Os tutores de animais de estimação vão poder contar com a sua companhia quando forem jantar fora.

A proposta foi aprovada a meio do mês no Parlamento e ainda terá que ser discutida na especialidade, mas sabe-se já que serão os donos dos estabelecimentos comerciais a decidir se deixam ou não entrar animais nos seus restaurantes.

As regras de acesso aos restaurantes serão ditadas pelos proprietários dos respetivos espaços comerciais, seja a utilização de trela ou de transportadores no caso dos animais mais pequenos.

Na opinião de Jorge Cid, bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, esta é uma lei acertada, no entanto é preciso que haja bom senso por parte dos tutores dos animais.

É importante respeitar o lazer, a sensibilidade e o descanso das pessoas que podem querer estar num sítio lúdico e não serem incomodadas – e isso é válido tanto para os animais, como para as crianças ou até outros adultos que não se saibam comportar.

De entre as várias propostas apresentadas, a mais completa define cuidados básicos, que o animal deve estar com trela, acompanhado pelo dono ou as restrições aos animais na lista dos perigosos.

No fundo o que muda é que alguém que pense em abrir um negócio com estas características o possa fazer, e esta liberdade junta-se ao bem-estar animal, que não tem de ficar à porta ou em casa à espera que os donos regressem.

Importa referir ainda que quem aceitar a entrada de animais de estimação no seu estabelecimento deverá ter um dístico à entrada e poderá recusar o acesso ou permanência de animais, quer seja pelo grande porte ou por terem um comportamento pouco adequado.