CÉREBRO

Cérebro: ovos podem melhorar função cognitiva

São várias as razões pelas quais deve começar a comer ovos todos os dias, se ainda não o faz. Além de uma boa fonte de proteína, impulsionam o sistema imunológico e, para os desportistas, tornam-se um alimento importante pois ajudam a reforçar os músculos. Mas os benefícios não se ficam por aqui.

Cérebro: ovos podem melhorar função cognitiva

DIETA E NUTRIÇÃO

DIETA MEDITERRÂNICA


Uma investigação realizada recentemente sugeriu que o hidrolisado de proteína NWT-03 do ovo pode melhorar a função cognitiva. Melhora o autocontrole, a criatividade, a atenção, o raciocínio, a memória, o controle inibitório, a flexibilidade mental, entre outras funções cerebrais.

Publicado na revista científica Nutritional Neuroscience, o estudo incluiu 79 participantes com idades compreendidas entre 18 e 75 anos. Foram realizados testes aos participantes que avaliaram a função cognitiva em diferentes momentos durante o ensaio.

Os resultados mostraram que, embora comer ovos – e, como resultado, o hidrolisado de proteína NWT-03 – não parecesse ajudar os participantes a melhorar no que diz respeito ao teste de vigilância psicomotora, estava associado a um melhor desempenho durante o teste de tempo de reação.

Segundo Kiran Campbell, uma das responsáveis pelo trabalho, embora as descobertas sejam positivas e promissoras, é difícil dizer se os benefícios são estritamente da própria proteína do ovo, pois os ovos têm outros componentes que beneficiam a saúde do cérebro e a função cognitiva.

A gema de ovo também contém fitonutrientes valiosos e promotores de saúde, como colina, luteína e zeaxantina. Estes nutrientes podem igualmente estar associados à melhoria da função cognitiva, de acordo com vários estudos, refere.

A alimentação deve ser saudável e focar-se num padrão geral, incluindo tudo o que o corpo e o cérebro necessitam para funcionar na sua capacidade ideal. Isso inclui uma dieta composta por grãos integrais, frutas, vegetais e proteínas magras, limitando os açúcares adicionados e as gorduras saturadas e trans.

A especialista realça que a frequência com que se alimenta o corpo é muito importante quando se trata da função cognitiva. Quando não se fornece ao cérebro o que ele precisa para funcionar, a pessoa sente-se lenta, incapaz de se concentrar, mesmo nas tarefas diárias.

Ao seguir um padrão consistente de refeições diárias – que normalmente é o pequeno-almoço, almoço, jantar e talvez um ou dois lanches – a pessoa não vai estar a esgotar o corpo e o cérebro dos nutrientes necessários e ainda evita eventos adversos.

Fonte: Tupam Editores

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