Apesar do jejum intermitente ser considerado a dieta tendência de 2018, a nutricionista britânica Chloe McLeod veio alertar que nem todas as pessoas a devem seguir.

“Apesar de existirem provas que apoiam as várias formas de dietas de jejum, como a perda de peso, a melhoria da pressão arterial, dos níveis de colesterol, da sensibilidade à insulina e de marcadores inflamatórios, é importante lembrar que nem todas as pessoas podem adotar uma abordagem única para todos os aspetos, principalmente quando se trata de nutrição”, disse a profissional.

De acordo com a nutricionista, restringir a alimentação ou a ingestão total de calorias não é recomendado para aqueles com histórico de transtornos alimentares ou padrões alimentares desordenados, devido ao perigo destas pessoas voltarem aos seus hábitos antigos; em vez disso, estas pessoas devem ser incentivadas a ter uma alimentação estruturada, onde possam consumir refeições regulares e equilibradas.

O estilo de vida é outro dos fatores a ter em conta, pois, para algumas pessoas, a dieta do jejum intermitente encaixa-se perfeitamente no seu estilo de vida, e para outras não.

“Os hábitos alimentares devem ser adotados tendo em conta todo o contexto de vida de uma pessoa, e não apenas momentos específicos e desejos”, disse a especialista.

O jejum também não é recomendado para pessoas com diabetes tipo 1, devido à falta de refeições regulares; pessoas com esta condição que queiram realizar o jejum, devem falar com o seu médico sobre qual a melhor forma de o fazer.

Por último, também as grávidas não devem fazer esta dieta, devido aos riscos para a saúde do feto, como habilidades de aprendizagem prejudicadas.