Um estudo conduzido pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) revela que mais de 40 por cento dos profissionais de saúde com influenza trabalham enquanto estão doentes.

Os investigadores usaram dados de uma pesquisa nacional na Internet que envolveu 1 914 pessoas das equipes de saúde durante a temporada de gripe 2014-2015 para calcular a frequência de trabalho com auto-relatado de sintomas relativos à influenza (por exemplo, febre e tosse ou dor de garganta).

Os resultados mostraram que 21,6 por cento dos indivíduos das equipas de saúde relataram quadros de influenza e 41,4 por cento destes relataram trabalhar com estes quadros (mediana, três dias, intervalo, zero a 30 dias).

As maiores frequências de trabalho com influenza ocorreram entre farmacêuticos (67,2 por cento) e médicos (63,2 por cento).

Verificou-se ainda que as equipas de funcionários de saúde hospitalar tiveram a maior frequência de trabalho com influenza (49,3 por cento).

Ser ainda capaz de desempenhar tarefas e não se sentir mal o suficiente para faltar ao trabalho foram as razões mais comuns apontadas para trabalhar enquanto estavam doentes, enquanto em instalações de cuidados prolongados, a razão mais comum era a impossibilidade de perder o valor do dia de trabalho.