Maioria dos pacientes não diz toda a verdade aos médicos

Maioria dos pacientes não diz toda a verdade aos médicos

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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Cerca de quatro em cada cinco norte-americanos retêm informações importantes nas consultas médicas que podem ser cruciais para a sua saúde, indica um novo estudo.

Entre 60 e 80 por cento das pessoas admitem que evita contar aos seus médicos detalhes que possam ser relevantes para o seu bem-estar. A vergonha e o medo parecem estar na raiz dessa falta de comunicação, descobriram os pesquisadores.

Os cientistas dizem que os pacientes não querem admitir que discordam dos seus médicos ou não compreendem o que dizem. As pessoas também não querem confessar os seus comportamentos não saudáveis.

A partilha de informações pelos pacientes também pode ajudar os médicos a evitarem interações medicamentosas, ou alterar o plano de tratamento de um paciente para que o doente seja mais propenso a cumprir a terapia.

Para o estudo, foram avaliados dois grupos diferentes de pacientes, num total de 4 510 pessoas. Um grupo tinha uma idade média de 36 anos, enquanto o outro tinha uma idade média de 61 anos. O grupo mais jovem de pacientes consistentemente tendia a reter informações com mais frequência do que os mais velhos, 81 e 61 por cento, respetivamente.

Consulta - médico e paciente

Aquilo que as pessoas mais frequentemente não dizem aos médicos é que não concordam com o tratamento prescrito: cerca de 46 por cento das pessoas no grupo mais jovem e 31 por cento no grupo mais velho.

Este facto é negativo porque as pessoas que não concordam com o seu médico podem não tomar os medicamentos prescritos ou realizar exames de acompanhamento recomendados.

Muitos doentes (32 por cento dos pacientes mais jovens e 24 por cento dos pacientes mais velhos) também não admitem que não compreenderam totalmente as indicações dadas pelo médico.

Os pacientes também não revelam, habitualmente, os seus hábitos pessoais que poderiam ser prejudiciais para a saúde, como dieta pouco saudável (24 por cento no grupo dos jovens e 20 por cento no grupo de pacientes mais velhos), não tomar a medicação de acordo com a prescrição (22 e 18 por cento, respetivamente), não se exercitar (22 por cento em ambos os grupos), ou usar uma medicação prescrita por outra pessoa (14 e nove por cento, respetivamente).

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

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