Resíduos de glifosato em rações não representam risco para a saúde animal

Resíduos de glifosato em rações não representam risco para a saúde animal

BEM-ESTAR & NUTRIÇÃO

  Tupam Editores

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Os resíduos do glifosato em rações não representam risco para a saúde animal e não devem ser motivo de preocupação, de acordo com a European Food Safety Authority (EFSA), que efetuou recentemente uma análise aos riscos da presença deste herbicida em rações animais.

Este estudo resulta de um pedido da Comissão Europeia para analisar o impacto dos resíduos de glifosato presentes na alimentação de ovinos, aves, suínos e equinos.

Para chegar a esta conclusão, a EFSA analisou todas as informações disponíveis acerca da presença do glifosato em rações animais, nomeadamente em rações importadas para a União Europeia.

O documento da EFSA faz ainda uma revisão aos níveis de resíduos de glifosato legalmente permitidos em alimentos, uma forma de garantir que os consumidores continuam protegidos contra quantidades excessivas de glifosato que possam estar presentes nos alimentos que consomem.

Introduzido pela primeira vez em 1974 sob o nome comercial “Roundup”, o Glifosato, ou N-(fosfonometil) glicina, é um dos herbicidas de amplo espectro mais utilizados na agricultura em todo o mundo, e o mais vendido em Portugal.

Rações para animais

Tem estado, ultimamente, “debaixo de fogo” após um estudo publicado pela EFSA o ter identificado como “potencialmente cancerígeno” para o ser humano.

Em Portugal, o fitofarmacêutico esteve na agenda mediática após os resultados de uma investigação da Plataforma Transgénicos Fora, ter revelado que em  análises à urina de 26 portugueses se encontrou a presença de glifosato em valores superiores aos verificados nos restantes países europeus.
De acordo com a investigação, estes resultados ficam a dever-se à elevada utilização do glifosato para combater as ervas na via pública.

Posteriormente, a EPA (United States Environmental Protection Agency) publicou uma avaliação oficial ao glifosato tendo revelado que o herbicida “não tem potencial cancerígeno para os seres humanos”, e no final de 2017 a União Europeia decidiu renovar por mais cinco anos a licença de utilização do glifosato na agricultura no espaço comunitário.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

Mais Sobre:
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