Investigadores da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, tentaram descobrir se as pessoas escolheriam comidas menos calóricas caso os cardápios disponibilizassem informações sobre as calorias das refeições.

Publicado no Journal of Consumer Psychology, o estudo foi realizado num restaurante em que foi pedido aos clientes que esperavam na fila que fizessem os pedidos numa folha ao lado do cardápio.

Os menus em papel tinham informações sobre as calorias à esquerda dos itens, à direita, ou nenhuma informação de calorias.

Os resultados mostraram que os participantes que visualizaram menus que mostravam a informação sobre as calorias à esquerda dos alimentos pediram comida com uma média de 24 por cento menos calorias do que os participantes que pediram refeições com base nos outros dois cardápios.

Noutro teste, os investigadores deram os três tipos de menus a um grupo de israelitas que liam da direita para a esquerda, e não da esquerda para a direita.

Como esperado, o efeito foi revertido: os participantes que receberam cardápios com informações sobre calorias à direita estavam mais propensos a pedir alimentos com menor teor calórico.

Para os investigadores, os resultados mostram que a política de rotulagem de calorias pode tornar-se uma ferramenta poderosa no combate à epidemia de obesidade.