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Alguns sabores dos vaporizadores podem aumentar risco de aborto

Recentemente, um estudo realizado nos Estados Unidos sugeriu que as futuras mães que usam determinados sabores nos vaporizadores podem estar duas vezes mais em risco de sofrer um aborto espontâneo.

Alguns sabores dos vaporizadores podem aumentar risco de aborto

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Há algum tempo que os vaporizadores são aclamados como uma alternativa mais saudável ao tabaco tradicional, sendo inclusive as grávidas aconselhadas a usá-los em vez dos cigarros. As autoridades de saúde, contudo, alertam que os efeitos a longo prazo do uso destes dispositivos ainda são desconhecidos.

Investigadores de três universidades americanas usaram dados recolhidos por um estudo de longa duração sobre tabagismo e vaping. Foram analisadas no total 600 mulheres que tinham estado grávidas há pouco tempo, grupo onde se incluíam algumas que usaram o vaporizador durante a gravidez.

Não se encontraram diferenças significativas entre as que usavam vaporizador e as que não o usavam em geral em termos de mortes fetais, uma categoria que incluiu abortos espontâneos e abortos. No entanto, quando os investigadores analisaram os sabores ingeridos, as conclusões já foram diferentes.

Verificou-se que as mulheres que usam vaporizadores com sabor de menta ou mentol ao longo, ou pouco antes, da gravidez tiveram um risco maior em 227% de sofrer uma morte fetal em comparação com as que usavam outros sabores.

Os especialistas acrescentaram ainda que os resultados para vaporizadores com sabor a doces também foram associados a um risco maior de morte fetal (27%), no entanto, acrescentam que no estudo esse resultado não era “estatisticamente significativo”.

O estudo não permitiu determinar a razão específica pela qual os vaporizadores com sabor a menta e mentol podem causar esse efeito. Os especialistas citaram investigações anteriores que sugeriam que os produtos químicos usados para dar sabor aos vaporizadores poderiam causar inflamação no corpo e danificar as células como um mecanismo potencial por trás do aumento do risco.

O destaque vai para a necessidade de se realizarem mais estudos, mas os resultados deste mostram que os profissionais de saúde devem encorajar as mulheres a parar de fumar tanto durante a tentativa de engravidar quanto durante a gravidez.

Fonte: Tupam Editores

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