ALZHEIMER

Esquecimento não é o único sinal precoce de demência

À medida que as pessoas envelhecem, é comum experimentarem algum esquecimento ocasional, no entanto, para quase 40% dos adultos com 55 anos ou mais, o medo de demência pode ser avassalador. Compreender os sintomas reais desta doença é essencial para distinguir entre o envelhecimento normal e os sinais de alerta que podem indicar declínio cognitivo.

Esquecimento não é o único sinal precoce de demência

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DEMÊNCIA


A demência, um termo geral que abrange a perda de memória e outras capacidades de pensamento que afetam a vida diária, manifesta-se principalmente através da doença de Alzheimer. Mas existem outras formas de demência, como a demência por corpos de Lewy, a demência vascular e a demência frontotemporal.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimam que 42% da população desenvolverá demência em algum momento da sua vida, com cerca de 55 milhões de pessoas afetadas globalmente. É, então, crucial identificar os primeiros sinais da doença.

Esses sintomas envolvem alterações na visão, que podem incluir problemas de equilíbrio e dificuldade em avaliar distâncias. Ter pesadelos recorrentes também pode ser um indicador de risco aumentado de declínio cognitivo. Um estudo realizado em 2022 sugeriu que essas experiências podem ser sinais precoces que precedem problemas de memória e pensamento.

Outro sinal precoce é a diminuição do olfato, um sintoma que tem sido associado a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Mudanças no comportamento, como apatia ou aumento da ansiedade, também podem ser indicadores de progressão para a doença de Alzheimer, assim como o afastamento de atividades sociais, pois os indivíduos afetados têm cada vez mais dificuldade para participar nas conversas.

A perda de memória de curto prazo, como esquecer eventos importantes ou repetir perguntas, é um dos sinais mais comuns de demência. Dificuldade para realizar tarefas quotidianas, como seguir uma receita ou lembrar-se das regras de um jogo, pode igualmente ser um sinal de alerta. Alterações no julgamento e na tomada de decisões, como o uso indevido do dinheiro, são aspetos que também não devem ser negligenciados.

A depressão, que pode aparecer repentinamente na idade adulta, também foi associada a um risco aumentado de demência. Estudos recentes descobriram que até 40% das pessoas com doença de Alzheimer sofrem de depressão significativa, destacando a importância de se estar atento às mudanças no estado emocional e psicológico. Reconhecer estes sinais é essencial para procurar intervenção médica precoce e potencialmente retardar o desenvolvimento da demência.

Fonte: Tupam Editores

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