FDA quer reduzir utilização de cães em estudos clínicos

FDA quer reduzir utilização de cães em estudos clínicos

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A experimentação animal é, há décadas, um dos temas quentes entre ativistas pelos direitos dos animais e cientistas.

Por um lado, existe a crença de que os cientistas dão pouca atenção aos direitos destes animais e permanecem indiferentes ao seu sofrimento, por outro, foi precisamente o uso de animais em laboratório que permitiu fortes avanços no desenvolvimento de fármacos e outras terapias.

A FDA, entidade norte-americana responsável pela aprovação de produtos farmacêuticos e pelo controlo de estudos clínicos e científicos comunicou recentemente a intenção de estabelecer um modelo de investigação sem animais que substitua a necessidade de utilização de cães em determinados tipos de estudos clínicos.

Para o efeito irá conduzir um estudo com um pequeno número de cães, que serão submetidos a testes sanguíneos minimamente invasivos, com o objetivo de estudar uma forma de eliminar a sua utilização em determinados tipos de estudos clínicos no futuro.

Beagle testes-clínicos

Os animais participantes serão divididos em três grupos diferentes e durante vários meses terão que tomar três fármacos distintos. Depois da administração de cada um dos fármacos, os cientictas farão recolhas de sangue para medir os níveis de concentração e comparar com os dados já existentes para estes produtos.

De acordo com a FDA, ao usar os dados recolhidos através das análises sanguíneas, nomeadamente para perceber como os fármacos são absorvidos pelo organismo dos animais, os cientistas poderão desenvolver ferramentas informáticas que mimetizem a absorção destes fármacos em estudos futuros.

Em Portugal, Segundo os últimos dados disponíveis pela DGAV, em 2014 foram utilizados mais de 25 mil animais em investigação científica. O número pode parecer elevado, mas quando comparado com o registado em 2012, em que foram utilizados 81 mil animais, verifica-se que cada vez são utilizados menos animais em contexto experimental.

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