Mas, embora alguns benefícios das plantas ainda não tenham comprovação científica sólida, milhares de pessoas em todo o mundo afirmam sentir melhorias notáveis através do seu consumo em infusões, cápsulas ou em preparações à base de ervas.
Entre esta gama de remédios naturais, há uma planta que se destaca pelo seu poder para cuidar do fígado – um dos órgãos mais importantes do corpo humano.

Essa erva é a erva-cidreira, também conhecida como melissa. Nativa do Mar Mediterrâneo e geralmente encontrada em climas quentes, a erva-cidreira tem na sua composição química ácido rosmarínico, flavonoides e poderosos antioxidantes, que têm a capacidade de: reduzir a inflamação do fígado; reduzir o stress oxidativo; estimular a purificação do fígado e facilitar o metabolismo e a eliminação de gorduras.

Ora, estas propriedades fazem da planta uma aliada fundamental contra a esteatose hepática, uma condição cada vez mais comum associada ao sedentarismo, à má alimentação e ao consumo excessivo de álcool. Se não tratada, a doença pode evoluir para cirrose hepática, uma doença crónica, progressiva e potencialmente fatal.

O fígado desempenha funções vitais, como filtrar toxinas, armazenar energia e processar nutrientes. Quando afetado por doenças como a esteatose hepática, a sua função fica comprometida. A erva-cidreira atua como um protetor natural do fígado, ajudando a reduzir a inflamação no tecido hepático, melhora a sua função e previne complicações como a cirrose, que em estágios avançados pode levar à insuficiência hepática ou até mesmo ao cancro do fígado.

Além de ser benéfica para o fígado, a erva-cidreira também tem efeitos positivos noutras áreas da saúde. Por exemplo, um estudo de 1999 conduzido em Berlim mostrou que o extrato seco desta planta, aplicado topicamente, é eficaz no tratamento de herpes labial, ajudando a reduzir o tempo de cicatrização, a comichão, o inchaço e outros sintomas incómodos da infeção viral.