de tratamento, a fim de minimizar o impacto dessas lesões no nosso bem-estar geral.
Várias poderão ser as causas, designadamente devido a excesso de treino, falta de aquecimento adequado antes da prática de exercício, fatores anatómicos e genéticos específicos, além da idade e envelhecimento. Treinar para além dos limites do corpo pode resultar em microlesões musculares que se não forem devidamente tratadas, podem evoluir para lesões mais graves.
Um aquecimento adequado dos músculos e tendões, antes de iniciar qualquer exercício físico, é fundamental para prevenir lesões, pois prepara os músculos para exercícios mais enérgicos, enquanto o arrefecimento corresponde a uma redução gradual da velocidade antes de se interromper o exercício, o que evita tonturas ao manter a circulação sanguínea. De igual forma, a inclusão de atividades aeróbicas leves e exercícios de alongamento dinâmico podem aumentar a circulação sanguínea, melhorar a flexibilidade e reduzir o risco de lesões. Também os alongamentos após o exercício, quando os músculos ainda estão mais flexíveis, e nunca a ponto de sentir dor, relaxam os tendões e podem ajudar a prevenir lesões.
Certos fatores anatómicos e genéticos podem, em algumas pessoas geneticamente predispostas a certas lesões anatómicas e genéticas específicas, ser a causa de lesões, devido às suas caraterísticas, bem como o processo de envelhecimento natural do corpo que tende a diminuir a elasticidade e a resistência muscular, tornando os indivíduos mais suscetíveis a lesões.
Um processo de fortalecimento muscular, através da adoção de técnicas apropriadas durante o exercício ou prática desportiva são de crucial importância. Programas específicos, orientados por profissionais de saúde, focados nos grupos musculares relevantes para a atividade física, podem fornecer ajuda para minimizar o stress nos músculos e tendões, prevenindo lesões graves.
Outros fatores de prevenção passam pelo tempo de recuperação e descanso, em particular entre os desportistas. Os seus programas de treino, devem incluir obrigatoriamente períodos de recuperação para permitir a reparação dos tecidos musculares e dos tendões, pois o excesso pode conduzir à fadiga muscular e aumentar o risco de lesões.
Na área do desporto, a prevenção de lesões musculares e dos tendões é uma parte essencial do cuidado com a saúde e do desempenho atlético sustentável. A avaliação e monitorização regulares da condição física e a identificação de desequilíbrios musculares podem ajudar na prevenção de lesões. Profissionais de saúde e treinadores podem utilizar avaliações funcionais e testes específicos para ajustar os programas de treino conforme as necessidades.
A incorporação de estratégias como o aquecimento adequado, fortalecimento muscular, técnica apropriada, descanso e avaliações regulares pode reduzir significativamente o risco de lesões, por forma a que atletas e não atletas possam desfrutar de uma vida ativa e saudável, minimizando os impactos negativos das lesões musculares e as tendinoses.
O diagnóstico de uma lesão é essencialmente clínico e a ecografia e a ressonância magnética são utilizadas como exames complementares à avaliação clínica. Já os princípios do tratamento das lesões musculares assentam principalmente no chamado método PRICE, um acrónimo em inglês para proteção, repouso, gelo, compressão e elevação. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE´s) ajudam a controlar a dor e a inflamação e a fisioterapia contribui para o processo de reabilitação.
A duração da fisioterapia dependerá do grau de gravidade e da complexidade da lesão. A administração de medicamentos corticoides por via injetável na área lesionada ou nos tecidos circundantes aliviam a dor ao mesmo tempo que reduzem o inchaço. Porém, essas injeções podem atrasar o processo de cura, aumentando o risco de lesão do tendão ou da cartilagem.
Embora na maior parte dos casos o tratamento permita uma recuperação eficaz, as consequências deste tipo de lesões moderadas a graves, podem por vezes impedir, durante semanas ou meses, o regresso à atividade normal. Nos casos de atividade ligada ao desporto, o regresso deve ser evitado até que a lesão fique completamente curada. A substituição por atividades que não forcem a zona lesionada é preferível à inatividade completa, visto que esta provoca a perda de massa muscular, de força e resistência.
O tratamento de lesões musculares e tendinites envolve uma abordagem multifacetada, combinando normalmente métodos tradicionais, terapias modernas e abordagens integrativas. A colaboração entre pacientes, profissionais de saúde e fisioterapeutas é essencial para desenvolver planos de tratamento personalizados que visem não apenas a cura imediata, mas também a prevenção de recorrências. Por isso, ao adotar uma abordagem abrangente, é possível acelerar a recuperação e restaurar a qualidade de vida daqueles que enfrentam essas condições.
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