ENVELHECIMENTO

Óleo de Krill reduz taxa de envelhecimento em cobaias

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Oslo, na Noruega, permitiu descobrir que é possível diminuir a taxa de envelhecimento e aumentar a saúde e a função em modelos animais à medida que estes envelhecem.

Óleo de Krill reduz taxa de envelhecimento em cobaias

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NOVOS PARADIGMAS DO ENVELHECIMENTO - Envelhecer com saúde e dignidade


O envelhecimento é um processo biológico no qual o corpo perde a vitalidade e se vai tornando mais frágil. A velhice é, por essa razão, o fator de risco mais proeminente para muitas doenças – quanto mais velho se fica, maior o risco de contrair doenças.

Embora não o possamos evitar, a ciência tem vindo a trabalhar arduamente para diminuir o impacto do envelhecimento, desacelerando o seu ritmo e procurando aumentar os anos de vida saudável. O novo estudo conduzido em cobaias, nomeadamente na lombriga Caenorhabditis elegans, trouxe novas esperanças a este campo da investigação.

Muitos processos vitais ocorrem nas nossas células, que se deterioram à medida que envelhecemos. Para além de o material genético nas células acumular danos, as mitocôndrias, que fornecem energia às células, também não funcionam tão bem nas células envelhecidas.

As descobertas deste estudo, publicado na revista científica Aging, revelaram que é possível inibir muitos dos processos nas células que impulsionam o envelhecimento. Na investigação, os especialistas utilizaram óleo de Krill, que contém várias substâncias diferentes que podem atuar nesses processos ao mesmo tempo.
Krill é o nome coletivo dado a um conjunto de espécies de animais invertebrados parecidos com o camarão e conhecidos por servir de alimento às baleias.

A equipa descobriu que o óleo de krill protege os neurónios dopaminérgicos da degeneração relacionada à idade através da religação do transcriptoma temporal e da supressão de várias características do envelhecimento.

Segundo a professora Hilde Nilsen, do Instituto de Medicina Clínica da Universidade de Oslo, verificou-se que em vez de os animais ficarem frágeis com o passar do tempo, permaneceram com o mesmo nível de saúde durante mais tempo, ou seja, ficaram mais velhos, mas não mais frágeis. O próximo passo dos investigadores é testar o óleo de krill em humanos mais velhos para ver se o efeito se repete.

Fonte: Tupam Editores

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