ALERGIAS

Primavera: conheça os truques para lidar com as alergias

A chegada da estação das flores e das temperaturas amenas não tem de ser sinónimo de crises alérgicas. Com os dias mais quentes, as árvores, ervas daninhas e gramíneas (fenos) libertam pólenes para o ar. Quem sofre de alergias vai debater-se com um agravamento dos seus sintomas, sobretudo entre o final de março e setembro, especialmente nos dias quentes, húmidos e ventosos. Mas há alguns truques que permitem minimizar estes sintomas e as crises alérgicas – fique a par.

Primavera: conheça os truques para lidar com as alergias

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PRIMAVERA, O DESPERTAR DAS ALERGIAS


Uma alergia é uma reação de hipersensibilidade do sistema imunitário a algo que normalmente, para a maioria das pessoas, é inofensivo. No caso das alergias de exterior, estas caracterizam-se por uma reação exagerada do sistema imunitário a substâncias – alérgenos – frequentemente encontrados no exterior, como os pólenes de flores ou árvores, relva, arbustos, fungos, entre outros.

Os sintomas mais comuns das alergias de exterior são o corrimento nasal, olhos lacrimejantes e com comichão, espirros, prurido (comichão) e congestão nasal. Para não deixar de usufruir dos momentos ao ar livre aqui ficam alguns cuidados e comportamentos que deve adotar:

Controle os horários das saídas e planeie as atividades ao ar livre – desta forma conseguirá evitar as alturas em que as concentrações de pólenes de ambrósia (erva daninha) são normalmente mais altas, ou seja, de manhã e ao entardecer.

Tenha atenção ao que leva para casa – os grãos de pólen podem ser transportados para dentro de casa através de sapatos, roupas e cabelos. Depois de passar algum tempo ao ar livre, quando chegar a casa, tire os sapatos, tome um banho rápido e troque de roupa. Desta forma evita que possíveis pólenes entrem em sua casa e provoquem crises de rinite alérgica que provocam muito desconforto.

Mantenha uma boa circulação do ar – é fundamental manter uma boa circulação do ar, no entanto, em casa deve optar por manter as janelas fechadas nos períodos mais críticos e privilegiar o uso de ar condicionado, desde que os filtros sejam trocados com frequência.

Deve evitar alguns tipos de árvores e plantas – no que respeita aos pólenes das árvores, os que mais frequentemente causam alergias são os das espécies folhosas de madeira, incluindo bétula, carvalho, olmo, bordo, freixo, amieiro e avelã. Geralmente, estas árvores polinizam desde o final do inverno até ao final da primavera, dependendo de região para região. Se quiser ter árvores no seu jardim, a alternativa é privilegiar espécies como catalpa, murta, abeto ou sequóia.
Evite também plantar Girassóis, Margaridas e Crisântemos, pois a ambrósia tem afinidade para estas plantas.

Em caso de alergia que possa interferir de forma continua e persistente nas atividades diárias, o conselho é procurar ajuda de um médico especialista que poderá ajudar a controlar os sintomas alérgicos.

Fonte: Tupam Editores

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