OBESIDADE

Risco de obesidade pode passar de mães para filhas

Mulheres com obesidade podem partilhar o risco da doença com as suas filhas, mas não com os filhos, de acordo com um novo estudo realizado por investigadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido.

Risco de obesidade pode passar de mães para filhas

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A obesidade é uma doença comum, séria e dispendiosa que afeta quase metade dos adultos e 20% das crianças nos Estados Unidos. Pessoas com obesidade correm maior risco de desenvolver diabetes, pressão arterial alta, problemas cardíacos e muitas outras condições.

Foram incluídos na investigação, publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, um total de 240 trios mãe-pai-filhos de uma coorte pré-natal prospetiva baseada na população do Reino Unido (Southampton Women's Survey). Realizou-se uma avaliação antropométrica e de absorciometria de raio-x de dupla energia da composição corporal corpo inteiro menos cabeça dos filhos em 3 idades diferentes (aos 4 anos, 6-7 anos e 8-9 anos) e dos seus pais na primeira infância.

Os dados foram usados para determinar se o índice de massa corporal (IMC) – uma ferramenta de triagem para identificar excesso de peso e obesidade – e a quantidade de gordura corporal e músculos das crianças estavam relacionados aos dos seus pais.

Observou-se uma forte associação entre o IMC e a massa gorda das mães e das suas filhas, o que sugere que as meninas nascidas de mães obesas ou com alta massa gorda têm um risco elevado de também desenvolver obesidade ou excesso de peso. Os Investigadores não encontraram a mesma associação entre os meninos e as suas mães nem entre as meninas ou meninos e os seus pais.

Segundo Rebecca J. Moon, uma das investigadoras, são necessários mais estudos para entender por que razão isso acontece, no entanto, as descobertas sugerem que as abordagens para lidar com o peso e a composição corporal devem ter início muito cedo na infância, principalmente nas meninas nascidas de mães com obesidade e excesso de peso.

Fonte: Tupam Editores

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