COVID-19: SEQUELAS E EFEITOS COMPORTAMENTAIS

COVID-19: SEQUELAS E EFEITOS COMPORTAMENTAIS

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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Com o País prestes a atingir 600 mil pessoas infetadas por COVID-19 e mais de 9 600 mortes, desde o início da pandemia, com os principais hospitais em rotura por falta de capacidade de internamento de doentes e com os profissionais de saúde em exaustão, a população em geral terá de interrogar-se sobre se estará a contribuir ou não para ajudar a debelar a peste que nos atormenta e mata, cada vez com mais intensidade.

Os números alarmantes das duas últimas semanas e as imagens que os vários canais de televisão nos mostram de grupos de pessoas que em espaços públicos ignoram as regras estabelecidas, desrespeitando os seus semelhantes, são bem reveladores de que algo mais terá de ser feito, para além das sucessivas medidas governamentais que levaram ao fecho do País, muito provavelmente até ao início da primavera, como tem vindo a ser prenunciado.

De uma situação moderadamente grave, mas controlada em 2020, com uma média diária de 77 mortes em dezembro último, nas primeiras 3 semanas de 2021 passámos para o top mundial de infeções por milhão de habitantes, com um número médio diário de 150 mortes e 9601 infetados e com tendência para subida, segundo a Reuters COVID-19 Tracker.

Face à pressão exercida na área dos internamentos hospitalares e à iminência de desastre, às entidades de saúde pública não restou outra alternativa senão recomendar ao Governo a tomada urgente de medidas mais robustas e eficazes tendentes a travar o avanço da pandemia, a fim de salvar vidas e evitar o colapso de todo o Sistema de Saúde pública, muito embora com sérios prejuízos para a economia nacional.

Caso não se verifiquem melhorias na situação pandémica, pouco prováveis, o confinamento geral em vigor até 30 de janeiro, ir-se-á manter por tempo indeterminado com renovações sucessivas e agravamento das medidas restritivas, que poderão incluir o encerramento total do sistema escolar, uma vez que o número de mortes e infetados não para de crescer.

São dias negros que se abatem sobre Portugal e sobre muitos outros países por todo o mundo. No nosso País, as restrições ainda recentemente agravadas, incluem o encerramento de praticamente todo o comércio não essencial e o “dever de recolhimento obrigatório” para todos os cidadãos.

Embora com alguma contestação, as escolas têm-se mantido abertas a fim de evitar prejuízos maiores à educação. Relativamente às empresas, foi anunciada a renovação e alargamento das medidas económicas em vigor e as atividades que fecharam terão acesso automático ao layoff simplificado, entre outras medidas.

Sequelas e Efeitos nos Comportamentos

Sem data prevista para a recuperação económica, as medidas de afastamento originam perdas graves no rendimento das empresas e famílias e os apoios financeiros prometidos podem não ser suficientes para compensar as perdas de remuneração imediata e a ameaça de perda de emprego. Também as medidas de afastamento social têm custos individuais elevados em termos sociais, principalmente se significarem o afastamento da família.

Entre os jovens adolescentes poderão verificar-se fortes pressões externas para manter os encontros e convívios, o que pode contribuir para o aumento da intranquilidade e stress, que por sua vez tendem a criar tensões e rotura no seio das famílias.

A pandemia por COVID-19 está a provocar importantes desafios às famílias e às sociedades, cujos efeitos se irão certamente repercutir no futuro e cuja dimensão ainda estamos longe de descortinar na sua totalidade, mas que já podemos antever face à vivência do nosso dia-a-dia após mais de 10 meses de confinamento, distanciamento social, isolamento e desconfiança generalizada e medo.

Os efeitos na saúde mental e no comportamento, que derivam das preocupações com a família e consigo próprias, as incertezas face à própria doença no que concerne ao contágio e letalidade, obrigando as pessoas a adequarem as suas vidas a novas realidades, com condicionamentos de toda a ordem, provocam um crescendo de angústia que perturbam seriamente as suas rotinas diárias.

A confirmar esta realidade, surgiu recentemente um estudo publicado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, visando avaliar o impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental e no bem-estar da população em geral e dos profissionais de saúde, revelando que cerca de 25 por cento dos 6097 participantes no estudo apresentava sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão e stress pós-traumático, burnout mas também resiliência, entre outros.

O estudo refere ainda que esses resultados estão em linha com outros realizados a nível mundial, confirmando que as alterações profundas já provocadas pela pandemia no quotidiano das pessoas tiveram impactos na sua saúde mental e bem-estar, com particular destaque, naturalmente, para as que estão na primeira linha de combate à doença.

O Homem é um ser eminentemente social, porque tem absoluta necessidade de se agrupar e unir-se com os seus semelhantes para atender aos fins que procura e deseja, mas também para satisfazer as suas necessidades materiais e de cultura. Não vive isolado, mas em grupos, convivendo com outros seus irmãos segundo certa ordem e obedecendo a normas e regras de conduta socialmente aceites por uma determinada comunidade.

Quebradas essas regras e impostas outras que contrariam a necessidade natural do contacto físico e de socialização imprescindíveis para o bem-estar de todo o ser humano, este fica desorientado e mais vulnerável com as mudanças, por ausência dessa base fundamental para o seu equilíbrio emocional, comportamental e de autoestima.

No âmbito dos problemas familiares, é muito relevante o impacto que a pandemia está a exercer na economia doméstica, com as dificuldades financeiras decorrentes do desemprego e da perda de rendimentos, potenciadoras de perturbações nas relações familiares em ambiente fechado, que as agrava.

Nas crianças em particular, estas mudanças de ambiente são extremamente nefastas, já que podem condicionar negativamente o seu desenvolvimento social, cognitivo e emocional, sendo por isso importante que, em condições de máxima segurança, as crianças possam ter acesso ao ensino presencial, pois a escola, a par da família, desempenha um papel crucial na sua aprendizagem e crescimento.

A escola proporciona às crianças e jovens a interação necessária para se libertar gradualmente da família, aprendendo mais sobre si próprio e sobre o mundo, reconhecendo novas ideias e formas de comportamento, além de se confrontarem com situações adversas que os obriga a desenvolver novas capacidades de adaptação. É consensual que o encerramento das escolas no País no ano transato originou um grave prejuízo pedagógico, não obstante os esforços realizados para que a aprendizagem se mantivesse à distância.

A Pandemia na Europa e no Mundo

Apesar da boa reputação da maioria dos países do Norte da Europa e do Ocidente em geral, a grande variabilidade da pandemia e os efeitos consequentes, têm vindo a degradar a imagem de uma europa organizada, quando se trata da realidade no controle do novo coronavírus.

Também nos principais países do continente americano a situação da pandemia continua a agravar-se dia-a-dia, não se vislumbrando o seu abrandamento, em boa parte devido às políticas erráticas e demasiado permissivas seguidas.

Desde que a OMS declarou o estado de pandemia a 2 de março de 2020, não obstante se terem dado passos gigantescos para travar o seu avanço e minimizar os seus efeitos, na realidade a COVID-19 continua entre nós, transmutando-se continuamente, andando à frente da ciência, sem dar tréguas a investigadores e aos incansáveis profissionais de saúde e cuidadores, um pouco por todo o mundo.

Contrariando as afirmações de especialistas que vieram a público anunciar que o pico da segunda vaga da pandemia seria atingido na terceira semana de novembro de 2020 e que a partir daí os números começariam a baixar, na realidade a COVID-19 continua a provocar cada vez mais mortes e infeções, limitando a ação dos governantes da maioria parte dos países e obrigando-os a adaptarem as políticas de saúde à evolução da doença, correndo sempre atrás do prejuízo o que provoca alguma desorientação e natural ansiedade entre as populações.

A nível global o número de pessoas infetadas já ultrapassa os 97 milhões, as mortes atingiram os 2,1 milhões e o número de casos diários ativos continua a crescer exponencialmente em particular na europa, américas e subcontinente asiático, com novas estirpes a serem identificadas e a circular em vários países.

Mais recentemente o Japão reportou também haver detetado uma outra estirpe do vírus em passageiros oriundos do Brasil, muito embora as autoridades japonesas tenham referido prudentemente que “é difícil determinar a infecciosidade, patogenicidade ou impacto nos testes e vacinas”, em virtude das mutações que estão a sofrer constantemente, o que traz preocupações acrescidas à OMS que continua a monitorizar estes novos casos.

Entretanto os programas de vacinação continuam a avançar por todo o mundo, com as vacinas que os responsáveis da OMS, Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e as Entidades Certificadoras dos vários países garantem serem absolutamente seguras. Todavia ainda ninguém pode garantir quais os prazos de imunização e sequer as eventuais sequelas a médio e longo prazos.

De entre os laboratórios responsáveis pelas pesquisas, que se perfilaram no início da pandemia, destacaram-se na última fase de testes em humanos 13 iniciativas e de entre estas, quatro divulgaram resultados promissores que foram devidamente certificados e que têm acordos firmados com a União Europeia, estando neste momento em distribuição e uso. Trata-se das que resultaram das parcerias Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha), Moderna (EUA), AstraZeneca (Suécia/Reino Unido), CanSino Biologics (China).

Jamais na história da humanidade se obtiveram resultados tão rapidamente no desenvolvimento de uma vacina para combater um vírus com as caraterísticas do SARS-CoV-2 e se mobilizaram tantos recursos. O novo vírus precisou só de alguns meses para infetar milhões de pessoas por todo o mundo. A necessidade de uma vacina para imunizar a população, a fim de evitar um maior número de infeções e, acima de tudo, um maior número de mortes, direcionou o foco dos cientistas para um método que está a dar os primeiros passos, mas que se acredita possa vir a ser uma arma eficaz contra esta e futuras pandemias: as vacinas mRNA e o reforço do sistema imunitário.

Ao contrário das vacinas tradicionais, em que é necessária uma “amostra” do próprio organismo, as novas vacinas mRNA incorporam um mensageiro de ácido ribonucleico (mRNA), com informação genética do vírus que “dribla” o sistema imunitário por forma a que seja ele próprio a produzir a proteína do “visitante” agressor, que uma vez detetada inicia a produção de anticorpos de defesa.

Além disso, as vacinas mRNA são consideradas, em teoria, mais seguras para o paciente, por não introduzirem elementos infeciosos no organismo, sendo também mais rápidas e mais baratas na produção, podendo ser administradas por via injetável ou spray nasal.

Situação Atual na Europa

Seguindo a tendência das últimas três semanas, o cenário continua a agravar-se de forma preocupante na europa e nas américas. Segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), que se baseia em dados fornecidos pelos Estados-Membros da UE à base de dados do Sistema Europeu de Vigilância (TESSy), estes refletem bem esse agravamento: mais de 28 207 136 contágios e 647 042 fatalidades desde o início da pandemia.

O número acumulado de fatalidades por 100 000 habitantes (14 dias), continua a agravar-se seriamente na maioria dos países, em particular no Liechtenstein (390.85), Eslovénia (230.67), República Checa (223.38), Lituânia (185.74), Eslováquia (184.39), Portugal (178.27), Letónia (155.21), Hungria (146.53), Alemanha (145.26), Croácia (143,02).

Também o número acumulado de infeções por 100 000 habitantes (14 dias), se mantém elevado na generalidade dos países europeus como Irlanda (1444,44), República Checa (1362,82), Portugal (1215,19), Eslovénia (1132,97), Espanha (804,50), Lituânia (715,95), Letónia (685,), Suécia (668,97), Eslováquia (665,75), Estónia (590.50).

Entretanto parece haver boas razões para que algumas das soluções apontadas pela comunidade científica mundial se concretizem até à primavera deste ano, com a distribuição das vacinas salvadoras; porém, estas só deverão ficar disponíveis para a grande maioria da população, na farmácia comunitária, no segundo semestre de 2021, havendo também algumas dúvidas sobre a capacidade de produção para um tão elevado número de doses necessárias.

Com o início da vacinação a 27 de dezembro passado entre os grupos considerados prioritários – os profissionais de saúde na linha da frente dos grandes hospitais –, tudo parecia indiciar o fim para breve da pandemia, fazendo renascer a esperança entre as populações, já cansadas de confinamento e restrições cívicas. Todavia, esta perceção errada das populações terá também contribuído para o agravamento da situação em Portugal.

Nas últimas 24 horas registaram-se no País mais 221 mortes, tendo sido confirmados mais 13 544 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, o que perfaz um total – desde que a pandemia foi detetada no país em Março último –, de 595 149 infetados, 434 237 recuperados e 9 686 vítimas mortais. Há, ainda, a registar 151 226 casos ativos da doença e 702 casos críticos, que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde em UCI.

Nestes tempos de incerteza, enquanto de mantiverem as restrições cívicas impostas pelo confinamento, as pessoas que necessitarem de deslocar-se pelo País, são aconselhadas a consultar previamente na internet a “Lista de Concelhos – nível de risco”, onde estão listados todos os Concelhos, com a indicação dos respetivos níveis de risco, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

Dada a evolução mais recente da COVID-19, é necessário andar com cuidado, ter paciência e saber esperar, além de manter as demais regras de prevenção como o uso de máscaras, a higienização e a prática de distanciamento, entre outras recomendações da Direção-Geral da Saúde. O momento é tristemente histórico! A humanidade já deveria estar mais bem preparada para, no mínimo, minimizar os efeitos de pandemias com estas caraterísticas, que desde tempos imemoráveis nos visitam, por forma a evitar que se propagasse com tamanha rapidez e magnitude.

Planeamento e Logística

O governo português já assegurou as doses de vacinas para a COVID-19 necessárias (cerca de 22 milhões de doses), através de contratos com empresas farmacêuticas, em nome dos países da União Europeia, estando atualmente a trabalhar no seguimento da estratégia pré-definida de vacinação dos portugueses, incluindo o início da inoculação de 2ª dose nos grupos prioritários.

A Direção-geral da Saúde criou uma comissão técnica, para definir e ajustar os critérios em que a vacina contra a COVID-19 será aplicada no país, e uma “task force” para operacionalizar esse processo. Os planos de vacinação foram divulgados nos primeiros dias de dezembro e estão disponíveis para consulta no portal do SNS.

Esta “task force” tem como missão a operacionalização de todo o processo, ou seja, a logística do armazenamento, distribuição e administração, bem como a monitorização e acompanhamento dos grupos de pessoas a serem vacinadas.

A COVID-19 a nível Global

De acordo com o site worldometers, que aglutina a informação disponibilizada pela OMS e pelos principais Centros de Controle e Prevenção de Doenças em todo o mundo, desde 31 de Dezembro de 2019 até hoje, dia 22 de janeiro de 2021, foram notificados em todo o mundo 97 425 574 casos de doença, incluindo 2 086 210 mortes e 70 002 991 recuperados, números que não param de crescer, em particular na europa, a nível das fatalidades.

Apesar do agravamento da situação na europa, o continente americano continua a ser o mais fustigado pela pandemia, com o número de infetados a ultrapassar 43 484 989, seguido da europa, que de uma situação aparentemente controlada passou para uma explosão de novos focos de contágio e de mortes, em menos de duas semanas, com um total 28 217 648 infetados, seguidos da ásia com 22 316 316 casos reportados e de África também com um pequeno crescimento para 3 356 223 pessoas. A oceania com 49 677 contaminados continua a ser o continente com menos casos registados e sem mortes recentes.

covid 19, mapa mundo

A experiência de outras pandemias que eclodiram no passado, já aqui abordadas, recomendam precaução absoluta. A COVID-19 transmuta-se e não dá tréguas! Decorrido mais de um ano após a primeira infeção detetada em humanos, a incerteza quanto ao evoluir da doença apesar de tudo mantém-se, designadamente quanto à possibilidade de eclosão de novas vagas no futuro. Não podemos deixar ao acaso a nossa saúde e a das nossas famílias. Todos os cuidados são poucos!

Caracterização do Novo Vírus COVID-19

Os coronavírus são uma família de vírus de RNA que geralmente provocam doença respiratória leve em humanos, semelhante a uma gripe comum. Porém, algumas estirpes podem apresentar-se como doença mais grave, como o síndrome respiratório do Médio Oriente (MERS) e o síndrome respiratório agudo severo (SARS-CoV-2).

O novo coronavírus (COVID-19) foi identificado em Wuhan, China, em final de Dezembro de 2019 e alastrou por outras regiões, acabando por contaminar todo o planeta e tendo originado a atual pandemia, sabendo-se agora que também tem a capacidade de mutação em animais, como foi confirmado entre as populações de martas nos Países Baixos e na Dinamarca.

Diferença entre epidemia e pandemia

A palavra pandemia, deriva do grego “pandemias” (todos + demos=povo), para identificar uma epidemia de doença infeciosa que se espalha quase simultaneamente entre a população de uma vasta região geográfica como continentes ou mesmo pelo planeta.

Metodologia de atualização de dados

A atual situação epidémica é acompanhada diariamente pela OMS, FDA, ECDC, EMA, DGS e outras Entidades de Saúde Regionais que divulgam os principais indicadores relativos ao número de casos atingidos pela doença bem como o número de mortes diretamente atribuíveis ao COVID-19. Não obstante estes números estarem a mudar a cada minuto, o quadro a seguir reflete os últimos dados conhecidos, sendo nossa intenção mostrar uma panorâmica a nível global que ajude a uma tomada de consciência das pessoas, tão realista quanto nos é possível.

Situação Mundial da Pandemia a 22 de JANEIRO, segundo a OMS:

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

RECOMENDAÇÕES DA ECDC

Como se espalha o COVID-19?

As pessoas podem ser infetadas pelo COVID-19 através de outras pessoas portadoras do vírus inalando pequenas gotículas infetadas ao tossirem ou espirrarem ou ao tocar superfícies contaminadas e em seguida tocarem o nariz, a boca ou os olhos.

Quais são os sintomas da doença?

A maioria das pessoas infetadas experimenta uma doença leve e recuperam naturalmente, mas para muitas outras pode ser mais grave. Os sintomas principais incluem uma combinação de:
– Febre
– Tosse
– Dificuldade para respirar
– Dor muscular
– Cansaço anormal
– Dor muscular
– Perda de olfato e paladar

Surto de doença, O que precisa saber?

Se já esteve em áreas afetadas pelo COVID-19 com risco de exposição ou entrou em contacto com pessoa infetada com o COVID-19 e se, no espaço de 14 dias, desenvolve tosse, febre ou falta de ar:

– Fique em casa e não vá para o trabalho ou escola.

– Ligue de imediato para o número de saúde do país em que deseja obter informações; certifique-se de que menciona os sintomas, histórico de viagens e os contactos tidos.

– Não vá ao médico ou hospital. Lembre-se que pode infetar outras pessoas. Se precisar de entrar em contacto com seu médico ou visitar o serviço de emergência hospitalar, ligue com antecedência; indique sempre os seus sintomas, o histórico de viagens ou contactos.

Como pode proteger-se e aos outros da infeção

– Evite o contacto próximo com pessoas doentes, especialmente as que tossem ou espirram.

– Tussa e espirre no cotovelo ou num lenço de papel, NÃO na mão. Descarte o lenço usado imediatamente num contentor do lixo fechado e lave as mãos com água e sabão.

– Evite tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos.

– Lave regularmente as mãos com água e sabão, pelo menos durante 20 segundos ou use um desinfetante à base de álcool após tossir / espirrar, antes de comer e preparar alimentos, depois do uso do WC e após tocar superfícies em locais públicos.

– Pratique o distanciamento social: mantenha-se pelo menos a 1 metro de distância dos outros, especialmente de quem estiver a tossir ou espirrar.

Linha de Apoio em Portugal (SAÚDE 24): (+351) 808 24 24 24

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
10 de Abril de 2024

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