HORMONAS

Hirsutismo: um sinal de que está com um desequilíbrio hormonal

Muitas das funções corporais acontecem devido às hormonas – elas são fundamentais no humor, no metabolismo, na reprodução sexual, e para manter a temperatura do corpo. São ainda responsáveis por enviar mensagens de forma a conseguirmos coordenar variadíssimos processos, o problema acontece quando existe algum desequilíbrio.

Hirsutismo: um sinal de que está com um desequilíbrio hormonal

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A condição, conhecida por hirsutismo, afeta principalmente as mulheres em idade fértil ou após a menopausa. A sua principal manifestação é o crescimento excessivo de pelos terminais em áreas do corpo feminino segundo os padrões típicos dos homens, por exemplo, na área da barba, acima do lábio superior, ao redor dos mamilos, na região do tórax, do baixo abdómen, das nádegas, na parte interna das coxas.

Para além da distribuição de pelo com características masculinas, as mulheres podem apresentar ainda calvície típica do sexo masculino, uma voz grave, atrofia mamária, aumento da massa muscular e hipertrofia do clítoris.

De entre as causas possíveis do crescimento anormal de pelos terminais o destaque vai para:
Síndrome do ovário poliquístico (a causa mais comum), Sindrome de Cushing, Hiperplasia adrenal congénita; Tumores produtores de hormonas androgénicas nos ovários e nas glândulas adrenais; Medicamentos para tratamento da endometriose, de doenças da tiroide, da depressão, da calvicie, da artrite reumatoide, por exemplo, e o uso de esteroides anabolizantes; Obesidade e excesso de peso, porque favorecem o aumento das hormonas androgénicas; Menopausa, e até stress.

O hirsutismo, em si, não constitui um problema grave de saúde, mas pode transformar-se num fator de risco para transtornos emocionais e distorção da autoimagem da mulher, devido ao comprometimento estético que provoca. No entanto, também pode ser sintoma de uma doença de base que requer diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Um dos primeiros passos é realizar uma investigação hormonal. A partir daí, o médico pode planear as estratégias do tratamento que passa, inicialmente, pela definição da doença de base, caso exista.
Sem o devido tratamento da causa de base, as estratégias tópicas ou depilatórias são ineficazes. Os tratamentos que geram bloqueio das hormonas masculinos são muito empregadas, porém, os resultados só começam a aparecer entre três e seis meses.

Paralelamente aos medicamentos, pode ser necessário fazer a remoção física dos pelos. Entre os métodos há a raspagem; a depilação com cera ou cremes depilatórios; a utilização de pinças; e eletrólise e depilação com laser, sendo estas últimas técnicas mais duradouras para suprimir o surgimento de pelos. A escolha do método deve ser discutida com o médico dermatologista.

Fonte: Tupam Editores

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