É sabido que cães que praticam exercícios regulares são mais saudáveis do que aqueles que passam o dia em casa ou no quintal sem nenhum tipo de atividade ou estímulo.

Estes animais são mais propensos a apresentar obesidade, problemas de saúde crónicos advindos da inatividade e do stress, e problemas de comportamento. Mas os tutores raramente dispõem de tempo para desfrutar de um passeio com os seus cães, razão pela qual cada vez mais se recorre aos Dog Walkers.

Recentemente, a Dogs Trust, a The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) e a Pet Industry Federation uniram esforços para criar um guia de “boas práticas” para passear cães, um documento para apoiar aqueles que fazem desta prática uma profissão.

Um estudo realizado pela Dogs Trust permitiu concluir que 13 por cento dos tutores britânicos já recorrem a terceiros para passear os seus cães e para garantir que o animal faz o exercício necessário.

Até agora, os dog walkers não eram regulados nem licenciados, o que significa que não existe verificação de quem são essas pessoas e de como se garantem as necessidades dos animais.

Assim, de acordo com as organizações responsáveis pelo documento, tanto para o bem-estar dos cães como para os dog walkers era importante que se criasse um conjunto de orientações para garantir que os cães estão a ser bem tratados e para haver certezas de que estas pessoas sabem o que se espera delas.

O documento conta com informação sobre as necessidades individuais dos cães, com orientações sobre como devem ser transportados, exercício necessário, como passear os cães em grupos e ainda como agir em casos de emergência.