COVID-19: NOVOS DADOS E TENDÊNCIA

COVID-19: NOVOS DADOS E TENDÊNCIA

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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O desenvolvimento de novas vacinas contra a COVID-19 é e continuará a ser nos próximos tempos um dos desafios mais urgentes que a humanidade tem pela frente, sendo que nesta corrida contra o tempo ninguém sai vencedor até que todos ganhem.

A atual pandemia já causou a perda de milhões de pessoas e interrompeu a vida de outras centenas de milhões. A introdução de uma vacina, além de reduzir a trágica perda de vidas humanas e ajudar a controlar a pandemia pode evitar, segundo especialistas, uma perda mensal estimada em mais de 310 mil milhões de euros na economia global.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), além das onze vacinas já aprovadas a nível global (a maioria em utilização), estão em fase final de desenvolvimento ou já foram submetidas a processo de aprovação dez outras. Proporcionar o acesso equitativo global a uma vacina segura e eficaz, protegendo os profissionais de saúde em especial e todos os que estão em maior risco, é a única maneira de mitigar o impacto económico e de saúde pública das pandemias.

É por isso muito encorajador ver tantas vacinas aprovadas ou em fase final de desenvolvimento, mormente através de parcerias público-privadas, reunindo todos num notável esforço comum tendo por objetivo salvar vidas.

Não obstante as vacinas constituírem uma eficaz ferramenta de mudança, é desde já previsível que num futuro próximo tenhamos de continuar a manter todas as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde pública e evitando multidões, dado não podermos prever os próximos desenvolvimentos do vírus.

A atualização epidemiológica semanal da OMS, fornece uma visão global da situação, destacando os principais dados e tendências expectáveis, lembrando que o facto de se ter a vacinação completa não significa que possamos arriscar na roleta russa, colocando as nossas vidas e as de outros em risco, especialmente porque as pesquisas sobre os níveis de proteção, transmissão e infeções das vacinas ainda estão em andamento clínico e pré-clínico, sendo atualizadas semanalmente.

A OMS alerta ainda que não são as vacinas que vão parar a pandemia, mas sim a vacinação. Por isso deveremos promover o acesso justo e equitativo de toda a população às vacinas e garantir que todos os países as recebam e tenham condições para as distribuir a fim de proteger os seus povos, a começar pelos mais vulneráveis.

A nível mundial, o número de novos casos de COVID-19 na última semana, permaneceu semelhante ao da semana precedente e o número de novos óbitos continuou a diminuir, mas ainda assim com mais 2,6 milhões de novos casos e 57 mil novas mortes relatadas, sendo este o menor número de mortalidade semanal registado desde o início de novembro do último ano. Porém, globalmente a incidência de COVID-19 permanece muito elevada, com uma média superior a 370 mil casos relatados por dia na semana anterior.

Também o número acumulado de casos reportados a nível global ultrapassa 183 milhões e o número de mortes está prestes a atingir 4 milhões, com a região africana a registar na última semana um aumento muito acentuado da incidência (33%) e da mortalidade (42%) em comparação com a semana anterior, valores que estão em contraciclo com todas as outras regiões mundiais que reportaram um decréscimo no número de novas mortes na passada semana.

Em Portugal, a porta-voz do Governo ao referir-se ao programa de desconfinamento na última semana, veio declarar que “não temos condições para avançar”. Já na semana em curso, a mesma porta-voz vem comunicar aos portugueses que “não temos neste momento condições para considerar a pandemia controlada”, o que na prática significa a mesma coisa. Com esta declaração o Governo português justifica a prorrogação da situação de calamidade em Portugal continental até 11 de julho de 2021 no âmbito do combate à pandemia de covid-19, devido ao agravamento da situação no país. A situação de calamidade vigora em Portugal desde o primeiro dia de maio e tem vindo a ser renovada sucessivamente a cada quinzena.

Numa luta contra o tempo, entre a vacinação e a progressão da doença, é necessário pedir a todos sem exceção, à população em geral, aos profissionais de saúde, cuidadores informais e forças de segurança, um esforço suplementar a fim de tentar travar definitivamente as novas variantes Delta do SARS-CoV-2, já identificadas em cerca de 100 países de todo o mundo ou outras que possam vir a desenvolver-se.

Com cada vez mais países a renunciarem à obrigatoriedade de quarentena para os cidadãos que possuam um certificado digital de vacinação, em uso ainda num número muito reduzido de países, é cada vez mais importante que haja mais equidade na distribuição das vacinas pelos países mais carenciados, como forma mais eficaz de proteger as fronteiras e impedir a propagação da covid-19, tal como é reiteradamente pedido pela OMS.

O Certificado Digital Covid-19 da UE, em vigor desde o dia 1 de julho de 2021, foi criado com o objetivo de iniciar o desconfinamento no espaço da UE e facilitar a livre circulação entre os Estados-Membros para tentar salvar o verão de 2021 especialmente a nível da economia.

Para uma abordagem comum das medidas a adotar sobre viagens, os países chegaram a acordo para o estabelecimento de critérios para mapeamento das zonas de risco, através do uso de quatro cores identificativas num quadro-matriz de fácil e intuitiva interpretação.

Zona vermelho-escura: risco muito alto (mais de 500 casos por 100 mil pessoas); zona vermelha (entre 50 e 500 pessoas e teste positivo igual a 4% ou mais); laranja (menos de 50 casos por 100 mil pessoas e teste positivo igual a 4% ou mais); zona verde (menos de 25 casos por 100 mil pessoas e teste positivo inferior a 4%.

Além destes condicionalismos de circulação é recomendado aos Estados-Membros que deverão desencorajar fortemente todas as viagens não indispensáveis para as zonas classificadas como vermelhas e vermelhas-escuro, e exijam aos viajantes provenientes de zonas vermelho-escuro que façam um teste à infeção COVID-19 antes da sua chegada e cumpram um período de quarentena ou de autoisolamento.

O Certificado Digital Covid-19 da UE está disponível em formato digital e em papel e serve para comprovar que o seu portador foi vacinado contra a COVID-19, recebeu um resultado negativo do teste ou recuperou de uma infeção COVID-19. Em Portugal, este certificado também pode ser utilizado para outros fins como a deslocação interna entre regiões com diferentes níveis de contaminação ou outras atividades ainda em estudo. É uma ferramenta, de emissão gratuita, não constitui um documento de viagem e não proporciona direitos de livre circulação a quem o utiliza, cabendo aos governos nacionais decidir se os viajantes portadores deste documento têm de ser testados ou sujeitos a quarentena.

Está previsto que as vacinas e testes de diagnóstico necessários para a emissão de certificados, sejam acessíveis, universais, rápidos e gratuitos para todos os cidadãos da UE, cabendo aos Estados-Membros a sua coordenação e segurança, mas impedindo-os de introduzir restrições adicionais após a sua entrada em vigor, estando previsto que os regulamentos aprovados, salvaguardem as liberdades cívicas e a privacidade dos cidadãos europeus.

Desde o primeiro alerta de Covid-19 em 31 de dezembro de 2019, mais de 183 milhões de casos de infeção foram confirmados em todo o mundo e cerca de 4 milhões de pessoas morreram, de acordo com a OMS. A maioria dos países em todo o mundo fecharam as suas fronteiras, os serviços foram encerrados e restrições foram impostas com o objetivo de minorar o número de transmissões da doença e para aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde, situação que apesar de tudo se mantém.

Uma saída sustentável da pandemia na UE depende dos progressos realizados a nível mundial, pois nenhum país ou região do mundo estarão seguros em relação à COVID-19 se a sua propagação não for contida a nível global. Nesse sentido a UE e o conjunto dos seus Estados-Membros lideram desde a primeira hora o investimento no Mecanismo Mundial COVAX, tendo definido uma abordagem coordenada para partilha de vacinas através de um mecanismo próprio, com o objetivo de ajudar os países parceiros a superar a atual pandemia.

Além disso, sendo espectáveis novas mutações do vírus no futuro, quanto maior for a circulação maior oportunidade ele terá de sofrer nova mutação. Daí que a OMS recomende o uso dos meios de controlo de doenças estabelecidos e comprovados, como os prescritos no Plano Estratégico de Preparação e Resposta COVID-19 inicial, bem como se evite a sua introdução em populações animais, a fim de reduzir a ocorrência de novas mutações com sérias implicações na saúde pública.

Entre nós, continuando focados na massificação da testagem e vacinação, segundo o último relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS), foram recebidas até agora no País, 9 519 240 doses e administradas 8 571 465. Destas, pelo menos 5 413 040 pessoas receberam uma primeira dose e 3 295 132 a vacinação completa, o que corresponde a cerca de 52% e 32 % da população, respetivamente, números que colocam Portugal nos valores médios do ranking de vacinação da UE.

Segundo a DGS foram efetuados no País mais de 13,137 milhões de testes (PCR+ Antigénio), sendo que cerca de 53 por cento foram realizados nos primeiros cinco meses de 2021. De acordo com portaria publicada em Diário da República, os testes rápidos de antigénio (TRAg), a título excecional e temporário passam a ser comparticipados a 100% a partir de 1 de julho, sendo limitados a quatro por mês e por utente que ainda não tenha o certificado de vacinação.

Dados atualizados semanalmente pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), revelam que na EU/EEE (União Europeia e Espaço Económico Europeu) foram administradas mais de 423,062 milhões de primeiras doses da vacina COVID-19 em adultos maiores de 18 anos e cerca de 360,465 milhões de doses completas, correspondendo a 60,6% e 38,9% respetivamente da população dos 29 países incluídos no estudo, já próximo da meta de 70% considerada necessária para se obter a imunidade de grupo. Estima-se que a imunidade de grupo ocorra quando um número suficiente de indivíduos está protegido contra uma determinada infeção e age como um escudo, evitando que o vírus atinja os que estão desprotegidos.

Em contraciclo com a maioria dos países da região europeia, prevalece em Portugal a tendência acentuada e preocupante de subida nas taxas de contágio da pandemia, com o índice de transmissibilidade (Rt) a voltar a subir na última quinzena, tendo já atingido a zona vermelha da matriz de risco estabelecida pela DGS, com o valor médio atual de 1,14 e com uma incidência de infeção nos últimos 14 dias a subir para 172,8 casos por 100 mil habitantes.

Sequelas da pandemia

Ainda em situação de calamidade no nosso País, parcialmente confinados e sem data prevista para iniciar a recuperação plena das atividades económicas, as medidas de afastamento continuam a originar perdas graves no rendimento das empresas e famílias e os apoios financeiros do estado mostram-se insuficientes para compensar as perdas de remuneração imediata e a ameaça de perda de emprego, condições que são agravadas devido ao afastamento social com custos individuais muito elevados, principalmente quando significam a exclusão do núcleo familiar.

A pandemia por COVID-19 está a provocar importantes desafios às famílias e às sociedades, cujos efeitos já se fazem sentir e que certamente se irão repercutir e agravar no futuro e cuja dimensão ainda estamos longe de descortinar na totalidade, mas que já podemos antever face à nossa vivência do dia-a-dia, após mais de um ano de confinamento, distanciamento social, isolamento, medos e desconfiança mal disfarçada do nosso semelhante.

Estudos publicados por várias organizações de saúde internacionais, revelam que o impacto da pandemia por COVID-19 na saúde mental e no bem-estar da população em geral e dos profissionais de saúde em particular, devido às restrições e confinamento, são já muito nítidos, revelando sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e burnout entre outros e em alguns casos também de resiliência.

No seio da maioria das famílias é já dramático o impacto que a pandemia está a exercer na economia doméstica, com as dificuldades financeiras decorrentes do desemprego e da perda de rendimentos, fatores potenciadores de perturbações nas relações familiares, especialmente em ambientes fechados, que os agravam, sendo demolidor particularmente para o desenvolvimento das crianças a todos os níveis.

Atualidade na Europa

Na generalidade dos países europeus continua a observar-se nas últimas semanas uma tendência consistente e acentuada de recuo nas taxas de infeção e mortalidade por COVID-19, porém o surgimento de novas variantes a partir do subcontinente indiano, obriga a que se mantenham eficazes medidas de controle para conter um possível alastramento de novas variantes.

Segundo o ECDC, que se baseia em dados fornecidos pelos Estados-Membros da UE à base de dados do Sistema Europeu de Vigilância (TESSy), na Europa continua a observar-se uma substancial melhoria da situação epidemiológica, ainda assim a crescer ligeiramente, com cerca de 48 059 849 contágios e 1 103 792 fatalidades desde o início da pandemia. Relativamente à semana anterior verifica-se uma pequena subida no número de contágios que não chega a 1%, e um incremento ainda menor no número de mortes, muito devido aos programas de vacinação em curso.

Na generalidade dos países europeus o número acumulado de fatalidades por 100 000 habitantes (14 dias), mantém uma tendência muito acentuada de descida na última semana. Roménia (75,02), Letónia (24,64), Grécia (22,58), Bulgária (18,27), Eslovénia (12,88), Eslováquia (12,46), Croácia (12,32), Lituânia (11,81), Alemanha (11,04), Polónia (10,67).

O número acumulado de infeções por 100 000 habitantes (14 dias), ainda se mantém elevado em alguns países, embora acompanhe a tendência generalizada de descida. Chipre (179,62), Portugal (168,78), Espanha (107,48), Irlanda (91,35), Letónia (61,86), Países Baixos (58,67), Grécia (55,72), Dinamarca (51,23), Noruega (47,32), Bélgica (46,02).

Em Portugal, registaram-se nas últimas 24 horas mais 5 óbitos, mantendo-se uma tendência de redução no número de fatalidades, tendo sido confirmados mais 2449 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, o que perfaz um total – desde que a pandemia foi detetada no país em Março último, de 882 006 infetados, 830 224 recuperados e 17 101 vítimas mortais. Há ainda a registar 34 681 casos ativos da doença, 509 internamentos hospitalares e 113 casos críticos, que estão a ser acompanhados em UCI pelas autoridades de saúde.

Devido à nova variante delta indiana, mantém-se a imprevisibilidade na evolução de outras potenciais estirpes da COVID-19, sendo por isso necessário andar com cuidado, ter paciência e saber esperar, além de se tornarem imprescindíveis as demais regras de prevenção como o uso de máscaras, a higienização e a prática de distanciamento, entre outras recomendações da Direção-Geral da Saúde e que o bom senso aconselha, mesmo após a vacinação completa.

A COVID-19 a nível Global

De acordo com o site worldometers, que aglutina a informação disponibilizada pela OMS e pelos principais Centros de Controle e Prevenção de Doenças em todo o mundo, desde 31 de Dezembro de 2019 até hoje, dia 02 de julho de 2021, foram notificados em todo o mundo 183 510 823 casos de doença, incluindo 3 973 359 mortes e mais de 167 9992 495 recuperados, números que continuam em crescimento, em particular a nível dos contágios, mas também a nível de mortes, apesar dos esforços de vacinação que têm vindo a ser feitos a nível global.

Com exceção de Portugal, neste momento o país europeu com mais casos reportados da variante Delta Plus (mutação nepalesa), na generalidade dos países europeus a situação tem vindo a melhorar consideravelmente, com tendência a estabilizar a níveis suscetíveis de controlo. O continente americano continua a ser o mais fustigado pela pandemia, com o número de infetados a ultrapassar 73 691 078, seguido da Ásia, com um total de 56 062 136 infetados, da Europa com 48 083 486 reportados e de África também com um aumento significativo para 5 598 012 pessoas. A Oceânia com 75 390 contaminados continua a ser o continente com menos casos registados.

covid 19, mapa mundo

Independentemente de podermos ou não prolongar o confinamento, a experiência de outras pandemias que eclodiram no passado, recomenda precaução absoluta pois, tal como outrora, a possibilidade de eclosão de novas vagas permanece em aberto. A nova COVID-19 transmuta-se e não dá tréguas! Decorridos mais de dezoito meses após a primeira infeção detetada em humanos, ainda persiste muita incerteza quanto ao evoluir da doença. Não podemos deixar ao acaso a nossa saúde e a de nossas famílias. Todos os cuidados são poucos!

Caracterização do Novo Vírus COVID-19

Os coronavírus são uma família de vírus de RNA que geralmente provocam doença respiratória leve em humanos, semelhante a uma gripe comum. Porém, algumas estirpes podem apresentar-se como doença mais grave, como o síndrome respiratório do Médio Oriente (MERS) e o síndrome respiratório agudo severo (SARS-CoV-2).

O novo coronavírus (COVID-19) foi identificado pela primeira vez em humanos, na cidade de Wuhan, China, em final de Dezembro de 2019 e alastrou por outras regiões, acabando por contaminar todo o planeta e tendo dado origem à atual pandemia, sabendo-se que também possui capacidade de mutação em animais, como sucedeu no início entre as populações de martas nos Países Baixos, Dinamarca e Espanha, em julho de 2020.

Diferença entre epidemia e pandemia

A palavra pandemia, deriva do grego “pandemias” (todos + demos=povo), para identificar uma epidemia de doença infeciosa que se espalha quase simultaneamente entre a população de uma vasta região geográfica como continentes ou mesmo pelo planeta.

Metodologia de atualização de dados

A atual situação epidémica é acompanhada permanentemente pela OMS, FDA, ECDC, EMA, DGS e outras Entidades de Saúde Regionais que divulgam os principais indicadores relativos ao número de casos atingidos pela doença bem como o número de mortes diretamente atribuíveis à COVID-19. Não obstante os números evoluírem a cada instante, o quadro a seguir reflete os últimos dados conhecidos, sendo nossa intenção mostrar uma panorâmica a nível global que ajude a uma tomada de consciência das pessoas, tão realista quanto possível.

Situação Mundial da Pandemia a 02 de JULHO, segundo a OMS:

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

RECOMENDAÇÕES DA ECDC

Como se espalha o COVID-19?

As pessoas podem ser infetadas pelo COVID-19 através de outras pessoas portadoras do vírus inalando pequenas gotículas infetadas ao tossirem e espirrarem ou ao tocar superfícies contaminadas e em seguida tocarem o nariz, a boca ou os olhos.

Quais são os sintomas da doença?

A COVID-19 afeta cada pessoa de forma diferente. A maioria das pessoas infetadas experimenta sintomas ligeiros a moderados da doença e recuperam naturalmente, mas para muitas outras pode ser mais grave. Os sintomas principais incluem uma combinação de:
– Febre;
– Tosse seca
– Dores de garganta
– Dificuldade para respirar
– Dor muscular e tensão
– Diarreia
– Cansaço anormal
– Perda de olfato ou paladar

Surto de doença, O que precisa saber?

Se já esteve em áreas afetadas pela COVID-19 com risco de exposição ou entrou em contacto com pessoa infetada com aquela doença e se, no espaço de 14 dias, desenvolve tosse, febre ou falta de ar:

– Fique em casa e não vá para o trabalho ou escola.

– Ligue de imediato para o número de saúde do país em que deseja obter informações; certifique-se de que menciona os sintomas, histórico de viagens e os contactos tidos.

– Não vá ao médico ou hospital. Lembre-se que pode infetar outras pessoas. Se precisar de entrar em contacto com seu médico ou visitar o serviço de emergência hospitalar, ligue com antecedência; indique sempre os seus sintomas, o histórico de viagens ou contactos.

Como pode proteger-se e aos outros da infeção

– Evite o contacto próximo com pessoas doentes, especialmente as que tossem ou espirram.

– Tussa e espirre no cotovelo ou num lenço de papel, NÃO na mão. Descarte o lenço usado imediatamente num contentor do lixo fechado e lave as mãos com água e sabão.

– Evite tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos.

– Lave regularmente as mãos com água e sabão, pelo menos durante 20 segundos ou use um desinfetante à base de álcool após tossir / espirrar, antes de comer e preparar alimentos, depois do uso do WC e após tocar superfícies em locais públicos.

– Pratique o distanciamento social: mantenha-se pelo menos a 1-2 metros de distância dos outros, especialmente de quem estiver a tossir ou espirrar.

 

Linha de Apoio em Portugal (SAÚDE 24): (+351) 808 24 24 24

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
10 de Abril de 2024

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