Uma nova pesquisa publicada no European Heart Journal cocluiu que a pressão alta na meia idade aumenta o risco de demência mais tarde na vida.

Os cientistas descobriram que uma leitura de 130 ou mais na pressão arterial sistólica aos 50 anos de idade está associada a um risco aumentado de demência. Este valor é inferior ao limite utilizado para definir a pressão arterial elevada.

A obesidade na meia idade também pode levar à demência mais tarde na vida. Um estudo publicado no British Journal of Medicine descobriu que ser obeso durante quarenta anos aumentou o risco de demência em 74 por cento, enquanto o excesso de peso aumentou em 35 por cento. A obesidade é epidémica nas sociedades ocidentais e constitui uma grande preocupação de saúde pública.

Outro estudo, desta vez realizado na Suécia, descobriu que quanto maior o índice de massa corporal (IMC) de uma mulher, maior o risco de demência. Para cada aumento de uma unidade no IMC aos 70 anos, o risco de demência aumentou em 36 por cento.

Já pessoas com altos níveis de colesterol na meia-idade são mais propensas a desenvolver a doença de Alzheimer do que aquelas com baixo colesterol, de acordo com uma pesquisa realizada na Califórnia, que mostrou que pessoas com altos níveis de colesterol na meia-idade foram 50 por cento mais propensos a desenvolver Alzheimer mais tarde na vida.

Pessoas que comem muita carne e alimentos lácteos são mais propensos a ter excesso de peso ou obesidade, têm maior pressão arterial e colesterol alto, o que pode explicar, de alguma forma, o porquê de os vegetarianos e vegans terem um menor risco de demência.

Por outro lado, outros estudos mostraram que as dietas baseadas em plantas podem reduzir o risco de Alzheimer e demência. Comer frutas frescas e/ou beber sumos de vegetais mais de três vezes por semana mostrou reduzir o risco de Alzheimer em 76 por cento.

Baixos níveis de vitaminas D e B12 também são considerados fatores de risco para a doença de Alzheimer.